Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores.
Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...)
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...) A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859) "A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
TELEGRAMAS REVELAM LOBBY DE GARCIA NO BNDES PARA LIBERAR EMPRÉSTIMOS PARA DITADURAS AFRICANAS
Marco Aurélio Garcia
Telegramas trocados entre o Itamaraty e a embaixada do Brasil em Luanda (Angola), mostram a atuação de Marco Aurélio “Top Top” Garcia, assessor da Presidência da República, pressionando o BNDES a agilizar empréstimos a ditaduras africanas. Os documentos, obtidos pela coluna, mostram por que a ação do aspone Garcia reforçou no Ministério Público a convicção de que houve tráfico de influência.
Os documentos constam de investigação criminal contra Lula, em tramitação na Justiça Federal (nº 1.16.000.000991/2015-8).
Em um dos telegramas, Top Top Garcia tranquiliza o ministro angolano Georges Chikoti, dizendo que Dilma continuará com a política de Lula.
O telegrama do assessor Marco Aurélio Garcia a Georges Chikoti, fazendo pose de chanceler, é datado de 4 de dezembro de 2012.
Entre 2013 e 2014, o BNDES repassou R$ 3,2 bilhões para a Angola e outros R$ 3 bilhões para a Venezuela.
Ontem foi Dia dos Mortos. Propositalmente, em respeito aos antepassados com coragem e honra, não se escreveu aqui sobre Lula. Ainda mais porque $talinácio da Silva parece mais vivo que nunca. Lula não está morto - ao contrário do que desejam e pensam aqueles que mantêm uma relação emocional de ódio com ele. Racionalmente falando, Lula vem dando provas políticas, desde a semana passada, que anda tenso, e bebendo mais que o normal. Porém, retomou, explicitamente, as rédeas do poder paralelo presidencial. Tecnicamente, graças à fraqueza da insuportável, insustentável e incompetente Dilma Roussef, o chefão Lula é o Presidentro - mesmo que sob ameaça de queda muito feia, muito em breve...
O retorno (nem tão triunfal assim) do "Coma-andante $talinácio" merece reflexões profundas, no momento em que uma crise militar explícita ganha força, com as reações à exoneração do General de quatro estrelas e maçom Antônio Hamilton Martins Mourão do Comando Militar do Sul. O golpe de uma canetada, dada pelo Comandante do Exército, teve uma repercussão negativa nas redes sociais. Também gerou insatisfação entre os militares na ativa e na reserva. Forçou até o General-Comandante Eduardo Villas-Bôas a dar uma entrevista ao Estadão para garantir que "não haverá intervenção militar".
O General Villas-Bôas chamou para si a decisão de "punir" Mourão: "Trata-se de um oficial reconhecido na Força, que tem todo o respeito do comandante. Mas esta questão não pode ser abordada de maneira simplista. Em momento conturbado, não é desejável nada que produza instabilidade ou insegurança. A nossa preocupação é de cooperar para manutenção da estabilidade para que as instituições possam cumprir seus papéis e caminhar em direção à solução da crise em nome da sociedade. Foi isso que nos moveu, para que nenhum movimento venha gerar insegurança ou instabilidade. Essa movimentação (do general Mourão) teve o sentido de mostrar que toda e qualquer manifestação do Exército tem de ser institucional”.
Claramente, o General Villas-Bôas sinalizou que apenas ele deve falar pela Força Terrestre e descartou o risco de instabilidade: "O Exército nunca esteve tão disciplinado e tão coeso. Não há preocupação neste sentido. Todo e qualquer pronunciamento desta natureza, neste momento tem de ser institucional, por intermédio do seu comandante. Isso que aconteceu, se não se tomasse nenhuma providência, poderia ser um precedente e poderia voltar a acontecer, inclusive com manifestações em outro sentido. A intenção é essa. Fazer um sinal de que este procedimento não pode ser aceito".
O Comandante Villas-Bôas foi claro na sua tese que deve ter deixado feliz a Comandanta-em-chefa Dilma e os seguidores mais radicalóides dela: "Militar tem de falar, pode falar. É lógico que, cada um na sua esfera de atribuição e nas questões institucionais, quem se manifesta é o comandante. A sociedade brasileira se desacostumou a ouvir os militares e sempre que os militares se manifestam isso causa alguma reação, repercussão, e não deve ser assim. O segmento militar faz parte da sociedade e do Estado e tem um papel muito importante".
Villas-Bôas tentou até minimizar a importância da manifestação do ex-Comandante Militar do Sul: "Eu acho estranho que declarações do general Mourão estejam sendo interpretadas como tendência de atuação do Exército. Eu tenho sido bastante enfático, em várias ocasiões, dizendo que o papel do Exército é preservação, manutenção da estabilidade e toda e qualquer atuação do Exército será absolutamente institucional e constitucional. Não há nenhum risco de que o Exército venha atuar fora destes limites".
Explicitamente, Villas-Bôas descartou "qualquer aventura" por parte dos militares: "Não há chance disso. O Brasil é um país com instituições sólidas e amadurecidas, que estão cumprindo seus papéis. O Brasil é um país sofisticado, com sistema de pesos e contrapesos, ou seja, não há necessidade de a sociedade ser tutelada. Nosso papel é essencialmente institucional, legal e focado na manutenção da estabilidade para permitir que as instituições cumpram suas funções".
Na entrevista ao Estadão, Villas-Bôas teve de responder à advertência, feita por ele mesmo, em relação ao risco de crise social. O General aprofundou sua análise: "O Exército passou 14 meses como força de pacificação na Favela da Maré porque havia risco de crise social e o Exército foi chamado a intervir. Não há alarmismo nisso. É uma situação prevista na Constituição. Tanto é que fomos empregados, na Maré, no Alemão, em terra indígena em Mato Grosso".
O Comandante explicou por que a crise é motivo de preocupação do Exército: "Nos preocupa sim, porque se a crise econômica prossegue, o desemprego, a falta de perspectiva, é natural que isso acabe se transformando em um problema social. E problema social, se se agrava, se transforma em violência. E se se transforma em violência, passa a nos dizer respeito diretamente. Este é o papel constitucional do Exército e isso não manifesta nenhuma intenção de quebra de institucionalidade. Nosso papel é manter a estabilidade e nos preocupa qualquer coisa que venha eventualmente a quebrar esta estabilidade".
Toda a argumentação do General Villas-Bôas, descartando qualquer tipo de intervenção militar na política, enfrenta o problema da interpretação correta do que venha a ser "estabilidade institucional no Brasil". Será que a maioria dos integrantes das forças armadas, amadas ou não, na ativa ou na reserva, acreditam que o Brasil está vivendo uma "normalidade institucional"? Basta dar uma olhada nas redes sociais, onde militares aposentados se comportam como samurais, para enxergar que têm opinião contrária à proclamada pelo Comandante...
O Brasil Capimunista passa por uma gravíssima crise institucional, com a desmoralização funcional dos três poderes. A radicalização dos acontecimentos, sobretudo com o retorno triunfal do $talinácio, indica que caminhamos para um perigoso impasse que tem tudo para redundar em violência. O (des)Governo do Crime Organizado é um fator real de desestabilização do Brasil. Portanto, ele deve ser combatido por todos os brasileiros de bem, civis e militares.
O escritor e professor de filosofia Dênis Lerrer Rosenfield perguntou, no artigo "Fundo do Poço" (O Globo e Estadão, 2 nov 2015): "Será que há um limite para a deterioração econômica e política, a desagregação social e o enfraquecimento institucional (do Brasil)?
Se depender dos militares, há limite, sim! O General Mourão, mesmo desautorizado por seu superior hierárquico, conclamou os brasileiros para "o despertar de uma luta patriótica", principalmente para "descartar a incompetência, a má gestão e a corrupção" (que vão muito além da Dilma que ele criticou, diretamente, na palestra reservada aos oficiais da reserva que vazou na mídia amestrada).
Mas se depender de Luiz Inácio Lula da Silva, o Marechal $talinácio, não existe limite. O impasse institucional, com certeza, vai acabar em ruptura. Quando isto ocorrer, na verdadeira "guerra do fim dos imundos", só a força patriótica vai garantir que a vitória seja dos brasileiros de bem e do bem - e não dos integrantes do crime organizado.
Já passamos do limite morto do poço sem fundo... Os ladrões continuam dando seus golpes de toda espécie. Cabe à sociedade brasileira dar o contra-golpe. Ou, então, se resignar e acostumar a viver no belo presídio capimunista a céu aberto chamado Bruzundanga...
Ainda bem que os brasileiros têm atitudes, como as do Moro e do Mourão, para seguir como exemplo na História da Revolução Brasileira em andamento - que fará Justiça aos ladrões e às gueixas...
O vídeo abaixo está sendo viralizado por Generais nas redes sociais.
Foi mais uma manifestação pública do General Mourão, simbolicamente exposta na internet, antes de ser exonerado e posto na geladeira da burocracia pelo Comandante do Exército de Caxias - para alegria da turma do "exército do Stédile".
Todos cantaram o hino militar "Dragões do Ar", durante o rancho:
Avante irmãos! Avante heróis! Em busca da vitória
Subindo aos céus, lançando-se no ar,
Honrando a nossa história
Mais fortes, mais rijos lutando
Soldados da velha Brigada
A hora na porta saltando
A luta prá nós não é nada
Brindamos à morte, ao perigo
Saudamos também o inimigo, lá, lá, lá, lá, lá!
E a velha Brigada se bate,
Se mostra mais forte na hora da dor
Avante irmãos! Avante heróis! Voltar não desejamos
Lutando sempre, fugindo nunca
Viver não imploramos
Unidos, coesos, marchando
Soldados da velha Brigada!
O gosto da morte lembrando
Aos novos que chegam do nada.
Brindamos à morte, ao perigo
Saudamos também o inimigo, lá, lá, lá, lá, lá!
E a velha Brigada se bate,
Se mostra mais forte na hora da dor
São Jorge do Bordel
Pressão da Patacada
Lula e José Dirceu negociaram uma propina de 50 milhões de euros para permitir a fusão entre a Oi e a Portugal Telecom (PT), grana que teria sido depositada em Macau - ex-colônia portuguesa e uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China, conhecida como "Capital Chinesa do Jogo" e cuja moeda local é a famosa "Pataca".
A denúncia está na reportagem de primeira página de ontem do principal jornal português, O Público.
Mesmo que não ganhe uma linha editorial na mídia amestrada do Brasil, o escândalo é alvo de investigação dos Ministérios Públicos daqui e da Terrinha...
A plataforma on demand norte-americana CBS All Access vai exibir, com exclusividade, a partir de janeiro de 2017, os episódios iniciais da nova versão da série "Jornada nas Estrelas".
"Star Trek" completa, ano que vem, 50 anos de produção da série inicial que imortalizou o Capitão Kirk e o racional vulcano Spock.
O produtor Alex Kurtzman procura roteiristas para a nova aventura que deverá render muitos milhões de dólares...
Paródia imortal
Para quem é muito jovem e não conheceu a série original, aí vai a paródia feita com a participação especial da Presidenta Dilma, que deve ser a chefe do Império Romulano ou Klingon...
Versão Star Wars
Os gaiatos da internet também fizeram uma versão da Dilma e o Vento baseada na outra série inesquecível da ficção científica, Star Wars...
Brinquedo, não
Gozação sem graça
Superando a meta
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
03 de novembro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Choca ver Lula cobrar de Dilma e do ministro da Justiça que a Polícia Federal o deixe em paz e aos seus filhos, suspeitos de envolvimento com negócios mal explicados?
Se choca é porque você definitivamente não conhece Lula.
Quando completou 18 anos e foi alistar-se para servir ao Exército, ele declarou ser dois centímetros mais alto do que era. Por quê? Simples: porque nunca gostou de ser baixinho.
Em um sábado de 2005, ameaçado por Marcos Valério, o operador do mensalão, que prometia contar o que escondia se não fosse socorrido, Lula falou em renunciar à presidência da República.
Convocado para apagar o incêndio, o então ministro José Dirceu, que passava o fim de semana em São Paulo, lá se foi convencer Valério a permanecer calado. Conseguiu.
Diante de pesquisas que mostravam a queda de sua popularidade, Lula ocupou uma cadeia de televisão e de rádio para pedir desculpas ao país pelo mensalão.
Nervoso, leu folha por folha do discurso olhando com frequência para o alto, sinal convincente de que mentia, segundo estudiosos de linguagem corporal. Jurou inocência. Disse que fora traído. Mas não apontou os traidores.
Às vésperas do julgamento dos mensaleiros, voou até Brasília para pedir a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que os absolvessem.
A um deles, Gilmar Mendes, antecipou como alguns dos seus colegas prometiam votar. E se ofereceu para interceder por Gilmar que estava sendo alvo dentro do Congresso de histórias inventadas para macular sua honra.
Gilmar sabia com quem lidava. Em visita ao Palácio do Planalto, tão logo Lula começara a governar, o ministro soube que um procurador da Fazenda, no Rio, criava dificuldades para a construção de uma obra da Petrobras.
Gilmar ouviu o conselho dado por Lula a José Sérgio Gabrielli, presidente da empresa: “Grampeie esse cara”. Grampo é crime. Só não é se autorizado pela Justiça.
Para escapar do mensalão, Lula entregou a cabeça de José Dirceu, o coordenador de sua campanha vitoriosa de 2002. Apesar do lobby que fez por eles, os mensaleiros acabaram condenados.
Desde então, Lula insiste em afirmar que o mensalão jamais existiu. Coisa de maluco? De excêntrico? De esperto? Coisa de gente sem compromisso com o que disse, diz ou dirá um dia.
Não cobrem coerência de Lula. Tampouco que diga a verdade. A vida inteira ele só pensou em se dar bem.
Carismático, talentoso manipulador de palavras e de pessoas, sempre encontrou quem lhe fizesse as vontades. Se esbarrava em alguém disposto a contrariá-lo, dava um jeito e se livrava dele.
Sabe falar grosso com quem pretenda intimidar. Ou miar se for o caso. Na campanha de 2002, quando enfrentou José Serra, miou.
Correu a informação de que o PSDB exibiria no seu programa de TV um vídeo onde Lula se divertia numa boate em Manaus.
José Dirceu telefonou ao presidente Fernando Henrique duas vezes, perguntando se era verdade. Despachou de Brasília o ex-deputado Sigmaringa Seixas ao encontro de Serra, em São Paulo. Era lenda.
Pelas costas de Dilma, Lula tem falado mal dela. Culpa-a pelo cerco que sofre da Polícia. Na frente de Dilma, mia. Suplica por ajuda.
Ele não vê nada demais no enriquecimento de parentes enquanto governava o país. Nem vê nada demais em ter-se tornado um milionário à custa de empresas que beneficiou como presidente.
Lula não é imoral, longe disso. É amoral – nem contrário nem conforme à moral.
03 de novembro de 2015
Texto de Ricardo Noblat no jornal o Globo (só faria um reparo: o tiranete Lula não é apenas amoral, mas um homem vil):
Com os parâmetros atuais, o IPEA acompanha o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro desde 1901. A se confirmar as previsões de recessão profunda também em 2016, a exemplo de 2015, o governo Dilma baterá os recordes conhecidos e entregará o pior resultado da série histórica.
Dilma Rousseff | Foto: Roberto Stuckert Filho
Mas pode ser pior. A previsão ignora que o PIB de 2014 deve ser revisado em breve para baixo, fazendo com que 2016 não seja o segundo, mas o terceiro ano da atual recessão.
Também há de se levar em conta o otimismo mesmo das piores projeções. Há um ano, previa-se um crescimento baixo para 2015. Hoje, já há quem preveja um tombo de 3% no ano o que vem. Caso a mesma lógica permaneça o futuro pode guardar péssimas notícias aos brasileiros.
Segundo o COAF, a movimentação é incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira de Lula. Só a empresa de palestras do ex-presidente transferiu 93,7% dos R$ 27 milhões que recebeu nos últimos quatro anos. Há estranhas transações também com título de previdência ao custo de R$ 6,2 milhões, aumentando as suspeitas de lavagem de dinheiro por parte do ex-presidente.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O COAF é a agência oficial do governo para combate à lavagem de dinheiro no Brasil. Subordinado ao Ministério da Fazenda, trabalha abastecendo de informações o Ministério Público e a Polícia Federal. A revista Época teve acesso exclusivo a um Relatório de Inteligência Financeira sobre Lula, Palocci, Fernando Pimentel e Erenice Guerra, todos estreitamente ligados a Dilma. Ao examinar contas bancárias de 103 pessoas e 188 empresas ligadas ao quarteto, encontrou movimentações estranhas que somam quase meio bilhões de reais.
Recentemente, Lula andou pedindo a cabeça de Joaquim Levy, ministro da Fazenda, pasta que comanda o COAF. Será que Levy andou preparando relatórios do tipo para se proteger da sede do petismo por seu cargo?
INSTITUIÇÕES PODEM SER PENALIZADAS POR NÃO EVITAR TAIS CRIMES
DURANTE AS DELAÇÕES PREMIADAS FORAM CITADOS ALGUNS BANCOS SUÍÇOS COMO O HSBC, JOSEPH SAFRA, PICTET E JULIUS BAER
Três bancos suíços estão sendo investigados pelo governo da Suíça por falhas no controle de contas de ex-diretores da Petrobras, em Genebra e Zurique, que eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente de corrupção.
Essas instituições podem ser penalizadas por não adotarem processos para evitar tais crimes financeiros. Como resultado das investigações da Operação Lava Jato, o Ministério Público da Suíça informou, no começo do ano, que mais de 300 contas com valores superiores aos US$ 400 milhões em cerca de 30 bancos foram congeladas.
Durante as delações premiadas foram citados alguns bancos suíços como o HSBC, Joseph Safra, Pictet e Julius Baer. Alguns desses bancos foram orientados, em março de 2014, a congelar as contas de correntistas ligados a Petrobras. A conta do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi bloqueada no Julius Baer, este ano.
A agência reguladora Finma enviou duas perguntas as instituições bancarias, até que ponto os bancos controlavam a origem do dinheiro, e se uma vez detectado algum problema, as autoridades judiciais foram informadas. Outros bancos foram alertados para que seu sistema de controle tivessem melhorias imediatas.
Em setembro a Finma constatou que a faltava de dispositivos para combater a lavagem de dinheiro em três bancos, porém se recusou em citar os nomes.
De acordo com a lei a agência pode confiscar lucros e impor proibições a bancos que não cumprirem as exigências para impedir a lavagem de dinheiro. E se for o caso, a instituição pode ser obrigada a fechar, fato que nunca ocorreu no país.
RELATOR DO PROCESSO CONTRA EDUARDO CUNHA SERÁ DO PT, PR OU PRB
PRESIDENTE DO CONSELHO VAI ESCOLHER ENTRE ZÉ GERALDO, FAUSTO PINATO E VINÍCIUS GURGEL
O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), sorteou os deputados Zé Geraldo (PT-PA), Vinícius Gurgel (PR-AP) e Fausto Pinato (PRB-SP) para compor a lista tríplice de onde ele escolherá o relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ação pode culminar com a cassação do peemedebista. Araújo anunciará seu escolhido nesta quarta-feira, 4, após conversar com os três sorteados.
Eduardo Cunha é acusado de ter mentido à CPI da Petrobras ao negar que possuía contas no exterior. Posteriormente, a pedido da Procuradoria-Geral da República, um inquérito foi aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar se contas atribuídas a Cunha na Suíça foram abastecidas com propina do esquema de corrupção da Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
Não puderam participar do sorteio deputados do mesmo Estado, partido e bloco partidário de Cunha. Com isso, além do presidente, ficaram de fora os deputados peemedebistas Washington Reis (RJ) e Mauro Lopes (MG).
Araújo pediu ao deputado Júlio Delgado (PSB-MG) que não participasse do sorteio para evitar que Cunha utilize sua eventual indicação para contestar o conselho, já que Delgado foi seu adversário na disputa pela presidência da Câmara. "Para preservar vossa excelência, este conselho e a mim, faço este apelo", disse o presidente do colegiado. "Vou atender o apelo de vossa excelência", disse Delgado. "Não tenho qualquer tipo de constrangimento. O pedido aposto à Corregedoria pedindo o afastamento do presidente foi subscrito por mim. Pelo princípio da celeridade processual, vou atender ao pleito de vossa excelência", respondeu o deputado do PSB.
Os deputados Cacá Leão (PP-BA), que caiu do cavalo, e Wladimir Costa (SD-PA), que está com problemas de coluna, não participaram por estarem de licença médica. Com isso, apenas 15 parlamentares participaram do sorteio.
A participação de Fausto Pinato foi possível graças a uma decisão de Araújo, que ampliou as possibilidades de aliados de Cunha relatarem o processo por quebra de decoro parlamentar, conforme o jornal O Estado de S.Paulo mostrou na edição desta terça-feira, 3. O presidente do conselho decidiu adotar a formação atual de blocos partidários para a organização do sorteio.
A decisão abre espaço para que deputados aliados e integrantes de partidos próximos a Cunha participem do sorteio, ampliando as chances de um parlamentar pró-Cunha assumir a relatoria. A decisão poupa da restrição nomes de PTB (1), PP (2), PSC (1), PRB (1), DEM (1) e Solidariedade (1). A escolha de um relator favorável é crucial para Cunha, pois será ele quem apresentará o texto a ser votado pelo colegiado.
Defesa
Reportagem publicada pelo Estado desta terça-feira mostra também que, assim como fez na CPI da Petrobras, Cunha cogita antecipar sua defesa e comparecer voluntariamente ao Conselho de Ética. O peemedebista disse a líderes partidários que pretende ir ao colegiado antes do prazo regimental que tem para se defender. De acordo com um dos líderes presentes no encontro, ele se apresentará aos conselheiros até a próxima semana.
A ideia é tentar mostrar que não mentiu na CPI da Petrobras ao dizer que não possuía contas no exterior e desconstruir a acusação de que irrigou contas na Suíça com recursos provenientes do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Pela versão relatada, Cunha dirá que as aplicações na Europa são anteriores às irregularidades envolvendo a estatal.
Essa teria sido a saída encontrada pelo peemedebista diante de documentos enviados pelo Ministério Público suíço, que, segundo a Procuradoria-Geral da República, comprovam a existência de contas em nome dele e de familiares no país europeu. Aliados entendem que a antecipação da defesa cria um contraponto à versão da PGR, que vem sendo reproduzida pela imprensa.
Fraga e Freire
Além dos candidatos a relator do processo contra Cunha, o Conselho de Ética também sorteou deputados para relatar os casos dos deputados Alberto Fraga (DEM-DF) e Roberto Freire (PPS-SP).
Para o processo contra Fraga foram sorteados Betinho Gomes (PSDB-PE), Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS) e Washington Reis (PMDB-RJ). Para o caso Freire: Paulo Azi (DEM-BA), Leo de Brito (PT-AC) e Vinícius Gurgel (PR-AP), este último também sorteado para o processo de Cunha.
Fraga e Freire são acusados pelo PCdoB de agredir a líder da bancada do partido, Jandira Feghali (RJ), após um bate-boca no plenário durante a votação da Medida Provisória 665. Na ocasião, Fraga disse que mulher que "bate como homem tem que apanhar como homem também".
Jandira perguntou por que a representação chegou tão tarde no Conselho, já que foi protocolada na Mesa Diretora no dia 13 de maio deste ano e só foi devolvida ao colegiado em 28 de outubro. A líder disse entender que havia uma intenção do comando da Casa de "embolar" os trabalhos no Conselho. "É uma posição política clara da Mesa", afirmou.
"Quando vossa excelência entender, vossa excelência me explique" respondeu o presidente do colegiado José Carlos Araújo (PSD-BA). "Não posso explicar o inexplicável", emendou. (AE)
EX-VICE-PRESIDENTE DA MENDES JUNIOR FOI CONDENADO A 19 ANOS
ATÉ QUE SE ESGOTEM AS APELAÇÕES DO RÉU, CADA DIA COM A PEÇA CONTA COMO UM DIA DE PENA CUMPRIDA
Após condenar Sérgio Cunha Mendes, o juiz federal Sérgio Moro mandou retirar a tornozeleira eletrônica do executivo. A condenação foi a 19 anos e quatro meses de reclusão por lavagem de dinheiro, corrupção e associação criminosa.
Caso o ex-vice-presidente da Mendes Júnior, permanecesse com a tornozeleira, seria de certa forma beneficiado, pois até que se esgotem as apelações do réu, cada dia com a peça conta como um dia de pena cumprida.
Tal decisão teve base no artigo 387 do Código de Processo Penal, “com todo o respeito ao Supremo Tribunal Federal, revogo, das medidas cautelares, o dever de recolhimento domiciliar pelo condenado Sérgio Cunha Mendes com tornozeleira eletrônica”.
E determinou que Mendes comparecesse no prazo de cinco dias à 13ª Vara Criminal Federal para que seja retirada a tornozeleira.
As outras medidas cautelares foram mantidas, assim o empresário fica afastado da direção e da administração das empresas envolvidas nas investigações, está proibido de deixar o Brasil, tem que entregar seu passaporte em até 48 horas, está proibido de manter qualquer contato com os demais investigados, proibido de mudar de endereço sem informar e justificar, é obrigado a se apresentar quinzenalmente a justiça, está proibido de ingressar em quaisquer de seus estabelecimentos, e suspensão do exercício profissional das atividades de natureza empresarial, econômica e financeira.
Lula perdeu a parte mais convincente do seu discurso político: a do menino pobre e retirante que veio para a cidade e virou presidente da República. Não pode mais contá-la. Venceu a miséria e tornou-se multimilionário. Mas um detalhe é mortal para a sua biografia. Construiu a sua fortuna de forma suspeita, criminosa, ilegal. Há meses e pelos próximos anos este será o assunto. Encontraremos as piores falcatruas na vida do menino pobre e retirante, que transformou-se num coronel nordestino da pior espécie, suspeito de receber propina sobre obras e produtos que causaram a pobreza do pobre brasileiro. Lula ficou riquíssimo de forma suspeita. Não precisa mais "vencer adversidades". Pode comprar "facilidades". O brasileiro pobre finalmente está conhecendo o verdadeiro Lula. E a verdade está penetrando lentamente pela pirâmide, chegando lá na base, pela imprensa e pelas redes sociais. 55% dos brasileiros já o rejeita. E ele ainda nem foi depor, quanto mais foi preso, que é um risco cada vez maior. Acabou o pobrezinho do Lula. Apareceu o Lula riquíssimo, da noite para o dia. Sua tese preferida do pobre contra os ricos acabou. Ele é o rico, pobres somos nós pagando o preço de uma recessão que ele produziu. O papel de vítima não lhe cabe mais. Ele estava no comando e fez o que bem quis. Escolheu encher os bolsos de meia dúzia de empresários, que encheram o bolso dos seus apaniguados de propina. Até mesmo na Petrobras. Lula encontra-se num beco sem saída. Não é à toa que agarra-se na CUT e no MST. É o que lhe sobrou. E é o que vai enterrar o seu futuro.
(Revista Veja) Oito anos na Presidência da República fizeram de Lula um mito. Ele escapou ileso do escândalo do mensalão, bateu recorde de popularidade, consolidou o Brasil como um país de classe média e elegeu uma quase desconhecida como sua sucessora. Os opositores reconheciam e temiam seu poder de arregimentação das massas. O líder messiânico, o novo pai dos pobres, o protagonista do primeiro governo popular da história do Brasil encontra-se atualmente soterrado por uma montanha de fatos pesados o bastante para fazer vergar qualquer biografia - até mesmo a de Lula.
Investigações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público vão consistentemente chegando mais perto de Lula. Ele próprio é foco direto de uma dessas apurações. Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados. Todos acusados de receber vantagens indevidas de esquemas bilionários de corrupção oficial.
O mito está emparedado em verdades. Lula teme ser preso, vê perigo e conspiradores em toda parte, até no Palácio do Planalto. Chegou recentemente ao ex-presidente um raciocínio político dividido em duas partes. A primeira dá conta de que sua derrocada pessoal aplacaria a opinião pública, esse monstro obstinado, movido por excitação, fraqueza, preconceito, intuição, notícias e redes sociais. A segunda parte é consequência da primeira. Com a opinião pública satisfeita depois da punição a Lula, haveria espaço para a criação de um ambiente mais propício para Dilma Rousseff cumprir seu mandato até o fim. Nada de novo. A política é feita desse material dúctil inadequado para moldar alianças inquebrantáveis e fidelidades eternas.
Os sinais negativos para Lula estão por toda parte. Uma pesquisa do Ibope a ser divulgada nesta semana mostrará que a maioria da população brasileira condena a influência de Lula sobre Dilma. Some-se a isso o contingente dos brasileiros que até comemorariam a prisão dele, e o quadro fica francamente hostil ao ex-presidente.
O nome de Lula e os de mais de uma dezena de pessoas próximas a ele são cada vez mais frequentes em enredos de tráfico de influência, desvios de verbas públicas e recebimento de propina. Delator do petrolão, o doleiro Alberto Youssef disse que Lula e Dilma sabiam da existência do maior esquema de corrupção da história do país.
Dono da construtora UTC, o empresário Ricardo Pessoa declarou às autoridades que doou dinheiro surrupiado da Petrobras à campanha de Lula à reeleição, em 2006. O lobista Fernando Baiano afirmou que repassou 2 milhões de reais do petrolão ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e tutor dos negócios dos filhos do petista. Baiano contou aos procuradores que, segundo Bumlai, a propina era para uma nora do ex-presidente. A relação de nomes é conhecida, extensa e plural - dela faz parte até uma amiga íntima de Lula. A novidade agora é que a lista foi reforçada por um novo personagem. Não um personagem qualquer, mas Luís Cláudio da Silva, um dos filhos do ex-presidente. O cerco está se fechando.