O corretor Lucio Bolonha Funaro deixou o complexo penitenciário da Papuda e voltou para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A transferência foi solicitada pelo Ministério Público Federal na última quinta-feira (17), e autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, para o período que vai de hoje até a sexta-feira, 25.
Em negociação do seu acordo de colaboração premiada, Funaro deve permanecer na PF para facilitar a logística dos possíveis depoimentos que irá prestar no âmbito de seu acordo.
DENÚNCIAS PESADAS – Parceiro do ex-deputado Eduardo Cunha, Funaro já vem prestando depoimento no âmbito das operações Sépsis, na qual o corretor foi preso em 1º de julho de 2016, e na Cui Bono?. Um dos depoimentos foi utilizado na denúncia oferecida pelos procuradores Anselmo Cordeiro Lopes e Sara Moreira contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução de Justiça.
Só do Grupo J&F, segundo planilha entregue por Joesley Batista em sua delação, Funaro recebeu cerca de R$ 170 milhões nos últimos 12 anos. À Lava Jato, o corretor promete explicar quais políticos participaram dos esquemas que resultaram nesses pagamentos e qual seria a participação do presidente Michel Temer nessas negociatas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Embora tenha escapado do afastamento por 180 dias e do processo criminal no Supremo por corrupção passiva, a situação do presidente Temer está cada vez mais complicada. O doleiro Lúcio Funaro e o ex-deputado Eduardo Cunha tentaram amaciar as revelações sobre Temer e outros caciques do PMDB, mas a força-tarefa não engoliu. Esta semana, Funaro está fazendo segunda época na Superintendência da Polícia Federal, enquanto Cunha aguarda na fila, sob risco de não ter sua delação homologada. No Planalto, Temer, Padilha e Moreira continuam vivendo momentos de alta tensão, não há Lexotan que os faça dormir. Desorientado, nesta segunda-feira Temer disse que o presidente paraguaio governava “Portugal”. Mais um pouco e estará misturando chiclete com banana, tipo Dilma Rousseff. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Embora tenha escapado do afastamento por 180 dias e do processo criminal no Supremo por corrupção passiva, a situação do presidente Temer está cada vez mais complicada. O doleiro Lúcio Funaro e o ex-deputado Eduardo Cunha tentaram amaciar as revelações sobre Temer e outros caciques do PMDB, mas a força-tarefa não engoliu. Esta semana, Funaro está fazendo segunda época na Superintendência da Polícia Federal, enquanto Cunha aguarda na fila, sob risco de não ter sua delação homologada. No Planalto, Temer, Padilha e Moreira continuam vivendo momentos de alta tensão, não há Lexotan que os faça dormir. Desorientado, nesta segunda-feira Temer disse que o presidente paraguaio governava “Portugal”. Mais um pouco e estará misturando chiclete com banana, tipo Dilma Rousseff. (C.N.)
22 de agosto de 2017
Deu em O Tempo
(Agência Estado)