"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O PODEROSO SENHOR BOULOS

                

a6
 
Guilherme Boulos, assim como o “lobista” José Carlos Bumlai, amigo do Lula, o todo-poderoso José Dirceu, ex-“capitão do time”, a elegante Rosemary Noronha, de diferentes predicados, e tantos outros nesta Era PT, é um furador oficial de filas.
 
Não que tenha, exatamente, feito por merecer os poderes que tem. O PT tem, como se sabe, problemas insuperáveis com o conceito do merecimento. Não foram as suas idéias, não foram os seus discursos; não foi o seu carisma, nem muito menos o seu currículo que lhos conferiu. Guilherme Boulos nunca formulou um conjunto de ideias novas ou teve de convencer alguém a aderir às que tomou de empréstimo. Não teve sequer, como é o caso de alguns de seus correligionários, de pegar em armas para constranger os outros a aceitar seus "argumentos". Nem uma simples indenização por prejuízos impostos pela ditadura ele tem para exibir.
Guilherme Boulos é apenas um intermediário; um transferidor de poderes que não são dele.
 
a000
 
Ao público aqui de fora, ele se impôs, da noite para o dia, como um “abridor de portas” para o sonho da casa própria nos bairros mais cobiçados da maior cidade da América do Sul para candidatos sem paciência nem disposição para as idas e vindas, os ganhos e as perdas, os suores e as lágrimas que aqueles que, vindos do nada como vieram todos os brasileiros, conquistaram passo a passo, antes deles, o direito a esses “filés”, pela mesma razão pela qual foi dado a José Carlos Bumlai franquear as portas de todos os gabinetes da República, a José Dirceu garantir acesso a todos os negócios do governo ultrapassando a casa do bilhão e a Rosemary Noronha arrumar cantinhos em licitações públicas menores: porque o governo do PT, onde cada um deles tem os amigos certos, mandou comunicar a quem interessar possa que, sim, casa própria é com ele mesmo e, assim como faz para os outros aqui citados, honra rigorosamente esse mandato outorgado por cima de toda a lei, doa a quem doer, sejam eles os sem-teto preteridos, os proprietários esbulhados ou os tribunais emasculados do poder de executar as leis que, para o comum dos mortais, mandam coibir tais expropriações.
 
a5
 
Guilherme Boulos é um homem de resultados. Furar a fila da casa própria pelas mãos dele é algo que pode ser feito por simples procuração. Seus comandados estão dispensados de todos os desconfortos vividos por seus precursores.
Sem ter de passar pela burocracia de que não nos livramos os que insistimos em suar a camisa para ver se ganhamos o direito a algum “filé”, o que vai sem dizer, eles são hoje “pessoas jurídicas” que podem esconder suas identidades e estão dispensadas até das vicissitudes dos acampamentos em pleno inverno a que seus antecessores estavam submetidos. Assim, se der zebra e  houver ordem de despejo, só o quase-barraco será "despejado", podendo ser reerguido com o mínimo de esforço logo a seguir.
 
Não ha filas na ida, nem sorteios no meio, nem cartórios, emolumentos, impostos e os impossíveis “habitem-ses” sem “amaciantes” que povoam os nossos pesadelos na volta. Os acampamentos de "sem-tetos" de Guilherme Boulos vivem a paz dos cemitérios. Não ha neles viv'alma.
Àqueles que lhe vendem a sua bastam dois metros de plástico barato, cinco varas de bambu e uma lata de tinta branca para pintar a sua “marca” no quase-barraco e pronto: está “piruzado” o terreno que ninguém mais terá o poder de tirar-lhes no próximo “condomínio social” a ser enfiado pelo prefeito Fernando Haddad, como uma justa lição aos seus moradores "burgueses" da odiada classe média "velha", no meio dos bairros mais disputados da cidade.
 
a11
 
A Organização Não Governamental Organizada pelo Governo (ONGOG) do senhor Boulos, dita MTST, tem todos os poderes que são negados a quem conquista as coisas pelo suor. Ela zelará para que a cada barraco corresponda o seu legítimo dono, esteja onde estiver.
 
A dispensa da presença física propiciará, além da fulminante multiplicação dos "sem-teto" indispensável para que sejam quebradas as resistências iniciais, o surgimento, garantido pelo argumento indiscutível do sucesso, de uma legião de “lumpen-especuladores” (adjetivos que se anulam mutuamente tornando-se automaticamente isentos de incorreção política) capazes de, com simples variações de garranchos, garantir a parte que lhes cabe em todo e qualquer "latifúndio" com probabilidades de valorização em diversos pontos desta aprazível metrópole.
 
É o espetáculo da "ubiquidade invasiva”, garantia da paz e da justiça social prometidas pelo PT.
 
aa
 
Haverá choro e ranger de dentes pela cidade afora? Algum porque, na intrincada hierarquia das classes sociais e das "raças" que pauta a justiça petista, ha quem tenha nascido para ganhar e quem tenha nascido para perder, condições estas que o esforço e o desempenho pessoal serão incapazes de alterar. Mas os pais da "matemática criativa" com que deve ser tratado o dinheiro público aplicam uma rigorosa aritmética no que diz respeito a contas eleitorais, e não têm nenhuma dúvida sobre a legítima pertinência de mais esta entre as suas "políticas sociais" que, como as outras, veio para ficar enquanto houver votos a serem adquiridos.
 
Quem duvidar que entre na fila da casa própria de quem não tem as credenciais do poderoso senhor Boulos, cuja ONGOG terá, naturalmente, privilégios muito mais amplos -- indiscutíveis mesmo -- quando a coleção de "movimentos sociais" do gênero, prevista naquele Decreto 8243 que vai indo no vai da valsa, estiver do tamanho que o Secretário Geral da Presidência da República, o único ungido dessa prerrogativa, julgar adequado para que possam passar, conforme o previsto, a escrever no lugar do Congresso Nacional as leis que nos governam.
E quem não gostar dessa idéia que vá esgrimir argumentos com os blogueiros do tio Franklin.
 
a00000
 
fernaslm
06 de agosto de 2014

UMA PAUTA PARA OS ALEGRES RAPAZES DA IMPRENSA ESPECIALIZADA EM AEROPORTOS: A PASSAGEIRA CLANDESTINA DOS VÔOS DE LULA


Segredos de alcova: Rosemary Noronha, a mulher que silenciou Lula para sempre. Agora o Apedeuta só fala por meio de ventríloquos e, claro, conta com a dedicada complacência da maioria dos jornalistas.
Em magnífico artigo em sua coluna no site da revista Veja, o jornalista Augusto Nunes, dá de colher uma generosa pauta para os alegres rapazes da imprensa brasileira especializados em aeroportos e que envolve segredos de alcova de Lula e sua amante Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório de representação do Palácio do Planalto em São Paulo. Reproduzo o trecho final do artigo que inclui a pauta e a respectivas perguntas: 
 
É hora de trocar mensagens cifradas por recados com todas as letras.
Os oposicionistas sem medo precisam deixar claro que Lula deixou de ser inimputável, e que a licença para pecar ultrapassou o prazo de validade.
Como registra o post reproduzido na seção Vale Reprise, faz 620 dias que o chefão da seita foge de pelo menos 40 perguntas vinculadas ao caso Rose. Faz mais de um ano e meio que a oposição e os bravos rapazes da imprensa se dispensam de perguntar-lhe o que não tem resposta.
 
Durante 10 dias, repórteres dos três maiores diários brasileiros exigiram que Aécio Neves revelasse quantas vezes utilizara o “aeroporto” de Cláudio.
Agora que o segredo foi desvendado, os sherloques especializados em mistérios da aviação civil têm tempo de sobra para investigar o enigma muito mais relevante. Para facilitar o trabalho dos repórteres, a coluna enfileira dez perguntas que envolvem a dupla Lula e Rosemary.
 
1. Quantos vezes o Aerolula decolou com Rosemary Noronha a bordo?
 
2. Quais os motivos da inclusão de Rose na comitiva presidencial em pelo menos 20 viagens internacionais?
 
3. Por que foi contemplada com um passaporte diplomático?
 
4. Quem autorizou a concessão do passaporte?
 
5. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?
 
6. Quem se responsabilizou pelo embarque de uma passageira clandestina?
 
7. Por que Marisa Letícia e Rose não eram incluídas numa mesma comitiva?
 
8. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens?
 
9. Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?
 
10. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?
 
Não é tudo. Mas já basta para autorizar a decolagem rumo à verdade.

Clique AQUI para ler o o artigo na íntegra

APOIO BRASILEIRO AO TERRORISMO PALESTINO: NEM TUDO É CULPA DO PT

O governo do PT foi errado em afrontar Israel? Totalmente. Mas sejamos justos: afrontas desse tipo não começaram com o PT.

Em 1979, o presidente Ernesto Geisel, general e neto de pastor luterano, permitiu a instalação de um escritório da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), em Brasília. Ao mesmo tempo, Geisel deu um direcionamento anti-Israel para os representantes do Brasil na ONU.

 
Pastor de Geisel: Rev. Mozart Noronha, da IECLB
 
Aceitar a instalação da OLP, uma organização terrorista islâmica palestina responsável por atentados terroristas contra Israel, tem a equivalência moral de aceitar um escritório nazista em Brasília. Com isso, o governo Geisel, representando infelizmente os brasileiros, estava dizendo para o mundo: “Concordamos com os que cometem atentados terroristas contra Israel.”
 
Sou totalmente contra o PT e todos os outros partidos socialistas, mas sejamos justos: a postura anti-Israel do Itamaraty não começou com o PT. Está apenas prosseguindo sua nojenta história desde os tempos de Geisel.
 
Sejamos mais justos ainda: a aceitação da OLP não começou com o governo brasileiro. O governo americano sob Jimmy Carter já estava namorando a OLP e seu Dick Vigarista terrorista, Yasser Arafat, no final da década de 1970.
 
A maior fraqueza do Brasil sempre foi ser um grande imitador das tendências esquerdistas dos EUA. Tanta coisa boa para se imitar dos EUA, especialmente dos conservadores, e o Brasil prefere copiar as podridões.
Ontem, o governo Geisel imitando a aceitação americana da OLP. Hoje, o governo de Dilma Rousseff imitando a agenda gay americana.
Quando é que essa imitação vai parar?
 
Dá até para compreender Dilma, com seu passado terrorista comunista, afrontando Israel. Mas como explicar Geisel, neto de pastor luterano, sendo pioneiro na afronta do governo brasileiro a Israel? Como descendente de alemães, ele desconhecia o que o nazismo fez com os judeus? Ele desconhecia que palestinos islâmicos eram aliados dos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial?
 
Por que então ele colocou o bom senso de lado para imitar o mau exemplo de Jimmy Carter? Por que ele permitiu a instalação de um escritório da organização terrorista islâmica assassina de judeus em solo brasileiro em 1979?
 
Sejamos realistas: assim como nem tudo do governo americano era bom, nem tudo do governo militar do Brasil era bom.
E nem tudo dos luteranos é bom exemplo. Só para constar, Geisel era da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), única denominação protestante brasileira onde a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral reinam juntas de forma suprema.
A IECLB é a versão protestante da Igreja Católica da CNBB, considerada a mãe do PT.
 
O pastor pessoal de Geisel era o Rev. Mozart Noronha, que hoje está ligado ao PSOL, um dos partidos socialistas mais radicais do Brasil. O Rev. Mozart, que herdou sua paixão pelo socialismo de sua denominação, a IECLB, disse: “Fui Pastor do General Ernesto Geisel e de sua família. Visitei o General no hospital e oficiei o seu sepultamento.”
 
Não é, pois, tudo culpa do PT. É culpa também do governo militar de Geisel, que imitou o governo americano de Jimmy Carter. E pode ser culpa também da IECLB e a maldita influência de suas teologias esquerdistas anti-Israel.
 
Seja como for, é inegável que décadas antes do PT, o governo militar do Brasil já estava afrontando Israel.
O Brasil, sob o PT ou não, tem muito para se arrepender de seus pecados contra Israel.
 
 
Leitura recomendada: