"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 18 de abril de 2015

O PT E SUA "GENTE HONESTA". E LULA E SUA NATUREZA TRAIÇOEIRA...

Charge O Tempo 16/04

O Partido dos Trabalhadores manifesta, em uníssono,seu irrestrito apoio ao ex-tesoureiro da agremiação, João Vaccari Neto, por considerá-lo figura impoluta, pessoa da mais absoluta confiança, reto, inocente, leal, incapaz de praticar qualquer safadeza, ainda que das menores. Será?
No passado, expoentes petistas haviam também feito tais proclamações em favor de outros companheiros “absolutamente honestos”, como José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha. Mas a Justiça mostrou que uma quadrilha havia mesmo sido instalada na cúpula do partido, e todos, julgados e condenados, acabaram na cadeia.
Depois da condenação, até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a criticar os amigos da véspera. Em abril do ano passado, em entrevista que concedeu à emissora oficial de Portugal, Lula disse que o pessoal do mensalão “não era gente de sua confiança”.
A Polícia Federal e o Ministério Público já dispõem de elementos suficientes – e que não param de crescer - que desautorizam essa imagem de santidade do recém demitido chefe da tesouraria do PT. 
São veementes os indícios de que dinheiro do corruptoduto da Petrobras veio irrigar o caixa do Partido, ampliando assim os recursos disponíveis para financiar as campanhas dos candidatos do PT.
A PF investiga agora os pagamentos feitos por Vaccari a empresas de publicidade e de prestação de serviços para verificar houve operações kick-back, em benefício próprio ou de políticos do partido.
O problema imediato do PT é arranjar alguém para substituir Vaccari. O problema maior vai ser encontrar alguém de reputada competência e honestidade que queira assumir o pepino. Melhor será, talvez, terceirizar a contabilidade. Com auditoria, é claro!

18 de abril de 2015
editorial, diário do poder

EDINHO SILVA É 100% PETROLÃO

Edinho Silva, ministro da propaganda do governo do PT e tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, disse: 

"Vaccari não é problema do governo. É problema do partido. Essa agenda infelizmente é negativa, mas tem de ser tratada no campo partidário. Eu garanto 100% que Vaccari não arrecadou para a campanha de Dilma. Não existiu nada de informal ali."

Edinho Silva é aquele sujeito que estava "preocupadíssimo" com o petrolão, porque todas as empreiteiras do esquema haviam doado para a campanha de Dilma, segundo Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC.

Edinho Silva é 100% petrolão.

18 de abril de 2015
o antagonista

A INENARRÁVEL, INDESCRITÍVEL, BANDIDAGEM CARIOCA


O carioca é aquela figura ridícula, folclórica, do vagabundo malandro que passa o tempo todo parasitando e fodendo a vida dos outros. O problema é que o carioca não é uma invenção, sua existência é fato, sua bandidagem inefável. Confiram: 
A incrível sociedade do líder do PMDB na Câmara com um defunto Como um morto se tornou o sócio generoso de Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara, e seu pai, Jorge Picciani, presidente da Assembleia fluminense. 
No final da manhã de 28 de setembro de 2012, os donos da Tamoio Mineração se reuniram na sede da empresa em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. 
Avaliada em R$ 70 milhões, a pedreira fornece brita para empreiteiras que fazem obras públicas de infraestrutura. 
Segundo a ata da reunião, o acionista Joaquim Vivas Caravellas compareceu à Assembleia Extraordinária. Vendeu as 100 ações que tinha aos outros dois sócios e assinou um documento selando o negócio. Caravellas, porém, estava morto havia um ano e cinco meses. Morrera em 21 de abril de 2011, aos 87 anos. 
O negócio feito pelo defunto beneficiou um poderoso clã político do PMDB, em ascensão no cenário nacional. 
O patriarca é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani. Um de seus filhos, Leonardo Picciani, é o líder do partido na Câmara dos Deputados. 
Outros dois filhos são sócios numa empresa da família, a Agrobilara: Rafael, deputado estadual e secretário municipal de Transportes do Rio, e Felipe, que fica à frente dos negócios da família. 
Os acionistas que compraram as ações do defunto foram a Agrobilara, empresa dos Piccianis, e Carlos Cesar da Costa Pereira, o Carlinhos, empresário do ramo de tubos de concreto.

18 de abril de 2015
in selva brasilis

O GRANDE ENGANADOR




Queiróz Filho, paulista, professor, jornalista, conta que o general gaúcho Flores da Cunha se reconciliou com Getúlio Vargas em 1936 e foi visitá-lo. Getúlio estava preocupado com a sucessão:
– Sabe, Flores, os tempos são outros. Vou fazer eleições e a dificuldade em que me encontro é a de escolher um homem verdadeiramente à altura do cargo, que possa continuar minha obra.
– Quem sabe o Aranha.
– Tenho pensado nele, mas não serve. O Oswaldo comprometeu-se demasiadamente com os norte-americanos e considero essa política de submissão muito perigosa.
– Talvez o Zé Américo.
– José Américo é um grande romancista mas um péssimo político.
– Quem sabe se, esquecendo ressentimentos pessoais, não teria chegado o momento de você indicar o Eduardo Gomes.
– Impossível. O brigadeiro é honesto, íntegro, mas isso não é tudo. É um carola. Só vive metido entre padres e bispos. Com ele no poder, a religião absorveria inteiramente o Estado.
– E o Góis Monteiro?
– O Góis bebe demais. Não pode ser o timoneiro do barco nacional.
– Então só nos resta o Ademar.
– Deus nos livre do Ademar, Flores.
– Bem, nesse caso, você está num beco sem saída.
Getúlio deu uma longa baforada no charuto:
– Flores, quem sabe se não é isso mesmo que eu quero?
Getúlio já estava construindo o golpe de 1937 para continuar
LULA
Lula finge que está preocupado com o destino do governo Dilma. Rifou o Aloizio Mercadante e entregou a política do governo ao PMDB. Tudo farsa. Como o personagem de Chico Anísio, ele quer mais que Dilma ‘se exploda”. Ele só pensa em 2018. E acha que só com o desastre de Dilma ele pode querer voltar como “salvação nacional”.
Lula é o grande enganador.
A CLT
Em toda a história dos trabalhadores e das lutas sociais no Brasil a maior vitoria foi a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), de 1942. Por mais que alguns partidos, grupos políticos e empresariais em algum tempo tenham tentado, ninguém conseguiu rasgar a CLT; salário mínimo, férias, previdência, dezenas da direitos intocáveis. É uma vitória da Historia.
Na Constituinte de 1946, os sábios bacharéis da UDN não ousaram atacá-la. O governo do general Dutra manteve-a. Voltou Getulio que a ampliou. Juscelino foi o grande herdeiro. Jânio respeitou. Jango reforçou.
Os generais da ditadura deixaram-na intocada. Collor também : afinal o avô dele, Lindolfo Collor, primeiro ministro do Trabalho e da Previdência, foi seu principal autor. Itamar era um trabalhista de verdade. Fernando Henrique chegou a anunciar “o fim da era Vargas”. Mas deixou a CLT intacta. Foi preciso vir um falso Partido dos Trabalhadores, liderado por um falso operário, para estuprar a CLT com essa criminosa lei da Terceirização. Há meses o Congresso discute e vota o projeto. E não se ouviu uma palavra de Lula. Como sempre, escondido. O silencio é o estilo dos farsantes.
FUNDOS
Três coisas sempre orgulharam os brasileiros e todas amarelinhas: a camisa da Seleção,o Banco do Brasil e os Correios Agora estão implodindo o Postalis (como também há perdas bilionárias que atingem o Previ do Banco do Brasil, o Petrus da Petrobrás, o Funcef da Caixa Econômica).
A Secretaria de Previdência Complementar, agregada ao Ministério da Previdência, que deveria ser o poder fiscalizador, é omissa.
POSTALIS
O Fundo Postalis dos Correios aplicou parte dos seus recursos nos Bancos Cruzeiro do Sul e BVA que quebraram. E nas empresas do grupo X, do notório Eike Batista, que viraram pó. E aplicou em papéis da dívida pública na Argentina e Venezuela. O Postalis tem um déficit de R$ 5,6 bilhões. O rombo vem de dívida de R$ 1,1bilhão dos próprios Correios.
Os R$ 4,5 bilhões são de gestão irresponsável. A solução revolta os funcionários dos Correios: os contracheques dos aposentados e pensionistas vêm tendo um corte de 25,98%. Já os servidores, entre 1,71% e 24,28%.
Era a Petrobras. Depois Fundos, Caixa, Saúde. O PT é insaciável.
18 de abril de 2015
Sebastião Nery

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE...

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18 de abril de 2015

BRASIL: UM PAÍS COM SOCIEDADE CIVIL (FINALMENTE...)


Abaixo, uma crônica singela, meio sentimental, meio exalando orgulho, que me sugeriu as seguintes reflexões:
Todo país, toda nação, possui uma sociedade civil, isso é óbvio.
Não me refiro, claro, aos arremedos mistificatórios, de movimentos sociais organizados, mobilizados para defender um partido gramsciano, como meras correias de transmissão das ordens do chefe.
Refiro-me ao conceito hegeliano de sociedade civil, aquele estrato da sociedade, imenso, formado por pessoas que nem estão no Estado, e que não existem em função do Estado, e que tampouco são ilotas ou constituem o chamado lumpen, os desclassificados à margem do mercado de trabalho.
Sociedade civil é formada por todos aqueles que se sustentam do seu trabalho, exclusivamente, e que sustentam o Estado (e seus apaniguados, embora estes também possam fazer parte da sociedade), e que não recebem nada diretamente do Estado, a não ser serviços coletivos pelos quais eles já pagaram previamente, com o seu trabalho e os seus impostos.
Alguns países possuem sociedades civis mais fortes, mais estruturadas, mais conscientes do que outros. Penso, por exemplo, na Polônia, várias vezes na História decepada, esquartejada, fragmentada, até eliminada do mapa político por vizinhos mais poderosos. Graças à sua sociedade civil, à qual está intimamente vinculado o sentimento cristão de seu povo, ela sempre renasceu, forte, vibrante, afirmativa.
Penso no próprio Irã, hoje dominado por uma teocracia que também passará, pois o país possui uma sociedade civil forte.
Creio que o Brasil também, e isso nos faz mais confiantes em que saberemos expulsar a quadrilha de mafiosos estelionatários do poder, para construir um país decente.

18 de abril de 2015
Paulo Roberto de Almeida


CONFESSO QUE CHOREI


Domingo, quando entrei no carro, no final da passeata, chorei convulsivamente, como há muito tempo não fazia. Sim, eu estava sensibilizado pelas muitas e generosas manifestações de carinho que recebi ao longo da tarde, traduzidas em gestos, abraços e fotos com amigos. Mas, principalmente, chorei de felicidade por ver, pela segunda vez, em menos de trinta dias, o meu Brasil diferente. Vi o meu país como sempre quis que ele fosse. Democrático, alegre, mas intransigente com a criminalidade instalada no poder. Antes aos meus 70 anos do que nunca!
Agora, já posso dizer que vi. Vi nossa gente clamando por um país decente. Vi, Brasil afora, milhões saírem de casa para dizer basta! Chega! Já foram longe de mais! Ponham-se no olho da rua, malfeitores!
Os que se acreditavam senhores da Nação, jamais conseguiram mobilizações semelhantes, mesmo que a peso de ouro, mesmo contratando celebridades e promovendo shows, pagando diária, transporte e alimentação.
Por duas vezes, neste mesmo período, tentaram se contrapor e não tiveram eco. Pagaram mico, deram vexame. É difícil reunir fiéis à infidelidade.
O Brasil está atravessando o mar vermelho. O PT está acossado, o petismo acuado pelos próprios pecados, pelos próprios fantasmas.
O PT fez o diabo? Ou foi o diabo que fez o PT?
O que sim sei, e com isso respondo uma pergunta que circulava entre os manifestantes de domingo: essa casa vai cair? Vai, pela irresistível força da gravidade, quando as estruturas de sustentação entram em colapso. E a base do governo está em franca decomposição.
Esse governo não tem como chegar ao fim. Além disso, que Constituição seria essa nossa se servisse para proteger uma quadrilha no poder e não para proteger o povo dessa quadrilha?
______________
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor

CONSIDERAÇÕES INTEMPESTIVAS




TEMPO DE BIKE

Quem queria e quem não queria impeachment, agora tem um bom motivo para começar a se exercitar: as pedaladas na Lei de Responsabilidade Fiscal. E vou dizer só uma coisinha: se isso não for razão suficiente para o impeachment, então a avó da Dilma era bicicleta.
DEU A LOUCA NO MUNDO DO PT

A Articulação de Esquerda, codinome de uma aguerrida facção do PT, editou a cartilha "Um partido para tempos de guerra". O papelucho diz que a sujeirada que desmantela o partido não foi cometida por eles, mas que se trata de um "golpe" com cara de intrigas da oposição.

A caderneta prega, na folha dois, o que chama de "reocupação das ruas". Bateu o desespero. A pandilha diz que vai "derrotar a direita", mesmo que para isso não conte "com a ajuda do governo".

Quer dizer, enlouqueceram mesmo: de que vale ser PT se o companheiro não estiver mamando numa das divinas tetas do governo?

IMPRENSA MONITORADA

Um dos pontos da cartilha desse PT desesperado que atende pelo nome de Articulação de Esquerda é "engajar e orientar seus quadros e militantes - meliantes? - a brigar pela imprensa "monitorada". É a isso que chamam de "democratização da mídia". Os caras querem mesmo é briga; querem o que tratam no folheto de "guerra". Esse exército é que deveria se oferecer para combater a dengue. Pelo menos estariam tentando fazer alguma coisa de útil pela sociedade. Mas, pensando bem, é melhor que não: eles acabariam com o Brasil de uma vez por todas. Não fazem nada que preste, por que não sabem o que presta e o que não presta.

MAIS QUE O MENSALÃO

A Operação Lava-Jato e o juiz Sérgio Moro, muito mais que o Mensalão e o ministro Joaquim Barbosa, estão levando o PT de todos os feitios - de Lula a Dilma, de institutos a palácios - à mais completa mixórdia que um poder pode alcançar, antes de se esborrachar numa cela 3x4 de um presídio qualquer, desde que seja de segurança máxima.

O PT sozinho contaminou o PT todinho. O PT ainda não sabe bem se foi o vírus ebola ou o mosquito da dengue para o próprio PT. Foi tão despreparado e com tanta sede ao pote do poder que nem precisou da virulência da oposição para entrar na UTI. Bastou ficar mordendo a própria língua para se envenenar e entrar nesse estado de pré-coma.

PEDALADAS FATAIS


O que pode levar Dilma Vana a um processo de impeachment são as tais "pedaladas fiscais", apelido para os crimes previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Então se é por isso, a coisa tá feia pros lados da habitante do Palácio do Planalto. Esse tipo de crime já foi reconhecido pelo próprio Tribunal de Contas da União. O TCU reconheceu que o governo simulou o saneamento das contas pública, usando operações ilegais com a Caixa, o Banco do Brasil e o BNDES.

A grana que sumiu foi parar no depósito de bolsas sociais do governo, melhor e mais descarado jeito de comprar votos e ganhar eleições. O Ministério Público já pediu abertura de processo-crime. O que está pegando no pé de Dilma são as suas pedaladas fatais.

TOLINHA, ELA...

E a cunhada do Vaccari?!? Que tontinha que ela é. Marice Corrêa de Lima recebeu ordem de prisão para o Paraná e entendeu Panamá. Só ontem, depois de um frutífero e oportuníssimo passeio pelo bucólico paraíso fiscal, é que ela se deu conta e voltou para o Brasil. Já está devidamente hospedada nas acomodações da Polícia Federal, em Curitiba, capital do Panamá. Epa!... Paraná.

INTIMAÇÃO E DESCULPAS

A Receita intimará 280 mil contribuintes por indícios de fraudes nas declarações de 2011 a 2014. Não informou nada, mas há quem diga que pedirá desculpas a políticos, empreiteiras, consultores, dirigentes de partidos, pela ousadia de lhes cobrar o imposto de renda.

DENGUE NO AMAZONAS

No Amazonas as cheias afetam 100 mil pessoas e 16 cidades já decretaram estado de emergência. Desconfio que mandar apenas o Exército não vai ser suficiente para verificar as poças d'água com focos de mosquito da dengue.

BOM SENSO

Não pense que você é covarde; quando tiver dúvida... Hesite.

OPERAÇÃO BAFÔMETRO

A Operação Lava-Jato está cada vez mais perto de chegar ao chefe de todos os chefes do crime organizado que saiu das ruas e foi parar dentro do Estado. Em 12 fases efetivas, a Polícia Federal, a banda boa do Ministério Público, a Vara de Sérgio Moro chegaram aos corruptos usando a simples e eficiente estratégia "follow the money". Foi só seguir o dinheiro e pronto. Agora, vem a 13ª fase, a "Operação Bafômetro" que vai usar a técnica do infalível "feel the breath", o brasileiríssimo "sinta o bafo", para botar algemas no poderosos chefão. Se o hálito for de 51, já terá uma boa ideia.

TRANCA DE FERRO

A alta cúpula do PT, cupulou, cupulou e cupulou, ontem, aproveitou que Vaccari está preso e já tem outro tesoureiro e novos rumos para a entrada de dinheiro nos cofres do partido. Agora o PT não vai mais receber doações de empresas privadas nos diretórios municipais, estaduais e regionais. Que coisa, né não? Até agora era tudo tão normal, tão legal... A vida é assim mesmo, depois da porta arrombada, tranca de ferro. Quanto às doações das burras públicas, bem aí todas serão bem-vindas, afinal a tranca pode ser, mas o PT não é de ferro.

O IMORTAL

Nesses espetáculos intramuros, com claque amestrada em que o cara vem fazendo palestras como se estivesse num teatro daqueles africanos que, depois do vírus ebola e da Lava-Jato, ele não faz há bom tempo, Lula sempre diz o que lhe dá na telha. Ele dá asas ao seu enorme ego e é aí, então que ele avoa. E como avoa! É um gênio na arte de fazer um tolo parecer-se com um sábio. Outro dia, ainda nos camarins de um desses palcos de aplauso garantido, ele disse para os mais íntimos, mesmo sabendo que o sonho está cada vez mais longe, que "não morro sem ser presidente outra vez". Quer dizer, Lula pirou de vez... Agora acha que é imortal.

LAVA-JATO

Para desgosto do governo inteirinho, Sérgio Moro já deixou claro que não basta saber quem são os corruptos; é preciso saber quem está por trás dos corruptos.



18 de abril de 2015
Laoviah Raziel
in governo invisível

O HUMOR DO DUKE

Charge OTEMPO 17/04


18 de abril de 2015

BÊBADO OU DOENTE NO BALCÃO DE NEGÓCIOS?


A indicação pelo governo, de Luiz Edson Fachin para ocupar a vaga aberta no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2014 com a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa, não foi bem recebida pelo presidente do Senado, mas, a dona Dilma o convidou para uma conversa nos porões do Palácio do Planalto e o Sr. Renan Calheiros saiu de lá pensando totalmente diferente. Por outro lado o candidato a ministro acaba de receber a aprovação de Ricardo Lewandowski. Precisa falar mais alguma coisa?

O governo do estado de São Paulo, deveria disponibilizar um dos presídios de segurança máxima, situados no Oeste do estado, exclusivamente para "hospedar" a cúpula do governo federal, a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) e demais ratazanas que continuam sendo arrastados de suas tocas, em bandos, pela Polícia Federal (PF). Assumo publicamente o compromisso financeiro de providenciar quatro bandeiras gigantes do PT para afixar uma em cada guarita.

Luiz Inácio Lula da Silva, ao participar do 9°Congresso Nacional dos Metalúgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 14/04, declarou que os manifestantes contra o governo ainda vão se "ajoelhar aos pés da Dilma" para agradecer à companheira por ter combatido tanta corrupção. Começo a acreditar que essa besta ou estava bêbado ou está com uma metástase cerebral atingindo seriamente o lobo frontal - área do intelecto.

Para consumo exclusivo dos beneficiários do bolsa-família, a propaganda partidária do Partido dos Trabalhadores (PT) veiculada no rádio e na TV tenta mostrar uma profunda indignação com a corrupção que tomou conta do país. O bando comandado por Luiz Inácio Lula da Silva vomitou que "Nunca na história desse país "NÓS" prendemos tantos corruptos"...

Não deixa de ser uma verdade. Mas precisam ser ditas duas coisas. Primeiro, que não foram eles que colocaram os corruptos atrás das grades; e, segundo, que oitenta por cento dos já encarcerados pertencem ou pertenciam às hostes do mui nobre partido.

Na verdade, os ratos estão sendo retirados das tocas do governo e do PT pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP), que são órgãos do Estado, com atribuições definidas e garantidas pela Constituição Federal.

Atenção senhores membros da quadrilha governista e petista que tenham um pouco mais de visão política, comuniquem ao corrupto Exu de Garanhuns que governo é só governo, portanto transitório, e que Estado é Estado, permanente e esse pertence ao Brasil.

E mais, sua quadrilha não é vítima de ninguém nem de nada como tenta demonstrar, são ladrões mesmo. As alegadas reparações sociais, não podem ter como precondição necessária o roubo do erário.



18 de abril de 2015
humberto de luna freire filho

DIA DO SAIO


A presidente Dilma Rousseff está numa sinuca quase impossível de resolver, e não é difícil que, em seus momentos de solidão, reflita sobre a possibilidade de renunciar à Presidência da República.

Na nossa história já tivemos renúncias presidenciais como a de Janio Quadros, que abriu caminho para a instalação da ditadura que nos sufocou durante anos. Ou, como a de Fernando Collor, cuja renúncia chegou atrasada e ele, oficialmente, foi impedido de continuar governando.

Outro fato histórico é o “Dia do Fico”, ocorrido em 9 de janeiro de 1822. D.Pedro I, príncipe regente do Brasil - em sentido inverso ao da situação atual - desobedeceu a ordens da Corte Portuguesa determinando que retornasse a Portugal, desarticulando movimentos pela independência, o que acabou acontecendo em 7 de setembro de 1822 pelas mãos do próprio D.Pedro I.

O “Dia do Fico” assim ficou conhecido, pela frase proferida pelo Imperador na ocasião: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Digam ao povo que fico”.

Meses depois, D.Pedro I abdicou do trono brasileiro, após uma tentativa frustrada de recuperar o seu prestígio político quando, em Minas Gerais, tentou obter um acordo com políticos da região, esperando conciliar o seu governo com a opinião pública. A oposição não aceitou a proposta e o pressionou até a sua abdicação a favor de D.Pedro II.

Mais recentemente, o Papa Bento XVI renunciou ao cargo de representante de Deus na terra, após denúncias de corrupção de costumes e roubo nas finanças do Vaticano; Bento XVI, à época, alegou estar cansado e fragilizado pela avançada idade que exigia dele condições físicas e mentais para se manter no cargo. Até hoje o mistério perdura sobre a renúncia, pois, como a de Janio Quadros, os historiadores suspeitam que forças ocultas teriam pressionado Bento XVI, levando-o à renúncia.

Nas atuais circunstâncias nacionais, apesar de opiniões de muitos profundos conhecedores da presidente Dilma afirmarem que uma mulher que, jovem, decidiu pegar em armas para lutar contra a ditadura, submetendo-se à tortura e a prisão, não irá, após assumir o poder de forma tão inusitada, renunciar à presidência da República.

As renúncias não são sempre vergonhosas para o renunciante. Na verdade, é possível que o interesse público fique acima dos interesses pessoais, e o governante decida, como D. Pedro I, e repita a frase com pequena modificação; ou seja: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Digam ao povo que saio”

Neste momento em que as acusações contra o governo e ao Partido dos Trabalhadores se avolumam nos tribunais, com a prisão de dirigentes do partido e empresários envolvidos nas falcatruas contra o erário, é razoável que, em alguma delação, os companheiros não resistam e acabem desvendando a verdade e o volume de dinheiro desviado de órgãos e empresas públicas.

A agressividade do ex-presidente Lula contra as manifestações que saem às ruas diariamente demonstra o temor que se instalou no governo de que provas irrefutáveis poderão atingir Lula e Dilma. Não esqueçamos que em um governo em que até tapioca é paga com cartões corporativos é razoável surgir uma camionete qualquer para comprovar a fraude.

A história política da presidente já está traçada desde que ela entregou a área econômica ao ministro Joaquim Levy, e desde que se consolidou a independência do Senado Federal liderado por Renan Calheiros e da Câmara dos Deputados comandada por Eduardo Cunha.

A renúncia ao cargo se consolidou com a entrega do poder político ao hábil e ilibado vice-presidente Michel Temer que se desdobra para convencer algozes e aliados do governo a amenizar o ritmo das derrotas impostas à presidente, e tornar o país, ao menos, governável.

A derrubada dos programas sociais, o abandono à proteção aos trabalhadores e o descontrole da inflação só são enfrentados pela presidente com o frágil discurso de que as manifestações contra o governo são legítimas e democráticas. É claro que são, pois o brasileiro conquistou a democracia com a Constituição de 1988, aliás, desprezada pela representação do Partido dos Trabalhadores liderada por Lula.

Os movimentos populares pelo impedimento da presidente Dilma recrudescem em todos os estados da Federação, apesar de manifestações de juristas de que não há fato que o justifique; no entanto, o mais importante é a situação política que pode tornar o poder presidencial tão fraco que não restará outra medida senão pedir para sair. É difícil, mas liberta!



18 de abril de 2015
Paulo Castelo Branco

REDE GLOBO ESCONDE PESQUISA SOBRE MAIORIDADE PENAL

Foto_Menor de idade
O instituto Datafolha fez uma grande pesquisa nacional sobre a redução da maioridade penal que gerou um resultado impressionante: 87% dos brasileiros são a favor de reduzir de 18 para 16. É o maior índice já registrado para o tema. Curiosamente, a Rede Globo não falou desta pesquisa em nenhum de seus telejornais.
Na edição de 15 de abril, data da divulgação da pesquisa, o Jornal Nacional fez uma reportagem de um minuto e meio pra falar de um processo contra o Google na Europa, mas ignorou a pesquisa.
O boicote fica mais claro quando, ao se pesquisar no site Globo.com, constata-se que no período foram feitas reportagens sobre maioridade penal, alguns debates em programas, mas nenhuma reportagem televisiva sobre a pesquisa do Datafolha. Apenas o Extra.com e a revista Época, das organizações Globo, optaram por não esconder os números.

Outras emissoras deram o devido destaque ao assunto. 
Vejam a reportagem do Jornal da Band“.

18 de abril de 2015
reaçonaria

"O CHOQUE DO FRACASSO E A OPERAÇÃO DESMONTE"


Nem golpe, nem impeachment. Um choque de realidade liquidou em três meses o mandato da presidente reeleita com a promessa de manter a gastança e o populismo. A inquilina do Palácio da Alvorada, ainda conhecida como presidente Dilma Rousseff, continua falando o intrigante idioma dilmês, atribuindo os males do País à crise internacional e consultando, ocasionalmente, seu guru e inventor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas a presidente real, governante sem dinheiro, pressionada pelas agências de classificação de risco e dirigente de um país atolado em crise, pouco se assemelha àquela confirmada pelos votos há cerca de meio ano.
É uma figura acuada, sem prestígio e sem liderança. As metas de seu governo são ditadas por um ministro da Fazenda, Joaquim Levy, empenhado em desmontar a maior parte da política executada nos últimos dois mandatos petistas.
O desmonte apenas começou e poderá ir muito mais longe, com a contribuição de outros companheiros. Mas a autonegação da personagem presidencial, até esse ponto, foi insuficiente. A governante reeleita ainda se tornaria, no começo de abril, dependente de um superministro com autoridade para negociar decisões políticas e garantir nomeações para postos importantes. Indemissível, essa figura com poderes incomuns é o vice-presidente Michel Temer, presidente do PMDB, o maior partido aliado, o mesmo dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Enquanto o PMDB se converte em núcleo principal da articulação política, a operação desmonte avança em várias frentes do governo. “Temos de revisitar as regras para conteúdo local na indústria de petróleo”, disse na quarta-feira o ministro de Minas e Energia, o peemedebista Eduardo Braga. “O regime de partilha também deve ser revisitado”, acrescentou, referindo-se à exigência de participação da Petrobrás nos leilões de direitos de exploração. Falta saber se ele estava autorizado a discutir o assunto e se a presidente da República aceitará sem dificuldades propostas de mudanças. Mas a declaração do ministro Eduardo Braga, mesmo exploratória, já é um sinal importante de mudanças políticas.
As alterações sugeridas são meras questões de bom senso. Uma empresa envolvida na exploração do pré-sal, uma aventura de custos enormes e riscos muito importantes, deveria concentrar-se em sua atividade básica. Ao promover a conversão da Petrobrás em instrumento de política industrial, o presidente Lula cometeu uma notável e caríssima imprudência. A mesma incompetência administrativa foi exibida pelo governo petista com a exigência de participação da estatal em todos os projetos. De onde sairia dinheiro para isso, especialmente quando a empresa já estava superendividada e ainda sujeita a um estúpido controle de preços?
Mesmo sem o saque investigado na Operação Lava Jato, a empresa teria sérios problemas para se financiar, até porque estava comprometida com grandes projetos orientados por interesses ideológicos e eleitorais, como a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e a instalação de outra no Maranhão. Cumprir todas essas tarefas e ainda pagar mais caro por equipamentos e componentes de fabricação nacional seria uma façanha quase milagrosa. Se fosse realizada, ainda seria uma besteira de proporções olímpicas, por causa do previsível desperdício de bilhões.
Implantar as mudanças insinuadas pelo ministro Eduardo Braga ajudaria a restabelecer um mínimo de racionalidade na administração da maior estatal brasileira. Tendo estimulado o debate de uma boa ideia, o ministro poderia, no entanto, ter evitado o vexame da declaração seguinte: “Essas políticas não podem ser tachadas de ineficientes, porque foram pilares do nosso desenvolvimento no setor de petróleo e gás”. Nenhum cuidado diplomático ou disciplina funcional torna indispensável um despropósito desse calibre. Nem a Petrobrás seguiu de forma invariável a política de conteúdo nacional, embora seus dirigentes tenham procurado disfarçar os desvios.
Um desmonte eficiente na área industrial e comercial deveria incluir a redução do protecionismo, a multiplicação de acordos comerciais com parceiros relevantes e, muito provavelmente, o abandono das amarras da união aduaneira do Mercosul. Já haveria um ganho importante se o bloco retornasse ao status de área de livre-comércio e funcionasse bem nessa condição. Os governos do Paraguai e do Uruguai provavelmente aceitariam sem muita dificuldade a mudança. Afinal, os dois países foram seriamente prejudicados pelo emperramento do Mercosul e pelas limitações típicas de uma união aduaneira.
O Brasil também ganharia com uma revisão ampla da política educacional. Maior atenção à qualidade do ensino e à eliminação de gargalos, com abandono do populismo e da multiplicação eleitoreira de universitários, teria bons efeitos sociais, políticos e econômicos. Mais jovens se tornariam capazes de ganhar a vida sem depender de favores governamentais, por meio do trabalho digno e produtivo. Seria preciso, naturalmente, renunciar ao clientelismo, e para isso a presidente seria forçada a romper com os padrões de ação de seu partido.
Não há alternativa a uma política de desmonte, se se quiser repor o Brasil no caminho da modernidade e da integração nos melhores padrões globais de educação, de produção e de distribuição de oportunidades. Foi fácil, durante alguns anos, sustentar uma política baseada na transferência de recursos, na expansão do crédito e do gasto público e no estímulo ao consumo. Isso rendeu votos e garantiu lealdade política aos distribuidores de bem-estar, mas é materialmente impossível levar muito longe uma estratégia desse tipo. A mudança é tão indispensável quanto trabalhosa. A resistência política será forte e qualquer apoio será custoso.

18 de abril de 2015
Rolf Kuntz, Estadão

O VERDADEIRO CARÁTER DE MÁRCIO THOMAZ BASTOS: O "ADEVOGADO" DO PT

RESIDENCIAL VACCARI. SERÁ QUE AINDA VEM MAIS GENTE "PELAÍ"?



18 DE ABRIL DE 2015

REPUBLICO PORQUE É VERDADEIRAMENTE MUITO BOM...

MILLÔR FERNANDES E A VOLTA DOS MILITARES AO PODER


Os militares estão receosos de que o povo os chame novamente, como aconteceu em 64. 

A surra impiedosa e sistemática de difamações, calúnias e injúrias que lhes foi dada desde 85, sem que ninguém minimamente os defendesse, os tornaram tímidos e envergonhados.

Agora, talvez estejam pensando conforme pronuncia o velho provérbio português: "Quem pariu Mateus que o embale". 

Militar é incompetente demais!!! Militares, nunca mais!
Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista. 

Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo.
Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças:

               
I
Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.
                          
II
Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.
                          
III
Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo iria acabar um dia.
Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.
                           
IV
Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial. Além do mais, com sua incompetência, tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa para o famoso "estou desempregado".
                          
v
Em 1971, ainda no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo.
Uma desgraça completa.
   

VI
Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos.
Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
   
 VII
Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá, Itaipu),o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. 
   
 VIII
O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.
   
 IX
Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
   
 X
Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade de cubanos, russos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.
   
XI
Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.
   
XII
Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros  de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

XIIl
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

XIV
Os de hoje é que são bons e honestos. Cadê os Impostos de hoje, isto eles não fizeram! Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra seus patrões.

XV
Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

XVI
Outras desgraças criadas pelos militares:
Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.
Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.        
              
XVII
Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo. Pensa!!
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram!!!!
Graças a Deus!
Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
"Militar no poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.

XVIII
Ainda bem que hoje estão assumindo o poder pessoas compromissadas com os interesses do Povo.

XIX
Militares jamais!
Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar as pessoas e foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares com armas às escondidas com bandeiras de socialismo.
Os países socialistas são exemplos a todos, vejam: Cuba, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Argentina, e outros.

XX
ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARES CONSEGUIU FICAR RICO.
ÊTA INCOMPETÊNCIA! ! !

18 de abril de 2015
Millôr Fernandes