"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de novembro de 2015

A RAZÃO DE TANTOS TEXTOS SOBRE O ISLAMISMO


Diante do trágico episódio em Paris, em que o terrorismo mais uma vez semeou a morte e a ameaça ao mundo ocidental, não pude deixar de ocupar o espaço do blog com as mais variadas informações sobre a questão islâmica, apresentando alguns trabalhos de especialistas e pesquisadores, além de comentaristas políticos, no intuito de conscientizar os que navegam por estas bandas, do perigo iminente que pesa sobre as tradições religiosa, culturais e políticas do mundo Cristão, do Ocidente propriamente, declaradamente incompatível com os costumes culturais, políticos e sobretudo religiosos do islamismo.

Alguns textos são alarmantes e nos mostram a permissividade de um multiculturalismo desordenado, tolerante com padrões que agridem frontalmente os princípios cristãos e a cultura ocidental, reflexo da tal noção esquerdopata do 'politicamente correto'.

A islamização do continente europeu é assustadora! Os textos apresentados demonstram com clareza os perigos da invasão silenciosa, que há anos se processa, sem que medidas políticas fossem adotadas que prevenissem o que hoje acontece.

Temos 'zonas' ocupadas por muçulmanos, onde nem o poder público se atreve a entrar. 'Zonas" que se transformaram em verdadeiros redutos islâmicos, guetos onde a lei é a "sharia", o que é dito aos 'estrangeiros em seu próprio país' para que se acautelem...(As Leis de Sharia e o Irã | GGN)

Uma vez que já justifiquei os motivos da ocupação do blog na divulgação de matérias, cuja intenção não apenas é alimentar a polêmica e a tomada de consciência diante dos acontecimentos, mas apresentar também a história que antecede o trágico evento de Paris, que ceifou a vida de tantos franceses inocentes, de forma desastrosa, fique o leitor com os textos anunciados.


14 de novembro de 2015
m.americo

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2015/11/a-razao-de-tantos-textos-sobre-o.html


VINTE MILHÕES DE MAOMETANOS INVADEM A EUROPA

A atual invasão muçulmana da Europa, seu caráter radicalmente religioso e anti-ecumênico — previstos com longa antecedência — são hoje fatos admitidos pelos próprios "teólogos" islâmicos


"Ter o futuro no espírito é a grande marca do homem de Estado", afirmava Talleyrand, numa época tão distante da nossa em que os estadistas não tinham ainda desaparecido.
Onde encontrar hoje um homem público, político ou religioso, que com toda segurança seja capaz de traçar as grandes linhas que indiquem os rumos de seu país ou mesmo de uma ou mais áreas de civilização? Mais difícil ainda seria que ele se apresentasse com a credencial de um imenso cabedal de prognósticos realizados que lhe servissem como garantia da autenticidade de sua missão.
Precisamente este é o caso do Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, que por sua notável previdência tem apontado, desde a década de 30, os rumos que — ao longo das diversas circunstâncias destes 60 anos — tomariam a Igreja, os povos da Cristandade e mesmo os que a ela não pertencem.
Por ocasião da guerra do Golfo Pérsico, transcrevemos em Catoli­cismo(1) alguns prognósticos feitos pelo Presidente da TFP, com cinqüenta anos de antecedência, sobre o perigo muçulmano. O impressionante crescimento do maometanismo na Europa leva-nos a retomar o tema, provando uma vez mais que, entre outras qualidades, o Prof. Plí­nio Corrêa de Oliveira possui em alto grau as de grande estadista segundo o conceito inteligente de Tal­leyrand, acima citado.
O renascimento do Islã
Em agosto de 1943 assim descrevia o insigne pensador católico o renascimento do Islã:
“O vento gélido de nacionalismo pagão que soprou sobre a Europa totalitária estendeu-se até o Oriente ... Daí uma revivescência do paganismo em todo o Oriente, um paganismo insolente, opressivo, xenófobo e com ares racistas ... Esta ordem de coisas se agrava ... com o projeto cada vez mais próximo de se realizar uma federação de Estados Árabes. A desunião do Islã foi uma das grandes causas de sua decadência. A reunião dos Estados Árabes será evidentemente a constituição de um outro vasto bloco político e ideológico oriental anticatólico ... em torno do Islã" (Plínio Cor­rêa de Oliveira –– "Neopaganismo", "Legionário", 8-8-43, grifos nossos)
A propósito de fatos ocorridos no Oriente Próximo, no mesmo ano o grande líder católico insistia:
"Por outro lado, o perigo muçulmano é imenso. O Ocidente parece fechar-lhe os olhos, como os tem ainda semicerrados ao imenso perigo amarelo... Nos dias de hoje,com homens, armas e dinheiro, tudo se faz. Dinheiro e homens, o mundo muçulmano os possui à vontade. Adquirir armas, não será difícil... e, com isto, ficará uma potência imensa em todo o Oriente, ativa, aguerrida, cônscia de suas tradições, inimiga do Ocidente, tão armada quanto ele, que dentro de algum tempo poderá ser absolutamente tão influente quanto o mundo amarelo,e colocada em situação geográfica e econômica incomparavelmente melhor!" (Plinio Corrêa de Oliveira -"A Questão Libanesa", "Legionário", 5-12-43, grifos nossos)
Nova invasão muçulmana na Europa
A partir da crise do petróleo, e especialmente da revolução de Khomeini, começou uma operação maometana de conquista mundial em nome do fundamentalismo, que vem confirmando de modo irretorquível as previsões do Presidente da TFP.
Desde 1970 se instalaram na Europa Ocidental cerca de 20 milhões de maometanos (2), provenientes na sua maioria da África do Norte, Turquia, Bálcãs, Paquistão, índia e outros países da Commonwealth. Isto sem contar os muçulmanos da Bósnia. Encontram-se aproximadamente assim divididos: na França são mais de 3.300.000 com mais de mil mesquitas (3). Na Alemanha somam quase 5.000.000 (4). Na Inglaterra superam os 3.000.000.0 condado de Bradford é o primeiro a ter um prefeito muçulmano, 22 mesquitas e 34 organizações islâmicas (5).
Na Itália chegam a mais de 2.500.000 e construíram em Roma a maior mesquita da Europa Ocidental! (6).
Caráter religioso da invasão
Na ótica do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira o perigo muçulmano foi sempre considerado como fundamentalmente religioso.
Assim escrevia em 1947, sob o sugestivo título: "Filhos das trevas e filhos da Luz".
"Todas [as potências maometanas] passam por um renascimento nacionalista e religiosoverdadeiramente assombroso. O sopro deste renascimento percorre toda a imensa faixa que vai do litoral atlântico do Marrocos até o Paquistão. E, em virtude do renascimento religioso do que poderíamos chamar a "islamidade", o problema palestino passou a interessar todo o mundo maometano...
"A luta está concorrendo por sua vez para estimular ainda mais o renascimento pan-árabe e pan-maometano. E, assim, os acontecimentos vão dando aos muçulmanos do mundo inteiro uma consciência cada vez mais nítida, mais vigorosa, de sua unidade, de seu poder, de seus interesses religiosos e políticos comuns. (Plinio Corrêa de Oliveira -"Filhos das trevas e filhos da Luz", "Legionário", 19-10-47, grifos nossos).
"Vós estais na terra de Alá"
A confirmação desses prognósticos, coloquemo-la na própria boca dos maometanos:
"Vós não estais mais na França, vós estais na terra de Alá! Nós estamos aqui para coranizar a região" declarou um representante maometano na França, (7) (grifos nossos).
O pregador da mesquita de Ivry, nas proximidades de Paris, proclamou num sermão: “O Islã começou vencedor e acabará vencendo. vitória virá da Europa" (8). "Vós franceses - afirmou no início de 1991, o líder do grupo islâmico Hezbollah - talvez ainda não vereis a república islâmica na França. Mas vossos filhos e vossos netos a conhecerão .... Nas cidades francesas, alemãs, belgas os soldados de Alá esperam que soe a hora da revanche para passar à ação numa Europa que durante tanto tempo nos humilhou!(9) (grifos nossos).
Guerra "Santa" contra os católicos
Os muçulmanos mais radicais confessam que aspiram a estabelecer uma nova ordem islâmica na Espanha. E uma vez que tenham conquistado suficiente apoio, declararão a Guerra Santa contra os católicos:
"A Guerra Santa tem de ser declarada em condições realistas, condições que são conhecidas, e estão bem definidas (no Corão)", afirmaram (10).
"Ecumenismo" sentimental e entreguista na raiz do êxito da nova invasão
Os fatos acima expostos jamais seriam possíveis sem o amolecimento que tomou conta de amplíssimos setores católicos, já na década de 20 e 30 na Europa, e que os levou a um diálogo ecumênico, sentimental e entreguista, que foi conduzindo à deserção milhares de católicos. Tal processo de apostasia foi denunciado pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira desde a década de 30. e de modo exaustivo em seu livro " Em Defesa da Ação Católica", editado em 1943. Destas denúncias e de suas conseqüências, trataremos em outra ocasião.
Por ora passamos a palavra aos muçulmanos.
O reitor da grande mesquita de Paris, Si Hamza Boubakeur, uma das figuras "moderadas" do maometanismo mais consideradas na Europa, não deixa dúvidas sobre o que esperam do diálogo com os católicos, as correntes mais "abertas" do Islã.
Afirma ele que os maometanos vêem sinais "positivos" de "conversão" entre os católicos e acrescenta: "Após ter durante séculos exagerado, tornado pesado e deformado o culto verdadeiro devido a Deus, os cristãos se mostram agora uns entusiasmados iconoclastas ... Seus altares estão mais "limpos", mais simples e as paredes das igrejas ficaram livres das imagens". Em conseqüência destas transformações, sente-se animado a um diálogo porque, segundo ele, a"Igreja cede cada vez mais, pensando em falso que se pode impunemente, e por razões efêmeras, ceder em detalhes sem "violar" as leis eternas de Deus. Em verdade, alguns daqueles que a Igreja chamava outrora "soldados de Deus", se tornaram uns desertores .... Pois bem, nós muçulmanos não pretendemos ceder em nada em matéria de dogma e de práticas religiosas" (11) (grifos nossos).
O espírito de conquista religiosa dos muçulmanos e a traição dos católicos que conduzem um mal compreendido diálogo com eles, ficam uma vez mais patentes com esta afirmação de um " teólogo" muçulmano: "Se os 'vossos' (os ocidentais) e vós tendes respeito pelo nosso modo de pensar e por nossa religião, é porque ela vos domina, e porque vós careceis de confiança na vossa... Pois bem, para nós neste terreno não pode existir nenhuma ambigüidade .... Quandoduas religiões se enfrentam, não é para se compararem e trocarem saudações, senão para combater-se uma à outra. É por isto que jamais ouvireis dizer que nós respeitamos vossa religião ... De vossa parte, esse respeito à nossa religião parece uma abdicação: Vós renunciais a impor-nos a vossa Fé, mas nós jamais renunciaremos a expandir o Islã" (12) (grifos nossos).
"Chame-nos a bancada dos míopes mais uma vez de visionários"
Afirmava o Presidente da TFP, em 1944: "A regra das coisas deste mundo é invariavelmente esta: para os míopes, os homens de visão normal passam por visionários. Já nos chamaram tantas vezes de visionários até que a evidência rotunda dos fatos impusesse silêncio a muitos míopes. 
Chame-nos a bancada dos míopes mais uma vez de visionários: o problema muçulmano vai constituir uma das mais graves questões religiosas de nossos dias, depois da guerra" (Plinio Corrêa de Oliveira, 7 dias em revista, " Legionário", 5-3-1944, grifos nossos).
O acerto das previsões do insigne líder católico aqui citadas é fruto de seu apaixonado amor à Igreja e da concepção da História que, como conseqüência desse amor, ele expõe em sua obra magna Revolução e Contra-Revolução.
Para concluir o presente artigo, nada nos parece mais adequado do que transcrever, como homenagem ao ilustre escritor católico por seu discernimento providencial, as palavras recentemente redigidas pelo renomado canonista padre Anastásio Gutiérrez CMF, sobre Revolução e Contra-Revolução:
"Em suma — afirma ele —, atrever-me-ia a dizer que é uma Obra PROFÉTICA NO ME­LHOR SENTIDO DA PALA­VRA; mais ainda, que seu conteúdo deveria ensinar-se nos centros superiores da Igreja, para que ao menos as classes de elite tomem consciência clara de uma realidade esmagadora, da qual—acredito — não se tem clara consciência. Isso, entre outras coisas,contribui-ria para revelar e desmascarar os inocentes-úteis companheiros de viagem, entre os quais encontram-se muitos eclesiásticos que fazem, de um modo suicida, o jogo do inimigo: esse setor de idiotas aliados da Revolução desapareceria em boa medida"....(Revolução e Con­tra-Revolução, 3aedição, São Paulo, 1993, grifos nossos).

14 de novembro de 2015
Juan Gonzalo Larrain Campbell 

NOTAS:

1.Catolicismo, nº 478, outubro de 1990.
2."Le Figaro", Paris, 24-11-89.
3.Gilles Kepel, Les banlieus de l'lslam, Seuil, Paris, 1991, 425 pp.
4."New York Times Magazine", 15-9-91.
5."Passages", Paris, novembro de 1990.
6."Celsiuss", Bélgica, setembro de 1989.
7."Le Figaro", Paris, 25-11-89.
8.Chrétiens en terre d 'Islam, resister et construire - Bulletin d'Information, de combat et de reconstruction chrétienne, Lausanne, Suisse n° 13-14, Octobre-Décembre de 1990.
9."Le Point", Paris, 27-5-91.
10.Para el hombre que viene, Ediciones Ribat, Granada, 1988, p. 134.
11.Cheik Si Hamza Boubakeur, Traité moderne de téologie islamique, em Augier Pierre, Dialoguer avec d'Islam? Centro Montauriol, IV Congresso de Peregrinações a Lourdes, 1922, pp. 27 e ss.
12.Bruno Etienne, L 'Islamisme radical, Hachette, Paris, 1987. pp. 22-23.

CONFIRA A ANÁLISE DE WILLIAM WAACK SOBRE COMO O ISLÃ É VISTO PELOS EUROPEUS

A VISÃO DO ISLÃ NA EUROPA É UMA DIFÍCIL QUESTÃO POLÍTICA, CULTURAL E SOCIAL

Muitos países europeus acreditam que o Islã não é compatível com o Ocidente

A visão do islã nos principais países europeus já era uma questão das mais complicadas e difíceis bem antes do atentado em Paris, que só promete piorar a situação.
Os maiores países europeus têm também as maiores proporções de muçulmanos: Reino Unido, Alemanha e França. O que interessa mesmo é a percepção dessa proporção, muito bem captada pelas pesquisas.
No Reino Unido, só 5% da população é de muçulmanos, mas o conjunto dos britânicos acha que muçulmanos formam mais de 20% da população. Ou seja, acham que há mais muçulmanos do que na verdade vivem ali.
O mesmo se repete para a Alemanha e para a França, é mais claro ainda. Alemães, franceses e britânicos, esta é a questão fundamental: acham que o islã é compatível com o mundo ocidental?
No Reino Unido, quase a metade acha que não. A Alemanha, a população está dividida no meio entre “sim” e “não”. Já na França, a maioria acha que o islã não é compatível com o Ocidente.
E como essa percepção se reflete em comportamentos políticos? 
Partidos nacional-populistas estão subindo na Europa embora não tenham forte representação em parlamentos nacionais.
Na França, a Frente Nacional, dirigida por Marine Le Pen, que levou o partido mais para o centro e teve uma notável votação na última eleição presidencial.
Outro destaque é a Alemanha na última segunda-feira. Um movimento novo com o nome em alemão "Pegida" se organizou para protestar contra a islamização do país e do Ocidente.
O alvo principal dessas forças é a União Europeia. 
O que elas entendem, o que elas atacam é o que chamam de perda de soberania e aí o retrato símbolo da covardia dos terroristas (a morte em queima-roupa do policial na rua) acaba sendo usado como exemplo.
14 de novembro de 2015
G1

CONFIRA A ANÁLISE DE WILLIAM WAACK SOBRE COMO O ISLÃ É VISTO POR EUROPEUS

Visão do islã na Europa é uma difícil questão política, cultural e social.
Muitos países europeus acreditam que islã não é compatível com Ocidente.

A visão do islã nos principais países europeus já era uma questão das mais complicadas e difíceis bem antes do atentado em Paris, que só promete piorar a situação.

Os maiores países europeus têm também as maiores proporções de muçulmanos: Reino Unido, Alemanha e França. O que interessa mesmo é a percepção dessa proporção, muito bem captada pelas pesquisas.

No Reino Unido, só 5% da população é de muçulmanos, mas o conjunto dos britânicos acha que muçulmanos formam mais de 20% da população. 
Ou seja, acham que há mais muçulmanos do que na verdade vivem ali.

O mesmo se repete para a Alemanha e para a França, é mais claro ainda. Alemães, franceses e britânicos, esta é a questão fundamental: acham que o islã é compatível com o mundo ocidental?

No Reino Unido, quase a metade acha que não. A Alemanha, a população está dividida no meio entre “sim” e “não”. Já na França, a maioria acha que o islã não é compatível com o Ocidente.

E como essa percepção se reflete em comportamentos políticos? 
Partidos nacional populistas estão subindo na Europa embora não tenham forte representação em parlamentos nacionais.

Na França, a Frente Nacional, dirigida por Marine Le Pen, que levou o partido mais para o centro e teve uma notável votação na última eleição presidencial.

Outro destaque é a Alemanha na última segunda-feira. Um movimento novo com o nome em alemão "Pegida" se organizou para protestar contra a islamização do país e do Ocidente.

O alvo principal dessas forças é a União Europeia. O que elas entendem, o que elas atacam é o que chamam de perda de soberania e aí o retrato símbolo da covardia dos terroristas (a morte em queima-roupa do policial na rua) acaba sendo usado como exemplo.



14 de novembro de 2015
G1

INVASÃO ISLÂMICA: O FIM DA EUROPA


Mais de 50 milhões de muçulmanos na Europa. 80% são sustentados pelos cidadãos europeus. Muitos defendem a aniquilação da nossa Civilização e a nossa submissão e escravização. O inacreditável pregador do ódio Anjeem Choudary (que não trabalha e é sustentado pelos europeus) alega até possuir direito de vida e morte sobre os "infiéis". "Democraticamente", toleramos a absoluta intolerância.
 
Os muçulmanos na Europa não trabalham e vivem à nossa custa, causando a ruína das nossas sociedades. Com milhares de muçulmanos a chegarem todos os dias, sob os aplausos fervorosos da Esquerda (pois representam mais votos para o seu projecto de destruição da Europa) o futuro da nossa Civilização está traçado.

Já perdemos a conta dos vídeos que aqui já foram postados, mostrando clérigos muçulmanos a defenderem abertamente e com base nas Escrituras islâmicas, que nós, os «infiéis», temos a obrigação de os sustentar, porque somos naturalmente inferiores. Que trabalhar das 9 às 5 é bom para nós, os escravos. São por vezes até muçulmanos seculares, gente normal e decente (que também os há), que denunciam esta pouca-vergonha (1). Veja por exemplo este post: 

E você, já pagou a sua jizya?


O terrorista islâmico clérigo Anjeem Choudary, que vive no Reino Unido, livremente,sustentado pelos contribuintes, pregando o terrorismo, a morte e a escravização dos «infiéis»,gaba-se de que os «infiéis» lhes dão dinheiro, e eles, os muçulmanos, em troca, destroem a nossa sociedade.

Mais claro que isto não se pode ser. O que leva os europeus a tolerarem a presença destes assassinos bárbaros à solta, é que não conseguimos entender. Andarão a meter algum produto químico na água que bebemos? Andarão a pulverizar a atmosfera com pós de estupidez?


O terrorista Choudary é, além de tudo o mais, um hediondo hipócrita. Ao mesmo tempo que propõe a Sharia para o Reino Unido e para o Mundo (o que inclui matar quem beba álcool, consuma drogas, faça sexo fora do casamento, etc.), ele mesmo dedica-se a essas actividades. E como este há muitos. 

Aqui está o pio clérigo, na loucura da curtição (e a gente a pagar):



Aqui vai mais um artigo, para ver se conseguimos abrir os olhos a mais pessoas. É um muçulmano que o afirma:
80% dos muçulmanos que vivem na Europa vivem no bem-estar e recusam trabalhar
BD.- O pesquisador egípcio Ali Abd al-Aal  (Líbano) disse que 80% dos muçulmanos no Ocidente vive no bem-estar e recusam a trabalhar. A sua pesquisa aborda os problemas de falta de contribuição dos muçulmanos nas sociedades ocidentais em que vivem, a fim de aproveitarem os sistemas sociais destes países.
Ele observa que os muçulmanos vêm para o Ocidente como refugiados ou imigrantes ilegais, não para trazerem riqueza para as sociedades de acolhimento, mas sim para se tornarem uma ameaça para a segurança e a estabilidade económica do Ocidente. Já para não mencionar as actividades criminosas a que se por regra se dedicam.
Ali Abd al-Aal acredita que a assistência social concedida na União Europeia atrai os imigrantes como um íman.
De acordo com as suas declarações, se multiplicarmos o valor médio que custa cada imigrante muçulmano hospedado no bem-estar europeu pordezenas de milhões de muçulmanos que vivem na Europa, teremos uma ideia das cifras astronómicas que custam aos países europeus a sua presença improdutiva e parasitária.
Este montante duplica significativamente quando se leva em consideração todos os outros imigrantes não europeus que vivem no bem-estar, e também se somarmos o custo do crime e da implosão social, resultantes desta imigração em massa.
Esta enorme quantidade de despesas, não é a única causa do empobrecimento da Europa, mas contribui para o seu esgotamento.
Os políticos parecem concordar que este sistema fraco, baseado nos direitos humanos, não funciona. Mas ninguém tem um plano para parar a imigração em massa.
A Europa está condenada. O suicídio político, social, cultural e da civilização europeia foi agendado, e se os políticos não pararem a máquina infernal da destruição do Ocidente, dentro de alguns anos será tarde demais.

14 de novembro de 2015
in amigos de israel 

O MITO DO CONSERVADORISMO RUSSO


Após ter disseminado todo o tipo de valor subversivo ao redor do mundo [1], não deixando nem as estruturas do Vaticano livres de contaminação, a Rússia parece surgir como farol moral do mundo e último reduto do conservadorismo em uma era de ebulições revolucionárias. 

A estratégia do comunismo em se fazer parecer outra coisa completamente diferente para confundir o inimigo parece ter tanto sucesso que já existe conservador tecendo louvores a Vladimir Putin.

A ascensão do “conservadorismo” russo não poderia ocorrer sem a queda da imagem de um dos seus maiores rivais geopolíticos: os Estados Unidos. 
A URSS, que já dantes da Guerra Fria infiltrara agentes subversivos em espaços estratégicos da América, hoje colhe os frutos de um longo período de [im]plantação de corrupção moral do governo americano.

Se os EUA são uma nação cristã e temente a Deus, não é o que suas ações envolvendo governo civil e política externa demonstram. Poderão frutos bons saírem de uma árvore má?

Os russos estão vencendo a guerra contra os americanos sem disparar nenhum tiro, apenas ensinando-lhes como se render ao que de pior existe com a doutrina do politicamente correto. 
Internamente, os EUA hoje favorecem políticas que atacam a família, a religião cristã, promovem o aborto e o uso de drogas. 

Externamente, se metem em qualquer conflito ideológico para expandir sua atuação no globo. 

Foi assim que os EUA invadiram o Iraque sob o pretexto de depor um ditador assassino e acabaram colocando no comando um grupo terrorista responsável pelo genocídio de cristãos, yazidis e qualquer outro grupo étnico-religioso que não queira se render ao pacifismo do islã.



Que os EUA criaram o Estado Islâmico (EI) não é mais surpresa para ninguém, e até mesmo a direita americana está ciente disso [2]

A Operação Liberdade no Iraque treinou e forneceu armamento para milícias locais em nome do combate o terror, mas “combate ao terror”, àquela altura, era treinar grupos insurgentes que mais tarde lutariam para depor o regime de Muamar Kadafi (a maioria controladas pela Al-Qaeda, na Líbia) e de Bashar al-Assad (Al-Nusra, Síria), que o presidente George W. Bush havia definido como integrantes do “eixo do mal” [3]

A Frente Al-Nusra – braço da Al-Qaeda na Síria – estaria sob a supervisão direta dos EUA, enquanto que o ISIS, que veio de dentro da Al-Qaeda, saiu de controle.

A leniência dos EUA e dos países aliados em combater o EI de forma efetiva é devido ao fato de que o EI também é uma ameaça ao Governo sírio. 
Acabar com os rebeldes e com EI, o grupo anti-Assad com maior efetivo e poderio bélico na região, é diminuir as chances de uma deposição de Assad. 

O governo americano parece estar mais interessado em permitir a barbárie do EI, financiando grupos radicais com dinheiro do contribuinte, do que perder influência no Oriente-Médio.

A Rússia, que deu início às ações aéreas na Síria bombardeando em um único dia mais territórios rebeldes do que os EUA e aliados em meses, parece promover um verdadeiro turning point não apenas na região controlada pelo EI, mas na imagem que agora tenta sustentar perante a política internacional. 
Putin se aproveita do momento de fraqueza do governo americano para elevar sua imagem de bastião dos valores tradicionais.

Nossos conservadores, seduzidos pela defesa que o presidente russo vem fazendo do conservadorismo moral, já andam dizendo que Putin é o novo Comandante-em-chefe do Médio oriente, esquecendo-se das alianças de presidente russo com o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, que pretende varrer Israel do mapa [4], com a socialista China, que aumentou consideravelmente seu efetivo militar, e do envolvimento de Bashar al-Assad com o Hamas e o Hezbollah, grupos jihadistas também abertamente favoráveis a destruição do Estado israelense.

Após ter corrompido o Ocidente de tal forma que ficamos parecendo um cadáver em estado avançado de decomposição, a Antiga União Soviética personificada no “ex”-agente da KGB surge como único país do globo a condenar o mal que ela mesmo criou. 
Não precisamos lembrar que do mesmo modo agiu Lênin e Stálin, que condenando a miséria libertina dos EUA e o nazismo alemão, criaram um terror para o povo russo difícil de ser superado em número de cadáveres.

Com sorte o bloco de poder eurasiano não sairá desse conflito com a imagem e o prestígio de serem os novos defensores de um conservadorismo moral e cristão. 
São apenas lobos em peles de cordeiros.

14 de novembro de 2015
Escrito por Felipe Lomboni. Publicado inicialmente sob o título “Rússia: Pátria Conservadora?”.



Comentários
Faissal

E sobre a ótima relação entre Estados Unidos e Árabia Saudita? O que você tem a dizer? Árabia Saudita a mãe do terrorismo islâmicos e a principal financiadora de grupos terroristas sunitas e de mesquitas pelo mundo…O vídeo onde o conservador Ronald Reagan aparece sentado na Casa Branca com o Talibã depois da derrota soviética no Afeganistão nos anos 80. O financiamento de armas á Saddam Hussein na Guerra Irã- Iraque.

O que você tem a dizer sobre essas alianças dos EUA que depois de anos saiu tudo de controle?

Pelo modo que dirige estas perguntas, percebo que não se trata de um leitor do Portal Conservador. Usar as buscas do próprio site (canto superior da tela) às vezes faz bem.
Rafael

Estou honestamente pouco me importando para Israel e até hoje não entendo como tantos conservadores agem como cãezinhos perante os Judeus. Não sou anti-semita (embora saiba que olavetes já estão salivando para me chamar disso), mas essa submissão é patética. Israel já deu inúmeros exemplos de como também não se importa com cristãos e só usa isso nos EUA para continuar com o apoio da superpotência. E vocês aplaudem, acham lindo. Acham que somos irmãos sob Deus.
Em uma pesquisa recente sobre a opinião de cada grupo religioso a respeito do outro nos EUA, isso ficou claro: https://www.boston.com/news/nation/2014/07/16/evangelical-christians-love-jews-but-the-feeling-not-mutual/NUYnkEBJF7lFFgCdoigxdJ/story.html

Esse amor por Judeus e Israel é vergonhoso, mas não mais do que as desculpas esfarrapadas de “Israel é a única democracia do Oriente Médio”.
Yves Santos

bem Observado os Cristãos evangélicos gostam dos Judeus mas os Judeus não gostam dos cristãos
Edmundo Burke

Israel é um aliado essencial para o combate ao Islão, ao terrorismo e à Nova Ordem Mundial.

Só que certas pessoas leem sites anti-semitas, até nazistas, que dizem “hurr os judeus são bolcheviques” “durr Olavo neocon sionista” e acabam acreditando devido à própria fraqueza mental.

Lamentável.
Helena

Caro Felipe,

Ao ler mais sobre eurasianismo você entenderá que, sim, é de certo modo conservador. Por que digo isso? Então, ao ler mais sobre o assunto, pegando artigos da John Hopkins e Oxford, constatei que trata-se de uma forma de fascismo misturado com outros “ismos” já conhecidos, bastante estatista, atrelado à toda ” European New right” (à lá Frente Nacional) europeia e grupos anti-americanos em geral -comunistas intercionalistas e até anarquistas, tratando-se de uma ideologia oportunista, contrária à liberdade (economicamente e socialmente) e perigosa, muito perigosa. Sobretudo, por conta de suas características, por assim dizer, camaleônicas.

Enfim, não sei o que será do mundo nas próximas décadas mas tudo indica que caminhamos em direção à uma nova desordem mundial, donde ideologias comprovadamente falidas e degeneradas, mas com roupagens novas e discursos maquiados, tomarão conta do cenário político, da opinião pública e dos nossos centros acadêmicos.

Obs: Procure os referidos artigos no Google Acadêmico. Assim, você entenderá que o buraco é mais embaixo.

Forte abraço!

Diego Mendes

Muito antes de qualquer “infiltração soviética”, os EUA sempre foram degenerados.Um país que dividia pretos e brancos enquanto suas instituições religiosas colonizavam rincões mestiços mundo afora(vide a protestantização do Brasil) e massacrava cristãos na Ásia com a bênçãos da Maçonaria protestante(vide massacre filipino).O dia em que a Rússia de Putin matar 1 milhão de católicos (é, ninguém fala mesmo do massacre filipino…) em nome da “democracia” e do “anti-papismo”, eu vou me preocupar com os russos.

OS PASSOS DA TOMADA DA EUROPA PELO ISLAMISMO



Quando o professor Olavo de Carvalho dizia, novamente, há dez anos ou mais, que existia um plano a longo prazo e muito bem arquitetado para a tomada tanto moral quanto biológica da Europa por parte dos Islâmicos, riram dele; para variar, o mesmo de sempre: Chamaram-no de maluco, conspiracionista e todo tipo de coisa. 

Hoje em dia, eis os números:

Dos 50 mil combatentes do grupo ISIS, 20 mil deles vieram da Europa e demais países islâmicos. 

Dos que chegam para o combate, um em cada seis vem de países Europeus, sem histórico majoritário Islâmico. 
A estratégia foi muito bem construída: 
Primeiro, o aporte em países sem tradição religiosa nas últimas décadas; Noruega, Suécia, França e Finlândia. 
No vácuo da fé, acomodaram-se e se multiplicaram.

Converteram milhares de jovens locais com as palavras que se encaixavam como uma luva na já doente mentalidade moderna; venderam a ideia de que eram sofridos, discriminados, de que sua cultura ancestral era algo a ser preservado, uma espécie de ligação direta com algum tipo de sabedoria ancestral combatida e que valia a pena serem conhecidos, ao menos. 
Que a proximidade eliminaria os preconceitos e que ninguém nos dias de hoje poderia atacá-los sem que ao menos o conhecessem. 
Aos mais fracos e vazios, foi um convite para a conversão.


Para uma geração que nunca conheceu o perigo, o trabalho, a insegurança, o Islã serviu como uma causa, um sentido para a vida; o homem tem espaço de causa; para alguns, essa causa é deus, para outros o mercado, o estado, as artes ou literatura. 

Mas, de qualquer forma, o vácuo de vida é preenchido na apresentação de um primeiro objeto de adoração; o Islã converteu aos montes quem antes gritava que a religião era uma espécie de herança bárbara, que deveria ser combatida.

Chegavam às mesquitas sem nenhuma noção de estratégia ou preparo mental; sem o conhecimento das habilidades da guerra pela mente que há muito tempo William Sargant tão bem havia descrito. 
Foram presas fáceis. Em uma mente frágil e sem propósitos, qualquer causa, bem vendida, torna-se a própria causa, a própria vida.

A grande questão, que virá logo a seguir, não são os jovens que vão à Síria para combater, mas os que sobreviverem e voltarem aos seus países, agora tendo experimentado a realidade Jihadista lá de fora, onde decapitar pessoas, estuprar mulheres e enterrar crianças vivas é algo normal. 

Dormem e acordam juntos, aos bandos, sentindo prazer nisso. Aos que sobreviverem, o retorno está garantido. 
Se misturam aos turistas, refugiados ou rapazes em férias. 

Eis que então a próxima fase do plano de dominação estará mais do que completa: 

Haverá pelo menos algumas dezenas de homens-bomba prontos para agir, enfiados em seus apartamentos, trabalhando em bibliotecas, cafés e universidades, à espera do primeiro chamado. 
Tempos difíceis virão. Não que não tenham sido anunciados.

14 de novembro de 2015

Escrito por Ícaro de Carvalho.


Comentário

Fim de linha

Esses convertidos são filhos de Europeus étnicos ou filhos de imigrantes?

Até prova em contrário a imigração islâmica para a Europa se deu e ainda se dá por que o socialismo fabiano europeu pretende criar a “igualdade do diploma” de forma que hoje, além de cara, a mão de obra europeia se torna inacessível a certos trabalhos, contratam então imigrantes.

De certo que os imigrantes não invadiram a Europa e obrigaram os europeus a contratá-los.

Os imigrantes não tem nenhum compromisso com o laicismo e socialismo Europeu, eles estão tomando conta mesmo, tomando conta de uma sociedade doente e cada vez mais fraca, adoradora de todo ideologia esquerdista e que esqueceu como se mata uma galinha ou como se vira um concreto, coisas simples que não podem ser esquecidas por um povo.

Por outro lado,como mesmo fala Olavo de Carvalho a atual concepção jihadista foi um presente do ocidente ao pensamento islâmico, desde os tempos de Said Kutub que adaptou o marxismo ao islamismo.

Que dúvida veja esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=fkc3vA0uXU8
Cumpre dizer que muçulmano não sai do Dar pelo contrário, o que se vê hoje é a falência da civilização islâmica coincidindo com a falência do civilização cristã.

Infelizmente o ódio que muitos nutrem pelo islan os leva a perder tempo atacando que está na UTI ao invés de atacar a verdadeira ameaça a todas a civilização humana que se chama marxismo.

De resto cabe perguntar como os jihadista da Líbia conseguiram tantas toiotas brancas para derrubar o comunista Kadafi, agora o chamado EI, como pode ter tantas armas? como pode “negociar petróleo”, há algo de podre no ar, mesmo com esse grupo ensandecido massacrando muçulmanos a torto e a direita, a competente direita brasileira continua insistindo em atacar o Islan e não o verdadeiro responsável por isso.

É provável que isso se torne o início de uma grande guerra mundial islâmica, e possível que o islan renasça disso tudo e nesse caso veremos quando membros do EI voltarão para a Europa, caso contrário, bancados por alguém, os terroristas irão se eternizar na fronteira Turca, membra da OTAN, atacando o governo comunista da Síria e impedindo o avanço iraniano via Iraque, vamos ver…

HOLLANDE DIZ QUE HOUVE "UM ATO DE GUERRA" CONTRA A FRANÇA



Hollande reúne o Parlamento francês nesta segunda-feira
O presidente da França, François Hollande, disse que o culpado pelos ataques na França foi o grupo jihadista Estado Islâmico. O líder francês falou que os atentados mataram 127 pessoas e foram organizados no exterior com a ajuda de cúmplices no interior do país. O presidente deu uma declaração à nação sobre os atentados, os quais ele qualificou de “um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França”.
Hollande decretou neste sábado um luto nacional de três dias pelos atentados de ontem à noite e anunciou que comparecerá na segunda-feira perante o Parlamento para informar das medidas que planeja adotar. O presidente falará perante as duas câmaras do Parlamento juntas no Palácio de Versalhes, uma medida muito pouco frequente na república francesa.
Grandes concentrações para manifestações públicas estão proibidas em toda a França até quinta-feira, dia 19. O Exército francês continuará patrulhando as ruas de Paris nos próximos dias para evitar novos atentados. “As forças de segurança e o Exército, a quem agradeço sua atuação ontem, estão mobilizadas ao maior nível de suas possibilidades”, acrescentou Hollande.

14 de novembro de 2015
Deu no Estadão

ENQUANTO ISSO, OS ESTADOS UNIDOS, QUE CAUSARAM TUDO...



A Torre Eiffel e os pontos turísticos estão fechados. De que adianta?











A Europa está curvada ao terrorismo. Se não há tranquilidade no maior estádio de futebol nem na boate Bataclan, o que dizer da Torre Eiffel, do Moulin Rouge, do Museu do Louvre ou do Tour d’Argent, que já estão fechados. O mesmo sentimento de pavor é vivido em toda a turística Europa, especialmente nos países que se tornaram rotas de fuga dos chamados refugiados árabes, por onde trafegam hoje milhares de milhares de candidatos ao terrorismo religioso, que consegue ser medieval e moderno, ao mesmo tempo.
Não adianta o presidente da França, François Hollande, decretar estado de emergência e fechar as fronteiras de todo o país, após a série de ataques que atingiu a capital Paris a partir da sexta-feira 13, como se fosse um sinistro filme de Halloween ao vivo e a cores, poucos dias depois do 31 de outubro.
Em discurso na televisão francesa, o governante francês anunciou também que enviou o Exército às ruas para cercar as saídas de Paris e a fronteira, advertindo que a operação militar para encontrar os responsáveis e coibir o terrorismo terá caráter permanente.
REALIDADE DURA
Hollande faz seu papel nesta tragédia, política e social. Mas sabe-se que somente a França já tem mais de 5 mil suspeitos de pertencerem a organizações clandestinas radicais islâmicas, e seus órgãos de inteligência se consideram incapazes de controlá-los. Sabe-se também que aumenta progressivamente a população muçulmana do país, que é refratária ao amor e não se mistura com os franceses pelo matrimônio. Crescem em guetos, já são um país dentro do outro, e em mais quatro gerações serão maioria nas eleições, ostentando o título de eleitor nativo, como autênticos cidadãos franceses. E assim, pouco a pouco, o islamismo avança na Europa, como a religião que mais se expande no mundo.
Autoridades do mundo inteiro estão se manifestando sobre o atentado. Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente dos EUA, Barack Obama, ofereceu seu apoio e suas condolências à França. Ele prometeu continuar em cooperação com a França para combater o terrorismo. “Este não é um ataque só a Paris ou à França, mas um ataque à forma como pensamos e aos valores que dividimos”, disse ele, repetindo o lema da Revolução Francesa – “Liberté, Egalité, Fraternité”.
UM GOSTO DE SANGUE
Mas de que vale essa solidariedade, se o presidente dos Estados Unidos ainda traz nos lábios o gosto de sangue e tem as mãos sujas de petróleo roubado, depois das guerras do Iraque, do Afeganistão, da Líbia e da Síria? Os países europeus apenas apoiaram as investidas dos EUA no Oriente Médio, mas estão sofrendo as consequências.
Como está mais distante do epicentro da pilhagem dos petrodólares, digamos assim, os norte-americanos não estão sofrendo as consequências da invasão de seus territórios, como está acontecendo agora com grande parte da Europa, despertando sentimentos nazifascistas em todo o continente.
Essa epidemia política e religiosa é internacional. Para os islamitas fundamentalistas e radicais, a guerra está apenas começando e vai se espalhar por todos os países do mundo, onde vivam os chamados infiéis. O Brasil, país que orgulhosamente registra a mais saudável convivência entre povos e religiões, pensa estar fora do circuito do terror. Será que realmente estamos. Será que nossa delirante presidente voltará à ONU para pedir diálogo e compreensão aos terroristas do Século XXI?
14 de novembro de 2015
Carlos Newton