"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

TOFFOLI VAI OU NÃO VAI EXPLICAR A MESADA DE R$ 100 MIL DA SUA MULHER?


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Silêncio de Dias Toffoli é constrangedor e revelador
Como dizia o grande humorista Paulo Silvino, “perguntar não ofende”. Então, o povo quer saber se o criativo ministro Dias Tofolli, inventor da tese da plausibilidade da inocência de José Dirceu, vai ou não vai explicar por que recebe uma mesada de R$ 100 mil mensais de sua mulher, a advogada Roberta Maria Rangel.
A edição desta semana da revista digital Crusoé denuncia que os repasses de R$ 100 mil ao ministro do Supremo Tribunal Federal saem de uma conta de Roberta no banco Itaú, com destino a outra mantida em nome do casal no banco Mercantil do Brasil.
Os repasses, de acordo com a publicação, foram realizados ao menos desde 2015 e somam R$ 4,5 milhões. Dos R$ 100 mil mensais depositados pela mulher de Toffoli, diz a revista, metade (R$ 50 mil) é transferida para a ex-mulher do ministro, Mônica Ortega, e o restante é utilizado para custear suas despesas pessoais. Ainda segundo a reportagem, a conta é operada por um funcionário do gabinete de Toffoli.
IMPEACHMENT – No linguajar policial, a existência desta conta é tipo “batom na cueca”, não existe possibilidade de defesa. Por isso, a mesada pode motivar um pedido de impeachment do ministro, que jamais deveria ter sido nomeado para o Supremo, pois não tinha notório saber e agora não tem reputação ilibada.
Não é o primeiro ato pouco republicano de Toffoli, que há alguns anos aceitou a reforma de sua casa pela empreiteira OAS, segundo revelou o ex-presidente da empresa, Léo Pinheiro.
Na reportagem, a revista digital Crusoé revelou que, em 2015, a área técnica do Mercantil encontrou indícios de lavagem de dinheiro nas transações efetuadas na conta do ministro, mas a diretoria do banco ordenou que as informações não fossem encaminhadas para o Coaf, órgão de inteligência financeira do Brasil. Todos os bancos são obrigados a comunicar ao Coaf transações suspeitas de lavagem de dinheiro, mas como se tratava de um ministro do Supremo, deixaram para lá…

30 de julho de 2018
Carlos Newton

MOMENTO RELAX...


Mike Tyson vs Evander Holyfield #Legendary Night# HD


30 de julho de 2018

LIVRO REVELA A "COMPRA E VENDA" DE MEDIDAS PROVISÓRIAS NO CONGRESSO


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Charge do Nani (nanihumorcom)
Sob o título “Centrão repagina o mapa da mina”, a jornalista Maria Cristina Fernandes publica artigo no suplemento semanal do jornal Valor em que trata do livro “Dinheiro, Eleições e Poder”, de Bruno Carazza. O autor é especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério do Planejamento. Editado pela Companhia das Letras, o livro expõe a engrenagem dos despachantes de interesses no Congresso Nacional.
Carazza é mestre em economia pela UnB e doutor em direito pela UFMG. É autor do blog “O E$pírito das Leis”, da Folha, onde analisa interesses em jogo e possíveis efeitos dos projetos em discussão no Congresso.
MERCADO LIVRE – A repórter Maria Cristina Fernandes registra que o autor “destrinchou uma a uma as relatorias das medidas provisórias”, acrescentando que “as MPs oferecem o melhor campo de trabalho para os traficantes de interesses no Congresso.
Como o atacado das doações eleitorais minguou, o “Centrão” concentrará suas forças no “varejo congressual”, na definição do cientista político Bruno Carazza.
Segundo a articulista, o “Centrão” privilegia a unidade do bloco, em detrimento da disputa presidencial, porque concentra suas apostas no Congresso. É a partir de seus postos de poder que os partidos têm a prerrogativa de indicar presidentes de comissões e relatores de projetos prioritários.
JUCÁ É O CAMPEÃO – Eis alguns destaques do livro:
Ao longo do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma média de 36% dos relatores receberam doações de setores vinculados às MPs nas quais tinham plenos poderes.
A partir de 2007 até o fim do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, o negócio bombou: 68% dos relatores haviam sido financiados pelos setores das MPs sob sua responsabilidade.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) é identificado como o protótipo do parlamentar cujo papel na negociação das propostas legislativas fez dele interlocutor privilegiado do setor privado [“resolvedor-geral da República”, segundo define um lobista].
Dos 81 senadores, apenas 23 foram relatores de medidas provisórias na Casa entre 2001 e 2017. Mais da metade dos relatores foram escolhidos nas hostes do PMDB, principal partido no Senado. Deles, o campeão absoluto é Jucá. De 238 medidas provisórias aprovadas ao longo desses 16 anos, o senador relatou 73.
Os setores que mais contribuíram com financiamento de campanha foram construção, alimentício e bebidas, financeiro, siderurgia e metalurgia, mineração e farmacêutica.

30 de julho de 2018
Frederico Vasconcelos
Interesse Público

A CANALHICE DA ESQUERDA CATÓLICA


A canalhice da esquerda católica


30 de julho de 2018

FEDERALISMO BRASILEIRO: O QUE É E O QUE ESTÁ ERRADO COM ELE?


Federalismo Brasileiro: o que é e o que está errado com ele?


30 de julho de 2018

COMO FUNCIONAVA O FEDERALISMO AMERICANO


Como funcionava o federalismo americano


30 de julho de 2018

CANAL LIVRE: CONTAS PÚBLICAS - PARTES 2 E 3

CANAL LIVRE: CONTAS PÚBLICAS - PARTE 1


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30 de julho de 2018

EMPRESÁRIO DE GOIÁS MUDA O DISCURSO SOBRE BOLSONARO


Empresário de Goiás muda o discurso sobre Bolsonaro


30 de julho de 2018

EMPRESÁRIO DE GOIÁS MUDA O DISCURSO SOBRE BOLSONARO


Empresário de Goiás muda o discurso sobre Bolsonaro


30 de julho de 2018

LULA ESTÁ PRESO, MAS O "FORO DE SÃO PAULO" AINDA É UMA AMEAÇA PARA O BRASIL


LULA ESTÁ PRESO MAS O "FORO DE SÃO PAULO" AINDA É UMA AMEAÇA PARA O BRASIL.


30 de julho de 2018

PODER - A INFLUÊNCIA DO GLOBALISMO NAS NAÇÕES E NA SUA VIDA


PODER - A influência do globalismo nas nações e na sua vida


30 de julho de 2018

WHATSAPP VAI VIRAR UM LIXO PERIGOSO


WHATSAPP VAI VIRAR UM LIXO PERIGOSO


30 de julho de 2018

PRISÃO DE LULA, REUNIÃO DA CNBB E MILITÂNCIA


PRISÃO DE LULA, REUNIÃO DA CNBB E MILITÂNCIA


30 de julho de 2018

ENTENDA A RAIZ DAS FRAUDES NAS URNAS ELETRÔNICAS! FORO DE SÃO PAULO


Entenda a raiz das fraudes nas urnas eletrônicas! Foro de São Paulo


30 de julho de 2018

AS TRAGÉDIAS DA NICARÁGUA, NO FINAL DE UMA REVOLUÇÃO QUE SE PERDEU


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É preciso usar máscara, para não ser reconhecido
No muro velho, coberto de limo e furado de balas, a denúncia: “Os direitos humanos são três: ver, ouvir e calar”. Em outro muro, branco e limpo, a esperança: “Bolívar y Sandino, este es El Camino”. Nas vésperas de fugir, Somoza fez um apelo final ao embaixador norte-americano: “Não podemos entregar o país a nossos inimigos. Precisamos vencer nem que para isso seja preciso destruir a metade da pátria.” O embaixador americano sorriu: “Qual? A sua ou a nossa?”
A menina linda, cabelos negros e olhos puxados, estudante e guerrilheira, sentada a meu lado no avião, conta a piada para mostrar como seu povo sabia bem quais eram seus principais inimigos. E por isso é que a unidade nacional tão poderosa se fez na hora da luta final.
SANGUE E LUCIDEZ – A história destes povos tão miseráveis e tão sofridos da América Central está sendo escrita com sangue, mas também com uma dura lucidez. Eles aprenderam em séculos de dominação e dependência que o caminho da liberdade é a decisão de lutar. Como Bolívar e Sandino ensinaram.
Desço no aeroporto, está lá em letras enormes: “Bem vindos à Nicarágua livre.” E um retrato do general Augusto Cesar Sandino, o herói da independência nas lutas contra os Estados Unidos no começo do século: chapéu, lenço no pescoço e o lema: “Pátria livre ou morrer.”
Não parecia que este povo acabara de derrubar uma ditadura com uma guerra civil. A alfândega é apenas um rapaz olhando e carimbando o passaporte, outro abrindo e fechando as malas mecanicamente e em menos de um minuto para ver se há armas, e uma garota na caixa cobrando um dólar e meio de taxa de desembarque. Nenhum ar de desconfiança ou de receio.
DOIS GUERRILHEIROS – Armados, apenas dois guerrilheiros, com suas fardas verdes e boinas vermelhas: um jovem de no máximo vinte anos e uma menina morena, muito morena e muito menina, dizendo amavelmente: “Bienvenido.” E só. Nada daquele clima de terror policial que se vê em tantos cantos do mundo.
Eles aprenderam, de um duro aprender, que só há uma segurança: a vontade nacional.
Não sei o que aconteceu com os mais velhos nesta incrível terra de jovens. Só se veem jovens. Chego ao Palácio da Revolução – que era o Palácio Nacional tomado pelo Comando Zero e seus companheiros em agosto – um garoto de farda verde e metralhadora na mão pergunta se estou armado e passa a mão em minha cintura.
– Por que esse cuidado todo?
– Os inimigos. Ainda não ganhamos tudo. Há inimigos ainda por toda a parte.
MAIS POBRE – Volto para o Hotel Intercontinental, abro a janela do oitavo andar e de repente entendo porque tudo aconteceu. Outras vezes estive aqui, em 1958 e 1960. E percebo que esta capital da Nicarágua, tantos anos depois, neste outubro de 19798, é muito mais pobre e abandonada.
Claro que houve o terremoto de 1972, que destruiu o centro quase todo, mas o maior crime de Somoza foi exatamente ficar com o dinheiro da solidariedade internacional e depositar em dólares nos bancos dos Estados Unidos. Manágua é a capital mais pobre de toda a América Central.
UMA FAZENDA – Da janela vejo o quadro da ditadura. Somoza fez daqui uma fazenda sem metáfora. Atrás do hotel, o bunker de onde ele governava. Em frente, o único edifício alto da cidade, o Banco da América. Lá no fundo a catedral. E as casas de barro cobertas de papelão espalhadas por todo canto.
Tudo exatamente como em uma grande fazenda. O povo muito pobre andando nas ruas e a rádio no quarto do hotel cantando a vitória sobre a ditadura: “Rádio amor, pobre, mas honrada como a Pátria.”

30 de julho de 2018
Sebastião Nery