"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 6 de julho de 2014

SUPREMO AUTORIZA EX-SENADOR DEMÓSTENES TORRES A RETORNAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO

         
 
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu uma liminar garantindo ao ex-senador Demóstenes Torres o direito de retornar ao Ministério Público do Estado de Goiás. Torres foi afastado do cargo em 2012 pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Na ocasião, o CNMP também decidiu abrir um processo disciplinar contra ele.

Mendes concordou com o argumento de que o afastamento, que já dura mais de um ano e meio, ultrapassou o prazo de 60 dias estabelecido pela legislação.
“Ainda que se possa defender a tese de renovação reiterada do referido prazo, o que se verifica é o dado objetivo de afastamento do impetrante desde a intimação da decisão do CNMP de 24.10.2012, ou seja, há mais de um ano e meio”, afirmou o ministro.

O afastamento de Demóstenes ocorreu devido ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que apura seu envolvimento com o esquema de exploração de jogos de azar de Carlinhos Cachoeira, desbaratado pela Operação Monte Carlo realizada pela Polícia Federal (PF).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Um senador com ares moralistas, apanhado em flagrante de envolvimento com um criminoso notório e corruptor como Carlinhos Cachoeira, perde o mandato mas continua empregado como procurador do Estado de Goiás, com salário superior a 20 mil reais e aposentadoria garantida. E ainda chamam isso de Justiça. (C.N.)

06 de julho de 2014
Mariângela Gallucci
Agência Estado

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