Para reduzir o superávit fiscal e arruinar a economia, Dilma contou com o viés circense de políticos
A aprovação pelo Congresso Nacional do texto-base do projeto que altera a meta do superávit primário de 2014 (economia para pagar juros da dívida pública) e tira a presidente Dilma Rousseff da mira de um processo de impeachment, coloca em risco a estabilidade econômica.Por mais que os aduladores do desgoverno petista tenham falado que a política econômica de Dilma Rousseff é um sucesso porque estimulou a geração de empregos e valorizou o salário do trabalhador, os números apontam na direção contrária.
O Brasil está mergulhado em grave crise econômica, mas os “pau mandados” do governo insistem em manter a mentira.
O que se viu no plenário da Câmara dos Deputados, onde aconteceu a sessão bicameral, foi um evento típico de mafiosos, já que o governo usou de subterfúgios criminosos para conseguir a aprovação da matéria.
A mando da presidente da República, que oficializou o suborno em decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira (28), a tropa de choque do governo se revezou nos microfones do plenário para, repetindo o discurso mitômano da campanha eleitoral, fazer ameaças ao povo brasileiro caso a matéria fosse rejeitada. Fora isso, os obedientes e nauseantes estafetas do Planalto incensaram, a todo instante, os parlamentares que apoiavam a causa marginal.
Entre os muitos aloprados que discursaram antes da votação do texto-base, merece destaque a comunista Jandira Feghali (PCdoB-RJ), para quem o superávit fiscal faz mal à economia e ao trabalhador. Só um ignorante em termos de economia é capaz de fazer afirmação tão absurda. Esse discurso obtuso de Feghali serve apenas para confundir a parcela desavisada da população, que continua acreditando que consumismo é sinônimo de qualidade de vida.
Mas Jandira Feghali foi a alma solitária do pífio espetáculo que teve lugar no Congresso Nacional. Fanfarrão no melhor estilo animador de circo de periferia, o deputado federal Silvio Costa (PSC-PE) chamou para si a tarefa de regurgitar besteiras diante do microfone. Disse Silvio Costa que a solução da crise hídrica que afeta São Paulo dependia da aprovação do PLN 36/2014.
O parlamentar pernambucano é um inconsequente conhecido, que faz da elevação da voz a sua ferramenta de persuasão. Não sem antes ser um fracassado humorista que usa o mandato parlamentar para espetáculos mambembes.
Quem também subiu à tribuna para, sob encenação dramática, destilar a obsolescência da ideologia comunista foi o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Conhecido por discursos inflamados e fora do eixo, Randolfe usou o microfone do plenário para condenar o pagamento dos juros da dívida, como se o capital alheio tivesse que financiar as barbaridades do Partido dos Trabalhadores.
O senador amapaense, que como todo incompetente usa o radicalismo como salto alto, criticou com veemência os banqueiros e capitalistas. Palavrório esquerdista vencido e fora de propósito, pois os próprios integrantes do governo se refestelam nas benesses do capitalismo, a exemplo do que ocorria na extinta União Soviética.
A tese despejada no Congresso pelos radicais da base aliada, de que a política econômica da presidente Dilma Rousseff foi certeira porque, acima de tudo, distribuiu renda, cai por terra na primeira e rápida análise da realidade brasileira.
Enquanto esses gazeteiros de aluguel defendiam teses absurdas no plenário da Câmara dos Deputados, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentava em meio ponto percentual a taxa básica de juro (Selic), que saltou de 11,25% para 11,75% ao ano. Isso significa que a política econômica fracassou e que os penduricalhos parlantes do governo não sabem o que defendem.
A teoria insustentável de que a política econômica do desgoverno do PT foi bem sucedida porque distribuiu renda é uma utopia desmedida, pois o índice de inadimplência e o grau de endividamento das famílias brasileiras são assustadores. Esse quadro surgiu depois que Lula e Dilma empurraram os cidadãos na vala do consumismo, como forma de minimizar os efeitos da crise global (2008-2009), que até hoje é usada pelo Palácio do Planalto para justificar a incompetência do governo central.
A política econômica do governo do PT (leia-se Lula e Dilma) é equivocada, pois o que de fato ocorreu foi o consumo no rastro do crédito fácil e irresponsável, ao passo que os fundamentos da economia recomendam que isso ocorra a partir da geração de riqueza por parte do cidadão.
Apostando na demanda reprimida, Lula, com o apoio de Dilma Rousseff, apostou na fórmula mambembe de que o pobre tem direito a ter as mesmas coisas que os ricos, como se isso fosse possível apenas porque o PT tem um projeto totalitarista de poder, ou seja, um plano de golpe embalado pela mentira e pelo confronto de classes, especialidade primeira do coroinha palaciano Gilberto Carvalho.
Para finalizar, a aprovação do PLN 36 passou a borracha na Lei de Responsabilidade Fiscal, apenas porque Dilma incorreu em crime, mas que a organização criminosa que se instalou no Palácio do Planalto não pense que esse estupro legal ficará por isso mesmo. A presidente por certo escapará das garras da lei, até porque o Petrolão serviu para comprar a base aliada, mas a conta há de chegar em breve no bolso dos trabalhadores e dos contribuintes. Por isso e muito mais o UCHO.INFO não baixará a guarda.
06 de dezembro de 2014
ucho.info