"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

ESTENDENDO A MÃO

Número de pessoas que precisam de ajuda é o mais alto da história, alerta a ONU

ajuda_humanitaria_01O número de pessoas em todo o planeta que precisam de ajuda humanitária jamais foi tão alto. O alerta é do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês). No Dia Mundial da Ação Humanitária, lembrado nesta terça-feira (19), o órgão tenta sensibilizar as pessoas para as questões humanitárias e os esforços de cooperação internacional para apoiar os que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade.

A data faz referência ao maior ataque já sofrido por uma sede da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrido há onze anos em Bagdá. O evento resultou na morte de 22 funcionários das Nações Unidas, entre eles o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que, à época, atuava como representante especial do secretário-geral da ONU para o Iraque.

Vieira de Mello foi um homem brilhante e sempre integrará a galeria dos mais ilustres brasileiros de todos os tempos. Quem teve a oportunidade de conhecê-lo sabe da grandeza de um ser humano ímpar, sempre preocupado com o próximo, além da sua enorme vocação para buscar o consenso em situações de conflito.

De acordo com a ONU, 19 de agosto é um dia para lembrar todas as pessoas que perderam a vida em serviço humanitário e para celebrar o espírito que inspira esse trabalho em todo o planeta. “Milhares de pessoas em todo o globo estão fazendo um trabalho incrível todos os dias. Mas, infelizmente, alguns deles pagam um preço muito alto. Neste Dia Mundial da Ação Humanitária, honramos essas pessoas que enfrentaram o perigo para ajudar os mais necessitados”.

Um dos países que mais necessita de ajuda humanitária na atualidade, de acordo com a ONU, é a Síria, onde quase metade da população – 10,8 milhões de pessoas – precisa de assistência. A situação é citada como a maior crise humanitária da atualidade, uma vez que o combate entre forças do governo e grupos oposicionistas dificulta o trabalho no país árabe.

Em Brasília, a data foi lembrada com o lançamento de um selo postal em homenagem a Sérgio Vieira de Mello. Em Mogadíscio, na Somália, está aconteceu caminhada/corrida de cinco quilômetros. Em Londres, na Inglaterra, uma coroa de flores foi depositada na Abadia de Westminster. A Organização das Nações Unidas deve divulgar um balanço da situação humanitária ao redor do globo.

Além disso, no Dia Mundial da Ação Humanitária, a organização Médicos sem Fronteiras (MSF) chama a atenção para o surto de ebola em Serra Leoa, na Libéria e na Guiné. No total, 675 agentes prestam auxílio às vítimas, e a organização diz que os países precisam de mais ajuda. “Mais profissionais para colocar a ‘mão na massa’ são essenciais para ajudar a implementar e a desenvolver novas abordagens e estratégias”, informa, em nota, a organização.

O MSF acrescentou que são necessários não só epidemiologistas, médicos e especialistas em ebola, mas pessoas que tenham experiência em desastres. Com os serviços de saúde completamente voltados para o combate à disseminação do vírus, a atenção básica ficou em segundo plano. Segundo a organização, isso pode aumentar os casos de mortes por doenças comuns, como malária e diarreia.

(Com informações da ABr)

19 de agosto de 2014
ucho.info

ÓLEO DE PEROBA

Lula mente no horário eleitoral e diz que Dilma é a “pessoa certa para manter o Brasil no rumo certo”

lula_363Palco de corrupção desenfreada, situação que se agravou ao longo da última década, o Brasil vive uma crise econômica que preocupa todos os cidadãos, começando pelos menos favorecidos. Isso significa que o País está à deriva em termos de futuro, mas a ousadia de Lula, o apedeuta lobista, continua sendo despejada sobre a parcela incauta da população.

Temendo a vitória de algum adversário político na corrida presidencial, o que poderá culminar com uma devassa na máquina federal, Lula deu as caras no horário eleitoral logo no primeiro dia. Afinal, o ex-metalúrgico precisa reeleger a sua sucessora não apenas para manter debaixo do tapete palaciano as muitas trapaças que patrocinou, mas acima de tudo garantir a possibilidade de concorrer à Presidência da República daqui a quatro anos.

Para tanto, Lula surgiu na telinha a reboque de uma frase que não faz sentido: “Dilma é a pessoa certa para manter o nosso país no rumo certo”. Ora, desde que chegou ao principal gabinete do Palácio do Planalto, Dilma nada fez em prol do Brasil. Tudo o que tentou foi um fracasso descomunal, a começar pelas desastradas medidas de estimulo à economia. Foram mais de duas dúzias de medidas para impulsionar a economia nacional, mas nenhuma deu resultado.

Durante os oito anos de mandato, Lula equilibrou uma bolha de virtuosismo inflada com receitas absurdas, como, por exemplo, o combate à crise internacional a partir do incentivo ao consumo interno. Esse tipo de estratégia, que só pode ser adotada de forma pontual, deve ter curto tempo de duração e proporcionar condições reais para que a população possa consumir sem mergulhar no consumismo irresponsável. Como todos sabem, a demanda reprimida estourou como manada enlouquecida, o que fez com que a economia verde-loura vivesse um período de euforia, submergindo em seguida no oceano do equívoco.

Dilma foi apresentada ao eleitorado brasileiro, em 2010, como a “gerentona” a única “garantia de continuidade”, mas manter a farsa luliana em cena seria uma tarefa das mais difíceis. Candidata à reeleição, Dilma enfrenta enormes dificuldades para explicar ao povo a crise econômica que se instalou no País, trazendo de volta a malfadada inflação, que no campo real já deixou para trás o patamar de 20% ao ano. Enquanto isso, os palacianos comemoram o fato de a inflação oficial estar situada a um passo do teto (6,5%) do programa de metas estabelecido pelo próprio governo.

Como se não bastassem os efeitos colaterais da inflação, o crescimento econômico para 2014 encolhe a cada previsão semanal dos especialistas. De acordo com os profissionais do mercado financeiro, o PIB deve encerrar ao ano abaixo de 1%, índice que impede o uso do termo “pibinho”. Para completar, o endividamento das famílias é recorde e o nível de inadimplência assusta bancos e financeiras.

Traduzindo para o velho e bom idioma dessa louca Terra de Macunaíma, o Brasil está sem rumo, Dilma já mostrou que não é a pessoa mais adequada para recolocar o País nos trilhos, e Lula continua mentindo como sempre. O que reforça a tese de que o horário eleitoral é uma dos políticos à mitomania.

19 de agosto de 2014
ucho.info

LULA GANHA OSCAR DE DEFEITOS ESPECIAIS



19 de agosto de 2014

NOTICIAS DO SANATÓRIO

                                O QUE A MORTE FAZ

O que a morte faz na vida da gente! Marina Morena Verde da Silva, a Predestinada, sempre teve uma espécie de espólio eleitoral da ordem de 20 milhões de votos. Hoje, aparece no Datafolha com 21% de intenções de voto só no primeiro turno.

Isso, num contingente de mais de 142 milhões de eleitores registrados deixa Marina, da noite pro dia, com 30 milhões de votos.

No segundo turno, com 47% dos votos, Marina subiria a rampa do Palácio do Planalto empurrada por 67 milhões de eleitores.

E assim é que está tudo muito bonito e coisa e loisa, mas o PSB, de Roberto Amaral, o Tal, ainda não botou no papel timbrado do partido que Marina deve ser a sua candidata a presidente.

Amaral, o Tal, quer beliscar a vice. Não por ele, é claro. Quer ser vice para o bem de todos, felicidade geral da nação e alegria total de Lula, seu companheiro de luta, bom e batuta.
 
MARINA VENCERIA DILMA NO 2° TURNO
As lágrimas ainda nem secaram...

As lágrimas ainda nem secaram e Lula já está morrendo de rir. Saiu na madrugada desta segunda-feira o resultado da pesquisa Datafolha realizada na sexta e no sábado com quase 3 mil pessoas agraciadas com a loteria de serem entrevistas numa pesquisa científica eleitoral.

Se a eleição fosse hoje, Dilma Vana não só iria para o segundo turno, como perderia a corrida ao Palácio para Marina Morena Verde da Silva.

A coisa ficou assim, para os lados da volta de Lula: Dilma Vana tem 36% das intenções de voto; Marina Verde tem 21% e Aécio Neves, 20%. Marina e Aécio estão empatados tecnicamente.

No segundo turno, contra Marina a president@ perderia por 47% x 43%. Se o confronto fosse com Aécio Neto Neves haveria um empate em 47%.

Nenhuma dessas hipóteses pode agora ser levada em consideração. É que a eleição não é hoje e ainda não saiu a pesquisa que está rente que nem pão quente para ser feita e que coloca o nome de Lula no lugar de Dilma.

LINDBERG ABANDONADO NO RIO
Lindberg Farias, o inventor das carteirinhas da boa e velha UNE, está cada vez mais abandonado. Encalhado nas pesquisas, desdenhado pelo PT, seu partido, ele agora está perdendo até a parceria com o PCdoB, um dos últimos partidos comunistas do mundo. É que os teimosos comunistas estão de namoro firme com Garotinho.

AGORA VAI
Agora vai. A Previdência vai ter que dar um jeito e deixar de ser cínica e ver que seu rombo é puro desvio político. A CNI - Confederação Nacional da Indústria está pressionando o governo a diminuir os gastos previdenciários, hoje da ordem de mais de 12% do PIB, o famoso Produto Interno Bruto do país. Os 12 milhões de aposentados com mais de um salário, achincalhados e furtados pelo fator previdenciário, querem pegar carona nessa onda.

A REJEITADA
Essa pesquisa Datafolha tem mesmo a cara do Lula. No quesito rejeição, Dilma Vana é imbatível. Ela tem 34% dos narizes torcidos contra ela; Aécio Neto Neves tem 18% e Marina Morena Verde da Silva, 11%. Em matéria de antipatia popular Dilma Vana não dá nenhuma chance para um eventual segundo turno. Ganha de primeira.

VOTO DE CABRESTO
O Bolsa Família é um fenômeno de voto de cabresto impressionante. É o maior colégio eleitoral do Brasil. E olha que seus beneficiados não trabalham. Por isso, então, não podem fazer greve. Como é que o mesmo colosso não acontece com os mais de 12 milhões de velhinhos que estão com o fator previdenciário lhe enfiando o pé na cova, é coisa que só esse Brasil da Silva explica. Há quem diga que os aposentados são reféns dos empregos e mordomias que seus filhos, netos e afins ganharam de mão beijada desse insensível regime de governo

QUEM CONSPIRA CONTRA MARINA

 

Está em curso a segunda tentativa, da última quarta-feira para cá, de inviabilizar a indicação de Marina Silva pelo PSB para substituir Eduardo Campos como candidata a presidente da República. E como a anterior, o responsável pela tentativa é Roberto Amaral, presidente em exercício do PSB, estreitamente ligado a Lula, a Dilma e ao PT, e favorável a que o partido se mantenha formalmente neutro na eleição presidencial.

- Esse Amaral, homem, só me cria problemas – disse-me Eduardo Campos em Brasília no segundo semestre do ano passado, antes mesmo de Marina ingressar no PSB.

- E por que o senhor dá tanta força a ele? – insisti.

- Não dou. Mas ele está no partido há muito tempo. É líder da facção mais antiga do partido. Meu avô, Arraes, gostava dele – desculpou-se Eduardo.

Foi na quarta-feira que caiu perto de Santos, em São Paulo, o jatinho que conduzia Eduardo, quatro assessores e dois pilotos. Naquele mesmo dia, Amaral, que foi ministro do governo Lula e uma vez se disse favorável a que o Brasil construísse sua bomba atômica, partiu para cima da candidatura natural de Marina, vice de Eduardo. Plantou onde pôde a notícia de que haveria dificuldade para emplacar o nome de Marina. E que o partido nada decidiria por enquanto.

A família de Campos, antes mesmo do enterro do corpo dele, entrou em cena para socorrer Marina. Primeiro foi o único irmão de Eduardo que distribuiu nota dizendo que a família apoiava a o nome de Marina para candidata a presidente. Em seguida, foi a própria viúva, Renata Campos, que acolheu Marina no Recife e fez questão de mantê-la ao seu lado durante o velório do marido. Nem por isso, Amaral desistiu do seu intento.

Aproveitou o protagonismo conquistado por Renata nos últimos dias para vender por aí a ideia de que o PSB quer vê-la na chapa de Marina como candidata a vice. De resto, Marina estaria obrigada a desfilar nos Estados ao lado de políticos dos quais prefere manter distância. E a dar um jeito de pagar as despesas de campanha de pequenos partidos que apoiavam a eleição de Eduardo. Amaral assumiu a presidência do PSB para ajudar ao PT – essa é que é a verdade.

Renata não quer ser candidata a vice de Marina. Foi convidada por Marina para ser. Disse não. Está pronta para ajudar Marina, assim como Paulo Câmara, candidato do PSB ao governo de Pernambuco. Mas se dedicará daqui para frente, e durante o tempo necessário, a criar seus cinco filhos, um deles bebê de sete meses. No mais, Marina precisa de um vice com perfil político, capaz de compensar suas deficiências nessa área. Não seria o caso de Renata.


Roberto Amaral, presidente em exercício do PSB
 
in Ricardo Noblat
19 de agosto de 2014

NOTAS POLÍTICAS DO SANATÓRIO DA NOTÍCIA

PROPAGANDA ENGANOSA Hoje começa o massacre da propaganda enganosa dos políticos na TV. Isso vai até o dia 2 de outubro. O pior de tudo é que a Justiça eleitoral não nos dá o direito de resposta. Para cada dez minutos de mentiras deslavadas bastaria apenas um, para lavar a alma da nação com a verdade. Em todo caso, hoje você começa a descobrir que mora num outro país que, estranhamente, também se chama Brasil.

A ILUMINADA E A VIÚVA
Hoje o PSB deve consagrar a predestinada Marina Morena Verde da Silva como a sua iluminada do pleito eleitoral de outubro.

Para o meu gosto, a única forma de melhorar esses 21% de intenção de voto que o efeito velório provocou seria ungir Dona Renata Campos como a outra componente da dupla.

De qualquer maneira, a comoção nacional não dura tanto tempo assim na memória do brasileiro que possa levar muito além do que já foi alcançado.

Se o PT perder o medo do segundo turno, Dilma Vana vai para a prorrogação com Aécio Neto de Neves. Do contrário, Lula tira Dilma para dançar e tenta vencer de bate-pronto. É o sonho dourado dos que querem continuar cometendo o que estão perpetrando contra o Brasil.

AMARAL, O TAL
Amaral, o Tal, vai ter que engolir Marina como candidata do seu partido à Presidência da República. E já sabe que também não leva o  lugar de vice na chapa. Está ensandecido porque o PSB vai continuar não se submetendo ao comando de Lula, seu ídolo. Ontem, em meio à carrada de perguntas de repórteres curiosos, Amaral, o Tal, disse que "Renata Campos é a maior liderança do PSB". Ele não engole Marina que não o suporta.

O HUMILHADO
Alexandre Padilha é sem noção mesmo. A Globo não convida candidatos a governador que não tenham pelo menos 5% das intenções de votos nas pesquisas que a própria Globo encomenda. Foi à Justiça para derrubar a regra por sentir-se humilhado com a discriminação. Sente-se mal com o desdém global, mas parece que não sente a menor vergonha de não ter mais que o seu vexatório percentual de preferência popular.

ARRUDA VAI CHORAR
Hoje tem debate político na Band-Brasília. Vai ser lindo de ver Zé Arruda, o Pai do Panetone, trocando farpas com Argh!nelo Queiroz, o Rei do Segundo Tempo...

E tem também o Toninho do PSOL que manobra pela impugnação de Arruda. O resto é o resto. Previsão líquida e certa: Arruda vai chorar.

Ele sempre chora: chorou quando apertou duas vezes o botão do placar eletrônico do Congresso Nacional; chorou quando renunciou ao mandato; chorou quando foi preso; chorou quando foi solto; chorou quando voltou a ser candidato ao governo que não concluiu no Distrito Federal.

Se não for impedido pela Justiça Eleitoral, vai chorar quando reassumir o governo da capital do País. Não tem para quem perder. E o brasiliense não tem com quem ganhar.

DEU PRA ELA
Marina Morena verde da Silva chegou aonde tinha que chegar nas intenções de voto do eleitorado brasileiro. O efeito velório deu o que tinha que dar. Será preciso uma nova tragédia aérea para ir além das alturas que alcançou. Daqui pra frente começa a operação aterrissagem.

PATÉTICA
Que coisa mais patética aquela entrevista da Globo com Dilma Vana. Na verdade, Bonner parecia o Jô Soares: entrevistou a si mesmo. Patrícia Poeta bateu palmas. Dilma Vana foi ela mesma: não disse coisa com coisa.

De importante mesmo, só conseguiu defender os ministros e assessores que, acusados de corrupção e malfeitos, foram mantidos flanando na Esplanada dos Ministérios.

O espaço foi um desastre terrestre de estragos quase tão grandes quanto o acidente do Cessna que vitimou Eduardo Campos. Sem o efeito que a tragédia de Campos provocou no PSB.

ENGANA QUE EU GOSTO
Foi lindo de ver e ouvir Dilma Vana dizendo para William Bonner, na Globo, com Patrícia Poeta como testemunha ocular, que o governo dela é que provoca as investigações da Polícia Federal que jogam escândalos no ventilador.

Até parece que foi o governo Dilma que autorizou a Operação Porto Seguro que estourou o chatô da Presidência, governado pela Rosemary Noronha, primeira-dama da Presidência, em São Paulo.

Até parece que foi o governo Dilma que provocou a Operação Lava Jato que vem mostrando o que é a Petrobrás. Dilma Vana deve ser masoquista para mandar bater em si mesma num escândalo como o de Pasadena... Me engana que eu gosto.


19 de agosto de 2014

O QUE É ISSO?!?


  
 Foto/Reprodução/Paulo Whitaker/Reuters

Por que foi mesmo que Lula resolveu tirar Miguelzinho do colo de sua mãe, Dona Renata? O que foi que ele disse para a criança inocente? Seja lá o que tenha sido, o menino não gostou do bafo e deu o troco. Botou a língua pra ele. Miguelzinho já é um grande brasileiro.
 
19 de agosto de 2014
sanatório da notícia

O DILMÊS EM REDE NACIONAL

A MULHER QUE FALA DILMÊS

Se reprisar num debate na TV o palavrório sem pé nem cabeça sobre a CPI dos Farsantes, a mulher que fala dilmês vai abreviar o naufrágio do barco sem rumo

Encerrada a sabatina promovida nesta quarta-feira pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a programação foi em frente com a sequência de cinco perguntas a Dilma Rousseff formuladas por jornalistas escolhidos por sorteio. A presidente pareceu pouco à vontade com a primeira, que tratou de questões econômicas. Pareceu mais tranquila com as três seguintes, que versaram sobre assuntos agrícolas. A quinta e última quis saber o que tinha a dizer a entrevistada sobre o envolvimento de servidores do Palácio do Planalto na trama forjada para reduzir a CPI da Petrobras a uma ação entre comparsas infiltrados no Congresso e no governo.

Antes que a pergunta chegasse ao fim, a fisionomia de Dilma avisou que o copo até aqui de cólera começara a transbordar. O palavrório reproduzido pelo site de VEJA permite contemplar a erupção retórica que sacudiu a cabeça que preside o país há mais de três anos e meio. Em poucos segundos, o neurônio solitário enriqueceu a paisagem do Brasil Maravilha com outro monumento à maluquice construído apenas com vogais e consoantes.
Confira:

“Vou te falar uma coisa. Acho extraordinário. Primeiro porque o Palácio do Planalto não é expert em petróleo e gás. O expert em petróleo e gás é a Petrobras. Eu queria saber se você pode me informar quem elabora perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também. Muito obrigada. Não é o Palácio do Planalto nem nenhuma sede de nenhum partido. Quem sabe das perguntas sobre petróleo e gás só tem um lugar. Pergunta só tem um lugar no Brasil. Eu diria vários lugares no Brasil: a Petrobras e todas as empresas de petróleo e gás.  Você sabe que há uma simetria de informação entre nós, mortais, e o setor de petróleo. É um setor altamente oligopolizado, extremamente complexo tecnicamente. Acho estarrecedor que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela”.

Reveja sem pressa a catarata de frases sem pé nem cabeça. É inútil chamar o intérprete: o dilmês primitivo não tem tradução em língua de gente. É inútil chamar o psiquiatra: cérebro baldio não tem conserto. Tampouco adianta chamar o marqueteiro: nem o maior dos tribunos poderá decorar o que será dito necessariamente de improviso. É impossível, portanto, impedir que Dilma Rousseff protagonize derrapagens semelhantes à ocorrida há poucas horas.

Imagine a presidente, no meio do debate na TV, reincidindo num falatório tão alucinado quanto o produzido neste 6 de agosto. Em vez de comentar por 1 minuto o que acabou de ouvir, como estabelecem as regras dos duelos do gênero, o adversário da candidata ao segundo mandato deve confessar que não entendeu nada, doar os 60 segundos à  adversária e pedir-lhe que use esse tempo para tentar explicar o que quis dizer. Isso bastará para consumar o naufrágio do barco pilotado por uma navegante sem rumo.

19 de agosto de 2014
Augusto Nunes, Veja

MARINA SILVA? CUIDADO!!!

Artigos - Movimento Revolucionário

Marina travava projetos de infraestrutura, impedia ou retardava empreendimentos públicos e privados, aplicava a torto e a direito um receituário avesso às usinas, aos transgênicos, ao agronegócio, principal motor do desenvolvimento nacional e responsável pela quase totalidade dos superávits de nossa balança comercial.

Denunciar os terríveis malefícios prestados à Igreja Católica pela Teologia da Libertação (TL) faz parte dos deveres cívicos e religiosos que me impus desde que comecei a escrever para jornais, nos anos 80. A TL é uma versão comunista da teologia cristã, que serve ao comunismo e desserve à Igreja. Já levo 29 anos ratando, periodicamente, desse lastimável mas necessário tema.

Passadas quase três décadas, não encontrei motivo para corrigir uma linha sequer do que escrevi a respeito, muitas vezes incluindo no rol das minhas execrações vastos setores da hierarquia da Igreja instalados na CNBB, em alguns de seus órgãos e em segmentos de sua assessoria. Esses setores, nos anos 80, estavam mais preocupados com promover o PT e suas pautas. Agora estão mais preocupados com proteger os efeitos políticos sobre o PT das estripulias que esse partido promove com cotidiana dedicação.

Pois foi nesse mal coado e azedo caldo de cultura, cozido em água benta, que se formou Marina Silva, a senhora acreana que a morte de Eduardo Campos traz à ribalta desta eleição. Cuidado! A fala mansa da ex-vice de Eduardo Campos não se harmoniza com a rigidez e o radicalismo de suas posições. O dever cívico de conhecê-las não se cumprirá ouvindo o meigo discurso eleitoral que vem por aí. Há informações muito mais precisas e irrefutáveis na biografia da candidata.

Seu primeiro alinhamento político deu-se com filiação ao Partido Comunista Revolucionário (PRC), célula marxista-leninista albergada no PT onde militou durante uma década. Foi fundadora da CUT do Acre e lá, filiada ao PT, conseguiu o primeiro de uma série de mandatos legislativos: vereadora em Rio Branco, deputada estadual, senadora em dois mandatos consecutivos. Em 2003, no primeiro mandato de Lula, assumiu a pasta do Meio Ambiente, onde agiu como adversária do agronegócio. Sua gestão deu-lhe notoriedade internacional e conquistou ampla simpatia de organizações ambientalistas europeias que agem com fanatismo anti-progressista em todo mundo, menos na Europa...

Foram cinco anos terríveis para o desenvolvimento nacional. No ministério, Marina travava projetos de infraestrutura, impedia ou retardava empreendimentos públicos e privados, aplicava a torto e a direito um receituário avesso às usinas, aos transgênicos, ao agronegócio, principal motor do desenvolvimento nacional e responsável pela quase totalidade dos superávits de nossa balança comercial.

Os pedidos de licenças ambientais empilhavam-se, relegados ao descaso. Empreendimentos eram cancelados por exaustão e desistência dos investidores. Sempre irredutível, Marina incompatibilizou-se com governadores, com os setores empresariais e com a então ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Foram cinco anos terríveis!

Quando se sentiu politicamente firme, largou a Igreja Católica, mudou-se para a Assembleia de Deus e para o PV. Depois, largou não sei que mais e se mudou para o projeto da Rede. Mas isso não a fez menos alinhada com as trincheiras de combate às economias livres, ao agronegócio, e ao evangélico domínio do homem sobre os bens da Criação. A ecomania de Marina Silva inverte a ordem natural nesse convívio, submetendo os interesses da humanidade às determinações que diz extrair do mundo natural. No fundo, vestido com floreios ecológicos, é o velho ódio marxista à propriedade privada dos bens da natureza.

De um leitor, a respeito da animosidade de Marina Silva para com o agronegócio: "Ela é uma praga de gafanhotos stalinistas reunidos numa pessoa só".


19 de agosto de 2014
Percival Puggina

A RÚSSIA SE PREPARA PARA A GUERRA


 Artigos - Globalismo
“Temos de atacar a Polônia e os Estados bálticos nos lugares em que há mísseis e aeronaves da OTAN. Não podemos permitir que um avião decole e ataque a Rússia, por isso temos de atacar primeiro e impedir com meia hora de antecedência qualquer movimentação de aeronaves. E para certificarmo-nos, faremos bombardeio de saturação. A América não é uma ameaça, mas os estados anões da Europa cessarão de existir. Eles serão varridos. E então a OTAN terá de implorar a nós por negociações, caso contrário daremos a eles novamente um Maio de 45.”Vladimir Zhirinovsky, agosto de 2014 (Entrevista à uma rede de televisão, 08/08/2014)
“No meu livro eu escrevi, há mais de dez anos, que 2015 e este ano são os anos do ponto de ruptura da civilização atlântica.”Dr. Victor Kulish, 12 de julho de 2014, autor de Hierarchic Electrodynamics and Free Electron Lasers
No último mês, o grande veterano da política russa, Yevgeny Primakov, deu algumas declarações de vulto durante uma entrevista dada ao programa Rússia além das manchetes. Evidentemente, Primakov justificou a anexação da Criméia, mas admitiu que a entrada de tropas russas no sudeste ucraniano acabaria por criar um “beco sem saída”. De acordo com Primakov, tal ação iria efetivamente cercear certas tendências às quais a Rússia conta para o seu futuro sucesso.
E quais são essas “tendências”?
Primakov não as enunciou diretamente, mas uma pequena lista pode ser obtida: a gradual aproximação alemã da órbita moscovita, o estabelecimento de bases militares no Caribe, o aumento do poder militar chinês no Pacífico e o contínuo declínio da economia americana. A Rússia tem a ganhar com cada uma dessas “tendências”. Mesmo que Moscou esteja ansiosa para esmagar o movimento de independência ucraniano, é melhor esperar. Por que pôr a perder uma situação até então favorável, especialmente levando em conta que os EUA continuam enfraquecendo?
Primakov diz que Moscou deve confiar nos amigos que tem no Ocidente. É evidente que a Rússia tem um bom número de amigos e agentes de influência. E com a crescente maré de violência na Europa, o cidadão médio russo não iria começar a questionar o rearmamento promovido por Putin? Enquanto isso na Ucrânia, uma nova geração está em busca de maior responsabilidade e maior relevância no seu governo. Eles não querem estruturas soviéticas no país deles. Eles não querem que os presidentes sejam lacaios do Kremlin. Eles estão cansados de liberalizações que não trazem uma efetiva liberalização. Eles estão cansados de uma economia em que a classe governante rouba o quanto quer e o resto da sociedade que sofre as consequências. Eles estão cansados da União Soviética, que ainda existe! Sendo assim, a revolução contra Moscou – seja lá como ela chame agora – não pode mais ser impedida sem violência. E violência gera violência.
Talvez o Kremlin pense que pode controlar a Revolução Ucraniana por meio de agentes em Kiev. E os traidores no comando ucraniano mantêm uma ponte improvisada na fronteira para abastecer os separatistas pró-Rússia? Não importa – em longo prazo –, pois os russos ainda estão perdendo no leste ucraniano, de modo que eles terão que enviar tanques [mais cedo ou mais tarde]. Eles terão de retomar a Ucrânia. Eles irão liquidar o espírito de liberdade, caso contrário ele infectará o próprio exército russo, quiçá Moscou. Caso assim for, Putin e seus amigos seriam levados a julgamento e certamente não seriam inocentados.
Sem uma efetiva barreira idiomática, o que impediria a febre de liberdade ucraniana de se espalhar pela Rússia? Provavelmente é por isso que Vladimir Putin plantou uma insurgência artificial no coração do leste ucraniano. Se, portanto, existe agora uma linha divisória militar, como poderiam os ideais da revolução ucraniana espalharem-se pela Rússia? Se os russos estão psicologicamente preparados para pensar em termos bélicos, como poderiam eles pensar em liberdade? Como é dito ao povo russo, dia após dia, que a “junta” em Kiev é financiada pelo governo americano e é liderada pelos neonazistas, como poderia esse mesmo povo russo impor qualquer ameaça ao seu próprio e amado governo? E assim foi instaurada na mídia russa a causa da guerra, e quaisquer incidentes futuros podem surgir para justificar a intervenção contra Kiev. Dê uma olhada nesse excerto dessa matéria sobre a Ucrânia feita pelo Voice of America:
O chefe do serviço de segurança ucraniano disse que os rebeldes pró-Moscou planejavam derrubar um avião de passageiros da companhia aérea russa Aeroflot no dia 17 de junho, dia em que derrubaram o avião do voo MH17 da Malaysian Airlines, que passou no leste ucraniano, diz a notícia do Interfax da Ucrânia citando Valentyn Nalyvaichenko.
Nalyvaichenko disse que sua agência chegou a essa conclusão durante o curso da sua própria investigação sobre a derrubada do voo MH17.
Ele disse que foram usadas baterias antiaéreas com mísseis Buk (terra-ar) e que elas foram transferidas para a Ucrânia com o propósito de derrubar o avião da Aeroflot (com passageiros russos) no momento em que ele passasse pelo território controlado pelas tropas do governo ucraniano.
“Esse ato terrorista foi cinicamente planejado como pretexto para dar início a uma agressão total [à Ucrânia] em resposta ao assassinato em massa de russos inocentes”, disse Nalyvaichenko.
Desprovidos de qualquer prova direta do Sr. Nalyvaichenko, devemos admitir que a história atende aos padrões de ação russa – que é de provocação. Veja os bombardeios aos edifícios russos em 1999 que ocorreram antes da invasão russa à Chechênia. Como se sabe muito bem, esse episódio acabou com o incidente de Ryazan, que mostrou que a FSB (KGB) orquestrou o bombardeio aos edifícios para justificar as ações de Putin na Chechênia. E aqui temos uma alegação de um oficial ucraniano de que a Rússia estava tentando derrubar um avião de passageiros do seu próprio país para culpar os ucranianos e assim ter a desculpa para invadir o país.
Se for esse o caso, então as declarações de Yevgeny Primakov foram ao mesmo tempo astutas e enganosas. Além do mais, isso explicaria em definitivo porque a mídia russa tem rufado os tambores da guerra há alguns meses, isto é, apoiando uma iminente invasão da Ucrânia. Isso significa que Moscou sempre teve em mente uma invasão, porém carecia de um pretexto. Isso significa que as relações da Rússia com o Ocidente estão prestes a se romperem e os líderes russos não ligam para isso. Algo maior está em jogo. E se estudarmos as palavras de Primakov constatamos uma irrefutável admissão de que a guerra está por vir. Primakov diz: “O tom geral [da nossa mídia] está como se estivéssemos preparando o país para a guerra”. Ele faz referência a isso como um tipo de erro: “exageramos na cobertura dos eventos [na Ucrânia]”, admite ele.
A quem ele está tentando enganar?
A mídia russa fez exatamente aquilo que lhe foi delegado. Não há outra explicação. Minha análise sugere que não houve exagero, pois, com efeito, o Kremlin está “preparando o país para a guerra”. Primakov admitiu isso com uma desculpa completamente idiota, como se dissesse um “ops, erramos”. Mas não, isso foi intencional, malicioso e premeditado, e a prova está aqui, nessa transmissão da TV russa direto da Crimeia no dia 9 de agosto de 2014.
Como o leitor pode ver, a política que visa demonizar a Ucrânia e os Estados Unidos na mídia russa continua até os dias atuais. Se a mídia russa estava exagerando na propaganda pré-guerra, então por que os patrões não consertaram esse problema um mês atrás? Se você assistir esse evento midiático russo (linkado acima), você verá uma banda russa de rock vestindo uma máscara de gás enquanto dançarinos vestidos de preto carregam tochas e mantêm uma formação que remonta à uma suástica. Esses dançarinos representam os rebeldes da Praça de Maidan [em Kiev] que partem para o ataque à polícia. Eis que então chegam os soldados russos e dispersam os fascistas. Logo após, um grande grupo de marinheiros cantam o hino nacional da URSS enquanto fogos de artifício explodem sobre uma grande estrutura que tem em seu topo uma gigantesca estrela vermelha. Como lemos em Euromaidan Press, “hoje na Rússia algo assustador aconteceu. Transmitido ao vivo e nacionalmente para a Rússia e filmado na Crimeia, Sevastopol, um musical – que também foi uma cerimônia e um concerto de rock – encenado numa exposição de motocicletas, tentou retratar a Ucrânia e sua revolução... conforme descrita pela propaganda estatal russa...”
A respeito do conteúdo antiamericano, os nazistas vestidos de preto são vistos saudando um emblema do Pravy Sektor [partido ucraniano] que estava embaixo de uma pirâmide com o cifrão do dólar americano e o Olho da Providência na forma que como é visto no Grande Selo dos Estados Unidos. Perceba que uma grande águia listrada cercada de estrelas, que serve para significar os Estados Unidos, é mostrada como se fosse a suprema engenheira dessa revolução neonazista (ucraniana). Se justapormos esse evento midiático com essa curiosa declaração de um ex-diretor do Serviço Central de Inteligência da URSS, Yevgeny Primakov, então somos forçados a admitir que a Rússia ainda está se preparando para a guerra.
Enquanto a televisão russa orienta o país rumo à guerra, os colegas de outrora de Primakov estão trabalhando dia e noite para flanquear a América por meio de várias manobras secretas na fronteira americana. Peço que leia o artigo do dia 20 de julho de James Simpson sobre o agente veterano de patrulha de fronteiras Zach Taylor. Veja o vídeo. Veja o que Taylor diz sobre a crise na fronteira e os russos. Anos atrás eu perguntei a um desertor da GRU russa como os militares russos esperavam trazer para dentro dos EUA armas de destruição em massa para usá-las durante um estágio avançado de uma grande guerra. Ele disse: “Através das mesmas rotas que as drogas entram nos Estados Unidos”. Digo novamente: veja o que Zach Taylor tem a dizer. Veja uma vez, veja duas e compartilhe com seus amigos.
O uso que os russos fazem do crime organizado não é devidamente entendido na América. Ainda assim, veja lá o que foi dito abertamente por um expert em segurança fronteiriça. Aos que estiverem interessados em mais detalhes, leiam o livro Red Cocaine do autor Joseph D. Douglass. O uso estratégico do tráfico de narcóticos está explicado lá. Note como a máfia mexicana está aliada à máfia russa, que por sua vez é instrumento do Kremlin. Se você quiser entender a ameaça à América, a fronteira é nossa primeira linha de defesa; e a fronteira já colapsou. A esse respeito, há muitas coisas que o público americano precisa entender. Há muito nesse assunto que requer nosso cuidadoso estudo. Mas acima de tudo, veja os tolos no nosso governo, na nossa mídia e nas nossas universidades.
Coisas boas vêm àqueles que infiltraram o inimigo. É esse o caminho que o Kremlin toma para chegar à vitória, e tem sido sua profissão de fé desde 1917. Esteja certo de que os russos têm agentes na Casa Branca, na nossa CIA, na nossa NSA, no nosso meio militar e no nosso Departamento de Estado. “Em um mundo globalizado”, observa Primakov, “é impossível falar de uma Rússia isolada. Não estamos isolados dos outros e não isolamos eles, nem mesmo nossos inimigos. Diversificamos nossa orientação econômica..." E isso é verdade. A estratégia russa não é de isolação, é de infiltração e integração. Eis porque a Rússia pode abertamente se preparar para a guerra e não soar qualquer alarme na nossa percepção. Os agentes russos têm nos cercado esse tempo todo, sussurrando doces bagatelas no ouvido coletivo.
O problema está por vir. Você consegue ouvi-lo aproximando? Ou estamos seduzidos pelas doces bagatelas?
19 de agosto de 2014
Jeffrey Nyquist

 Tradução: Leonildo Trombela Junior

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Dilma mente sobre combate à corrupção, foge do tema mensalão e sai contrariada de entrevista ao JN

 Foi desastrosa para sua desgastada imagem reeleitoral, com 34% de rejeição, a entrevista dada por Dilma Rousseff à Rede Globo – não na bancada do Jornal Nacional, mas na biblioteca do Palácio da Alvorada. Tensa, irritada e atropelando os apresentadores William Bonner e Patrícia Poeta – que a pressionaram -, Dilma repetiu a velha tática de falar apenas o que lhe convinha e fugiu de responder às perguntas sobre “condescendência com corrupção” por parte do PT.

Dilma ficou na saia justa e respondeu com a peculiar arrogância, quando Bonner lhe provocou sobre a postura do PT de tratar os condenados no Mensalão como vítimas: “Vou te falar uma coisa: sou presidente da República. Não faço nenhum observação sobre julgamentos realizados pelo STF. Por um motivo muito simples: a Constituição Federal exige que o presidente da República e os demais chefes de Poder respeitem e considerem a autonomia dos outros órgãos. Não julgo ações do Supremo. Tenho minhas opiniões pessoais. Durante o processo inteiro, não manifestei nenhuma opinião sobre o julgamento. Não vou tomar nenhuma posição que me coloque em confronto, conflito com a Suprema Corte. Isso não é uma questão objetiva”.

A personalidade perturbada, por confundir o papel de candidata com a de “Presidenta” – por causa da maldita reeleição -, Dilma ainda abusou da arte de mentir – repetindo uma lorota proclamada por seu Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma insistiu na inverdade de que seu governo foi o que mais combateu a corrupção. Também repetiu a cascata de que foi o governo Lula quem criou a CGU (Controladoria Geral da União) – realmente criada por Fernando Henrique Cardoso, em 2001: “Fomos aquele governo que mais estruturou os mecanismos de combate à corrupção, aos malfeitos. Além disso, tivemos uma relação muito respeitosa com o Ministério Público. Porque também escolhemos com absoluta isenção os procuradores. Fomos nós que criamos a Controladoria Geral da União. Criamos um Portal da Transparência”.

Já que a abordagem do tema corrupção indicava que Dilma poderia sair do sério a qualquer momento, Patrícia Poeta partiu para a questão da saúde. Dilma apenas repetiu a mentirada de sempre: “Não acho (que a situação da saúde é) minimamente razoável. Porque o Brasil precisa de uma reforma federativa (...) Mas resolvemos o problema dos 50 milhões de brasileiros que passaram a ter atendimento e dos 14 mil médicos. Temos de melhorar a Saúde, não tenho dúvida. Ainda temos muitos problemas e desafios a enfrentar na Saúde. Enfrentamos um dos mais graves que há na Saúde. Porque na Saúde se precisa ter médicos. A população sempre reclamou da falta de médicos. Tivemos uma atitude muito corajosa (...) Chamamos médicos cubanos, e conseguimos chegar a 14462 médicos. E 50 milhões de brasileiros não tinham tratamento médico”.

Na hora que foi obrigada a falar de seu outro calcanhar de Aquiles, os problemas na economia, Dilma voltou a fazer o velho espelho comparativo com a distante gestão FHC (1994-2002):  “Primeiro, enfrentamos a crise, pela primeira vez no Brasil, não desempregando, não arrochando os salários, não aumentando tributos. Pelo contrário, desoneramos, reduzimos a incidência de tributos sobre a cesta básica. Enfrentamos a crise também sem demitir. E qual era o padrão anterior?”.

Como os entrevistadores citaram estatísticas negativas de desempenho econômico, Dilma partiu para o ilusionismo: “Não sei dá onde são os seus dados. Mas temos uma melhoria prevista no segundo semestre. Tem uma coisa em economia que são os índices antecedentes e os índices que evidenciam como está a situação atual. Todos esses índices indicam uma recuperação no segundo semestre vis-à-vis o primeiro semestre. Se não olhar para o retrovisor e o que está acontecendo hoje, ela está e zero por cento. Estamos superando a dificuldade de superar uma crise sem demitir, sem reduzir a renda”.

A pregação final de Dilma, após 15 minutinhos de pancadaria editorial, se baseou na marketeira repetição sobre seu papel como “Presidenta” do “Presidentro”: “Fui eleita para dar continuidade ao governo Lula. Ao mesmo tempo, preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento: moderno, mais produtivo, mais competitivo. Criamos as condições para o Brasil dar um salto. Queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média, mais oportunidade para todos. Eu acredito no Brasil. Mais do que nunca, todos nós precisamos acreditar no Brasil e diminuir o pessimismo. E peço votos dos telespectadores”.

Se depender de tal entrevista, Dilma vai ampliar seu desgaste de imagem. Na internet, os petistas adoraram o desempenho da candidata. Os que não gostam dela meteram o pau. A conclusão é que Dilma não tem preparo para suportar pressão. Muito menos para segurar a barra de uma Nação. Mas, para uma “Presidenta” da República Sindicalista do Brazil ele parece maravilhosa...

Tudo Melhorando...


Pugilato jornalístico inútil

Do professor Nilson Lage, um dos decanos no ensino de Jornalismo brasileiro, uma avaliação crítica sobre o modelo de entrevista com candidatos à Presidência feito pelo Jornal Nacional:

"Seus vizinhos afirmam que sua casa é uma sujeira; por que a senhora não a limpa? Seu marido tem sido visto com outras mulheres; como a senhora aceita uma coisa dessas? A senhora é considerada muito feia; não tem vergonha de ser assim horrorosa?"

“Seja com Aécio ou com Dilma, com Marina ou com Serra, com Felipão ou com Neymar, esse tipo de entrevista-MMA não me agrada nem um pouco. Entrevistas devem revelar o que pensa o entrevistado, não exibir a arte argumental do
entrevistador - diferentemente do interrogatório em delegacia ou do questionamento de réus em tribunal de filme americano”.

“No caso da entrevista no Jornal Nacional, e das anteriores com os candidatos à presidência, o que transparece na extensão das perguntas e no caráter inquisidor do questionamento é a falta de vivência do entrevistador com as circunstâncias normais da profissão, em que a grande arte é provocar de modo a dar espaço, não a ocupá-lo.
Se o entrevistado tiver serenidade bastante para não topar a briga nem se enfezar, ganhará a parada, do ponto de vista de um observador neutro, seja o que diz certo ou errado no mérito. Se for um Brizola ou um Getúlio, engolirá o repórter”.


“Naturalmente, isso não afeta as torcidas organizadas: as que eram contra, continuam contra: as a favor, a favor ficam”.

Dilma no JN

 https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=n2baYoUuVec

A íntegra da entrevista de ontem de Dilma Rousseff à Rede Globo

Recadinho autoritário

Volta a circular nas redes sociais a desastrosa mensagem da Presidenta Dilma Rousseff, feita em 5 de agosto de 2013, para exaltar a XIX Reunião do Foro de São Paulo, no Brasil.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7bQAw3AoCyE

Bichos soltos



                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

19 de agosto de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

ISSO É O PT NO PODER

 Maioria da população reprova serviços públicos de saúde




A maioria da população brasileira de 16 anos ou mais classifica como ruins e péssimos os serviços públicos e privados de saúde, mostra pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta terça-feira pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília.

Segundo o levantamento, 60% dos entrevistados deram notas de 0 a 4 para a saúde brasileira, na escala até 10. Esse percentual de descontentamento chega a 92%, se considerada a parcela dos entrevistados que deu nota de 5 a 7, que é classificada pelo Datafolha como indicativo de avaliação regular, segundo o CFM.

Do total de entrevistados, 30% disseram estar esperando algum tipo de atendimento na rede pública, como consultas, exames ou cirurgias, no momento da pesquisa, que foi realizada em junho. O levantamento mostra que, nesse grupo de pessoas que declararam estar esperando algum tipo de atendimento, quase um terço delas estava aguardando havia mais de seis meses.

Ainda no grupo de quem disse estar na fila à espera de algum tipo de atendimento, 22% revelaram possuir plano de saúde privado. Mesmo assim, recorreram ao SUS. Isso, segundo o CFM, sugere algum tipo de problema nos planos de saúde dessas pessoas. Um deles seria a não cobertura de determinados procedimentos, levando os clientes a buscarem o SUS.

Com relação à avaliação feita pelos entrevistados, o percentual de notas ruins ou péssimas atribuídas ao SUS é menor do que as atribuídas ao sistema de saúde em geral. Segundo a pesquisa, 54% da população ouvida classificou como ruins e péssimos os serviços do SUS – notas 0 a 4 -, ante 60% do sistema em geral. Considerando as notas de 5 a 7, classificadas como regulares, o percentual de desaprovação do SUS a 87%, ante 92% do sistema em geral.

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O presidente do CFM, Roberto Luiz D’ávila, disse que a pesquisa retrata a percepção dos brasileiros acima de 16 anos e não é novidade para a classe médica. Para ele, o governo precisa investir mais no setor e administrar melhor os recursos.
— Nós temos certeza absoluta que esse atendimento é insatisfatório e prejudicial. Pacientes estão sendo penalizados. Mas, sempre que nós falamos, é levantada a possibilidade de um viés corporativo. Meu sentimento, como brasileiro, é que isso vai mal e precisa mudar. Não na base de decisões não estruturantes, paliativas, midiáticas — disse D’ávila.

Ele criticou a atuação dos governos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que a saúde piorou no Brasil nos últimos 12 anos.
Contrário ao programa Mais Médicos, o presidente do CFM disse que a pesquisa não tratou especificamente dessa iniciativa, que ele classifica como “eleitoreira”. D’ávila afirmou que evita falar sobre o assunto:
— Cada vez que a gente fala (no Mais Médicos), o ibope do Padilha, da presidente sobe.
O levantamento foi encomendado ao Datafolha pelo CFM e pela Associação Paulista de Medicina, que definiram os temas perguntados.

A pesquisa abordou a percepção dos entrevistados sobre o atendimento em postos de saúde e outros oito tipos de serviço, como cirurgias, exames de laboratório e internações hospitalares. Em relação aos postos de saúde, que é o local de atuação dos profissionais contratados pelo Mais Médicos, os entrevistados que relataram ter procurado postos de saúde nos últimos dois anos, 50% deles classificaram o acesso como difícil ou muito difícil.

D’ávila fez referência à entrevista concedida ontem por Dilma ao Jornal Nacional, da TV Globo, quando a presidente admitiu que o sistema de saúde no Brasil não pode ser classificado como minimamente razoável.
O presidente do CFM ironizou a declaração de Dilma:
— Já que a nossa presidente falou ontem que concorda que a Saúde não é minimamente razoável, acho até que ela teve acesso a esta pesquisa do Datafolha. Se não é minimamente razoável, é abaixo de razoável, é ruim e péssimo.

19 de agosto de 2014
Globo online
 

LOBO EM PELE DE CORDEIRO

Cuidado com ela, a fala mansa esconde uma esquerdista radical.
 
 
 
A morte de Eduardo Campos traz para a ribalta a figura da acreana Marina Silva.
Cuidado!
A fala mansa da ex-vice de Eduardo Campos não se harmoniza com a rigidez e o radicalismo de suas posições. O dever cívico de conhecê-las não se cumpre ouvindo o meigo discurso eleitoral que vem por aí.
Há informações muito mais precisas e irrefutáveis na biografia da candidata.
Seu primeiro alinhamento político deu-se com filiação ao Partido Comunista Revolucionário (PRC), célula marxista-leninista albergada no PT, onde militou durante uma década. Foi fundadora da CUT do Acre e lá, filiada ao PT, conseguiu o primeiro de uma série de mandatos legislativos: vereadora em Rio Branco, deputada estadual, senadora em dois mandatos consecutivos. Em 2003, no primeiro mandato de Lula, assumiu a pasta do Meio Ambiente, onde agiu como adversária do agronegócio. Sua gestão deu-lhe notoriedade internacional e conquistou ampla simpatia de organizações ambientalistas europeias que agem com fanatismo anti-progressista em todo mundo, menos na Europa...
Foram cinco anos terríveis para o desenvolvimento nacional. No ministério, Marina travava projetos de infraestrutura, impedia ou retardava empreendimentos públicos e privados, aplicava a torto e a direito um receituário avesso às usinas, aos transgênicos, ao agronegócio, principal motor do desenvolvimento nacional e responsável pela quase totalidade dos superávits de nossa balança comercial. Os pedidos de licenças ambientais empilhavam-se, relegados ao descaso. Empreendimentos eram cancelados por exaustão e desistência dos investidores. Sempre irredutível, Marina incompatibilizou-se com governadores, com os setores empresariais e com a então ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
 Foram cinco anos terríveis!
De um leitor, a respeito da animosidade de Marina Silva para com o agronegócio:
"Ela é uma praga de gafanhotos stalinistas reunidos numa pessoa só".

A MORTE e a Morte de EDUARDO CAMPOS

A morte é a mais fatal das fatalidades. Os imensos avanços científicos alongam as expectativas de vida, a ciência acena com ganhos ainda maiores, e as sociedades modernas fornecem algumas razões para que nós nos creiamos senhores de nossas próprias vidas. Até que a morte cancele todas as ilusões a esse respeito. A essa derrota corresponde o triunfo da Esperança naqueles que têm fé.
Dia 13 a morte levou um jovem político de apenas 49 anos, participante da corrida presidencial em curso. Na opinião dos que o conheciam era um homem bom e um governante competente. Poucas horas após sua morte soubemos mais a respeito de suas virtudes do que pudemos conhecer nos longos meses preparatórios ao período de campanha propriamente dito. Eduardo Campos vem recebendo um reconhecimento nacional que lhe faltou em vida.
Em qualquer país do mundo, a morte de um candidato presidencial cobra rigorosas investigações. Quanto mais rigorosa for, maior tributo se estará prestando à sua memória e a seu valor. Nenhuma trilha pode deixar de ser seguida, nenhuma hipótese pode ser afastada e nenhuma urgência tem o direito de acelerar a identificação das causas do lamentável acontecimento.
 
19 de agosto de 2014
(recebido por email)

ANALISTAS CONFIRMAM O QUE TODOS TEMIAM: GOVERNO DILMA COLOCOU BRASIL EM RECESSÃO


 
 
O Produto Interno Bruto (PIB) pode ter encolhido 0,8% no segundo trimestre, de acordo com estimativa da gestora de recursos Mauá Sekular. É provável que isso provoque a revisão do resultado do primeiro trimestre, de um crescimento de 0,2% para um recuo entre 0,1% e 0,2%, o que mostraria que a economia brasileira já está em recessão.

"A gente não está falando de recessão técnica [crescimento negativo em dois trimestres consecutivos], mas, sim, que o país está efetivamente em recessão", adverte Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá e ex-diretor do Banco Central (BC). "Poucas vezes assistimos na história ao que estamos vendo agora."

A gestora de Figueiredo foi um dos primeiros participantes do mercado a rever de maneira drástica as projeções de crescimento para 2014. No início do ano, quando o mercado ainda apostava em alta do PIB próxima de 2%, a Mauá a revisou para 1%. Mais tarde, fez outra revisão, desta vez para 0,5%, e agora está apostando em crescimento de no máximo 0,3% neste ano - a mediana das projeções para 2014 do boletim Focus, do BC, está em 0,79%.

O pessimismo decorre do fato de que, embora se espere uma pequena melhora na atividade no segundo semestre, ela tende a ficar aquém da imaginada. Já se sabe que o segundo trimestre foi particularmente ruim por causa da realização da Copa do Mundo, que diminuiu o número de dias úteis, mas essa não é a única explicação.

Entre abril e junho, os únicos dados positivos de uma série de indicadores observados pela Mauá se restringiram às vendas dos supermercados e ao fluxo de veículos leves nas estradas. Na comparação da média do segundo trimestre com a média do primeiro, com dados dessazonalizados, houve expansão respectiva de 1,4% e 0,3%. Todos os outros indicadores analisados apresentaram variação negativa.

A produção de veículos (dados da Anfavea), por exemplo, teve recuo de 11,6% no segundo trimestre, utilizando-se o mesmo critério de comparação. O indicador de confiança da indústria da FGV, por sua vez, caiu 5,9%, assim como a venda de veículos (-5,9%), o fluxo de veículos pesados (-4,4%), a produção de papel ondulado (-3,5%) e o consumo de energia (-3,3%).

No mesmo critério, a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) ampliada (vendas no varejo, que incluem veículos e materiais de construção) recuou 3,1% no segundo trimestre; a PIM (produção industrial mensal) caiu 2%; o IBC-Br (estimativa de PIB do Banco Central) mostrou crescimento negativo de 1,2%; e a PMC restrita (vendas no varejo sem veículos e materiais de construção) encolheu 0,6%. Figueiredo acreditava que, como junho foi um mês muito ruim para a atividade econômica, julho teria uma volta ou retorno ("payback", na linguagem dos economistas) forte, algo entre metade e dois terços. O problema é que o "payback" foi mais fraco que o esperado.

"Nossos modelos sugerem que a produção industrial pode devolver a queda de junho, (+1.4% face a -1.4%), mas o nível é péssimo. Devolve junho, mas mantém queda ainda bem acentuada no ano", explica Marina Santos, economista-chefe da Mauá Sekular. "De fato, se a queda de 0,8% do PIB no segundo trimestre contra o primeiro for confirmada, projetamos alta forte no terceiro trimestre (um 'payback' de aproximadamente 0,75%) para que o crescimento do ano seja de mísero 0,3%."

Em resumo, ainda que julho tenha sido um mês bom e o terceiro trimestre seja de "payback", os níveis são muito fracos e o PIB do ano será igualmente fraco, próximo de zero. O que dificulta uma possível recuperação é que, como os indicadores de confiança tanto dos consumidores quanto dos empresários estão em níveis historicamente baixos, a atividade não reage. Em julho, a confiança dos consumidores melhorou um pouco, mas a da indústria piorou.

"O que importa para a população é a percepção. O medo de perder o emprego, por exemplo, é crescente", diz Figueiredo. "A inflação está dando uma aliviada sem dúvida, mas por razões ruins [o forte recuo da atividade]."
 
(Valor Econômico)