"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

BOLSONARO VETA O MODELO DE CAPITALIZAÇÃO, UMA DERROTA PARA PAULO GUEDES

     Charge do Kayser (Arquivo  Google)Resultado de imagem para capitalização charges

No café da manhã com jornalistas na sexta-feira, o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que o regime de capitalização que se encontra no projeto de emenda constitucional elaborado pelo ministro Paulo Guedes pode não ser votado quando a matéria chegar ao Plenário da Câmara dos Deputados. Esse assunto foi publicado com destaque na edições de ontem de O Globo, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo significando uma derrota do ministro Paulo Guedes, para ele o ponto principal da reforma elaborada por sua equipe.
A reportagem mais ampla foi a de Alan Gripp, Paulo Celso Pereira, Geralda Doca e Daiane Costa publicada em O Globo.
RESISTÊNCIA – O deputado Rodrigo Maia havia dito ao presidente que a capitalização era um dispositivo contra o qual havia e há forte resistência. O reflexo da opinião pública foi assinalado, segundo Maia nas redes sociais da Internet.
De fato, a questão é difícil em si mesma porque a ideia de Paulo Guedes era de desonerar a folha de pagamento das empresas para com o INSS. Portanto, os empresários e empregadores torciam para que o regime de capitalização fosse aprovado. Claro. As pessoas praticamente sempre são favoráveis a que se retire da legislação o recolhimento mensal para com o INSS.
A ideia da capitalização era, pode se dizer, a pedra de toque do projeto do governo, mas se mostrou inviável, na minha opinião, porque estabelecia que apenas os empregados recolhessem a parte que desejassem, enquanto as empresas ficariam isentas. Tal solução transformaria a Previdencia Social numa abstração. Pelos seguintes motivos: os empregados dificilmente aceitariam o regime previsto pelo ministro da Economia; e a receita previdenciária desabaria. Guedes não levou em consideração que dos recursos que convergem para a arrecadação da Previdência a maior parte é fornecida pelos empresários empregadores.
IMPACTO – É fácil calcular o impacto negativo que seria causado pela ideia colocada pelo governo na mensagem que enviou e que agora pode ser apagada no Poder Legislativo.
Enquanto os empregados contribuem com 11% até o teto de 5.800 reais, as empresas contribuem com 20% sobre a folha de salários.  Acredito que dos 600 milhões recolhidos por ano, pelo menos 2/3 provêm da contribuição empresarial.
Basta fazer as contas e levar em consideração o aspecto social da questão.

08 de abril de 2019
Pedro do Couto

"MINHA LEALDADE COM BOLSONARO É TOTAL", GARANTE MOURÃO EM VIAGEM AOS EUA

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Se Bolsonaro apoia o muro no México, Mourão também apoia
O vice-presidente Hamilton Mourão comentou, neste sábado, as tentativas de articulação política por parte do governo. Na última quinta-feira, Bolsonaro se reuniu com líderes dos partidos para tratar da reforma da Previdência. Segundo Mourão, o presidente, de início, havia pensado em fazer “composições transitórias para enfrentar os problemas que surgissem”, como na Previdência, buscando bancadas temáticas. Porém, segundo ele, percebeu que as bancadas temáticas abrangem muitos partidos e viu que isso não funcionou. A segunda linha de ação, segundo ele, seria conversar diretamente com os presidentes dos partidos.
– Agora ele partiu para uma outra linha de ação, e isso faz parte do jogo político. É um processo de ensaio e erro realmente. Ou a gente se rende àquela coalizão que era feita antigamente, o presidente não quer fazer isso, ou tentamos novas formas e é dessa maneira, vamos tentar o diálogo com os diferentes partidos – declarou o vice-presidente, que cumpre agenda nos EUA.
AUTORIZADO – Mourão voltou a dizer que sua visita aos EUA não representa uma tentativa de ter uma agenda paralela à do presidente Jair Bolsonaro.
– Eu estou aqui autorizado pelo presidente da República. Este assunto foi despachado com ele no final de janeiro, início de fevereiro, e ele me autorizou a comparecer a esta conferência.
Em entrevistas nesta semana, Steve Bannon, o ex-estrategista de campanha do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, havia criticado a visita de Mourão ao país, dizendo que o objetivo era criar um “novo centro de poder”. Na sexta-feira, o ex-candidato à Presidência Ciro Gomes também fez comentários na mesma linha.
CLÁUSULAS PÉTREAS – “O Ciro Gomes, conhecido pelo seu destempero verbal, passou a me rotular dessa forma, e eu deixo muito claro para todo mundo: no meio onde eu vivi toda a minha vida, a disciplina intelectual e a lealdade para com o comandante são cláusulas pétreas. Então a minha lealdade para com o presidente Bolsonaro é total e todos os meus movimentos são do conhecimento dele.
Mourão também comentou a possibilidade de uma troca no ministério da Educação, mas disse acreditar que o presidente Jair Bolsonaro está conversando com o ministro Ricardo Vélez e tentando orientá-lo.
– Eu acho que o presidente ainda está dando uma margem para que o ministro Vélez consiga reorganizar o dispositivo dele lá dentro do ministério e toque o barco para frente.
“ALA MILITAR” – O vice-presidente discordou da existência de um grupo que se possa chamar de “ala militar” do governo, dizendo que “o que existe são ministros que vieram das Forças Armadas”.
“Parece que, diariamente, ao final do dia, ali pelas oito da noite, em algum canto escondido do Palácio do Planalto, eu, Heleno, Santos Cruz, Floriano Peixoto, nos reunimos e dizemos: o que que vamos fazer agora? Isso não acontece. Agora, o presidente tem um estilo próprio dele, e a gente tem que saber trabalhar com o estilo do presidente”. E concluiu –“ Não há nenhum tipo de tutela, moderação, segurar o presidente. Não”.
O vice-presidente também falou sobre a expectativa com relação ao governo dos brasileiros que moram no exterior e votaram em Bolsonaro, que obteve 81,7% dos votos válidos nos EUA no segundo turno das eleições de 2018.
RESPONSABILIDADE – “O presidente entende o tamanho da responsabilidade dele, seja para com todos os brasileiros que estão no nosso país, não só os 57 milhões que votaram nele, mas todos os outros que não votaram nele e todos aqueles que estão aqui no exterior e que vieram para cá na busca de melhores oportunidades”, disse o vice-presidente.
Antes de conversar com jornalistas, Mourão se reuniu com representantes da comunidade de brasileiros do estado de Massachusetts. No encontro, o presidente falou sobre o período em que residiu em Washington e disse que tem respeito pelos brasileiros que vivem no exterior.
A vereadora da cidade de Framingham, em Massachusetts, Margareth Shepard, que participou da reunião, disse que foi uma “oportunidade importante” para que o vice-presidente e o consulado conhecessem melhor os membros da comunidade. Margareth é presidente da diretoria executiva do Conselho de Cidadãos de Boston, que representa a comunidade brasileira.
Mourão afirmou que os imigrantes com quem conversou estão em situação regular, vieram aos Estados Unidos “em busca de melhores oportunidades”, são “pessoas batalhadoras”, e o governo tem “profundo respeito e admiração por eles”. Sobre o que pensa dos brasileiros que estão em situação irregular no país, Mourão disse que não cabe ao governo brasileiro ter uma política para solucionar a questão. “Isso é um problema que compete ao governo americano. Não é uma questão que o governo brasileiro tenha que se meter”.
“BOAS INTENÇÕES” – Quando esteve nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista à Fox News que “a grande maioria dos imigrantes em potencial não tem boas intenções nem quer o melhor ou fazer bem ao povo americano”. O presidente pediu desculpas pela declaração no dia seguinte. Dias antes, seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), havia dito que imigrantes brasileiros irregulares são “uma vergonha” para o Brasil.
Questionado sobre a proposta de Trump de construir um muro na fronteira sul dos Estados Unidos, proposta com a qual Jair Bolsonaro disse concordar na mesma entrevista à Fox News, Mourão disse que segue a opinião do presidente. “Ele falou isso mesmo? Se o presidente apoia, eu também apoio” – declarou.
VENEZUELA – Sobre a possibilidade de uma intervenção militar ne Venezuela, o vice-presidente diz que não acredita nessa possibilidade.
“Mesmo quando o presidente Trump fala que todas as opções estão na mesa, é mais uma figura de retórica do que uma ação mesmo”.
O General Hamilton Mourão está em Boston para participar da Brazil Conference, evento promovido por estudantes brasileiros das universidades de Harvard e do MIT. Neste domingo, viaja para Washington, onde se encontrará com o vice-presidente Mike Pence, com parlamentares americanos e terá uma reunião no Council of the Americas.

08 de abril de 2019
Paola De Orte
O Globo

ELEGERAM A PREVIDÊNCIA COMO A SAÚVA DE ANTIGAMENTE, QUE ACABARIA COM O BRASIL

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Charge do Valdo Virgo (Arquivo Google)
Estou aprendendo a ser cético, com tanta mentira, pós verdade, fatos alternativos e fake news no mundo todo. Uma onda avassaladora de trevas humanas e desastres ambientais. Coitado do planeta. Lembra muito o projeto Canaã do pior prefeito que o país já teve e que ainda almeja a reeleição. Que Nossa Senhora nos proteja! O Rio de Janeiro sangra com tanta incompetência.
No política nacional, no momento a oposição não está atrapalhando em nada o governo. É a própria base aliada que vem provocando crises diárias. Basta ler os jornais e os comentários nas redes sociais, abastecidas pelos filhos do presidente, que geram crises e mais crises.
NOVA “SAÚVA” – E, convenhamos, escalaram a Previdência Social como a “saúva” de antigamente, aquela que teria o condão de afundar o Brasil. Mas é sabido que os problemas brasileiros são muito mais complexos e não se resumem ao suposto déficit da Previdência.
No fundo e na forma, há interesses inconfessos, relacionados ao mercado financeiro, que querem ganhar rios de dinheiro, no verdadeiro objetivo de Paulo Guedes, de transformar o atual modelo previdenciário na fracassada capitalização, montada pelo general ditador Pinochet, o carrasco do Chile, que ainda hoje gera o maior índice de suicídio de aposentados do planeta, tal a monstruosidade contra os idosos.
O Brasil está tão menor, que não cria nada hoje em dia, apenas copiando Pinochet, Trump, Guaidó e companhia limitada.
DESCENDO A LADEIRA – Não consigo entender como estamos descendo a ladeira com velocidade impressionante. Tenho atualmente até medo de escrever, com receio de retaliações de toda ordem. Daqui a pouco, há o perigo de vivermos um Estado policial, com queima de livros malditos, censura à imprensa e veto a ideias contrárias aos ultraliberais. Esse retrocesso, jamais pensei que voltasse a viver, dos horrores do AI 5 e do decreto 477.
O perigo existe e é latente, mas como tudo na vida é preciso resiliência e resistência, na certeza de que depois das cinzas advém o renascimento, as luzes do sol, a liberdade e a democracia. Afinal, nada dura para sempre, e o próprio Bolsonaro já se mostra desconfiado desse sistema de capitalização.

08 de abril de 2019
Roberto Nascimento

É PRECISO SABER QUE A PROPOSTA PREVIDENCIÁRIA DE GUEDES ESTÁ CHEIA DE FUROS

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O fato concreto é que Paulo Guedes está completamente enrolado
Está cheia de furos a proposta de reforma previdenciária do ministro Paulo Guedes. Só para dar um exemplo, funcionário público, desde de 1994, já contribui com mais de 11% (do salário cheio, digamos um bom salário de uns R$ 25 mil) todo mês para a Previdência. Tem uns 55 anos, vai dentro de pouco tempo (menos de 3 anos) atingir todas as condições estabelecidas (e que já foram restringidas pela reforma de 2003) para ter direito à integralidade e paridade.
Pela reforma do Guedes, este servidor  vai ter que esperar até os 65 anos ou por regras de transição ainda incertas, vai ter que continuar trabalhando uns 2, 3, 4 ou 5 anos a mais.
CAPITALIZAÇÃO – Se fosse considerar um regime de capitalização como proposto pelo Guedes já faria jus com certeza à sua integralidade e paridade, ou então ter de volta pelo menos uns 3 milhões de reais e ainda se aposentar dentro dos limites da previdência comum. (Não sei fazer cálculo atuarial, mas com certeza não devo estar muito errado no chute).
Outros furos ainda estão presentes na proposta, mas acho que são mais “bodes na sala” prontos para serem retirados, de forma a aprovar o principal.
PANTOMIMA – Aí vem esses idiotas petralhas e fazem toda essa algazarra na Comissão da Câmara. Minha opinião é que só fizeram fortalecer a posição do ministro Guedes, um verdadeiro tiro no pé para aqueles que acham que essa resistência petralha vai impedir a reforma que eles querem atacar. Até mesmo porque, a maioria dos governadores petistas do Nordeste são a favor da reforma, só não declaram isso abertamente porque a própria presidente Dilma já fez uma boa parte do serviço criando os fundos de capitalização para funcionários públicos federais que ingressaram após 2013.
Essa resistência toda não passa de pura pantomina, hipocrisia e grosseria mesmo! Não colabora em nada para que se corrijam as injustiças, incompetência e ladroagem que anos a fio só tem servido para maracutaias politicas e para enriquecimento dos banqueiros.

08 de abril de 2019
Willy Sandoval

KAJURU DETONA GRANDE MÍDIA POR TENTAR IGNORAR AS MANIFESTAÇÕES CONTRA GILMAR MENDES E STF PELO PAÍS

A CAUSA DA GUERRA NA SÍRIA


Quem acompanha os noticiários internacionais com certeza já ouviu falar da Guerra Civil que ocorre na Síria.

O conflito na Síria, que já matou e desabrigou milhares de pessoas, além de destruir diversas cidades, é fruto de uma disputa política entre quatro personagens principais.

Além da questão econômica e humanitária, a guerra é importante pois pode dar uma nova cara à geopolítica mundial.

Dependendo de seu resultado, o mapa das forças políticas do Oriente Médio pode ser redesenhado e potências, tanto da região como fora dela, poderão sair mais fortalecidas, como os Estados Unidos.

O vídeo a seguir explica porque a guerra começou e quais os objetivos de seus principais atores.


08 de abril de 2019
Pedro Augusto

REPÓRTER RIO: CEMITÉRIO DAS POLACAS

24 de mai de 2011 - Vídeo enviado por tvbrasil
ELAS VIVERAM NA CIDADE NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO E SOFRIAM DISCRIMINAÇÃO ATÉ NA MORTE.

08 de abril de 2019
m.americo

CURTA: AQUELAS MULHERES POR VERENA KAEL E MATILDE TELES

CEMITÉRIO DAS POLACAS




Cemitério das Polacas

08 de abril de 2019

APRENDE COM A COREIA, WEINTRAUB!




Aprende com a Coreia, Weintraub!

08 de abril de 2019

CAUSAS DA GUERRA NA SÍRIA

5 de nov de 2016 - Vídeo enviado por Ana Rosemberg Margarida
Vídeo de Ana Margarida.

08 de abril de 2019
m.americo

A CAUSA DA GUERRA NA SÍRIA


Quem acompanha os noticiários internacionais com certeza já ouviu falar da Guerra Civil que ocorre na Síria.

O conflito na Síria, que já matou e desabrigou milhares de pessoas, além de destruir diversas cidades, é fruto de uma disputa política entre quatro personagens principais.

Além da questão econômica e humanitária, a guerra é importante pois pode dar uma nova cara à geopolítica mundial.

Dependendo de seu resultado, o mapa das forças políticas do Oriente Médio pode ser redesenhado e potências, tanto da região como fora dela, poderão sair mais fortalecidas, como os Estados Unidos.

O vídeo a seguir explica porque a guerra começou e quais os objetivos de seus principais atores.



3 de fev de 2017 - Vídeo enviado por Canal Nostalgia
Não entendeu ainda a tal Guerra da Síria? É difícil mesmo, mas calma, vou explicar de um jeito MUITO ...

08 de abril de 2019
Pedro Augusto