"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

AÉCIO NEVES LIDERA COM MAIS DE 70% PESQUISA ELEITORAL ONLINE PELA INTERNET


 
Em site de pesquisa eleitoral online pela internet, o candidato Aécio Neves aparece com mais de 70% nas preferências dos eleitores. 
Para votar e ver os resultados atualizados clique aqui.
 
30 de julho de 2014
in aluizio amorim

ATIVISTAS? EU DIGO: VAGABUNDAGEM. OS NOSSOS 'PRESOS POLÍTICOS'



O fenômeno do "ativismo" ora em curso no País atingiu de vez o nível do delírio. Convictos de que estão acima das leis e de que o Estado é, por definição, um ente inimigo, os chamados ativistas, também conhecidos como militantes, se dedicam dia após dia a atormentar os cidadãos comuns nas grandes cidades, sob o argumento de que a democracia lhes faculta o direito de bloquear avenidas, de depredar a propriedade alheia e de praticar outros delitos.

Quem disso discorda e defende a necessária ação da polícia e da Justiça contra a baderna e o vandalismo é logo acusado, por uma barulhenta rede de simpatizantes espalhados pelas universidades e pela internet, de advogar a "criminalização das lutas sociais". Quando finalmente o Estado decidiu agir, encarcerando vândalos que se dizem "ativistas", essa rede imediatamente reagiu, dizendo que os detidos e os indiciados são "perseguidos políticos" - uma farsa que expõe seja a má-fé, seja a confusão moral dessa turma.
 

O caso mais recente, envolvendo uma advogada que diz prestar assistência jurídica a manifestantes, dá a exata medida dessa tentativa cínica de desmoralização do Estado Democrático de Direito no Brasil. A advogada Eloísa Samy, acompanhada de dois adeptos da violenta tática Black Bloc, foi ao Consulado do Uruguai no Rio de Janeiro para - pasmem - pedir asilo político.

Eloísa, de 45 anos, é considerada foragida da Justiça, porque foi denunciada pelo Ministério Público do Rio por associação criminosa. Ela e outros 22 "ativistas" tiveram a prisão decretada pela 27.ª Vara Criminal do Rio. O inquérito da Polícia Civil que baseou a denúncia concluiu, conforme revelou o jornal O Globo, que os acusados planejavam atacar seus alvos com explosivos no dia 13 de julho, quando foi disputada a final da Copa do Mundo.

Em vídeo que gravou para expor sua versão, Eloísa afirma que está sendo perseguida em razão de sua "atuação na defesa do direito de manifestação". O promotor Luís Otávio Figueira Lopes afirma, no entanto, que a advogada, "escudando-se em um suposto exercício da atividade profissional", prestou "apoio logístico" aos delinquentes, "cedendo sua residência para reuniões" de preparação de atos violentos.
 

É bem possível que Eloísa e seus colegas acreditassem que o Uruguai fosse mesmo lhes dar asilo. Afinal, o país é governado por José Mujica, aquele presidente simpático e modernoso que defende a liberação da maconha. Ele receberia, pois, os "perseguidos políticos" de braços abertos.
 
A reação da diplomacia uruguaia, porém, escancarou o ridículo da situação. A cônsul-geral Myriam Fraschini Chalar informou aos solicitantes que o Brasil "é um autêntico Estado Democrático de Direito", razão pela qual não há perseguidos políticos no País nem motivo para conceder asilo. 



A deputada Janira Rocha, do PSOL, que foi ao consulado para dar apoio aos "ativistas", disse à diplomata uruguaia que "o problema não é o Brasil, o problema é o Estado do Rio, que está agindo como um verdadeiro estado de exceção". Pela lógica desse pessoal, até um condômino pode pedir asilo político ao Uruguai se acreditar que está sendo perseguido pelo síndico do prédio.
 

A patetice, no entanto, não deve servir de pretexto para que os tais "ativistas" sejam tratados com a candura dispensada aos inimputáveis. É o caso de enfatizar que, no inquérito policial sobre os black blocs, Elisa Quadros, vulgo "Sininho", considerada a líder do bando, é acusada de incitar seus companheiros a atear fogo à Câmara Municipal do Rio durante protesto no ano passado - o ato só não se consumou porque militantes mais ajuizados impediram. É o caso também de relembrar que a ação desses delinquentes já produziu um morto, o cinegrafista Santiago Andrade. Eles não estão para brincadeira.
 

Resta agora às autoridades investigar com rigor as possíveis ligações desses "ativistas" com sindicatos e partidos políticos radicais. Há cada vez mais indícios de que os militantes vândalos podem estar atuando como uma espécie de "braço armado" de organizações que se constituíram graças à democracia, mas que não têm nenhum apreço por ela.

O Estado de São Paulo
  01 de agosto de 2014

Os nossos 'presos políticos'. 


01 de agosto de 2014

PESSIMISMO, TEU NOME É DILMA

 
A presidente Dilma Rousseff, do PT, insiste em afirmar que a economia vai mal por causa do pessimismo. Não é. O mundo inteiro olha o Brasil com preocupação diante de tanta bravata e incompetência. Ontem, enquanto a brasileira defendia a caloteira argentina naquelas reuniões jurássicas do Mercosul, o FMI rebaixava o Brasil para país com moderado risco. 

O PT odeia o FMI, mas os investidores amam. É ao FMI que eles ouvem, não a Dilma, para decidir em que países colocarão o seu dinheiro. Ontem Jorge Gerdau, até bem pouco tempo o queridinho da Dilma, mandou fechar uma fábrica e demitir 600. A Random está reduzindo turnos de trabalho. Os lucros das empresas desabaram no semestre. Por todo o país as indústrias começam a dar sinais de que vão começar a demitir. 

Influenciado pelas avaliações mais pessimistas em relação ao presente e ao futuro, o Índice da Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) caiu 3,2% em julho para 84,4 pontos. Esta é a sétima queda consecutiva do indicador, que registrou neste mês o menor nível desde abril de 2009. O resultado da Sondagem da Indústria de Transformação confirma as informações levantadas na prévia do indicador, divulgada na semana passada.

A avaliação sobre o momento atual foi a que mais pesou para a retração do ICI, segundo a FGV. O Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 4,8%, para 85,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) também registrou baixa, de 1,8%, para 82,9 pontos. O levantamento da FGV trouxe ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,3 ponto percentual entre junho e julho, passando de 83,5% para 83,2%, ficando no menor patamar desde outubro de 2009.

A economia se deteriora rapidamente, diante de tamanha incompetência na condução do país. Sim, o pessimismo tem nome. O nome dele é Dilma Rousseff. Tirem a Dilma que a esperança volta.
 
30 de julho de 2014
in coroneLeaks

CIRO GOMES CHAMA ADVERSÁRIO DE "PETRALHA" DENTRO DO COMITÊ DO PT

Ciro Gomes, o irmão metralha do governador Cid Gomes
 
O boquirroto Ciro Gomes (Pros) atacou o senador Eunício Oliveira, candidato do PMDB ao governo do Ceará, durante inauguração na noite de ontem do comitê do petista Camilo Santana (PT), que concorre à sucessão estadual com apoio dele e do irmão Cid Gomes (Pros), governador do Estado. Com a tradicional língua ferina, Ciro empregou os adjetivos "aventureiro", "mentiroso", "pinóquio" e "petralha" para classificar Eunício.


"Eu não respondo pelo Camilo [Santana]. Respondo unicamente por mim e vou falar o que penso. O que está em jogo é entregar o governo a um aventureiro, lambaceiro e mentiroso. Não podemos entregar o governo a alguém que quer usar o espaço para enriquecer ainda mais. Daquele outro lado tem uma mistura de pinóquio com irmão metralha. Um petralha. Um pinotralha", disse o ex-ministro.O termo "petralha" é uma forma pejorativa que adversários do PT usam para se referir a membros do partido.

"Foi um ato falho. Quis dizer pinotralha e acabei dizendo petralha. Mas todos sabem também que sou muito crítico de uma ala do PT. Já fiz vários discursos sobre isso. E continuo guardando coerência com essa fração do partido", disse Ciro à reportagem após o discurso.

(Extraído do Valor Econômico)

30 de julho de 2014
in coroneLeaks

DILMA BOLADA ACERTA COM PT POR R$ 200 MIL MENSAIS PARA FAZER CAMPANHA NA INTERNET

 

PT não quer perder o bom nível da Dilma Bolada...

O perfil Dilma Bolada fez o que todos os profissionais de marketing político fazem. Se o cliente não paga, faz greve, tira do ar, derruba o site. Funcionou. Depois de fechar o facebook, o criador da Dilma Bolada, com 1,5 milhão de seguidores, fechou um contrato global com o PT. Segundo fontes da campanha, o martelo foi batido em R$ 200 mil mensais e mais alguns carinhos como passagem e estadia. Não é muito dinheiro. Afinal de contas, a Dilma oficial, sozinha, guarda R$ 152 mil em casa, em dinheiro vivo.

BRAVATA DA DILMA NA CONTA DE LUZ JÁ ABRIU ROMBO DE R$ 17,7 BILHÕES. E VAI AUMENTAR

 
 O que deveria ser a maior redução na conta de luz se transformou em mais um incrível erro de gestão desta presidente incompetente. Leia aqui o anúncio em 23 de janeiro de 2013.

Com dificuldades para fechar a participação de bancos privados no novo empréstimo de R$ 6,5 bilhões às distribuidoras de energia, o Ministério da Fazenda vai precisar contar majoritariamente com os bancos públicos. Além do BNDES, que deve entrar com até R$ 3,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal garantiu uma participação de até R$ 2,5 bilhões. A maior parte do restante pode ficar com o Banco do Brasil.


O que falta definir ainda é a participação das instituições privadas, que não aceitaram as garantias oferecidas no negócio e vêm pedindo em contrapartida juros maiores que os da primeira rodada. Com as novas reivindicações, a Aneel precisou adiar pela segunda vez o pagamento devido pelas empresas do setor pela energia extra consumida em maio. A conta deveria ter sido quitada no começo deste mês, prazo que foi prorrogado para o dia 31 e, agora, para 28 de agosto.


O negócio com os bancos públicos, por outro lado, foi acertado na segunda (28). Este será o segundo empréstimo feito para tapar o buraco das distribuidoras. Em abril, foram disponibilizados R$ 11,2 bilhões, mas que acabaram no último mês. Na primeira negociação, a remuneração acertada foi a do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 1,9% de juros. Em 12 meses, essa taxa é de 12,1%. Segundo Folha apurou, a nova taxa deverá ser maior.


IMPASSE

As garantias oferecidas aos bancos são o pagamento do empréstimo por meio da elevação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), encargo presente na conta de luz. O fiador do empréstimo é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que recebe o valor e o repassa às distribuidoras.

Os bancos públicos entendem que o risco da operação é garantido pelo Tesouro Nacional, porém isso não está claro nos contratos, o que levou os bancos privados a pedir uma taxa maior. A expectativa do governo é convencer a maioria dos bancos privados a participar, incluindo estrangeiros que não fizeram parte do primeiro socorro. O Bradesco, gestor do empréstimo, tem sua participação dada como certa. O governo espera diminuir a participação dos bancos estatais no empréstimo conforme for conseguindo acertar-se com os privados.


SOCORRO

Os empréstimos, que já somam R$ 17,7 bilhões, estão sendo consumidos rapidamente por causa do alto preço da energia no mercado de curto prazo. Como as distribuidoras estão entregando aos consumidores mais energia do que possuem disponível em seus contratos com geradores, elas recorrem a esse mercado para garantir a diferença. Entre fevereiro e maio, o preço da energia nesse mercado esteve colado ao teto permitido em lei, de R$ 822,83 por megawatt-hora. Nesse período, a dívida das distribuidoras no mercado de curto prazo alcançou R$ 12,3 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão referente a maio.

30 de julho de 2014
in coroneLeaks

SABE DE NADA, PADILHA

 

Com 4% nas pesquisas e rejeição até mesmo do PMDB, Padilha ainda mostra arrogância.

O coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), disse nesta terça-feira, 29, que o apoio do PMDB à campanha pela reeleição vai acontecer "com ou sem" o apoio de Paulo Skaf (PMDB). "Nós vamos ganhar a eleição, com Skaf ou sem Skaf. Nós queremos que ele ajude, participe do processo, mas estamos muito tranquilos com relação a campanha da presidenta."

O candidato peemedebista tem resistindo à investida do próprio partido, aliado do PT em nível nacional, para declarar apoio à petista por causa da forte rejeição dela em São Paulo. Em vídeo divulgado na segunda na internet, Skaf desdenha da aliança entre PT e PMDB em São Paulo. Marinho comentou o vídeo afirmando que a postura do peemedebista é de amadora politicamente. "Achei que ele é amador na vida pública, há um certo amadorismo", disse.


Marinho criticou a postura de Skaf. "Nós temos que ter paciência. Política não se faz brigando. Temos que ter paciência e generosidade", disse durante caminhada em Mauá com o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha. O próprio Padilha, respeitando o pacto de não agressão entre os candidatos de partidos aliados nacionalmente, ironizou. "Como já dizia minha avó: quem desdenha quer comprar", afirmou.


Coordenador da campanha no Estado-chave para a campanha presidencial, Marinho considera que "seguramente" o PMDB vai chegar a conclusão de tem obrigação de apoiar a Dilma. "Até porque a Dilma disse lá atrás que em São Paulo ela tem dois candidatos Padilha e Skaf", disse.

Segundo o prefeito, Skaf  deve pensar nas consequências de resistir à aliança. "Estou seguro que em algum momento eles vão chegar a conclusão, até porque quando eu disse: caso ele não apoie a Dilma arcará com as consequências", afirmou. Entre elas seria a de perceber que está fazendo um erro de diagnóstico. Para Marinho, a resistência de Skaf acontece por uma "fotografia" de momento sobre a rejeição de Dilma no Estado. "A Dilma tem rejeição, mas também tem eleitores no Estado, tem mais eleitores que o Skaf, portanto , ele está perdendo com essa análise", afirmou.


Segundo ele, com a propaganda na TV, a rejeição de Dilma, em torno de 43%, tende a diminuir. "Nós teremos um horário muito maior de televisão para a presidenta Dilma e (isso) vai reduzir a rejeição." O petista disse que tem agendada para essa semana uma conversa com Temer e que já pediu também uma agenda com o próprio Skaf. O peemedebista, no entanto, ainda não respondeu.

Mesmo com a resistência de Skaf, Marinho tem costurado palanques para Dilma junto a prefeitos peemedebistas no interior do Estado. "Tenho conversado com muitas lideranças do palanque do Skaf" disse. Segundo Marinho, Skaf só tem a perder se não fizer campanha para Dilma. "São as consequências que eu acho que podem acontecer, mas eu prefiro acreditar no diálogo, no convencimento e que o PMDB uma hora vai chegar a conclusão vai fazer campanha para a Dilma", disse. (Estadão)

30 de julho de 2014
in coroneLeaks

DE ONDE VEIO O DINHEIRO, DILMA? AGORA EM VÍDEO!!!

 
Numa cortesia do @sharprandom , amigo de internet desde os tempos do Noblat, aí está a incrível declaração de renda da Dilma: ela tem R$ 152 mil guardados em casa e acha que R$ 10 mil é merreca. Curta, Compartilhem. "Socializem"!

30 de julho de 2014
in coroneLeaks

DILMA PERDE CREDIBILIDADE INTERNACIONAL

FMI rebaixa Brasil. Aécio diz que governo petista fracassou e comete desatinos.

 

 
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, acusou nesta terça-feira (29) a presidente Dilma Rousseff de tentar politizar a crise econômica do país. Aécio disse que Dilma, ao afirmar que a crise é fruto de "especulações" da disputa eleitoral, comprova que o governo "perdeu a capacidade de inspirar credibilidade" no campo econômico.

"Não adianta transformar análise técnica em política, como ela tentou fazer. O governo fracassou. Essa avaliação negativa [da economia] está nos bancos, agências de risco, Fundo Monetário Internacional. Eu não sou o porta-voz dessas avaliações, elas são reais", disse Aécio.

Na sabatina realizada nesta segunda-feira pela Folha, Portal UOL, SBT e Rádio Jovem Pan com a candidata, Dilma disse que o clima de "pessimismo inadmissível" antes da Copa também se estendeu à economia, em um "jogo de especulação contra o país". Também classificou de "lamentável" o comunicado do banco Santander aos seus clientes mais ricos de que a sua reeleição poderia ter efeitos negativos sobre a economia.


Aécio disse que o governo não contestou a avaliação do banco –apenas agiu para que os responsáveis fossem demitidos. "O governo deveria estar muito mais preocupado em reagir positivamente do que punir um funcionário. O terrorismo foi o governo quem instalou no país. Ao invés de estimular a economia, pedem a punição."


Aécio ironizou membros do PT que acusaram o PSDB de estimular o comunicado do banco ao afirmar que a oposição não está "infiltrada" no Santander. "Se eles forem demitir todos que fazem avaliações negativas do governo, vão ter que demitir muita gente."

Para o tucano, a "resposta" do governo para o episódio deveria ser apresentar sua agenda para a economia do país. "Eu sempre disse que esse é um governo que está à beira de um ataque de nervos. Hoje eu digo que o governo já está vivendo um ataque de nervos", afirmou.

Aécio disse que a população rejeita o governo do PT pelo "conjunto da obra" e Dilma fará uma "campanha sitiada", presa ao Palácio do Planalto, contando apenas com o programa eleitoral no rádio e na TV. "Isso passa a impressão de um certo distanciamento das ruas", afirmou.

CARDOZO

Aécio também criticou pedido dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luiz Inácio Adams para adiar o julgamento, pelo TCU (Tribunal de Contas da União), do processo que apurava prejuízo na compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras. O caso foi revelado hoje pela Folha.

O PSDB estuda ingressar com ação contra os ministros por intercederem em favor de Dilma, que acabou inocentada pelo TCU. Na época da compra da refinaria, em 2006, a petista presidia o Conselho de Administração da Petrobras que avalizou o negócio. "É algo absolutamente grave. Estamos examinando se cabe uma ação jurídica. Essa campanha foi judicializada porque o PT não sabe separar o público do privado, porque a presidente não dá o exemplo lá de cima."


O pedido dos ministros ocorreu um dia antes do julgamento do caso. Cardozo acompanhou Adams, que tinha audiência previamente agendada com o presidente do órgão, ministro Augusto Nardes. A visita do ministro da Justiça não estava prevista. Adams alegou querer mais prazo para defender a Petrobras, mas o relator, ministro José Jorge, não atendeu o pedido e votou o processo na quarta-feira (23).


Aécio disse que o episódio reforça sua tese em defesa do fim da reeleição no país. "Essa coisa toda levou aos desatinos do PT nos últimos anos." O candidato passou a tarde em Brasília reunido com assessores, se preparando para sabatina que será realizada nesta quarta-feira (30) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com os presidenciáveis. Além de Aécio, Dilma e Eduardo Campos (PSB) participam da sabatina.

(Folha Poder)

30 de julho de 2014
in coroneLeaks

SIM, LULA É "MUY AMIGO" DO PRESIDENTE DO SANTANDER

 

Lula e Butin: amigos, amigos, negócios juntos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na noite de ontem a demissão da pessoa da diretoria responsável pela emissão da análise, e disse que o Brasil é o país que mais dá lucro ao banco. — Não tem nenhum lugar do mundo em que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que no Brasil. 

Aqui ele ganha mais do que em Nova York, mais do que em Londres, do que em Pequim, Paris, Madri, Barcelona —, disse o ex-presidente, ao participar da 14ª plenária da CUT em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.


Emílio Botín, presidente do Santader, já declarou que um quinto da economia do banco é obtida no país. Sobre a insatisfação de Lula com o episódio, o empresário espanhol se limitou a dizer ser amigo do ex-presidente. — O presidente Lula é muito amigo meu, e para ele só tenho elogios — declarou.

Sim, Lula é “muy amigo” do banqueiro espanhol. Cobrou, segundo informam, U$ 150 mil por uma palestra realizada em Londres, em novembro de 2011. Estiveram juntos em várias oportunidades, em lucrativas transações para os dois lados. 

30 de julho de 2014
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DILMA DEVERIA ESTAR ALARMADA COM O ÍNDICE DE REJEIÇÃO - DIZ JOSÉ SERRA

No primeiro bloco do Band Eleições, após analisar o Índice Band, Serra comentou que é alarmante para a presidente ter um percentual de ruim e péssimo nas avaliações igual as de bom e ótimo.

 Clique aqui e assista toda a entrevista.

DE ONDE VEIO O DINHEIRO, DILMA?

 


Ontem a presidente Dilma declarou que tem R$ 152 mil em casa.

Em dinheiro vivo. Em papel moeda. Em espécie.

Como contribuinte, gostaria de saber como é que tanto dinheiro foi parar assim vivinho nas mãos de Dilma.

O seu salário, ao que consta, é depositado em banco, junto com a folha de pagamento dos funcionários públicos federais. Ao que se sabe ela recebe cerca de R$ 20 mil mensais. O dinheiro equivale, assim, a uns sete meses dos seus proventos.

Fico pensando: Dilma vai ao banco e saca em dinheiro vivo para deixar guardado embaixo do colchão?

Emite cheques e manda algum assessor sacar? 

Ou ela mesma busca no caixa eletrônico, à noite, furtivamente, em inúmeras incursões já que o limite para estas operações é de R$ 1 mil?

A declaração de renda da Dilma não informa nenhuma outra fonte de rendimentos que não seja o seu salário. Não há aluguel. Não há herança. Não há participação de lucros em nenhum empreendimento.

Por isso, não só este blogueiro, como grande parte dos brasileiros, está curioso para saber como Dilma amealhou tanto dinheiro vivo e por que guarda todo este numerário em casa, desvalorizando, dando prejuízo, numa decisão totalmente antieconômica, mesmo para uma presidente que não é muito prendada nesta área. 

É muita moeda sonante. E muita bufunfa. É muito cacau. Estes R$ 152 mil  equivalem a 210 salários mínimos ou a 1.974 benefícios da Bolsa Família.

" Nós que é pobre", como declarou Lula, ontem,  não estamos acostumados a ver pessoas sérias e honestas com tanto dinheiro em casa. Normalmente, tanto dindin vivo aparece ligado à corrupção, propina e crimes contra o erário, em operações da Polícia Federal.

Para evitar maledicências, a Dilma poderia apresentar os comprovantes de saques na sua conta bancária totalizando R$ 152 mil. Um extrato simples. Uma relação com datas e valores. Ou qualquer comprovante que demonstre de onde veio toda esta dinheirama. Apenas em nome da transparência pública. Não deve ser difícil para Dilma Rousseff. Afinal de contas, sendo Dilma a presidente da República, tudo deve estar declarado e registrado nos mínimos detalhes.

Poderia, mesmo, abrir a conta dos cartões corporativos, hoje mantidos sob sigilo, já que eles permitem saques em dinheiro e não só o pagamento de despesas. Apenas para não permitir ilações por parte da Oposição maldosa.

A pergunta é simples: de onde veio o dinheiro, Dilma? Mostra pra gente, Dilma. 

30 de julho de 2014

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Investidores avaliam que "guerra" contra Santander pode vazar provas sobre problemas na Petrobras

A revanche com ares de ira marciana de Lula da Silva e Dilma Rousseff contra o Banco Santander representa o risco de se transformar em um dos maiores tiros pela culatra já dados pelos petistas desesperados com o risco concreto de perderem a reeleição. O banco espanhol, controlado pelos britânicos, tem a memória financeira daquilo que investidores apostam ser um dos mais graves problemas na Petrobras: as aplicações de mais de US$ 7 bilhões no fundo BB Millenium 6, que viraram pó, e podem se transformar em alvo de uma ação judicial na corte de Nova York. O pânico toma conta do PTitanic, na beira do abismo rumo às profundezas abissais.

Investidores apostam que a alta direção mundial do Santander sabe absolutamente de tudo que aconteceu na Petrobras, nas gestões Lula e Dilma. Fábio Barbosa, ex-presidente do banco no Brasil e hoje dirigente do Grupo Abril, foi membro do Conselho de Administração da Petrobras, na estranha qualidade de “representante dos acionistas minoritários”. O Santander foi o gestor do fundo Vênus – uma aplicação que também foi alvo de investigação da Comissão de Valores Mobiliários, mas acabou arquivada, como tantas outras queixas de investidores contra a falta de transparência em negócios da Petrobras.

Se a briga entre o governo e o Santander não for estancada, pode sobrar para a turma da Petrobras – segundo avaliação de vários investidores da companhia. A tendência é que vigore a tática de colocar panos quentes no conflito gerado pelo relatório que relacionava a melhora das intenções de voto em Dilma com o risco de “piora” econômica do Brasil. O sinal de paz foi dado pelo presidente mundial do Santander. Emilio Botín confirmou ontem que demitiu a responsável pelo estudo. Não citou o nome da prejudicada, em comunicado lacônico e complicado de entender:  “A pessoa foi demitida porque o banco, advertido, disse que tinha que ser demitida antes”.

Mais focado ontem no encontro mundial de reitores, que vai alavancar o super empreendimento educacional do Santander, e menos preocupado com as ameaças do governo Dilma contra o banco, Emilio Botín até chegou a fazer uma média com o ex-Presidente Lula, que vociferou broncas contra o banco: “O presidente Lula é muito amigo meu, e para ele só tenho elogios”. O “amigo” Lula tinha reclamado que: “Não tem nenhum lugar do mundo em que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que no Brasil. Aqui ele ganha mais do que em Nova York, mais do que em Londres, do que em Pequim, Paris, Madri, Barcelona”.

O governo não deve atrapalhar o Santander em sua estratégia de ganhar dinheiro no Brasil. Caso queira dar uma de marciano contra o banco espanhol, detalhes incômodos sobre o fundo venusiano e o BB Millenuim 6 podem emergir do esgoto das profundezas abissais da impunidade.

Mistura natural

Não deveria ser surpresa a notícia de que funcionários de vários órgãos dos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda — como Receita Federal, Tesouro Nacional, Secretarias de Acompanhamento Econômico e de Política Econômica, além da própria secretaria executiva da pasta — foram encarregados de se preparar a candidata-presidenta Dilma Rousseff para o debate eleitoral que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) fará com os três principais candidatos a presidente da República.

A tal “consultoria pública”, a partir de uma ordem que teria partido do comitê de campanha da Dilma, foi criticada pelo presidenciável tucano Aécio Neves, que deveria também valer como uma crítica Fernando Henrique Cardoso, o “pai da reeleição”:

“Se eu já tinha muitas dúvidas sobre a reeleição, esse tipo de ação do governo ajuda a desmoralizar ainda mais o instituto da reeleição — disse Aécio, que complementou: — Essa é mais uma demonstração do governo do PT de não separar a coisa pública da partidária. Antes os ministros tinham certo puder, não faziam campanha na hora do trabalho. Agora estão fazendo campanha full time e agora os técnicos do governo também estão sendo vinculados à campanha eleitoral”.

Censura denunciada

Recado do economista Felipe Miranda, sócio da consultoria brasileira Empiricus Research, inconstitucionalmente censurado pelo TSE, em entrevista à Infomoney:


“O que você viu com o Santander e com a gente foi uma censura muito grave. Agora os bancos, em geral, já estão adotando novos procedimentos para se relacionar com seus clientes a respeito de eleições. Então a liberdade de expressão já está prejudicada gravemente. Isso é algo muito sério e preocupante para o nosso País”.

Quem ainda não viu o texto “O Fim do Brasil” pode conferir no link, com áudio para facilitar a compreensão da leitura:
http://www.empiricus.com.br/video-ofimdobrasilpopup/

Bobagem eletrizante?

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tomalsquim, será o responsável por cuidar das propostas para setor de energia na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Engraçado é que os petistas garantem que ele fará isto apenas nos finais de semana e depois do horário do expediente, mantendo-se no comando da EPE.

Vai trabalhar junto com Adhemar Palocci, diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte, que é irmão do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (que anda meio sumido do noticiário).

Tomalsquim participou na montagem do novo modelo do setor elétrico nacional – este mesmo que tem dado problemas e prejuízos aos investidores.

No FMI é mais embaixo...

Precisa de mais alguma prova de que a Oligarquia Financeira Transnacional quer derrotar o PT?

A turma de Dilma e Guido Mantega ficaram PTs da vida com a crítica feita ontem pela diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde:

“É verdade que temos revisado para baixo nossas projeções para o Brasil e é verdade que todos temos reiterado as mesmas fortes recomendações para que reformas estruturais sejam feitas, gargalos sejam reduzidos na economia e que o potencial, a capacidade de o Brasil entregar crescimento seja liberada. E isso não vem sendo feito”.
Especialistas em terrorismo

Atenção, "oposição"

Um leitor do Alerta Total apresentou uma interessante sugestão para ser utilizada pela oposição ao questionar Dilma nestes tempos de campanha. É a seguinte a íntegra de sua mensagem:

“Assistindo ao Jornal da Band desta terça-feira (29), fiquei sensibilizado com a aflitiva situação de mães que ficaram sem ter onde deixar seus filhos depois do fechamento de uma creche em São Paulo.

Conforme informou o jornalista Boris Casoy, ‘A falta de creches é um problema enfrentado por milhares de mães em todo o país. Sem ter onde deixar os filhos, muitas são obrigadas a parar de trabalhar. Em São Paulo, 110 mil crianças de até três anos estão à espera de uma vaga.’
Lembrando-me que uma das principais promessas de Dilma na campanha das eleições em que saiu vitoriosa foi a abertura de vagas em creche, fui pesquisar o assunto em um site de busca.

Entre diversas outras coisas, encontrei no Estadão de 17 de dezembro de 2012 a matéria ‘Dilma promete 6 mil creches, mas entrega 7”. Na matéria, se lê: ‘A presidente Dilma Rousseff prometeu entregar 6 mil creches até 2014, mas chega à metade do mandato com apenas 7 unidades prontas – uma execução abaixo de 1% - sem previsão de quando serão inauguradas novas unidades. A expectativa de quem tem urgência em matricular os filhos vira decepção.’

Serrão, acho importante que a oposição seja alertada para fazer a comparação das promessas de Dilma com as matérias citadas, cujos links se seguem   



“Oposição”, vê se toma vergonha e cobra as burradas feitas pela petralhada...

Candidata amestrada

 https://www.youtube.com/watch?v=g6NElgdeGfk&feature=player_embedded

Quem tiver estômago, confira a íntegra a entrevista da presidenta Dilma Rousseff na Sabatina Folha UOL, realizada no dia 28 de julho de 2014 no Palácio do Planalto.

A tática petista é evidente: pode perguntar o que desejar que a Dilma só responde o que e como ela quiser...

Velha lembrança...

Como diria o falecido Millôr Fernandes, em recado válido para os petistas e petralhas pressionados pela Oligarquia Financeira Transnacional:

"Pepper in the oher's asshole is refreshment"...

Rainha de Sabá?



Não era este o nome da amiga do Rei Salomão, que fez o templo...

Saia da reta



Dentro, porém fora



Autosabotagem



"Onestaldo" da Silva


                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

30 de julho de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

ARBITRARIEDADE DA CNV



"A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam” 

Entre as arbitrariedades praticadas pela Comissão Nacional da Verdade, inclusa a de não cumprir o que estabelece a própria lei que a instituiu, buscar a verdade histórica construída pelos antagonistas de então e não por um só lado, está a ameaça de conduzir a força os militares que se recusarem a comparecer, mediante convocação da mesma, para prestar depoimentos sobre possíveis crimes dos quais tenham participado no passado ou deles tenham conhecimento. A agravar, não cabe a tal comissão o poder legal de investigar qualquer cidadão por possíveis e pretensos crimes cometidos, pois, não tem ela, legalmente, caráter jurisdicional, próprio dos juízes, ou persecutório, próprio da Polícia Judiciária.

De mais a mais, ainda que não vigorasse a Lei de Anistia, se crimes ocorreram, praticados no passado por militares, durante a luta armada, iniciada pelas organizações subversivas comunistas, eram eles agentes do Estado, militares então em serviço ativo, devendo a Instituição Militar a que pertenciam e, ainda, pertencem, mesmo que reformados, responder inicialmente por tais pretensos crimes, crimes esses de natureza militar e como tal da competência da Justiça Militar.

O atual presidente da CNV, buscando a luz dos holofotes da Imprensa, mal que acomete os seus integrantes, tripudiando sobre velhos militares, sem qualquer reação de quem de direito, afirma que o atual Ministro da Justiça está sintonizado com a ameaçadora decisão de conduzir a força os militares que, se convocados, se recusarem a comparecer perante tal comissão, transformada em verdadeiro tribunal de exceção. Mostra total desrespeito ao Estado Democrático de Direito, pois, a vontade política de um ministro não pode se sobrepor ao ordenamento jurídico legal.

Assim, o Juiz federal Edilberto Barbosa Clementino, da Terceira Vara Criminal Federal de Foz do Iguaçu, negou pedido da CNV, interposto pelo MPF, para determinar a condução coercitiva de convocados pela CNV. O Juiz afirma que a lei que criou a CNV não possui dispositivo expresso para determinar a condução coercitiva daquele que falta à convocação para depoimento, o que impediria decisão nesse sentido. Há que ressaltar, que a Polícia Federal não pode deter e conduzir, mediante vara, militar do Exército, ainda mais mediante ordem ilegal.

Invoca, ainda, o Presidente da CNV o Código Penal, “Art. 330 - Desobedecer a ORDEM LEGAL de funcionário público: Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.”

Há que enfatizar que o crime em tela consubstancia-se pelo fato do agente desobedecer a ordem legal de funcionário público. Todavia, há de se observar que o ato de desobedecer consiste em não acatar, não cumprir, não se submeter à ordem de funcionário público, investido de autoridade para imposição de ordem.
Pergunta-se: Qual ordem legal está sendo desobedecida já que a malfadada comissão não tem poder jurisdicional ou persecutório?

Não podemos deixar de observar que a pessoa que exerce uma função pública – caso dos integrantes da CNV – deve se ater rigorosamente ao que possibilita o texto legal, sob pena de praticar ato de improbidade administrativa.

O escabroso em todo esse imbróglio é o gritante silêncio obsequioso, que ensurdece e agride a todos aqueles militares que participaram da luta armada, arriscando a vida em prol da liberdade que, hoje, dela usufruímos, na contramão da verdadeira História, na medida em que a lei e a Instituição são flagrantemente vilipendiadas e antigos camaradas abandonados a própria sorte em nome da reconstrução de uma estória que não passa de revanchismo odioso.

30 de julho de 2014
Marco Antonio Felício da Silva é General na reserva.

FELIZMENTE...


 

Felizmente os estúpidos que nos infernizam a vida são broncos e ignorantes.

Por certo nunca leram nenhum livro, e, se fingiram que leram, nada entenderam.

Assim, devo indicar aos prezados leitores um conto do autor italiano Pitigrilli (Dino Segre) chamado “Mary don't” que se encontra em seu livro “A Mulher de Putifar” (Casa Editora Vecchi Ltda. Rio de Janeiro, 1955).

Em determinado trecho o autor diz :” Um dia o povo explodiu, não pelas cidades destruídas, não pela pátria invadida, mas por estas estúpidas limitações da liberdade, que dia a dia o tinham feito engolir 'ufas !' não exprimidos … “.

Rodízio, Zona Azul, Ciclovias, Faixas exclusivas, Pedágio urbano, Indústria das Multas etc. vão acabar da noite para o dia.

Sorte se os aprendizes de ditador não tiverem o mesmo fim do “Duce”.

30 de julho de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

DILMA CAI, BOLSA SOBE...



A clara relação de causa e efeito observada no fenômeno "Dilma cai nas pesquisas, bolsa sobe", deveria acender nas hostes do governo um sinal de advertência a respeito do baixo nível de confiança que a política econômica inspira nos investidores que não vêem nela sinais claros de intenções e procedimentos de longo alcance. 

A, talvez pouco hábil, manifestação originária de algum departamento do Santander alertando clientes importantes de que a permanência no poder dos atuais cardeais petistas implicará numa alta probabilidade do país ser incapaz de apresentar um cenário econômico apto a navegar nos mares tempestuosos da persistente crise global, nada mais é, portanto, que a reafirmação de fato facilmente verificado por qualquer cidadão medianamente interessado nos caprichos do mercado diariamente anunciados. 

Assim, ao invés  de demonstrar indignação histérica por causa do posicionamento, correto mas aparentemente não oficial, de uma instituição bancária, e pedir a degola dos funcionários por ele responsáveis, o governo deveria renunciar ao aspecto eleitoreiro e imediatista de sua política econômica, inclusive com tentáculos no seu Banco Central, como mostram as recentes providências no sentido de aumentar o crédito num ambiente inflacionário, e começar a implementar medidas que resultem realmente numa tentativa de higienização de suas diretrizes, visando à inserção do país num fluxo internacional saudável, diminuindo ao mesmo tempo a importância dos parceiros raquíticos do Mercosul que, mais cedo ou mais tarde, decretarão a falência do bloco, fato facilmente evidenciado pela situação de penúria da Venezuela, apesar do chilrear de um determinado passarinho gozador, e do iminente calote argentino.

30 de julho de 2014
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de mar e guerra reformado

O PENSAMENTO DE GRAMSCI



O italiano Antonio Gramsci, um dos fundadores do Partido Comunista Italiano, foi o primeiro teórico marxista a compreender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos. Nesse sentido, ofereceu um novo “Que Fazer” ao Ocidente desenvolvido. Aquilo que ele chamou de “sociedade civil” – rede de instituições educativas, religiosas e culturais que disseminam modos de pensar – era, na Rússia, incapaz de fornecer uma doutrinação moral e intelectual de caráter unitário, uma vez que o Estado czarista fundamentava-se na ignorância, na apatia e na repressão, e não no consentimento voluntário dos súditos. Na ausência de uma articulação complexa da “sociedade civil” em condições de absorver a insatisfação, a única defesa da velha ordem era constituída pelo aparelho do Estado, que Gramsci denomina de “sociedade política”. O conjunto difuso da “sociedade civil”, que propaga a ideologia da classe dominante, não existia na Rússia.

Segundo Gramsci, o objetivo da batalha pela mudança é conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social e sindicatos), uma vez que os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis.

Dessa forma, Gramsci abandonou a generalizada tese marxista de uma crise catastrófica que permitiria, como um relâmpago, uma bem sucedida intervenção de uma vanguarda revolucionária organizada. Ou seja, uma intervenção do Partido. Para ele, nem a mais severa recessão do capitalismo levaria à revolução, como não a induziria nenhuma crise econômica, a menos que, antes, tenha havido uma preparação ideológica.

Segundo a linguagem colorida de Gramsci, o proletariado precisa transformar-se em força cultural e política dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado-burguês. E o Partido deve adaptar sua tática a esses preceitos, sem receio de parecer que não é revolucionário.

Lênin sustentava que a revolução deveria começar pela tomada do Estado para, a partir daí, transformar a sociedade. Gramsci inverteu esses termos: a revolução deveria começar pela transformação da sociedade, privando a classe dominante da direção da “sociedade civil” e, só então, atacar o poder do Estado. Sem essa prévia “revolução do espírito”, toda e qualquer vitória comunista seria efêmera.

Para tanto, Gramsci definiu a sociedade como “um complexo sistema de relações ideais e culturais” onde a batalha deveria ser travada no plano das idéias religiosas, filosóficas, científicas, artísticas, etc. Por essa razão, a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletários de Marx e Lênin e nem pelos camponeses de Mao-Tsetung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação social, buscando, através de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudar a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores ateus e materialistas.

O comunismo de Gramsci é a “versão ocidental” do comunismo, e ao proclamar o diálogo e aceitar o debate, próprios dos sistemas verdadeiramente democráticos, trabalha sobre todas as formas de expressão cultural, atuando sob a cobertura do pluralismo, com a contribuição de todos aqueles que por compartilhar a ideologia marxista, por snobismo, por conveniência ou por negligência, se somam voluntária ou involuntariamente a essa nova expressão do “frentismo”, chamando “fascistas” ou “retrógados” aqueles que se opõem a essa forma de pensar e atuar.

Nessa confusão de idéias, chega-se a substituir a contradição hegeliana de“burguês – proletário” (tese e antítese) pela de “fascista – antifascista”. O inimigo não é o patrão e sim o fascista. Assim surge o mito do fascismo, que nada tem a ver com o fascismo histórico, sem dúvida questionável.

Quem quer que defenda os valores tradicionais da cultural ocidental é tachado de “fascista” e considerado genericamente como “um mal”. O grande erro dos comunistas, segundo Gramsci, foi o de crer que o Estado se reduz a um simples aparato político. Na verdade, o Estado atua não apenas com a ajuda do seu aparato político, como também por meio de uma ideologia que descansa em valores admitidos, que a maioria dos membros da sociedade têm como supostos. A referida ideologia engloba a cultura, as idéias, as tradições e até o sentido comum. Em todos esses campos atua um poder no qual também se apóia o Estado: o poder cultural.

A necessidade de uma reforma intelectual e moral para lograr uma mudança de mentalidade nas sociedades ocidentais que foram constituídas por convicções, critérios, normas, crenças, pautas, segundo a concepção cristã da vida, é de suma importância para o triunfo da revolução mundial.

Porém, nesse propósito de formação de uma nova consciência proletária, o gramscismo encontra um obstáculo: a religião. De acordo com os estudos de Gramsci, a Igreja Católica, encarada como inimiga irreconciliável do comunismo, utiliza elementos fundamentais e comuns na sociedade, chegando a toda população, tanto urbana como rural. O catolicismo, segundo Gramsci, é uma doutrina geral simplificada a fim de ser entendida por todos. Analisando esse fato, Gramsci chegou à conclusão que uma das chaves da sobrevivência do catolicismo ao longo dos séculos foi o fato de que em seu seio conviveram harmonicamente humildes e elites, sentenciando que “a Igreja romana sempre foi a mais tenaz em impedir que oficialmente se formem duas religiões: a dos intelectuais e a das almas simples”.

Concluiu que é a Igreja Católica que inspira a formação desse sentido comum cristão e, por conseguinte, era preciso erradicá-lo mediante uma ação não violenta já que essa via seria repelida pelas sociedades ocidentais, onde influi e gravita o consenso e a vontade das maiorias. Gramsci afirmou que “os elementos principais do sentido comum são ministrados pelas religiões e, por isso, a relação entre o sentido comum e a religião é muito mais íntima do que a relação entre o sentido comum e os sistemas filosóficos dos intelectuais”. “Então - prossegue Gramsci – todo o movimento cultural que tenda a substituir o sentido comum e as velhas concepções do mundo deve repetir incansavelmente os próprios argumentos, variando suas ‘formas’”.


Dessa maneira, as novas concepções se difundem utilizando sofismas, dando novas interpretações a fatos históricos e chegando a parafrasear o Evangelho em alguns casos, mostrando distintos “ensinamentos” de determinadas passagens bíblicas, tal como a expulsão dos mercadores do Templo de Deus, utilizando-os como argumentos para justificar a violência e fortalecer a imagem do “Cristo guerrilheiro”, criada pelos “cristãos revolucionários”.

Essas concepções, porém, não deverão ser apresentadas em formas puras, uma vez que o povo não as aceita na medida em que provoquem uma mudança traumática. Para isso, devem ser apresentadas como combinações, explorando “a crise intelectual e a perda da fé na concepção que se deseja mudar”.

Por isso, diz Gramsci, não se deve enfrentar frontalmente a Igreja Católica, e sim criar os enfrentamentos em seu seio. Enfrentamentos que não sejam apresentados como provocados por causas exógenas e sim endógenas.

Acrescente-se que o marxismo de Gramsci se apresenta como uma interpretação “filosófica” distinta do marxismo conhecido. Não há filosofia e práxis; existe uma igualdade entre pensamento e ação ao ponto em que tudo é considerado ação. Em conseqüência, a “filosofia da práxis” deve ser elaborada partindo de uma equivalência entre filosofia e política, e deverá ser construída como ciência da história, posto que filosofia e história são indissociáveis. Diz Gramsci que “a filosofia da práxis supera as precedentes, por isso é original, especialmente porque abre uma via completamente nova, ou seja, renova totalmente o modo de conceber a filosofia mesma”.

Quanto ao papel dos intelectuais, ele deixa claro que a tarefa de agente da mudança na nova concepção de mundo não pode ser desenvolvida pelos intelectuais burgueses, considerados “o elo mais débil do bloco burguês”. Devem surgir “novos” intelectuais da massa do povo. Dessa forma, a tarefa a ser desenvolvida por essa “nova” elite será a de formar uma vontade coletiva e lograr a reforma moral e intelectual, agregando que uma reforma cultural que eleve os extratos submersos da sociedade não pode ocorrer sem uma prévia reforma econômica e uma mudança na sua posição social. Por isso, afirmou que “uma reforma intelectual e moral tem que ser vinculada forçosamente a um programa de reforma econômica”. 

30 de julho de 2014
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.