"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

MBL É O BRAÇO QUE A ESQUERDA USA PARA SE LIMPAR - OLAVO DE CARVALHO

(BRASIL PARALELO - O FILME) EPISÓDIOS 1 AO 4 COMPLETO

POR QUE DESTRUIR O BRASIL? - OLAVO DE CARVALHO

DOCUMENTÁRIO: CRISTIANISMO PAGÃO DA IGREJA CRISTÃ DE HOJE TEM ORIGEM CATÓLICA EM CONSTANTINO - RESUMO

JUSTIÇA AMERICANA ENTERRA O LULOPETISMO. O JOGO ACABOU.

JUSTIÇA AMERICANA ENTERRA O LULOPETISMO - O JOGO ACABOU


22 de dezembro de 2016
postado por m.americo

ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIROU UMA MASSA FALIDA SEM SÍNDICO E SEM INTERVENTOR


Resultado de imagem para falência do rj
Ilustração reproduzida do Arquivo Google
Quando o governador do Rio decretou o estado de calamidade financeira, o decreto equivaleu à sentença que decreta a falência de uma empresa. Embora tenha sido um artifício rigorosamente inconstitucional, uma vez que “calamidade financeira”  não existe em nenhuma lei, o nome pegou, criou raízes e está sendo usado para justificar um grande estrago. Fala-se até em “recuperação judicial”, como se este instituto previsto na lei de falência, também fosse possível empregá-lo em benefício de um ente público federado. Quanta barbeiragem jurídica! Mas que o Estado do Rio de Janeiro está falido, está. Que o decreto de “calamidade financeira” segue incólume e vigente, isso também é verdade. Que “calamidade financeira” nada mais é do que o reconhecimento público e oficial da autofalência, ninguém põe em dúvida e nem contesta.
Então, por analogia, vamos às consequências que o decreto de “calamidade pública”, quer dizer, o decreto que confessa a autofalência produz. E recorrer à analogia não é heresia jurídica. O artigo 4º da Lei nº 12.376, de 30.12.2010 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro) aponta e autoriza, ao instituir a analogia como fonte do Direito.
CONSEQUÊNCIA DA FALÊNCIA – Desde o dia em que foi publicada no Diário Oficial, a falência (“calamidade financeira”) do Estado do Rio de Janeiro produziu efeitos imediatos, mas que não foram obedecidos e até hoje continuam descumpridos. O primeiro deles é o afastamento do governador do Estado e a nomeação pelo governo federal de um interventor, o que corresponderia à figura do síndico da massa falida. Segue-se a arrecadação de todos os bens do devedor, pois a sentença da falência (ou “decretação do estado de calamidade financeira”) afeta tanto o empresário individual como os sócios responsáveis pela quebra, que perdem a administração e disponibilidade de todos os seus bens.
Na falência é assim. Logo, no “estado de calamidade financeira” não pode ser diferente. Mas nada aconteceu. E tudo segue em afronta à legislação é à moralidade pública.
INTERVENÇÃO – O governador Pezão deveria ser imediatamente afastado. Ou por decisão dele próprio, ou por decreto do presidente da República, ou por ação do Ministério Público Estadual e mesmo pela Procuradoria-Geral da República, por que não? Afinal, o Brasil não é uma República Federativa formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal? Ou seja, não é um ente só, uno e indissolúvel?
Ou até mesmo através de Ação Popular, proposta por qualquer cidadão-eleitor residente no Estado do Rio, com pedido de liminar para afastar Pezão da governadoria e a nomeação judicial de um interventor. E junto com Pezão, o afastamento todo o secretariado. Sem descartar a prisão preventiva de todos. Se na falência pode, porque na insolvência estatal não pode? Ou seja, uma intervenção total e completa, com nova administração. É assim na falência. É para ser também assim quando da decretação pelo Estado da “calamidade financeira”.
NINGUÉM SE COMOVE – Mas a desgraça que atinge a população do Estado do RJ não comove ninguém. E os que ocupam relevantes cargos e funções públicas prevaricam, quando deveriam agir. Isso não é com eles. É com o povo. E o povo que se dane. Sim, o povo, o alvo e sujeito principal de todos os direitos e atenções estatais, como consta logo no artigo primeiro da Constituição do Estado do Rio: “O povo é o sujeito da Vida Política e da História do Estado do Rio de Janeiro”.
Todos são culpados, até prova em contrário. A culpa e a consequente responsabilidade de todos os governadores e secretários que nos últimos vinte anos estiveram à frente da governadoria do Estado do RJ é culpa escancarada, culpa objetiva e que não precisa ser apurada. O estrago danoso é a maior prova. O que se pode fazer é investigar quem administrou pior, ou quem roubou mais e quem roubou menos. E nem venham alegar prescrição. Crime de lesa-pátria é imprescritível. E a pátria, a Nação Brasileira, é formada pela união de todos os Estados e o povo brasileiro é um só. A divisão em Estados e Municípios é meramente administrativa, circunscricional e jurisdicional. Não mais que isso.
QUE DIZ A PGE? – No decreto de prisão do ex-governador Sérgio Cabral, o juiz federal da 7a. Vara do Rio alude a contrato e aditivos referentes às obras a cargo do Estado. O caso do Maracanã é do conhecimento de todos. Orçou-se a obra primeiramente por um preço, depois vieram os aditivos elevando o preço. Considerando que o artigo 176, parágrafo 3º da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, dispõe expressamente:
“A Procuradoria-Geral (do Estado) oficiará obrigatoriamente no controle interno da legalidade dos atos do Poder Executivo e exercerá a defesa dos interesses legítimos do Estado, incluídos os de natureza financeiro-administrativa, sem prejuízo das atribuições do Ministério Público”,
cabe a indagação se a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que oficia obrigatoriamente no controle da legalidade dos atos do governador, não apurou, não detectou, não vislumbrou, não percebeu a menor ilegalidade nos muitos contratos que os governadores assinaram com empreiteras, notadamente no tocante à Copa do Mundo e à Olimpíada? Será que tudo foi feito, retificado e ratificado à luz do Direito, da legalidade, da razoabilidade, da honestidade, da moralidade, da isenção de interesse pessoal dos governantes? Em suma: foi tudo limpo?
COITADO DELES E DE TODOS NÓS – Esse quadro de quebra, de falência, de insolvência, de “calamidade financeira” vai levar muitos anos para que o Estado se reerga. Coitados de nós, povo fluminense. Coitados deles, os funcionários públicos do Estado. As contas da energia elétrica, do telefone, da água, do aluguel… a cobrança dos impostos, todos e tudo marcam um dia para o pagamento. E pagar à vista, de uma só vez. Enquanto isso o Estado não paga o salário de seus servidores, ativos, aposentados e pensionistas. E diz que, quando for pagar, vai pagar parcelado.
Você M. G. S., tem razão para chorar novamente. O Estado foi condenado a pagar pensão pelo assassinato de seu marido, que estava desempregado. Depois foi a vez de seu filho, assassinado, também. Você hoje é uma anciã e vive só. Por isso a pensão mensal que o ERJ vinha-lhe pagando, de apenas 1/3 do salário mínimo, era o seu único sustento. Agora, nem os quase R$ 300 você consegue receber. Miseráveis! Bandidos! Corruptos!.
Saibam que não os reconhecemos como autoridades. São irresponsáveis e boçais, a esmagar na imensa porcaria milhares e milhões de indivíduos que estão achatados numa prensa:  ódio em cima, ódio embaixo, parafraseando Gracialiano Ramos (“Memórias do Cárcere, 2º volume, página 177).

22 de dezembro de 2016
Jorge Béja 

CABRAL ABANDONOU ERMENEGILDO ZEGNA E MUDOU DE GRIFE


O governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anda em bicicleta do projeto de transporte público parisiense Velib em frente à prefeitura de Paris (França). (Foto: Carlos Magno/Ccs) *** DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Cabral só comprava seus ternos sob medida em dinheiro vivo
Até pouco tempo, deputados e senadores recebiam o chamado auxílio-paletó. O agrado era depositado todo fim do ano, como se fosse um presente de Natal. Alegava-se que suas excelências precisavam de ajuda para comprar ternos, traje obrigatório na vida parlamentar.
Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio, parece ter criado sua própria versão do benefício. Ela poderia ser chamada de Bolsa Ermenegildo Zegna. Enquanto o Estado caminhava para a falência, o peemedebista torrou R$ 258 mil para se vestir com roupas da grife italiana.
As compras foram pagas em dinheiro vivo, segundo documentos reunidos pela Lava Jato. Os investigadores afirmam que Cabral usou “produto do crime” para renovar o guarda-roupa. Ele é acusado de cobrar propina nas obras do Complexo Petroquímico do Rio, um dos projetos mais ambiciosos da Petrobras.
FIGURINO – O ex-governador começou a investir nos ternos italianos em 2011. Em julho do ano seguinte, fez sua maior aquisição: R$ 89.950, quitados “por meio de 11 (onze) operações bancárias de depósito em dinheiro, fracionadas em valores inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais)”.
O objetivo do parcelamento, segundo os procuradores, era “ocultar a origem e a natureza criminosa dos valores oriundos dos crimes”. Toda compra acima de R$ 9.999,99 precisa ser informada ao Coaf, órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza movimentações suspeitas.
A grife preferida de Cabral é citada 83 vezes na denúncia que o acusa de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no petrolão. No mês passado, os policiais que visitaram seu apartamento encontraram uma vasta coleção de ternos da marca. As etiquetas eram personalizadas com o nome do político e a inscrição “su misura” (sob medida, em italiano).
Desde que se mudou do Leblon para Bangu 8, o peemedebista foi obrigado a adotar um novo estilo. Agora só é visto em trajes na cor verde, com a assinatura da grife Seap.

22 de dezembro de 2016
Bernardo Mello Franco
Folha

A ESQUERDA, A IMPRENSA E O ESTAMENTO BUROCRÁTICO TÊM UM SÓ ALVO: DERRUBAR MICHEL TEMER

O conjunto de fatos que ganhou repercussão na imprensa nacional nos últimos dias indica claramente uma ação orquestrada por parte de toda a grande imprensa, segmentos relevantes do estamento burocrático, além de toda esquerda nacional, cujo objetivo é um só: criar condições para inviabilizar o governo de Michel Temer, promover uma ruptura à esquerda no atual quadro de poder, e desta forma antecipar eleições ou promover uma eleição indireta através de um congresso corrupto e comprometido. 
Eleições essas que seguramente seriam vencidas por um candidato da esquerda. 
Vejamos alguns desses fatos:

a) Mais um vazamento de delação da Odebrecht que aponta caixa dois para a chapa Dilma-Temer na última campanha eleitoral.

b) Reaparecimento de Marina Silva, que surge do nada feito uma fênix amazônica para informar que continua sendo candidata preferencial dos comunistas à presidência da república.

c) Proposta de emenda constitucional para conceder poderes constituintes ao atual Congresso, conforme tratamos em nossa última transmissão ao vivo.

d) Declarações de figuras públicas como o senador Ronaldo Caiado, defendendo a renúncia de Michel Temer.

O problema das alternativas de poder

Michel Temer não é o político em quem os conservadores e a direita votariam em circunstâncias normais, assim como seu governo de modo algum pode ser considerado um governo direita. 
Ele está presidência por ter sido escolhido pelos eleitores petistas. Ele próprio é originário da mesma classe política cuja maioria dos integrantes está comprometida nas investigações da Lava Jato. Trata-se da mesma classe política que desfigurou o projeto original das Dez Medidas Contra Corrupção e o transformou em um monstrengo jurídico destinado a proteger e blindar políticos corruptos.

Resta saber, no entanto, em que medida uma ruptura de poder agora poderá ou não ser benéfica para o país. 
Em nosso entender não será. Isso pelo simples fato de não haver alternativa de poder outra que não seja à esquerda. 
O campo conservador e de direita não possui alternativa viável para apresentar ao país nesse momento no caso de haver uma ruptura. Até porque a solução dessa ruptura se dará no âmbito da relação promíscua existente entre a classe política corrupta e fisiológica e as forças políticas de esquerda.

Uma ruptura que representará um aprofundamento da crise econômica diante do cenário de incertezas, com a interrupção do processo de reformas estruturais iniciadas com a aprovação emenda constitucional do teto de gastos, com a proposta de reforma da previdência, e a proposta que será apresentada ano que vem de reforma na nossa anacrônica e surrealista legislação trabalhista. 

Reformas dessa natureza, que o governo de Michel Temer tem mostrado disposição para fazer e que são imprescindíveis para o país, jamais seriam propostas por um governo que venha a surgir de uma eventual ruptura de poder nesse momento.

Por fim, cumpre observar a natureza das delações da Odebrecht: a empresa mantém há anos uma relação de natureza promíscua e corrupta com o poder político. 
É ingenuidade achar que agora, estando sob investigação, que as delações feitas por seus executivos se limitem a uma colaboração formal com a justiça. 
É preciso levar em conta que essas delações também contêm um componente de cálculo político bem elaborado: um cálculo onde se determina de maneira precisa que forças e personagens políticos serão poupados e quais serão alvo das delações, tendo em vista vantagens futuras.

22 de dezembro de 2016
paulo enéas
crítica nacional

POR QUE A NARRATIVA DE QUE A "ISLAMOFOBIA DA EUROPA CAUSA O TERRORISMO" É MENTIRA DESLAVADA?



Como sempre, a conversinha padrão retornou à baila: “a culpa é da islamofobia do Ocidente”.

O papo é o seguinte: “O país (x) é atacado por que é islamofóbico. Se não fosse não seria atacado.”

Pura retórica circular, da qual temos um exemplo abaixo. A retórica abaixo foi feita para a França, mas já está sendo replicada para explicar o ataque em Berlim:


Porém, bastaria ler o livro “Dying to Win”, de Robert Pape, para sabe que a tal “islamofobia” não existe, e não tem nada a ver com atentados terroristas. Na verdade, o terrorismo sempre foi um método de luta pelo poder para grupos revolucionários. Só isso.

Ademais, se essa narrativa fosse verdadeira, não teríamos tantos atentados terroristas cometidos em solo islâmico. Como se vê, a motivação não tem nada a ver com discordância em relação ao islamismo.

Marcus Vinicius Motta corretamente escreve: ” Obrigar os outros, através da culpa, a amar e tolerar quem os odeia é a obra mais macabra da esquerda.”

O que temos aqui no Ocidente é tolerância excessiva ao terrorismo islâmico e, por isso, os ataques estão aumentando. França e Alemanha são os países que mais abriram as pernas ao islamismo e que mais censuraram seus críticos. O resultado está aí.


22 de dezembro de 2016
ceticismo político

BOBBIO CONTRA A DIREITA QUE INSISTE NAS CRÍTICAS FRACAS



“O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964. Ele acusa, insulta e agride, como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso comum, um sociopata que faz carreira na política. No poder, essa direita não hesita em torturar, estuprar e roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos. Mais do que a corrupção, o fascista pratica a maldade.” (Norberto Bobbio)

Este trecho acima, esta citação, pode ser considerada um bom resumo sobre a diferença entre o esquerdista e o liberal, ou entre os esquerdistas e os conservadores. Não pelo conteúdo em, mas pela forma.

Bobbio, pensador de esquerda, declara o direitista como fascista, ignorando que tal comparação é historicamente inverídica. Ao descrever os direitistas, o pensador faz questão de mostrá-los como maus, como pessoas ruins. Fala de tortura, estupro e roubo como se fossem práticas intrínsecas a alguém de direita, mais uma vez ignorando a verdade histórica.

Norberto Bobbio viu os horrores do socialismo soviético, viu o que aconteceu em Cuba, viu o que houve no Vietnam, no Cambodja, no Haiti… Ele viu a primeira guerra e também viu a segunda. Em suma, o pensador viu os avanços da extrema-esquerda em todo o século XX e até início do século XXI, quando finalmente morreu. Alguém duvida que ele, intencionalmente, esteja mentindo apenas para difamar seus inimigos?

Esta é a diferença óbvia entre esquerdistas e direitistas. Enquanto a esquerda nos denigre, enquanto ela nos ataca das maneiras mais baixas e mentirosas, sempre nos comparando a monstros, a direita se limita a dizer que “o socialismo não deu certo” ou que “os esquerdistas são iludidos, são utópicos.”

Eles atacam nossa honra, eles nos destroçam em pedacinhos, e enquanto isso nós apenas dizemos que eles são bobinhos. Não é discrepante?


22 de dezembro de 2016
ceticismo político

ROBERTO JUSTUS, O TRUMP BRASILEIRO?

VENEZUELA VIVE DIAS DE FÚRIA

A ditadura socialista de Nicolás Maduro continua promovendo destruição, morte e caos na Venezuela. Após a desastrosa e inconclusa operação de troca de moeda, a situação do país adquiriu contornos desesperadores: as pessoas que depositaram as notas de cem bolívares nos bancos, seguindo orientação do governo, não receberam as novas moedas. E as que não conseguiram fazer tal depósito, têm em mãos um papel moeda que já não possui mais valor. A situação dos venezuelanos é agravada, portanto, pela falta de dinheiro para comprar commodities, como alimentos, medicamentos escassos ou até mesmo peças para automóveis.

Mais de oitenta por cento dos bens de consumo da Venezuela são importados, o que fez aumentar e muito a escassez de gêneros de primeira necessidade. Além disso, o regime socialista promoveu a completa pauperização das finanças públicas, de modo que não há dinheiro para o pagamento de funcionários da administração pública. Os cerca de três milhões de aposentados do país também foram afetados, pois não há dinheiro para o pagamento de suas aposentadorias. Soma-se a isso um cenário de uma inflação galopante de 720% ao ano.

A explosão social no estado de Bolivar e outros doze estados tem sido devastadora. Os saques começaram na sexta-feira da semana passada ao meio-dia, e continuam até agora. Lojas, não só de alimentos, mas de roupas, farmácias, lojas de ferragens e agências de carros e alguns bancos, foram atacados por grupos violentos. Em decorrência dessa explosão social vários estados foram militarizados, e o ditador Nicolás Maduro ordenou o fechamento das fronteiras e aquartelamento do exército.

Já há muito tempo os venezuelanos vinham fazendo filas constantemente para tentar obter alimentos e medicamentos em meio à escassez generalizada. Mas esta é a primeira vez em que a população do país passa pela experiência trágica de estar numa situação em que há a absoluta falta de dinheiro. Até a segunda-feira dessa semana, a onda de saques e de violência havia resultado na prisão de mais de trezentas pessoas, além de vários feridos e mortos. A tragédia do socialismo tem feito a Venezuela viver o período mais sombrio de toda sua história.

Com informações fornecidas por Emma Sarpentier, ativista e correspondente do Crítica Nacional em Caracas.


22 de dezembro de 2016
Com Emma Sarpentier
crítica nacional

BLOGUEIRA DE EXTREMA-ESQUERDA SE IRRITA COM VIRALIZAÇÃO DE VÍDEO DA GUARDA AGREDIDA E AINDA CULPA FÃS DE SÉRGIO MORO



Você pode não acreditar, mas é exatamente isso que a petista Nathali Macedo – que seria uma das “feministas de grelo duro”, do PT, segundo a rotulagem de Lula – tentou insinuar em um texto para o Diário do Centro do Mundo, no qual também disse que os fãs de Sérgio Moro possuem parte de culpa na agressão.

Sobre a viralização do vídeo da guarda Edvânia Nayara, agredida pelo monstro Felipe Neder, Nathali disse: “De tempos em tempos (com curtíssimos intervalos), uma agressão brutal contra mulher é filmada e viraliza. No ano passado, nesta mesma época, o vídeo de Fabíola sendo agredida e humilhada pelo marido fazia com que a internet delirasse. Em 2016, teve estupro coletivo – trinta e três conta uma (e contra todas) -, Luiza Brunet sendo espancada pelo marido ricaço e, agora, o caso da Guarda Municipal de Três Corações – MG”.

Isso é de uma monstruosidade sem igual. Se a vítima fosse uma criança, o vídeo viralizaria. Se fossem animais torturados, também. E se fosse um homem inocente, também. Ou seja, o ser humano é empático e viraliza este tipo de conteúdo por revolta, e não por prazer (claro que alguns devem sentir prazer, mas provavelmente entre eles devem estar os socialistas, pois eles parecem ter prazer ao ver o sofrimento de pessoas na Venezuela e em Cuba, por exemplo).

Delírio sádico

Sigamos: “Para além da própria violência – para as mulheres, comum, embora isto não deva ser lido como conformismo – o que não compreendo é esse delírio sádico das pessoas por verem mulheres sendo humilhadas. Para além da indignação, quero dizer, parece haver certo prazer em reproduzir esses vídeos, que para mim – e para as minorias em geral, creio – geram um mal-estar que beira o insuportável.”

Engraçado que ela diz “não compreender” um fenômeno que não existe e que foi puramente inventado por ela. Preste atenção: Nathali Macedo é uma feminista. Ela deveria exatamente estar compartilhando o conteúdo para gerar a revolta necessária em volume adequado para garantir a punição do agressor. E o que ela pede? Que o vídeo não viralize, pois isso seria “sadismo” de quem viralizou. Não, Nathali, sadismo é buscar esconder o conteúdo para evitar a punição do agressor.
Como 90% dos brasileiros, o agressor é fã de Moro

A perversidade de Nathali segue aqui: “O agressor – descobriram no facebook – é fã de Sergio Moro e vota Bolsonaro (contra a corrupção). O típico machão moralista que agride a esposa e se justifica dizendo: ‘Eu tô com vergonha do que ela tá fazendo, eu quero levar ela embora!’ (a culpa, é claro, é sempre da vítima).”

Isso é coisa de psicopata. Uma pessoa normal não poderia escrever um trecho acima. Ela acabou de comparar 90% dos brasileiros – ou seja, os que estão do lado de Sérgio Moro – com o agressor da vigilante. E ainda aproveitou para dizer que os eleitores de Bolsonaro possuem maior propensão a agredir mulheres por um caso isolado. Quais estudos científicos provam essa maior propensão à violência? Ela não apresentou nenhum. Mas sigamos, para ver até onde a maldade dessa criatura vai:

“Para a turma do #SomosTodosMoro, #SomosTodosEduardoCunha e #Bolsonaro2018, a violência se justifica pela moralidade. Pena de morte porque “bandido bom é bandido morto, a não ser que o bandido seja branco e rico”, redução da maioridade penal em nome da segurança do “cidadão de bem que paga seus impostos”, e porrada nas mulheres que não se adequarem a essa moralidade fascista ou que simplesmente não se deixarem explorar. A violência, parece, é intrínseca a essa gente, é sua língua, sua lei e sua religião.”

O curioso é que eles ficaram caladinhos quando Maria Corina Machado teve seu nariz quebrado pelas milícias de Maduro, bem como quando Yoani Sanchez foi agredida pelas forças policiais da ditadura cubana. Outra coisa: a ditadura venezuelana humilha sexualmente a esposa de Leopoldo Lopez, Lilian Tintori, toda semana. Lembre-se também das diversas agressões promovidas por petistas à Janaína Paschoal, inclusive com tentativa de agressão em um aeroporto. E ainda temos a cusparada de José de Abreu (por duas vezes) numa mulher em um restaurante. O catálogo é imenso. Será que petistas querem mesmo falar de agressão às mulheres?
Nathali emula o “acuse-os do que fazemos”

A conclusão de Nathali, no entanto é a transferência de culpa: “Bolsonaro, Sérgio Moro, Aécio, Frota e toda essa confraria da hipocrisia – inclusive seus seguidores – endossam a violência com seus discursos, com seu golpismo, com a Presidenta de pernas abertas em seus tanques de gasolina, com seus modos – não foi Frota que xingou Letícia Sabatella de safada em um vídeo? – e depois pensam poderem se indignar com um homem chutando uma mulher em via pública, como se esse homem não fosse um verme podre nascido das entranhas do conservadorismo patriarcal, à sua imagem e semelhança.”

Só falta ela explicar como são tratadas as mulheres nos países islâmicos defendidos pelas feministas, e como Cuba criou o maior índice de prostitutas de nível universitário do mundo. Se há machismo naqueles que Nathali acusa, nenhum deles consegue manifestá-lo em tanto volume quanto a própria Nathali, uma figura que nem conseguiu demonstrar empatia pela guarda agredida em MG.

“O agressor de Três Corações não é um caso isolado: é parte de uma violência sistemática perpetrada por homens privilegiados e protegidos pela santíssima manta da hipocrisia. A matemática é muito simples: indignação sem empatia só pode dar em violência.”

Se assim o é, isso explica por que os países socialistas mataram mais de 150 milhões de pessoas em genocídios. Enquanto isso, temos Nathali indignada porque o vídeo com a agressão viralizou, o que foi o que provavelmente garantiu que o agressor será punido. A atitude de Nathali demonstra apenas uma coisa: sadismo. Agora se entende porque é preciso ser desumano para ser um socialista. Enquanto o Brasil se preocupou em viralizar o vídeo para proteger a guarda Edvânia, Nathali só pensa em que o vídeo não viralize, para, depois, lançar sobre os outros o ódio às mulheres que a extrema-esquerda possui.

Tenha medo, tenha muito medo de gente sem coração como Nathali Macedo.


22 de dezembro de 2016
ceticismo político

NARRATIVA DO 'COITADINHO PERSEGUIDO' VIRA PÓ DEPOIS DA DELAÇÃO DA ODEBRECHT



A delação da Odebrecht trouxe uma série de fatos e documentos que jogaram na lama a narrativa lulista de ser um “coitadinho perseguido”. Tanto Emílio quanto Marcelo Odebrecht, os dois chefões do crime, confirmaram em suas delações que Lula e Dilma estavam envolvidos até o pescoço. Confirmaram o óbvio, é claro, mas para fins jurídicos.

Agora Lula também é investigado pela Justiça americana. O DOJ está de olho nas atividades do molusco e lá, segundo documentos, os procuradores se referem a ele como “Brazilian Official 1”. O que ele dirá? Dirá que todos juízes e investigadores do mundo estão em uma mega conspiração para derrubá-lo? Sim, ele provavelmente dirá algo similar, mas a estória não vai colar nem entre os próprios petistas.

Estamos num momento em que o PT não consegue mais parar de sangrar, daí a tática é, como sempre, atacar seus opositores – é a tática certa, a propósito. Nunca ficam na defensiva. Porém, mesmo a tática certa tem seus pontos baixos, e na atual situação é praticamente impossível os petistas estancarem a ferida. Lula será preso, talvez não amanhã, mas em algum momento. Mesmo que não seja, sua carreira política já era.

O fato é que a narrativa de um Lula coitado, perseguido por juízes e procuradores tucanos malvadões, não funciona mais. Ela não encontra mais eco na realidade. Acabou!


22 de dezembro de 2016
ceticismo político

GOVERNO QUER BAIXAR JUROS DO CARTÃO DE CRÉDITO NO 1º TRIMESTRE

APÓS 30 DIAS,CRÉDITO MIGRARÁ AUTOMATICAMENTE PARA A MODALIDADE DE PARCELADO
TEMER ANUNCIOU NESTA QUINTA-FEIRA, 22, MEDIDAS MICROECONÔMICAS NA TENTATIVA DE ESTIMULAR O CRESCIMENTO DA ECONOMIA (FOTO: EBC)


Em mais um esforço para divulgar notícias positivas na área econômica, o presidente Michel Temer confirmou nesta quinta-feira, 22, mudanças no setor de cartão de crédito. Com foco no rotativo do cartão - a modalidade de crédito mais cara no País -, Temer afirmou que os juros vão cair "pela metade" e que será possível parcelar dívidas em condições mais favoráveis em 2017.

A novidade surgiu durante café da manhã de Temer com jornalistas, em Brasília. Mas os detalhes da medida foram surgindo apenas ao longo do dia. 
Após almoço com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou esperar que as medidas para a área entrem em vigor no fim primeiro trimestre do próximo ano.

"Houve uma conversa do Banco Central com os bancos, mostrando que é necessário o esforço de todos para o Brasil voltar a crescer. Há, sim, o compromisso de todos os agentes envolvidos de que a taxa de juros do rotativo estará pela metade do que é hoje a partir do fim do primeiro trimestre de 2017", disse o ministro.

De acordo com Meirelles, o Conselho Monetário Nacional (CMN) deve decidir, em sua reunião de janeiro, pela limitação do prazo do crédito rotativo em 30 dias. 
Depois deste prazo, "o saldo poderá ser parcelado em até 24 meses, com taxa de juros menor que a do rotativo", explicou.

Em meio às dúvidas sobre como funcionará o novo rotativo do cartão, foi a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs) que detalhou a medida que, no entanto, ainda está em gestação. 
Segundo o presidente da entidade, Marcelo Noronha, quando o cliente atrasar o pagamento da fatura do cartão de crédito, ele cairá normalmente no rotativo do cartão.

Após 30 dias, este crédito migrará automaticamente para a modalidade de parcelado do cartão de crédito, que tem taxas de juros mais baixas
Noronha afirmou ainda que o Banco Central definirá a normatização necessária para isso. A ideia é que os bancos tenham 90 dias de prazo (até o fim de março) para se adaptarem ao novo formato do rotativo.

A redução das taxas de juros, conforme Noronha, se dará por questões técnicas. "Na hora que eu aumento o prazo médio da carteira e a capacidade de pagamento usando o rotativo, reduzo o comprometimento do consumidor para patamares muito menores", disse.

Atualmente, o juro médio do crédito rotativo é de 475,8% ao ano. Isso significa que uma dívida de R$ 1.000 na modalidade, após um mês, passa para R$ 1.157. 
Em um ano, atinge R$ 5.760. No parcelado do cartão, a taxa é de 156,1% ao ano. Em um mês, a dívida chegaria a R$ 1.081 e, em um ano, a R$ 2.560 - menos da metade do valor do rotativo.

O Banco Central não divulgou detalhes da medida que está sendo preparada. Via assessoria de imprensa, a instituição confirmou que ela está sendo estruturada para ser encaminhada ao Conselho Monetário Nacional (CMN), que será responsável por editar resolução para a área. A partir daí, os bancos precisarão se adaptar.

Na quarta-feira, o BC participou de reunião do CMN, mas nenhuma resolução para a área foi tomada. A próxima reunião ordinária do conselho está agendada para 26 de janeiro, mas pelas regras do conselho nada impede que sejam convocadas reuniões extraordinárias antes disso.

O BC afirmou ainda que a mudança no setor de cartões "possui potencial para redução de riscos e consequente queda das taxas de juros da modalidade crédito rotativo". O quanto a taxa de juros pode cair, no entanto, não foi informado. (AE)



22 de dezembro de 2016
diário do poder