Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
domingo, 10 de setembro de 2017
CONVERSA DE JANOT E ADVOGADO DE JOESLEY É TRATADA COMO "ESCÂNDALO"
Rodrigo Janot e o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Joesley Batista, tiveram um encontro fora da agenda num boteco de Brasília, neste sábado. O Antagonista obteve com exclusividade o registro fotográfico feito por um frequentador do local. A testemunha diz que ambos conversaram por mais de 20 minutos. Para não chamar atenção, escolheram uma mesa de canto, ao lado de uma pilha de caixas de cerveja. Janot não tirou os óculos escuros:
A assessoria de Janot não retornou o contato de O Antagonista. Bottini confirmou o encontro fora da agenda, mas disse que foi “casual”. Veja abaixo a explicação do advogado:
“Na minha última ida a Brasília, este fim de semana, cruzei casualmente com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, num local público e frequentado da capital. Por uma questão de gentileza, nos cumprimentamos e trocamos algumas palavras, de forma cordial. Não tratamos de qualquer questão outra ou afeita a temas jurídicos. Foi uma demonstração de que as diferenças no campo judicial não devem extrapolar para a ausência de cordialidade no plano das relações pessoais.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Caramba! Advogado não pode mais conversar com procurador que isso logo toma ares de acerto, armação, manobra e corrupção… Desse jeito, advogado também não pode mais despachar com juiz. E a foto mostra um Janot sério, de cara fechada, sem beber nem uma Coca-Cola Light (ele está de dieta, já emagreceu 16 quilos), e o advogado Pierpaolo Bottini parece desanimado, tomando uma cerveja minissaia. A queixa de Bottini todos já sabem. Como o pedido de prisão se tornou público, ele argumentou que não se justificava mais a ausência de contraditório, quando o juiz toma a decisão antes de ouvir uma das partes, por se tratar de “situação urgente”. Aliás, foi exatamente o que Fachin fez, ao aceitar a prisão “inaudita altera parte” (sem ouvir a outra parte, representada por Bottini). (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Caramba! Advogado não pode mais conversar com procurador que isso logo toma ares de acerto, armação, manobra e corrupção… Desse jeito, advogado também não pode mais despachar com juiz. E a foto mostra um Janot sério, de cara fechada, sem beber nem uma Coca-Cola Light (ele está de dieta, já emagreceu 16 quilos), e o advogado Pierpaolo Bottini parece desanimado, tomando uma cerveja minissaia. A queixa de Bottini todos já sabem. Como o pedido de prisão se tornou público, ele argumentou que não se justificava mais a ausência de contraditório, quando o juiz toma a decisão antes de ouvir uma das partes, por se tratar de “situação urgente”. Aliás, foi exatamente o que Fachin fez, ao aceitar a prisão “inaudita altera parte” (sem ouvir a outra parte, representada por Bottini). (C.N.)
10 de setembro de 2017
Deu em O Antagonista
FACHIN DETERMINA PRISÃO DE JOESLEY E SAUD, MAS ALIVIA O EX-PROCURADOR MILLER
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin autorizou a prisão temporária (de cinco dias) dos delatores da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud. A decisão foi tomada a partir do pedido de prisão apresentado, na última sexta-feira, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O chefe do Ministério Público havia pedido, ainda, a prisão do ex-procurador da República Marcello Miller. Neste caso, o ministro do STF não autorizou a prisão.
A ordem de Fachin não significa que as prisões ocorrerão na manhã deste domingo (10), como, normalmente, acontece com as execuções realizadas pela Polícia Federal (PF). As prisões podem ocorrer ao longo do dia ou até mesmo nesta segunda-feira (dia 11).
OMISSÃO DE INFORMAÇÕES – Em relação aos delatores, a prisão foi autorizada porque eles são suspeitos de omitir informações dos investigadores, o que quebra cláusulas do acordo. No caso de Marcello Miller, a suspeita é de que ele teve uma conduta criminosa ao atuar para a J&F enquanto ainda integrava o Ministério Público.
Miller se desligou da carreira de procurador somente em abril, mas, na polêmica gravação entre Joesley e Saud aparentemente gravada por descuido, os dois delatores sugerem que o ex-auxiliar de Janot auxiliou os executivos do grupo empresarial a negociarem os termos da delação premiada com a PGR.
Uma semana depois de pedir exoneração do cargo, Miller já atuava em reuniões na PGR como advogado do escritório que negociou o acordo de leniência da J&F, uma espécie de delação premiada das empresas. Fachin, no entanto, não viu motivos para a prisão do ex-procurador da República.
O pedido de prisão de Joesley, Saud e Miller entrou no sistema eletrônico do Supremo com sigilo – não é possível saber o conteúdo, as razões que levaram a Procuradoria a fazê-lo e se há informações novas da investigação nesse pedido.
REVISÃO DO ACORDO – Na sexta-feira, Janot pediu ao Supremo, por meio de uma ação cautelar, as prisões do empresário Joesley Batista – um dos donos do frigorífico JBS –, do diretor de Relações Institucionais da J&F, Ricardo Saud, e do ex-procurador da República Marcello Miller.
Com os pedidos de prisão de Joesley e Saud, o acordo de delação premiada firmado entre a J&F e a Procuradoria Geral da República deve ser revisado.
O termo de delação prevê que o acordo perderá efeito se, por exemplo, o colaborador mentiu ou omitiu, se sonegou ou destruiu provas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Realmente, Fachin não tinha como decretar prisão preventiva de quem não pode ser julgado pelo Supremo, porque não tem foro privilegiado. Quanto à prisão de Joesley e Saud, que travaram a explosiva conversa etílica, vamos aguardar para saber as omissões, porque o caso continua sob um sigilo que não tem razão de ser, dada a divulgação massiva que cerca o assunto. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Realmente, Fachin não tinha como decretar prisão preventiva de quem não pode ser julgado pelo Supremo, porque não tem foro privilegiado. Quanto à prisão de Joesley e Saud, que travaram a explosiva conversa etílica, vamos aguardar para saber as omissões, porque o caso continua sob um sigilo que não tem razão de ser, dada a divulgação massiva que cerca o assunto. (C.N.)
10 de setembro de 2017
Deu no G1, Brasília
OS R$ 51 MILHÕES SÃO SÓ DO GEDDEL? OU É FATURAMENTO DO QUADRILHÃO?
Já faz tempo que os procuradores responsáveis pela operação Cui Bono desconfiavam que o grupo conhecido como “PMDB da Câmara” poderia ter um “tesouro perdido”. Em suas delações, executivos da Odebrecht, da JBS e de outras empresas revelaram uma quantidade de propina que não batia com os valores encontrados nas contas no Brasil e no exterior dos políticos envolvidos nos crimes.
A hipótese de que o montante estivesse sendo guardado em espécie surgiu após o doleiro Lúcio Funaro contar que fez várias viagens em seu avião particular ou em voos fretados para entregar malas de dinheiro para o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
NA SALA VIP – Funaro foi específico em seu depoimento: disse que as entregas aconteciam na sala VIP do hangar da Aerostar, no aeroporto de Salvador (BA). Que, pelo menos duas vezes, fez paradas rápidas na cidade para deixar malas ou sacolas de dinheiro com Geddel.
O que surpreendeu a Polícia Federal e o Ministério Público foi a quantidade de dinheiro. Pelas contas iniciais, esperavam encontrar R$ 15 milhões. Acharam R$ 51 milhões. E faz sentido que esse dinheiro estivesse com Geddel. O empresário Joesley Batista contou em sua delação que o ex-ministro era o “arrecadador” do PMDB da Câmara.
O grupo parece ter uma predileção por dinheiro vivo. O ex-deputado Rodrigo da Rocha Loures, homem da “estrita confiança” do presidente Michel Temer e indicado por ele para substituir Geddel na interlocução com o empresário, foi gravado pela PF correndo com uma mala de dinheiro.
QUADRILHEIROS – Não é segredo quem são os principais integrantes do “PMDB da Câmara”: Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Eliseu Padilha, Moreira Franco e Michel Temer. Por essas maluquices que só acontecem no Brasil, os três primeiros estão na cadeia, enquanto os três últimos seguem no Palácio do Planalto.
Com exceção de Cunha, que já estava a caminho do presídio da Papuda na época, Temer nomeou os amigos de décadas para cargos estratégicos depois do impeachment de Dilma Rousseff. Coube a Geddel a sensível Secretaria de Governo, que faz a articulação política.
O baiano só caiu em desgraça após o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusá-lo de fazer pressão para liberar a construção de um prédio em uma área tombada de Salvador.
ERA UMA BOBAGEM… – Nas palavras de Temer na famosa gravação feita por Joesley, era uma “bobagem, sem consequência nenhuma” e “aquele idiota (o então ministro Marcelo Calero) aproveitou para fazer um Carnaval”. Pois é. Perto de guardar R$ 51 milhões de propina em dinheiro, realmente a denúncia de Calero parece uma bobagem.
Com suas digitais espalhadas pelo apartamento e pelas malas, Geddel não tem como negar a posse da fortuna e voltou para a cadeia. Agora cabe a ele esclarecer se esse dinheiro é só seu ou se, além de arrecadar, também guardava a grana para os comparsas.
Na primeira hipótese, é provável que existam outros “tesouros” escondidos por aí. Na segunda, é preciso que Geddel diga de quem são esses R$ 51 milhões.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A Polícia Federal já descobriu que o apartamento está emprestado ao deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, que é da nova geração de caciques do PMDB. (C.N.).
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A Polícia Federal já descobriu que o apartamento está emprestado ao deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, que é da nova geração de caciques do PMDB. (C.N.).
10 de setembro de 2017
Raquel LandimFolha
BNDES EM CUBA AINDA É CAIXA PRETA A SER ABERTA
TRÊS OPERAÇÕES DA PF INVESTIGAM UTILIZAÇÃO DO BNDES EM CUBA
Ao menos três operações investigam a escandalosa utilização do BNDES para bancar negócios da JBS e obras da Odebrecht no exterior. O volume é tão espantoso que só a transferência de recursos do BNDES para Cuba recomenda a criação de força-tarefa especial.
PORTO DE MARIEL, EM CUBA; FINANCIAMENTO 'AMIGO' DO BNDES. |
Ao menos três operações investigam a escandalosa utilização do BNDES para bancar negócios da JBS e obras da Odebrecht no exterior. O volume é tão espantoso que só a transferência de recursos do BNDES para Cuba recomenda a criação de força-tarefa especial.
A suspeita é que a obra do porto de Mariel, em Havana, pode ter rendido ao “quadrilhão do PT” mais de US$ 500 milhões, ou R$1,5 bilhão.
Na inauguração do porto de Mariel, Dilma disse que a Odebrecht faria o aeroporto de Havana financiado pelo BNDES. Nem havia projeto ainda.
O governo Lula criou uma maneira de financiar obras da Odebrecht no exterior sem licitação, por meio de acordos bilaterais com os países.
Investigações indicam que obras bancadas pelo BNDES na África e na América Central foram obtidas para a Odebrecht pelo próprio Lula.
10 de setembro de 2017
diário do poder
Na inauguração do porto de Mariel, Dilma disse que a Odebrecht faria o aeroporto de Havana financiado pelo BNDES. Nem havia projeto ainda.
O governo Lula criou uma maneira de financiar obras da Odebrecht no exterior sem licitação, por meio de acordos bilaterais com os países.
Investigações indicam que obras bancadas pelo BNDES na África e na América Central foram obtidas para a Odebrecht pelo próprio Lula.
10 de setembro de 2017
diário do poder
AINDA SÃO SECRETOS GASTOS DE AMIGA ÍNTIMA DE LULA, COM CARTÃO CORPORATIVO
AINDA SÃO SECRETOS GASTOS DE ROSE COM CARTÃO DO GOVERNO SÃO SECRETOS ATÉ HOJE
Continuam sob sigilo total os gastos com cartão corporativo de Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo e amiga íntima do ex-presidente Lula.
Continuam sob sigilo total os gastos com cartão corporativo de Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo e amiga íntima do ex-presidente Lula.
O Superior Tribunal de Justiça manteve o sigilo dos gastos do cartão de Rose a partir de 2011, mas o Planalto e a Controladoria-Geral da União não se pronunciaram sobre os gastos anteriores, durante os governos Lula.
Ela foi acusada de tráfico de influência, corrupção e outros crimes.
Após ignorar a Lei de Acesso à Informação, o Planalto alegou que os gastos de Rose são caso de “segurança da sociedade e do Estado”.
A suspeita da PF é que a amiga de Lula levava vida de madame, com uso do cartão corporativo inclusive para despesas pessoais.
Entre 2003, quando Lula assumiu, e 2016, quando Dilma caiu, o gasto com cartões foi de mais de R$707 milhões (R$78,6 milhões por ano).
Este ano já foram R$29 milhões. Quase a metade, R$14,1 milhões, é mantida sob sigilo. Grande parte do que sobra é de “saque em espécie”
10 de setembro de 2017
diário do poder
Após ignorar a Lei de Acesso à Informação, o Planalto alegou que os gastos de Rose são caso de “segurança da sociedade e do Estado”.
A suspeita da PF é que a amiga de Lula levava vida de madame, com uso do cartão corporativo inclusive para despesas pessoais.
Entre 2003, quando Lula assumiu, e 2016, quando Dilma caiu, o gasto com cartões foi de mais de R$707 milhões (R$78,6 milhões por ano).
Este ano já foram R$29 milhões. Quase a metade, R$14,1 milhões, é mantida sob sigilo. Grande parte do que sobra é de “saque em espécie”
10 de setembro de 2017
diário do poder
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