"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de novembro de 2015

SUA MAJESTADE, O LEÃO

rec2


21 de novembro de 2015

PEQUENAS E VERDADEIRAS OBSERVAÇÕES QUASE CÔMICAS...

     


 

21 de novembro de 2015


UMA CIDADE AFOGADA NA LAMA... QUANTOS CHORARAM PELOS MORTOS? QUANTOS CHORARAM PELAS SUAS PERDAS?

NÃO SE TRATA DE IR CONTRA OS FRANCESES. MAS, SE TIVERMOS QUE CHORAR, QUE SEJA PELOS BRASIL



O ataque à França foi um horror, é verdade. Mas a lama que tomou principalmente a cidade de Mariana também foi um horror. E não se tratou apenas do lamaçal que invadiu casas, provocando diversas perdas, bens queridos e comprados. Foi um desastre ambiental também.

Hoje, no único jornal que sobrou ao carioca, na primeira página, podemos observar o que é a grande influência sobre o cidadão. A primeira página desse jornal comentou e mostrou fotos da França, ocupando a página quase inteira, enquanto ao Brasil coube apenas uma coluna apertadinha à esquerda.

Quando houve a enorme tragédia que se espalhou em Minas Gerais e o Espírito Santo, não soubemos de nenhum francês que tenha chorado. Nem mesmo um brasileiro, a não ser os atingidos pelo rompimento da barragem.

Há pouco tempo soubemos de um casal que morava na rua e foi queimado. Não se falou sobre o assunto! Chorar, então, nem pensar!

E os mais de 100 brasileiros que são assassinados todos os dias? 
 E o vendedor de gelo que foi espancado até a morte depois de um luau, sob a alegação de ter assediado uma mulher?

Pode até ser o motivo que for, mas não isenta os assassinos de seu crime. 
E ninguém demonstra nenhum sofrimento pelo caso. 
 AH! JÁ SEI! SE FOI NO BRASIL, É ASSIM MESMO!

Lamento muito o ocorrido na França, mas chorarei por causa de um brasileiro!



21 de novembro de 2015
llilicarabina

O QUE É A NATUREZA: TODO SALIM É BANDIDO

Edward Gibbon revela em sua obra monumental sobre a queda do império Romano que os Romanos chamavam todos os árabes de ladrões. Os Romanos não eram politicamente corretos. Mas eles erraram feio, apenas os nossos turcos-fenícios tem essa marcante característica. 
Por exemplo, é uma verdade incontestável que todo Salim é bandido, senão confiram: Depois da primeira fase de devassa nas obras das refinarias da Petrobras, o negócio de afretamento das sondas - sob tutela de Guilherme Estrella - já é considerado pela Lava Jato o novo eldorado das investigações da força-tarefa.Obtido com exclusividade pelo Antagonista, o contrato da Petrobras para afretamento do navio-sonda Cidade de São Paulo, uma parceria Schahin/Modec, é a prova cabal disso: US$ 3.6 bilhões.

21 de novembro de 2015
in selva brasilis

LULA O DEMAGOGO



Mais uma vez, comprova-se que político não tem amigos. Tem aliados focados nos butins ou aliados obtidos por chantagem . Dilma , que foi guerrilheira e declarou horror a censura , acaba de aprovar a lei apunhalando liberdade de expressão . 

Lula na época da presidência, que passou a maior parte do tempo viajando, e depois dando palestra , disse ao entrevistador da Globo New , que passou cinco anos sem dar entrevista, para não interferir no governo, cai em contradição contra as palestras que mencionou a Odebrecht... Comprova-se as mentiras, e embuste com os delitos vários , improbidade, corrupção , influência de poder,etc...

Agora, estarrece a grande barganha do Impeachment em troca da cassação do presidente da Câmara dos Deputados. Parece guerra de gangues , paralisando o Executivo e o Legislativo e assoreando o país. 

O contribuinte está cansado de pagar por essas delinqüências. Chegamos a conclusão em que as autoridades fossem um pouquinho sérias, os dirigentes desse desgoverno já estariam a todos há muito presos!! ( Sonia Baelli, via facebook)

21 de novembro de 2015
a direita brasileira em ação

O OCASO DO POPULISMO NA AMÉRICA DO SUL: FIM DE FESTA PARA KIRCHNER, MADURO E LULA



Artigo do ex-presidente uruguaio Júlio Maria Sanguinetti, publicado na edição brasileira do El País, comenta a decadência do populismo sul-americano, que deixa terra devastada na Argentina, na Venezuela e no Brasil. Que não falte pá de cal para esses nefastos tiranetes:

O kirchnerismo argentino entrou no em seu ocaso. Seja qual for o resultado da eleição de domingo, a onipotência dessa vertente pessoal do peronismo chegou ao final. Só a derrota da eleição para governador da província de Buenos Aires, que representa 38% do eleitorado nacional e seu bastião histórico, é um sinal de uma nova era.

A condição de favorito que o governador de Buenos Aires, Daniel Scioli, tinha até recentemente, mudou de sinal. Com a mesma firmeza com que as pesquisas davam sua vitória como certa, agora preveem a de Mauricio Macri, que parece abençoado pelos deuses quando até o Boca Juniors, a equipe que presidiu por 12 anos, voltou a vencer o campeonato de futebol argentino.

Paradoxalmente, Scioli, com a primeira maioria (36,8%) parece derrotado, enquanto Macri (com 34,3%) e Sergio Massa (21,3%) parecem vitoriosos. Acontece que esses números expressam umarejeição clara ao continuísmo
É possível sentir um cansaço das 46 intermináveis redes nacionais que a presidenta ocupou este ano com sua retórica tensa e barroca; da forma autoritária de lidar seu partido como um absolutismo monárquico; sua agressividade constante contra a imprensa e uma situação econômica que já não tem a possibilidade esbanjar o que o comércio exterior fornecia até recentemente, com os melhores preços da história em produtos agrícolas. No segundo turno que se aproxima, Macri é a esperança de uma mudança; Scioli é uma dupla resignação: da presidenta, que o aceitou como candidato sem querer e do eleitorado kirchnerista que não o considera um dos seus.

A outra eleição que se aproxima, a de 6 de dezembro na Venezuela, também marca outro formidável fracasso dos regimes populistas. A Venezuela vive hoje a maior crise de sua história. Seu PIB caiu da 4ª para a 7ª posição na América Latina, com o anúncio de outro declínio acentuado este ano. 
A inflação, muito difícil de estimar, é a maior do mundo, e se o Governo fala em 85%, economistas independentes estimam em 200%, com uma perspectiva hiperinflacionária. 
O desabastecimento é generalizado e o autoritarismo já é exibido sem pudor, a tal ponto que o Governo nem sequer reconhece que a Corte Interamericana de Direitos Humanos sentenciou o Governo a devolver aos proprietários a Radio Caracas Televisión. 
No meio desse panorama, o promotor no julgamento ao líder da oposição Leopoldo López, condenado a 13 anos de prisão, foi para os EUA, escapando da “imensa pressão” que era vítima para validar as “provas falsas” que o Governo exibia.

Frente a essas circunstâncias, o presidente Maduro mostra grosseiramente sua intenção e anuncia que, no caso de uma derrota parlamentar, “não vai entregar a Revolução” e “que vai governar com o povo”, em uma “união cívico-militar” (a mesma expressão que, naquele momento, usou a ditadura uruguaia). Mais que uma ameaça é uma expressão de que haverá fraudes, a qualquer custo.

No Brasil, por sua vez, a situação continua piorando. A economia está indo para outro ano recessivo e os escândalos de corrupção ligados à Petrobras são inigualáveis. Os números são tão grandes quanto o território brasileiro e estão presos os principais empresários da construção e as principais figuras do Governo de Lula. A presidenta Dilma Rousseff administra o país sem o menor consenso nacional, em meio a um clima de descrédito moral que envolve seu partido e o governo.

É muito significativo que isso ocorra simultaneamente em três países muito importantes que até recentemente eram vistos como bem-sucedidos, conduzidos por líderes populares acima do bem e do mal. A estrela de Lula é eclipsada pelos escândalos de seu Governo, a de Maduro desce para uma exposição grosseira de arbitrariedade e Cristina Kirchner sofreu o colapso de seu projeto de continuidade hegemônica. Como o Brasil vai terminar não está claro, mas – como disse Fernando Henrique Cardoso – se a presidenta não agir com grandeza, seu regime vai se desgastar até chegar à paralisia. 
No caso da Venezuela, a pergunta é até onde e quando continuarão resistindo os civis e militares aos que impõe sobre eles os pesados deveres da arbitrariedade. Somente na Argentina parece se abrir o panorama esperançoso iluminado pelo triunfo de Macri.
O que está claro é que a festa populista está em seu ocaso. Na América do Sul, o sol não sai só para o Pacífico.



21 de novembro de 2015
in blog do orlando tambosi

CERVERO CONFESSA...

A ruivinha Pasadena e as morenas de Angola pagaram a campanha de Lula em 2006, confessa Cerveró.

Em abril do ano passado, um funcionário de carreira da Petrobras, com trinta anos de casa, procurou a Polícia Federal oferecendo-se para ajudar nas investigações do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do Brasil. Ele narrou seis casos que classificou de "má gestão proposital" - ou seja, negócios feitos com a intenção de produzir propinas. A matéria é da Veja.

A maior parte das quatro horas de depoimento espontâneo foi dedicada à atuação de Nestor Cerveró à frente da diretoria internacional da empresa. A decisão de explorar petróleo em Angola, contou o funcionário, foi planejada para dar "prejuízo intencional". E deu. Segundo ele, foram 700 milhões de dólares jogados para o alto, com sobras para os corruptos.

O depoente voluntário recomendou aos procuradores que rastreassem os sinais da entrada no Brasil de dinheiro originário do exterior. À informação do colaborador, cujo nome as autoridades preservam, faltavam evidências sólidas. Em abril de 2014, a Lava-Jato era ainda uma operação restrita à ação de doleiros. 

Um ano e meio depois, o próprio Nestor Cerveró, quem diria, um dos engenheiros da "má gestão proposital", aparece como a melhor oportunidade de confirmar as ousadas operações de "prejuízo intencional" com o objetivo de obter propinas para os diretores corruptos da Petrobras e seus padrinhos políticos. São histórias que invertem o ditado segundo o qual "a ocasião faz o ladrão". No maior escândalo de corrupção da história brasileira, o ladrão cuidava de providenciar a ocasião.

Preso desde janeiro sob a acusação de embolsar dinheiro sujo do petrolão, Cerveró já foi sentenciado duas vezes pelo juiz Sergio Moro. Numa delas, a cinco anos de reclusão, por comprar um apartamento com recursos desviados da estatal. Na outra, a doze anos e três meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A perspectiva de uma longa temporada atrás das grades reavivou a memória do ex-­diretor, apadrinhado por caciques do PT e do PMDB. 

Cerveró negocia agora um acordo de delação premiada, na tentativa de reduzir a sua pena. As histórias narradas por ele ao Ministério Público já preenchem pelo menos 25 anexos e encerram uma lógica comum: a Diretoria Internacional da Petrobras foi usada de forma sistemática com o objetivo de levantar recursos para campanhas eleitorais - com destaque para a campanha de Lula à reeleição, em 2006. 

Naquele ano, segundo Cerveró, a Petrobras pagou 300 milhões de dólares ao governo de Luanda pelo direito de explorar um campo petrolífero em águas profundas nas costas de Angola. Cerveró disse ter ouvido de Manuel Domingos Vicente - então presidente do Conselho de Administração da Sonangol, a estatal angolana do petróleo - que até 50 milhões de reais oriundos de propinas produzidas pelo negócio foram mandados de volta para o Brasil com o objetivo de irrigar os cofres da campanha de Lula. Cerveró fez registrar em um dos anexos: "Manoel Vicente foi explícito em afirmar que desses US$ 300 milhões pagos pela Petrobras à Sonangol retornaram ao Brasil como propina para financiamento da campanha presidencial do PT valores entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões".

Segundo Cerveró, a negociação foi conduzida por integrantes das cúpulas dos dois governos. O delator apontou como negociador do lado brasileiro Antonio Palocci, que ocupava o Ministério da Fazenda e era membro do Conselho de Administração da Petrobras. Quando da assinatura do contrato, Palocci já havia sido demitido do cargo de ministro devido ao escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. 

A Petrobras pagou cerca de 500 milhões de dólares e gastou mais 200 milhões de dólares para explorar quatro blocos de petróleo em Angola. A empresa perfurou poços secos e teve gigantesco prejuízo com a operação em Angola, mas, como explicou Cerveró, isso pouco importou, pois o objetivo era cozinhar os números e deles arrancar propinas para financiar a campanha presidencial de Lula.

O mesmo método teria, segundo Cerveró, sido aplicado na compra da sucateada Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. O objetivo igualmente era montar um propinoduto para a campanha à reeleição do então presidente.

21 de novembro de 2015
in coroneLeaks

A BAHIA VAIA LULA NO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado na tarde desta sexta-feira, 20, ao participar de um evento em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, na Liberdade, bairro de maior concentração populacional negra de Salvador (BA). Já no início da fala, com mais de duas horas de atraso, ao cumprimentar os presentes, de cima de um trio elétrico, Lula ouviu uma sonora vaia, seguida de reclamações relacionadas à crise financeira e à corrupção no País. Assista ao vídeo.

Alguns gritavam a sua indignação com a volta da inflação e o desemprego. "Se soubesse que ele estaria aqui, eu não viria. O País em crise, os pobres passando dificuldade e esse cara aqui jogando conversa fora. Que falta de consciência. E ainda colocou aquela mulher na presidência", esbravejava Janete Costa dos Santos, de 25 anos, referindo-se à presidente Dilma Rousseff. 

Lula tentou reverter a situação de descontentamento popular enumerando algumas conquistas obtidas pela comunidade negra durante o governo do PT. "Tenho consciência de que o que já foi feito são conquistas. Uma das grandes conquistas foi o estatuto da igualdade racial. Nesse século 21 tivemos momentos importantes na nossa história. Eu duvido que qualquer cientista político faça pesquisa para ver se em qualquer momento do País havia tantos negros e negras nas universidades", ressaltou, destacando as políticas públicas implementadas pelo PT, em benefício dos afrodescendentes. 

"Eu sei que tem gente que não gosta da gente, sei que tem divergência. Queria que as pessoas que discordem de nós colocassem a mão na cabeça e pensassem no que eram as negras e os negros antes do PT nesse País", disse, e reforçou que "nunca na história desse País o negro teve oportunidade de ser médico, engenheiro e não só ajudante de pedreiro nas grandes capitais ou empregadas domésticas". Em seguida, o ex-presidente admitiu que ainda há muito a ser feito. 

"O movimento negro precisa estudar quais são as conquistas que a gente deseja, pois a luta do povo é infinita". Ele se despediu como se estivesse em campanha: "Um abraço a todos e até a vitória".

21 de novembro de 2015
coroneLeaks

SOMENTE A PRÓXIMA GERAÇÃO VERÁ O RIO DOCE REVIVER



O Rio Doce, antes e depois da lama poluidora
Um desastre ambiental anunciado destruiu o Rio Doce nos 853 quilômetros entre o município do Rio Doce em Minas Gerais até o município de Linhares no Espírito Santo. O rompimento da barragem de rejeitos de Fundão e Santarém, um desastre anunciado que poderia ser evitado causou efeitos irreversíveis no ecossistema de toda extensão do Rio Doce. Não tem preço que possa ser mensurado quanto aos prejuízos ao meio ambiente totalmente devastado. As margens do rio, o leito e as águas foram tomados pela lama, subproduto da mineração, além da falta de oxigênio, metais pesados compõe o cenário de devastação.
Governador Valadares se encontra em estado de calamidade, o fornecimento de água foi interrompido. Cada família recebe 20 litros de água por dia, a higiene pessoal de cada cidadão mineiro ficou em segundo plano. Sem a água para as necessidades vitais, os animais tendem a desaparecer e o homem pode ter que migrar para outras cidades fora do circuito das águas doces. Os peixes morreram todos, pela falta de oxigênio. A pesca era um nicho de sobrevivência, que foi interrompido indelevelmente.
A morte do Rio Doce, o espetáculo de lama que soterrou casas e tudo que encontrou pelo caminho no primeiro município afetado pelo descaso da mineradora Samarco/Vale e se prolonga até o oceano é uma catástrofe de proporções inimagináveis. Além dos municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo, o oceano também terá seu desastre associado à tragédia. A decantação da lama no fundo do oceano, similar a uma massa de cimento se diluindo, causará impacto na fauna marinha, as algas morrerão pela falta da fotossíntese e os plânctons, alimentos dos peixes, inexistirão em meio a lama, provocando a mortandade. A areia das praias no entorno de Linhares tomarão a cor da lama por um longo período. Por todos os ângulos que se analise a gigantesca tragédia, que poderia ser evitada, os efeitos são devastadores sob todos os aspectos humanos, econômicos e ambientais.
SEM PLANO B
Não havia um plano de contingência, um plano B, para mitigar os estragos do rompimento da barragem da morte, técnicos da mineradora e os fiscais e prefeitos dos municípios atingidos nada fizeram em matéria de previsibilidade para evitar o pior. E, ainda mais, nenhuma medida destinada a impedir que a lama avançasse, como diques provisórios, em algum ponto dos 853 km do Rio Doce. Todos ficaram inertes à espera da correnteza de lama em direção ao oceano. Simplesmente lamentável a inércia do poder público e da iniciativa privada, essa instituição tão louvada por gregos e troianos. Somente um objetivo, os lucros acima de tudo. Todos são culpados, não há inocentes nessa incrível tragédia ambiental.
Somente a próxima geração poderá voltar a ver o verde florescer junto às margens e as águas do Rio Doce no esplendor da vida (oxigênio e peixes) compondo o quadro da natureza que o homem destruiu. Entretanto, há um novo perigo que ronda as cidades atingidas pela lama da Samarco/Vale, me refiro a mais duas barragens de Mariana, que estão com trincas prestes a cederem com o peso da lama acondicionada. O reforço nestas duas barragens levarão três meses para estarem prontas, até lá teremos que contar com a sorte, que não foi nossa amiga no rompimento do dique atual. Será que ficaremos inertes, à espera de um novo desastre? A quem culpar se houver nova catástrofe? Será que simplesmente multar a mineradora é suficiente para minorar os danos? Quem será responsabilizado pela morte contabilizada até agora de 12 moradores de Mariana. Perguntas sem respostas dos responsáveis pela mineradora até agora. Quem sabe mais tarde, não é mesmo?

21 de novembro de 2015
Roberto Nascimento

SUPREMO NÃO TEM PODERES PARA AFASTAR EDUARDO CUNHA



Charge de Ivan Cabral (reprodução Charge Online)

















Se partido político pretender afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal, através de Mandado de Segurança junto ao Supremo Tribunal Federal, ou mesmo por intermédio da Procuradoria-Geral da República para que proveja em igual sentido junto ao STF, a pretensão está, desde logo, fadada ao insucesso. Mais que isso, à ridicularização. Nem partido político nem a PGR têm o chamado “direito líquido e certo” para fundamentar a postulação. Nenhum ministro concederá liminar. E se o pleito for submetido ao colegiado, a votação será unânime pelo indeferimento.
É inconcebível que a Suprema Corte determine o afastamento de Eduardo Cunha da presidência, sem que antes os próprios deputados venham decidir neste sentido. O Poder Legislativo tem seu regramento constitucional e regimental e que precisa ser obedecido. No caso de Eduardo Cunha, o Conselho de Ética foi formado e a este cabe decidir sobre o afastamento ou não do presidente. E qualquer que seja a decisão, ainda vai competir ao plenário da Câmara aprovar ou desaprovar a decisão do Conselho de Ética.
Como se vê há normas, há uma liturgia a ser obedecida pelo Legislativo.
SÓ EM DESCUMPRIMENTO
A intervenção do Poder Judiciário, no caso o STF, só se justificaria se a ordem estabelecida pela Constituição e pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados fosse descumprida. E até agora, apesar da conduta pouco ortodoxa de Eduardo Cunha, os trabalhos prosseguem e não será o Judiciário que neles vai intervir, salvo para fazer cumprir o que determinam os regramentos.
Falta previsão legal para que o STF ordene o afastamento do presidente da Câmara Federal. Pelo menos até agora. Não se faz aqui uma defesa de Eduardo Cunha. Longe disso, defende-se, sim, a normalidade do Estado Democrático de Direito. A prevalência das leis. A independência dos Poderes da República. Caso contrário, ocorrerá um golpe com roupagem de legalidade. E a Suprema Corte não cometerá esse desatino, que comprometerá ainda mais — e para pior — a reputação do Brasil no exterior, que já não sendo boa, se tornará pior.
DIREITO DO POSSÍVEL
O direito de peticionar ao Judiciário é amplo. A todos alcança. A todos pertence. Mas desde que o peticionamento (o pleito) seja possível,e que haja lesão de Direito a ser reparada. No caso de Eduardo Cunha, queiram ou não queiram seus pares, ele é o presidente da Câmara Federal, até o final do mandato, até renunciar ou até ser afastado, mas pela própria Câmara, observados os princípio do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Dizem que Eduardo Cunha “não presta” e que está se comportando de maneira a prejudicar o avanço do processo disciplinar contra si instaurado. A ser verdade, a questão é interna e é para ser decidida pela própria Câmara. Não há o menor direito a ser exercitado por quem quer que seja, para obter no STF o afastamento de Cunha da presidência, como se isso fosse legalmente possível em substituição aos poderes que somente os deputados são detentores.

21 de novembro de 2015
Jorge Béja

OPOSIÇÃO VAI AO SUPREMO PEDIR AFASTAMENTO DE CUNHA




Mais uma vez numa atitude lamentável, abrindo mão de uma questão, que, como Poder Maior e Independente, poderiam resolver internamente, por ser muito mais de sua competência os congressistas apelam para uma  judicialização totalmente desnecessária. Com isso nossos congressistas abrem mão de suas prerrogativas e demonstram que são totalmente jejunos em Direito, ou não querem trabalhar!
Mas vamos ao que está acontecendo,na Câmara Federal, em relação a seu presidente. A primeira reação objetiva contrária ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha,depois das manobras na quinta-feira para impedir a votação de abertura de processo incriminando-o no Conselho de Ética será dos partidos da oposição, que vão atuar em duas frentes para afastá-lo da presidência. A primeira  será um recurso ao Supremo Tribunal Federal pedindo o impedimento de Cunha no cargo. A segunda é a obstrução das sessões na Câmara, enquanto ele estiver conduzindo os trabalhos.
MANDADO DE SEGURANÇA
O PPS vai protocolar, terça-feira, mandado de segurança no STF objetivando o afastamento de Cunha. Outros partidos podem aderir ao pedido, que vem sendo apreciado pelas assessorias jurídicas de legendas da oposição, como Rede e PSol. O Democratas pretende reunir seus integrantes para decidir a respeito e o PSDB  estuda uma providência semelhante.
Os líderes de partidos de oposição têm se reunido desde quinta-feira  para acertar uma ação conjunta visando impossibilitar que Eduardo Cunha permaneça na presidência da Câmara. Ficou evidente de que, quinta-feira, com o apoio do PT, foi feito um acerto para que não houvesse quórum na sessão do Conselho de Ética, mostrando claramente que há uma aliança entre o peemedebista e o Palácio do Planalto para blindar o presidente da Câmara em troca de manter paralisado o pedido de impeachment .
– Ficou muito claro que Eduardo está jogando junto com o Governo, então a Oposição vai dar uma resposta a isso – declarou o deputado Mendonça Filho, de Pernambuco, líder do DEM.
AÇÃO ORQUESTRADA
Para o vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão, de Mato Grosso, o objetivo é agir de maneira “orquestrada” para mostrar que Eduardo Cunha não possui mais condições de presidir a Casa.
Segundo ele,”Não é só uma ação, vamos ver todas as ferramentas que temos dentro de Casa. A única coisa certa é que decidimos que Eduardo Cunha não tem mais condições de presidir a Câmara. Vamos obstruir tudo, não vamos deixar ter sessão. Vamos exigir uma posição urgente pelo afastamento do presidente. Semana que vem vai ser decisiva e a oposição vai fazer de tudo para deixar muito claro que ele não tem mais condições” .
A Rede decidiu que, também na terça-feira, ingressará com representação na Procuradoria-Geral da República contra Eduardo Cunha para que seja solicitado ao Supremo o afastamento dele da presidência da Câmara. Outros partidos deverão endossar a proposição. A Rede concluiu que seria melhor acionar a PGR antes do Supremo a fim de impossibilitar que alguma decisão monocrática de qualquer integrante da Corte inviabilizasse o afastamento.
– Vamos elencar na representação tudo o que nesses meses tem demonstrado que a presidência da Câmara dos Deputados vem sendo usada para a defesa pessoal do deputado Eduardo Cunha o que, no nosso entendimento, é inaceitável. A presidência da Câmara não pode ficar refém disso – declarou Alessandro Molon , líder da Rede.

21 de novembro de 2015
José Carlos Werneck

NOVA DELAÇÃO COMPLICA DILMA NA COMPRA DE PASADENA





A mídia está noticiando que o relator da tomada de contas especial sobre a compra de Pasadena no Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo, mandou juntar ao processo a íntegra da delação de Agosthilde Monaco de Carvalho.  O engenheiro da Petrobras, que trabalhava na Área Internacional, disse que, em vinte anos de empresa, nunca tinha visto o Conselho de Administração ser convocado para aprovar uma decisão da diretoria no dia seguinte, como ocorreu com a aquisição da refinaria do Texas.
No depoimento, o braço direito de Nestor Cerveró disse que só com a ordem de “alguém de muito poder na Petrobras” poderia haver uma convocação expressa do Conselho de Administração, sem questionamento.
O processo do TCU apura a responsabilidade do colegiado, na época presidido pela então ministra Dilma Rousseff, porque o negócio resultou em prejuízo inicial de 792 milhões de dólares para a Petrobras.
DEFESA DE EDINHO
Vejam outra “reunião de emergência”, noticiada pela mídia aqui nesta República do balcão de negócios:
Quando o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, acusou o atual ministro Edinho Silva de pressioná-lo a doar dinheiro à campanha de Dilma Rousseff, sob o risco de perder contratos na Petrobras, uma reunião de emergência foi convocada no Planalto.
Dilma indicou o advogado Pierpaolo Bottini para defender o ministro. Consultado, o criminalista disse que não poderia atuar e indicou Maira Salomi — que queria R$ 60 mil reais só de partida. Edinho pediu socorro ao PT, que não se dispôs a bancar a defesa. Às voltas com o corte de 10% no salário dos ministros, Edinho agora quer ser nomeado para o conselho de alguma estatal e aumentar seu faturamento para conseguir custear a defesa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A nova delação premiada complica a situação de Dilma Rousseff e do então presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, sem a menor dúvida. Quanto ao ministro petista Edinho Silva, dá pena vê-lo pedindo ajuda para custear sua defesa, enquanto a também petista Rosemary Noronha jamais teve esse tipo de problema e chegou a contratar quatro grandes escritórios simultaneamente, três em São Paulo e um no Rio de Janeiro. A propósito, estamos coletando mais informações sobre Rose para fazer um novo artigo, atendendo a pedidos(C.N.)

21 de novembro de 2015
Virgilio Tamberlini

ENTENDA COMO NASCEU A CRISE NO ORIENTE E COMO CHEGOU À FRANÇA



Reprodução do vídeo divulgado pela Forbes
O site da revista Forbes Brasil está exibindo um vídeo muito interessante sobre o Oriente Médio, que começa a despertar interesse e fazer sucesso na internet. “O que ocorre exatamente na Síria? De onde vêm mais de quatro milhões de refugiados? Foram essas perguntas que incentivaram o grupo #WhyMaps a fazer um vídeo, no começo de outubro, que explica em pouco mais de 10 minutos e 15 mapas a história da Síria e da região, que têm sido o centro das atenções do mundo neste ano, em grande parte graças ao grupo terrorista Estado Islâmico (Isis)”, diz o texto de apresentação na Forbes.
Como este vídeo é narrado em espanhol de forma didática, por meio de mapas, é fácil entender como vem transcorrendo a História do Oriente Médio, pois o roteiro abrange desde a Mesopotâmia da antiguidade aos dias de hoje, para explicar por que a região é tão importante para o resto do mundo (dica: envolve petróleo) e como a Síria se tornou um país tão conturbado, marcado por conflitos armados, golpes de Estado e guerras civis.
O vídeo foi lançado no dia 8 de outubro, portanto, bem antes dos ataques terroristas à França, e explica como o Estado Islâmico usa um antigo discurso para conseguir seguidores em uma luta contra o “Ocidente”.
Detalhe importante: além de tudo disso, o projeto tem um fundo social. Segundo o grupo, qualquer benefício financeiro que o vídeo possa gerar será destinado à campanha síria “Save the children” (Salve as crianças).

21 de novembro de 2015
Mário Assis Causanilhas

GABRIELLI MANDOU CERVERÓ RESOLVER OS PROBLEMAS DE CAIXA DO PT



Igor Clayton Cardoso

Em abril do ano passado, um funcionário de carreira da Petrobras, com trinta anos de casa, procurou a Polícia Federal oferecendo-se para ajudar nas investigações do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do Brasil. Ele narrou seis casos que classificou de “má gestão proposital” – ou seja, negócios feitos com a intenção de produzir propinas. A maior parte das quatro horas de depoimento espontâneo foi dedicada à atuação de Nestor Cerveró à frente da diretoria internacional da empresa. A decisão de explorar petróleo em Angola, contou o funcionário, foi planejada para dar “prejuízo intencional”. E deu. Segundo ele, foram 700 milhões de dólares jogados para o alto, com sobras para os corruptos.
O depoente voluntário recomendou aos procuradores que rastreassem os sinais da entrada no Brasil de dinheiro originário do exterior. À informação do colaborador, cujo nome as autoridades preservam, faltavam evidências sólidas. Em abril de 2014, a Lava Jato era ainda uma operação restrita à ação de doleiros. Um ano e meio depois, o próprio Nestor Cerveró, quem diria, um dos engenheiros da “má gestão proposital”, aparece como a melhor oportunidade de confirmar as ousadas operações de “prejuízo intencional” com o objetivo de obter propinas para os diretores corruptos da Petrobras e seus padrinhos políticos.
São histórias que invertem o ditado segundo o qual “a ocasião faz o ladrão”. No maior escândalo de corrupção da história brasileira, o ladrão cuidava de providenciar a ocasião.
FAZENDO CAIXA…
Preso desde janeiro sob a acusação de embolsar dinheiro sujo do petrolão, Cerveró já foi sentenciado duas vezes pelo juiz Sergio Moro. Numa delas, a cinco anos de reclusão, por comprar um apartamento com recursos desviados da estatal. Na outra, a doze anos e três meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A perspectiva de uma longa temporada atrás das grades reavivou a memória do ex-diretor, apadrinhado por caciques do PT e do PMDB. Cerveró negocia agora um acordo de delação premiada, na tentativa de reduzir a sua pena. As histórias narradas por ele ao Ministério Público já preenchem pelo menos 25 anexos e encerram uma lógica comum: a Diretoria Internacional da Petrobras foi usada de forma sistemática com o objetivo de levantar recursos para campanhas eleitorais – com destaque para a campanha de Lula à reeleição, em 2006.
Naquele ano, segundo Cerveró, a Petrobras pagou 300 milhões de dólares ao governo de Luanda pelo direito de explorar um campo petrolífero em águas profundas nas costas de Angola. Cerveró disse ter ouvido de Manuel Domingos Vicente – então presidente do Conselho de Administração da Sonangol, a estatal angolana do petróleo – que até 50 milhões de reais oriundos de propinas produzidas pelo negócio foram mandados de volta para o Brasil com o objetivo de irrigar os cofres da campanha de Lula.
PALOCCI NA JOGADA
Segundo Cerveró, a negociação foi conduzida por integrantes das cúpulas dos dois governos. O delator apontou como negociador do lado brasileiro Antonio Palocci, que ocupava o Ministério da Fazenda e era membro do Conselho de Administração da Petrobras. Quando da assinatura do contrato, Palocci já havia sido demitido do cargo de ministro devido ao escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. A Petrobras pagou cerca de 500 milhões de dólares e gastou mais 200 milhões de dólares para explorar quatro blocos de petróleo em Angola. A empresa perfurou poços secos e teve gigantesco prejuízo com a operação em Angola, mas, como explicou Cerveró, isso pouco importou, pois o objetivo era cozinhar os números e deles arrancar propinas para financiar a campanha presidencial de Lula.
O mesmo método teria, segundo Cerveró, sido aplicado na compra da sucateada Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. O objetivo igualmente era montar um propinoduto para a campanha à reeleição do então presidente.

21 de novembro de 2015
Daniel Pereira, Robson Bonin e Hugo MarquesVeja