Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
CÁRMEN LÚCIA SUSPENDE PONTOS DO DECRETO DE TEMER QUE AMPLIAVA O INDULTO
Responsável pelo plantão do Judiciário durante o recesso, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, suspendeu nesta quinta-feira (28) os trechos do decreto editado na semana passada pelo presidente Michel Temer que abrandavam as regras para concessão do indulto de Natal.
A magistrada concedeu liminar (decisão provisória) acolhendo os questionamentos da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que, nesta quarta (27), protocolou uma ação na Suprema Corte para suspender os efeitos do decreto natalino que reduziu o tempo de cumprimento das penas a condenados por crimes cometidos sem violência ou grave ameaça.
URGÊNCIA – No despacho, a ministra do Supremo ressaltou que a decisão de dar a liminar foi tomada em razão do caráter de urgência do assunto. Segundo ela, ao final do recesso do Judiciário, em fevereiro, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, ou o plenário da Corte irão voltar a analisar o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
“Pelo exposto, pela qualificada urgência e neste juízo provisório, próprio das medidas cautelares, defiro a medida cautelar (art. 10 da Lei n. 9.868/1999), para suspender os efeitos do inc. I do art. 1º; do inc. I do § 1º do art. 2º, e dos arts. 8º, 10 e 11 do Decreto n. 9.246, de 21.12.2017, até o competente exame a ser levado a efeito pelo Relator, Ministro Roberto Barroso ou pelo Plenário deste Supremo Tribunal, na forma da legislação vigente”, argumentou a presidente do STF para conceder a liminar.
INDULTO EXAGERADO – O indulto natalino é um perdão de pena e costuma ser concedido todos os anos em período próximo ao Natal. Atribuição do presidente da República, esse benefício não trata das saídas temporárias de presos, nas quais os detentos precisam retornar à prisão.
No ano passado, Temer já havia flexibilizado um pouco as regras de concessão do benefício, determinando que poderiam ser beneficiados pelo perdão pessoas condenadas a no máximo 12 anos e que, até 25 de dezembro de 2016, tivessem cumprido um quarto da pena, desde que não fossem reincidentes.
O indulto deste ano abranda ainda mais as normas de concessão do benefício, ao não definir um período máximo de condenação para que o detento obtenha o perdão presidencial. Além disso, o decreto do presidente reduziu para um quinto o tempo de cumprimento da pena para presos não reincidentes. A medida contempla quem cumprir esses requisitos até 25 de dezembro de 2017.
AÇÃO DE DODGE – Na ação judicial apresentada ao Supremo, a procuradora-geral da República argumentou que o decreto de Temer viola os princípios da separação de poderes, da individualização da pena e da proibição, prevista na Constituição, de o Poder Executivo legislar sobre direito penal.
“[Se mantido o decreto] A Constituição restará desprestigiada, a sociedade restará descrente em suas instituições e o infrator, o transgressor da norma penal, será o único beneficiado”, escreveu a chefe do Ministério Público em trecho da ação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O grande vitorioso é o jurista Jorge Béja, que defendeu aqui na Tribuna da Internet, no dia 24, a inconstitucionalidade do indulto de Temer. A oportuna liminar foi um presente de Natal a todos os cidadãos de bem, concretizado pela procuradora-geral Raquel Dodge e pela ministra Cármen Lúcia. Estão todos de parabéns. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O grande vitorioso é o jurista Jorge Béja, que defendeu aqui na Tribuna da Internet, no dia 24, a inconstitucionalidade do indulto de Temer. A oportuna liminar foi um presente de Natal a todos os cidadãos de bem, concretizado pela procuradora-geral Raquel Dodge e pela ministra Cármen Lúcia. Estão todos de parabéns. (C.N.)
29 de dezembro de 2017
Valdo Cruz e Bernardo Caram
GloboNews e G1, Brasília
PIZZOLATO JÁ DEIXOU A PAPUDA PARA CUMPRIR PENA EM LIBERDADE CONDICIONAL
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato deixou a Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, nesta quinta-feira (28/12) para cumprir o restante de sua pena em liberdade condicional. Ele foi liberado por volta das 14h. A informação foi confirmada pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão, além de multa, pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
BENEFÍCIO – Em decisão divulgada nesta quarta (27/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso entendeu que Pizzolato cumpriu todos os requisitos objetivos e subjetivos do artigo 83 do Código Penal para a concessão do benefício, como o cumprimento de mais de um terço da pena, bom comportamento e capacidade de prover sua própria subsistência mediante trabalho honesto.
Em maio, também por decisão de Barroso, o ex-diretor do BB progrediu do regime fechado para o semiaberto. Pizzolato começou a cumprir a pena em regime fechado em 2015, depois que foi extraditado pelo governo italiano, para onde tinha fugido após ser condenado, em 2012, pelo STF.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Comparado ao “quadrilhão” do PMDB, cujos integrantes continuam impunes, garantidos pelo foro ptivilegiado, Henrique Pizzolato é um mero aprendiz. Seus crimes chegam a ser insignificantes em relação aos cometidos por Temer, Lula e suas respectivas quadrilhas. Como diria David Nasser, ainda falta muita gente em Nuremberg. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Comparado ao “quadrilhão” do PMDB, cujos integrantes continuam impunes, garantidos pelo foro ptivilegiado, Henrique Pizzolato é um mero aprendiz. Seus crimes chegam a ser insignificantes em relação aos cometidos por Temer, Lula e suas respectivas quadrilhas. Como diria David Nasser, ainda falta muita gente em Nuremberg. (C.N.)
29 de dezembro de 2017
Deu na Agência Brasil
JUIZ MARCELO BRETAS DIZ ESTAR SENDO AMEAÇADO E QUER SE MUDAR PARA OUTRA CIDADE
O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, responsável pelos julgamentos da Lava Jato no Estado, visitou o Papa Francisco nesta quarta-feira, 27, no Vaticano, e, em entrevista à TV Globo, disse que os riscos de seu trabalho podem levá-lo a deixar o Rio.
Ele já recebeu ameaças de morte, investigadas pela Polícia Federal. “É triste, mas a liberdade de um juiz, de um agente público que está nessa situação é muito reduzida, para não dizer eliminada”, afirmou.
O juiz, que agradeceu ao Papa por posicionamentos anticorrupção, acredita que a Lava Jato “sempre esteve e sempre estará” sob a ameaça de políticos. “Não podemos ser ingênuos, acreditando que no meio de uma investigação que envolve algumas pessoas que têm autoridade, alguns agentes políticos, não vai haver algum tipo de resistência.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Trata-se de uma situação muito grave. Não pode haver ameaça a juiz. É preciso investigar, com a máxima urgência, de onde partiram as ameaças ao magistrado. Ou será melhor entregar logo as chaves da cidade ao Fernandinho Beira-Mar. (C.N.)
29 de dezembro de 2017
Roberta Pennafort
Estadão
REVISITANDO 2017: OS QUATRO PRIMEIROS MESES DO ANO DO ESPANTO
Entre o começo de janeiro e o fim de abril, Eike Batista é preso, Léo Pinheiro depõe contra Lula e mais de 100 políticos são denunciados por Rodrigo Janot
No ocaso do Ano do Espanto, a coluna publica a retrospectiva dos fatos mais relevantes do universo político dos últimos 12 meses. Como a quantidade de assombros foi colossal, dividimos em três partes os melhores/piores momentos de 2017. Feliz Ano Novo. E que 2018 nos seja mais leve.
Janeiro
01/01
O Ano do Espanto começou com a posse das duas maiores surpresas da eleição municipal: João Doria (PSDB) assumiu o cargo de prefeito de São Paulo com uma vitória no primeiro turno — fato inédito na maior metrópole do país — e Alexandre Kalil (PHS) passou a governar Belo Horizonte. Ambos venceram com um discurso crítico ao PT, descolado da política convencional e com foco na gestão. A eleição de 2016 foi marcada pelo fiasco do partido de Lula, derrotado em todas as capitais, com exceção de Rio Branco (AC), e na maioria das grandes cidades.
02/02
Na manhã seguinte, os brasileiros foram despertados por uma onda de motins e massacres que se alastrou pelo sistema penitenciário e terminou com mais de 100 presos assassinados. Ficou evidente a ausência do Estado no interior das cadeias. No presídio de Alcaçuz (acima), em Natal (RN), os mortos foram decapitados por membros de facções criminosas rivais.
19/01
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos decorrentes da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, morreu num acidente aéreo em Paraty (RJ), às vésperas da homologação das delações premiadas de 77 executivos da Odebrecht, conhecida por “Delação do Fim do Mundo”.
20/01
Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos ao vencer Hillary Clinton com 47,5% dos votos.
30/01
Eike Batista saiu da lista da Forbes que agrupa os mais ricos do mundo para conhecer a vida na cadeia, depois de preso pela Lava Jato ao desembarcar no Rio de Janeiro, vindo de Nova York. Um dos empresários prediletos do PT, ele é acusado de pagar propinas ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (em abril, o regime fechado foi convertido em prisão domiciliar pelo ministro Gilmar Mendes — também conhecido como O libertador — e, em outubro, a pena foi abrandada novamente pela 2° turma do STF, que determinou ao empresário que permaneça em casa apenas à noite e aos fins de semana).
A ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, homologou as 77 delações dos executivos da Odebrecht. A decisão confirmou que a morte de Teori Zavascki não levaria o Supremo a retardar o andamento das investigações no Supremo.
Fevereiro
01/02
Depois de o Supremo Tribunal Federal liberar a reeleição do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com o apoio do Planalto, ele foi reconduzido ao comando da Casa.
02/02
Por sorteio, o ministro Luiz Edson Fachin substituiu Teori Zavascki no posto de relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
03/02
Michel Temer transformou em ministério a Secretaria da Presidência, comandada por Wellington Moreira Franco, investigado na Lava Jato. A mudança de status premiou com o o direito ao foro privilegiado um dos maiores aliados do chefe de governo, investigado na Operação Lava Jato.
Marisa Letícia, mulher de Lula, morreu em São Paulo depois de sofrer um acidente vascular-cerebral (AVC).
04/02
No começo de fevereiro, a greve dos policiais militares do Espírito Santo virou manchete em todo o país. A paralisação, proibida pela Constituição, durou 21 dias e gerou uma onda de saques, tiroteios e assassinatos no território capixaba.
07/02
Temer indicou Alexandre de Moraes, então ministro da Justiça, para a vaga de Teori Zavascki no STF. Filiado ao PSDB, Moraes sempre mereceu a confiança do presidente e, a partir de agora, terá cargo vitalício na última e mais importante instância do Poder Judiciário.
Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo condenado pelo assassinato da namorada, Eliza Samudio, deixou a cadeia a bordo de uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello. O goleiro foi contratado pelo Boa Esporte, time de futebol de Minas Gerais.
Março
06/03
Com base nas delações dos 77 executivos da Odebrecht, conhecida como “Delação do Fim do Mundo”, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou mais de 100 políticos.
17/03
Os brasileiros acordaram com a notícia de que dezenas de frigoríficos vendiam carne estragada ou de péssima qualidade, com a cumplicidade de fiscais corruptos. Em poucos dias ficou evidente que a Operação Carne Fraca se precipitara e havia escorregado numa divulgação alarmista. Diversos países interromperam temporariamente a importação da carne brasileira
Abril
11/04
Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos baseados nas delações da Odebrecht. Oito ministros, 39 deputados federais e 24 senadores, além de todos os ex-presidentes da República vivos, com exceção de Fernando Henrique Cardoso.
20/04
Léo Pinheiro, então sócio da OAS, uma das maiores empreiteiras do país, revelou em depoimento ao juiz Sergio Moro que o apartamento triplex no Guarujá pertencia a Lula.
Preso em Curitiba desde setembro de 2016, Antonio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff, prometeu em depoimento a Sergio Moro “apresentar fatos de interesse da Lava Jato”. Palocci ainda tenta fechar um acordo de colaboração premiada com os procuradores federais da Lava Jato.
25/04
Por três votos a um, o Supremo Tribunal Federal determinou que o goleiro Bruno voltasse à prisão. Condenado pelo assassinato da namorada, o jogador aguardará o julgamento em segunda instância atrás das grades.
Na mesma terça-feira, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF devolveu ao recesso do lar o ex-empresário José Carlos Bumlai, convertido ao banditismo militante já no começo do intenso convívio com o amigo Lula. Condenado por gestão fraudulenta e corrupção passiva, ganhou o direito de esperar livre como um táxi a decisão em segunda instância.
29 de dezembro de 2017
Augusto Nunes, VEJA
No ocaso do Ano do Espanto, a coluna publica a retrospectiva dos fatos mais relevantes do universo político dos últimos 12 meses. Como a quantidade de assombros foi colossal, dividimos em três partes os melhores/piores momentos de 2017. Feliz Ano Novo. E que 2018 nos seja mais leve.
Janeiro
01/01
O Ano do Espanto começou com a posse das duas maiores surpresas da eleição municipal: João Doria (PSDB) assumiu o cargo de prefeito de São Paulo com uma vitória no primeiro turno — fato inédito na maior metrópole do país — e Alexandre Kalil (PHS) passou a governar Belo Horizonte. Ambos venceram com um discurso crítico ao PT, descolado da política convencional e com foco na gestão. A eleição de 2016 foi marcada pelo fiasco do partido de Lula, derrotado em todas as capitais, com exceção de Rio Branco (AC), e na maioria das grandes cidades.
02/02
Na manhã seguinte, os brasileiros foram despertados por uma onda de motins e massacres que se alastrou pelo sistema penitenciário e terminou com mais de 100 presos assassinados. Ficou evidente a ausência do Estado no interior das cadeias. No presídio de Alcaçuz (acima), em Natal (RN), os mortos foram decapitados por membros de facções criminosas rivais.
19/01
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos decorrentes da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, morreu num acidente aéreo em Paraty (RJ), às vésperas da homologação das delações premiadas de 77 executivos da Odebrecht, conhecida por “Delação do Fim do Mundo”.
20/01
Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos ao vencer Hillary Clinton com 47,5% dos votos.
30/01
Eike Batista saiu da lista da Forbes que agrupa os mais ricos do mundo para conhecer a vida na cadeia, depois de preso pela Lava Jato ao desembarcar no Rio de Janeiro, vindo de Nova York. Um dos empresários prediletos do PT, ele é acusado de pagar propinas ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (em abril, o regime fechado foi convertido em prisão domiciliar pelo ministro Gilmar Mendes — também conhecido como O libertador — e, em outubro, a pena foi abrandada novamente pela 2° turma do STF, que determinou ao empresário que permaneça em casa apenas à noite e aos fins de semana).
A ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, homologou as 77 delações dos executivos da Odebrecht. A decisão confirmou que a morte de Teori Zavascki não levaria o Supremo a retardar o andamento das investigações no Supremo.
Fevereiro
01/02
Depois de o Supremo Tribunal Federal liberar a reeleição do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com o apoio do Planalto, ele foi reconduzido ao comando da Casa.
02/02
Por sorteio, o ministro Luiz Edson Fachin substituiu Teori Zavascki no posto de relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
03/02
Michel Temer transformou em ministério a Secretaria da Presidência, comandada por Wellington Moreira Franco, investigado na Lava Jato. A mudança de status premiou com o o direito ao foro privilegiado um dos maiores aliados do chefe de governo, investigado na Operação Lava Jato.
Marisa Letícia, mulher de Lula, morreu em São Paulo depois de sofrer um acidente vascular-cerebral (AVC).
04/02
No começo de fevereiro, a greve dos policiais militares do Espírito Santo virou manchete em todo o país. A paralisação, proibida pela Constituição, durou 21 dias e gerou uma onda de saques, tiroteios e assassinatos no território capixaba.
07/02
Temer indicou Alexandre de Moraes, então ministro da Justiça, para a vaga de Teori Zavascki no STF. Filiado ao PSDB, Moraes sempre mereceu a confiança do presidente e, a partir de agora, terá cargo vitalício na última e mais importante instância do Poder Judiciário.
Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo condenado pelo assassinato da namorada, Eliza Samudio, deixou a cadeia a bordo de uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello. O goleiro foi contratado pelo Boa Esporte, time de futebol de Minas Gerais.
Março
06/03
Com base nas delações dos 77 executivos da Odebrecht, conhecida como “Delação do Fim do Mundo”, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou mais de 100 políticos.
17/03
Os brasileiros acordaram com a notícia de que dezenas de frigoríficos vendiam carne estragada ou de péssima qualidade, com a cumplicidade de fiscais corruptos. Em poucos dias ficou evidente que a Operação Carne Fraca se precipitara e havia escorregado numa divulgação alarmista. Diversos países interromperam temporariamente a importação da carne brasileira
Abril
11/04
Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos baseados nas delações da Odebrecht. Oito ministros, 39 deputados federais e 24 senadores, além de todos os ex-presidentes da República vivos, com exceção de Fernando Henrique Cardoso.
20/04
Léo Pinheiro, então sócio da OAS, uma das maiores empreiteiras do país, revelou em depoimento ao juiz Sergio Moro que o apartamento triplex no Guarujá pertencia a Lula.
Preso em Curitiba desde setembro de 2016, Antonio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff, prometeu em depoimento a Sergio Moro “apresentar fatos de interesse da Lava Jato”. Palocci ainda tenta fechar um acordo de colaboração premiada com os procuradores federais da Lava Jato.
25/04
Por três votos a um, o Supremo Tribunal Federal determinou que o goleiro Bruno voltasse à prisão. Condenado pelo assassinato da namorada, o jogador aguardará o julgamento em segunda instância atrás das grades.
Na mesma terça-feira, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF devolveu ao recesso do lar o ex-empresário José Carlos Bumlai, convertido ao banditismo militante já no começo do intenso convívio com o amigo Lula. Condenado por gestão fraudulenta e corrupção passiva, ganhou o direito de esperar livre como um táxi a decisão em segunda instância.
29 de dezembro de 2017
Augusto Nunes, VEJA
MENSAGEM DE NATAL
"Isso só terminaria com o incêndio do Pireu" (Tucídides, "História da Guerra do Peloponeso").
Em sua magistral obra, "História da Guerra do Peloponeso", o historiador e general ateniense, logo após uma dura derrota militar escreve: "(...) isso só terminaria com o incêndio do Pireu". Pireu era o porto de Atenas, e sua frase retrata que depois daquela derrota militar o destino de Atenas estava selado.
As vezes olho para a situação atual de nosso país e me pergunto se nosso destino também já está definido. Será que avançamos demais na desordem? Será que agora é tarde demais para reverter o curso do desastre?
Honestamente espero que ainda tenhamos tempo para corrigir os rumos de nosso país, antes que um desastre mais trágico se abata sobre nossa sociedade. Por isso clamo a todos: prudência. Sejamos prudentes, tenhamos sabedoria para nortear nossos próximos passos. Nossa sociedade está a beira de uma séria ruptura. Ano que vem, ano eleitoral, definiremos se poremos nós mesmos fogo em nossa própria sociedade, se iremos incendiar nós mesmos nosso Pireu, ou se iremos usar a oportunidade para reconstruir nossa sociedade.
Peço a Deus, que nesse Natal, ilumine nossos corações. Nos encha de bondade, amor ao próximo, respeito, inteligência, e prudência. Que nesse Natal possamos celebrar com respeito o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo ao lado de nossos irmãos, que tenhamos em mente a oração de São Francisco, e tenhamos força para mudar o que pode ser mudado, que tenhamos paciência para com o que não podemos mudar, e sabedoria para reconhecer cada uma delas. Que saibamos respeitar as divergências, e que nesse Natal sejamos nós mesmos a mudança positiva que queremos para o mundo e para nossa sociedade.
Feliz Natal, que a paz de Cristo esteja com todos vocês. E que, ano que vem, lutemos juntos para defender nosso porto seguro, não iremos permitir que ateiem fogo em nosso Pireu.
29 de dezembro de 2017
adolfo sachsida
Em sua magistral obra, "História da Guerra do Peloponeso", o historiador e general ateniense, logo após uma dura derrota militar escreve: "(...) isso só terminaria com o incêndio do Pireu". Pireu era o porto de Atenas, e sua frase retrata que depois daquela derrota militar o destino de Atenas estava selado.
As vezes olho para a situação atual de nosso país e me pergunto se nosso destino também já está definido. Será que avançamos demais na desordem? Será que agora é tarde demais para reverter o curso do desastre?
Honestamente espero que ainda tenhamos tempo para corrigir os rumos de nosso país, antes que um desastre mais trágico se abata sobre nossa sociedade. Por isso clamo a todos: prudência. Sejamos prudentes, tenhamos sabedoria para nortear nossos próximos passos. Nossa sociedade está a beira de uma séria ruptura. Ano que vem, ano eleitoral, definiremos se poremos nós mesmos fogo em nossa própria sociedade, se iremos incendiar nós mesmos nosso Pireu, ou se iremos usar a oportunidade para reconstruir nossa sociedade.
Peço a Deus, que nesse Natal, ilumine nossos corações. Nos encha de bondade, amor ao próximo, respeito, inteligência, e prudência. Que nesse Natal possamos celebrar com respeito o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo ao lado de nossos irmãos, que tenhamos em mente a oração de São Francisco, e tenhamos força para mudar o que pode ser mudado, que tenhamos paciência para com o que não podemos mudar, e sabedoria para reconhecer cada uma delas. Que saibamos respeitar as divergências, e que nesse Natal sejamos nós mesmos a mudança positiva que queremos para o mundo e para nossa sociedade.
Feliz Natal, que a paz de Cristo esteja com todos vocês. E que, ano que vem, lutemos juntos para defender nosso porto seguro, não iremos permitir que ateiem fogo em nosso Pireu.
29 de dezembro de 2017
adolfo sachsida
SERÁ MESMO QUE OS BRASILEIROS SÃO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO?
Uma pesquisa recente do Datafolha ressalta que sete entre cada dez brasileiros são contra a privatização de empresas estatais.
Será mesmo? Vejamos, que tal o Datafolha fazer as seguintes perguntas:
1) Você é a favor do governo ser dono de uma fábrica de camisinhas?
2) Você concorda que dinheiro de impostos sejam usados para subsidiar empresas estatais que dão prejuízo?
3) Você concorda que o Estado deva reduzir seu gasto em saúde e educação públicas para pagar a conta de estatais que dão prejuízo?
4) Você concorda que o Estado deva manter o controle das empresas estatais que foram usadas para corromper o sistema político e resultaram no maior escândalo de corrupção de nossa história?
A doutrinação esquerdista nas escolas e universidades, aliadas a grande penetração de ideias socialistas em sindicatos, jornais, revistas, e partidos politicos, difamaram e deturparam para a população a ideia de privatização.
Perguntas genéricas do tipo da elaborada pelo Datafolha apenas capturam esse viés incutido na população em geral. Aposto com quem quiser que a esmagadora maioria dos brasileiros responderia NÃO as perguntas formuladas acima.
O mesmo vale para perguntas referentes a privatização da Petrobras. Anos de propaganda do "petróleo é nosso" geraram um forte viés em defesa da Petrobras. Aqui caberiam as seguintes perguntas:
a) Você concorda em pagar mais caro pelo combustível, e pelo transporte coletivo, para que a Petrobras continue estatal?
b) Você concorda em transferir dinheiro público da saúde e da educação para que o governo continue dono da Petrobras?
c) Você acha justo o governo fazer indicações políticas para as empresas públicas ou o melhor é privatizá-las?
Enfim, as contas públicas estão completamente deterioradas. Privatizar empresas públicas é uma maneira de tentar sanar as finanças estatais. Além disso, apresenta várias outras vantagens tais como aumentar a competição no mercado, aumentar a eficiência e a produtividade da economia, dando ao consumidor acesso a produtos de melhor qualidade a preços mais acessíveis. Por fim, privatizar empresas é um potente remédio contra a corrupção que assola o Estado brasileiro.
Vale ressaltar que é possível privatizar empresas estatais sem demitir os funcionários que lá trabalham. Isso pode ser feito facilmente no ajuste do contrato de venda.
Para finalizar, não deixa de ser irônico notar que, tal como ressaltado pelo Datafolha, entre os maiores entusiastas da privatização estejam os eleitores do Deputado Jair Bolsonaro. Isso mostra que muito dos apoiadores do deputado têm sim um forte compromisso com a economia de mercado.
29 de dezembro de 2017
Adolfo Sachsida
A TRISTE E CATASTRÓFICA HERANÇA DO LULOPETISMO
Todos os "milagres" encenados pelos petistas não passaram de empulhação, resume editorial do Estadão: |
Pobreza não se cria da noite para o dia. Em geral, é resultado de anos de má administração, combinada com ideias equivocadas sobre o papel do Estado na economia. Pode-se adiar seu aparecimento, pode-se até mesmo dar a impressão de que se conseguiu erradicá-la, mas, cedo ou tarde – geralmente cedo –, os erros vão resultar em degradação da renda de parte significativa da população, que antes experimentou a ilusão da ascensão social.
Assim, não há como se dizer surpreso com a informação de que 52,168 milhões de brasileiros, ou um quarto da população total, encontravam-se abaixo da linha de pobreza medida pelo Banco Mundial em 2016 – menos de US$ 5,50 por dia –, conforme dados da Síntese de Indicadores Sociais de 2017, recentemente divulgados pelo IBGE. Já no patamar de extrema pobreza, com US$ 1,90 por dia, vivem cerca de 13,3 milhões de pessoas, ou 6,5% da população. Esse imenso contingente não empobreceu em razão de alguma guerra ou catástrofe natural, mas como consequência direta das decisões econômicas irresponsáveis tomadas pela presidente cassada Dilma Rousseff, que geraram dois anos de recessão, com alta inflação e crescente desemprego.
Os números resultam de uma nova métrica de pobreza do Banco Mundial, razão pela qual foram apresentados sem comparação com pesquisas anteriores. Mas é possível visualizar o tamanho do desastre a partir de dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o mesmo tema, segundo os quais o total de brasileiros abaixo da linha de pobreza saltou quase 20% em 2015, primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff. Há ainda outra pesquisa, do Instituto de Estudos do Trabalho, publicada pelo Valor, que mostra que, entre 2015 e 2016, mais de 9 milhões de pessoas engrossaram a fatia da população abaixo da linha de pobreza. Para os autores desse estudo, o fenômeno teve seu início em 2014.
Uma parte desse aumento do número de pobres se deve à aceleração da inflação, que em 2015 passou de 10%. Além disso, segundo disse ao Estado Marcelo Néri, pesquisador da FGV e que presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no governo de Dilma, houve congelamento do valor dos benefícios do Bolsa Família entre 2015 e 2016, que a presidente se viu obrigada a fazer como resultado direto da necessidade de cortar custos, depois do descontrole de gastos dos anos anteriores.
Esse cenário contrasta brutalmente com a situação verificada entre 2004 e 2014, a “era de ouro” do lulopetismo. Nesse período, o número de pessoas que deixaram de ser consideradas pobres no País caiu, em média, cerca de 10% ao ano. Foi o suficiente para que os petistas se jactassem da façanha de ter tirado de 36 milhões a 40 milhões de brasileiros da miséria – os números variam conforme o palanque. Para essa turma, tanto o impeachment de Dilma como os processos judiciais contra Lula resultam de uma conspiração do grande capital para impedir a continuidade da ascensão dos pobres.
Como os números mostram, porém, o “milagre” petista não passou de empulhação. Milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza exclusivamente em razão do Bolsa Família, isto é, o aumento da renda não se amparava senão no benefício estatal. Isso significa que não foram criadas condições para que a melhora socioeconômica dessa parcela da população se consolidasse e se sustentasse no longo prazo.
A situação é ainda mais dramática justamente nas regiões do País em que a dependência do Bolsa Família se tornou crônica, como no Nordeste e no Norte, em que nada menos que 43% dos habitantes têm renda igual ou inferior à estabelecida como linha de pobreza pelo Banco Mundial.
Felizmente, contudo, o quadro começa a mudar. Com o fim da recessão, a retomada do emprego e a queda da inflação – resultados diretos da troca de governo depois do impeachment –, o número de pessoas abaixo da linha de pobreza já diminuiu neste ano, conforme informou Marcelo Néri, da FGV. Segundo ele, o recuo da inflação foi o fator fundamental para essa reversão, pois resultou em ganho real de renda. Em resumo, os pobres não precisam de mágicos, e sim de governantes que respeitem os fundamentos da economia.
29 de dezembro de 2017
blog do orlando tgambosi
NAZISTAS, ESQUERDISTAS E ISLÂMICOS JUNTOS CONTRA ISRAEL E TODO O OCIDENTE
O site Tradutores de Direita acaba de traduzir mais este vídeo postado acima fundamental para entender muito do que ocorre atualmente no mundo.
E, por incrível que pareça o Nazismo alemão continua produzindo seus efeitos e tudo começou com a aliança de Hitler com os muçulmanos. Mais incrível ainda é que justamente a Alemanha é o país que dá sequência à destruição do Ocidente.
Afinal a quem interessa a invasão islâmica na atualidade que tem seu ponto alto justamente na Alemanha? Lembram-se das capas das principais revistas alemãs sobre a vitória de Donald Trump?
Essa indagação continua sem resposta, porque continua protegida por todos os jornalistas da grande mídia de todo o Ocidente, bem como seus financiadores que controlam os maiores conglomerados de comunicação. Eles têm o domínio completo.
Essa indagação continua sem resposta, porque continua protegida por todos os jornalistas da grande mídia de todo o Ocidente, bem como seus financiadores que controlam os maiores conglomerados de comunicação. Eles têm o domínio completo.
Por isso, o material deste vídeo jamais será exibido nas televisões; o assunto jamais será pauta de reportagens. Em contrapartida abundam matérias evocando a diversidade bundalelê que por certo rende bons caraminguás para esses canalhas travestidos de jornalistas que desprezam todo e qualquer princípio de moralidade e de verdade.
Conforme advertem os Tradutores de Direita, “para pavimentar o caminho em direção ao Califado Universal, tudo é válido, contanto que não sejam o Corão e a Suna contrariados.
Conforme advertem os Tradutores de Direita, “para pavimentar o caminho em direção ao Califado Universal, tudo é válido, contanto que não sejam o Corão e a Suna contrariados.
Para tanto, as táticas operacionais vão desde a matança de muçulmanos haereges e de árabes infiéis — a fim de se evitar acordos de paz com o dversário, como fez Al-Husseini — até a associação com comunistas ([http://bit.ly/293y9JO] [http://bit.ly/291E4O6]) e nazistas [http://bit.ly/2C53kG3].”
Neste vídeo traduzido pelos Tradutores de Direita, assim como no quinto episódio da primeira temporada Nazi Jihad (do documentário Nazi Secret Files), ficam cristalinas as semelhanças entre Nazis e Muçulmanos apontada por Al-Husseini: a unidade sob um líder, a obediência, a disciplina e um ódio amargo pelos judeus.
E o mais incrível de tudo isso é que a ONU e demais organizações multilaterais apoiam sem qualquer pejo a campanha de ódio aos Judeus com consonância com os ditames do finado Adolf Hitler, redivivo nas figuras que dominam milhares de ONGS sob as bênção da camarilha da ONU atualmente chefiada por um comunista português. Decerto uma marionete ricamente terceirizada pela bandalha da União Europeia.
Reparem que na versão do nazismo do século XXI os nazistas e os comunistas são unha e carne na defesa da invasão islâmica do Ocidente e na destruição de Israel. Faz sentido. Afinal, o partido de Hitler denominava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Não é à toa que o partido do Lula chama-se "Partido dos Trabalhadores", emulando discretamente o Partido Nazista... Afinal, são verso e anverso da mesmas medalha.
29 de dezembro de 2017
in aluizio amorim
CÓDIGO DE CONDUTA DOS DESEMBESTADOS
Engana - se quem pensa que a geração constituída de pessoas sem culpa, sem vergonha e sem medo, denominadas pelo delegado e jornalista Miguel Lucena como desembestadas, não possui códigos de conduta. Possui, sim, tudo gira quase sempre em torno do consumo. Afinal, na sociedade de consumidores, “ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria”, como quer Bauman. Esta concepção se manifesta na falta de consideração com o ser humano. No desprezo pelo ser humano, quando ele não ostenta nada de valor do mercado, o que é simplesmente traumatizante e mereceu uma obra do Nahman Armony intitulada: O Trauma nosso de cada dia.
Para o autor, essa desconsideração pelo ser humano se traduz em pequenas coisas, como: telefonemas não retornados; e-mails que não são respondidos; na falta de atenção no contato pessoal, quando só somos levados a sério se guardamos algum interesse pragmático para o outro, em caso contrário somos ignorados. Isto tudo afeta nosso sentimento de valor, nossa medida do que é direito à deferência, ao respeito.
Não somos vistos como pessoas com uma subjetividade, mas como mercadorias a serem utilizadas. Como o ser humano tudo faz para se adaptar ao meio social, vai se esforçando para ser reconhecido como alguém; como algo de valor (mercadoria), com sérias repercussões no funcionamento psíquico.
Nessas circunstâncias, só Freud pode nos ajudar a compreender a origem do mal-estar, fazendo-nos perceber que essa desconsideração é característica dessa forma de subjetividade social, da qual ninguém está livre. A não ser que tenha se tornado uma celebridade: funkeiro; hip hopeiro; transgênero; blogueiro; autoridade financeira; autoridade empresarial, não excluindo as “autoridades” do narcotráfico; autoridades religiosas e políticas que representem interesses no seu meio, e, mesmo assim, fora de sua área de influência será tratado como mercadoria.
Todos os que não têm algum interesse prático são totalmente desconsiderados pelos desembestados. E há quem pense que desembestados não têm códigos de conduta! Têm, sim: Dress code, cuja marca é ser tosco ao vestir; code of conduct, cuja marca é desconsideração pelo ser humano; banalização da vida; hipervalorização dos prazeres instintuais; das aparências; do hoje, do aqui,do agora!
29 de dezembro de 2017
Maria José Rocha, mestre e doutoranda em Educação, ex-deputada baiana, preside em Brasília a Casa da Educação Anísio Teixeira.
Para o autor, essa desconsideração pelo ser humano se traduz em pequenas coisas, como: telefonemas não retornados; e-mails que não são respondidos; na falta de atenção no contato pessoal, quando só somos levados a sério se guardamos algum interesse pragmático para o outro, em caso contrário somos ignorados. Isto tudo afeta nosso sentimento de valor, nossa medida do que é direito à deferência, ao respeito.
Não somos vistos como pessoas com uma subjetividade, mas como mercadorias a serem utilizadas. Como o ser humano tudo faz para se adaptar ao meio social, vai se esforçando para ser reconhecido como alguém; como algo de valor (mercadoria), com sérias repercussões no funcionamento psíquico.
Nessas circunstâncias, só Freud pode nos ajudar a compreender a origem do mal-estar, fazendo-nos perceber que essa desconsideração é característica dessa forma de subjetividade social, da qual ninguém está livre. A não ser que tenha se tornado uma celebridade: funkeiro; hip hopeiro; transgênero; blogueiro; autoridade financeira; autoridade empresarial, não excluindo as “autoridades” do narcotráfico; autoridades religiosas e políticas que representem interesses no seu meio, e, mesmo assim, fora de sua área de influência será tratado como mercadoria.
Todos os que não têm algum interesse prático são totalmente desconsiderados pelos desembestados. E há quem pense que desembestados não têm códigos de conduta! Têm, sim: Dress code, cuja marca é ser tosco ao vestir; code of conduct, cuja marca é desconsideração pelo ser humano; banalização da vida; hipervalorização dos prazeres instintuais; das aparências; do hoje, do aqui,do agora!
29 de dezembro de 2017
Maria José Rocha, mestre e doutoranda em Educação, ex-deputada baiana, preside em Brasília a Casa da Educação Anísio Teixeira.
ZÉ DIRCEU CRIA O 'DIA DA FÚRIA' PARA INTIMIDAR A JUSTIÇA
Barra de São Miguel, Al - O Zé Dirceu é um cara ousado, independente de ser comprovadamente um corrupto. Articulador político do PT e conselheiro privilegiado do ex-presidente Lula, condenado por roubar dinheiro público, o Zé já demonstrou em vários momentos que não teme a justiça, mesmo depois dos vários anos de cadeia nos presídios brasileiros. Agora mesmo ele lança a campanha “Dia de Fúria” para intimidar os juízes do TRF4 que vão revisar, no dia 24 de janeiro, a condenação de nove anos imposta ao Lula pelo juiz Sérgio Moro.
O ex-ministro, ainda sob a vigilância da justiça, gravou um vídeo e espalhou pela rede social, no qual convoca os militantes petistas para um protesto em Porto Alegre para pressionar os desembargadores. Condenado várias vezes, Zé teve a pena aumentada para 30 anos e 9 meses por esse mesmo tribunal, mas isso não o intimidou a se voltar contra os magistrados que julgam, em segunda instância, os processos da Lava Jato.
Quando estava atrás das grades, o Zé pensava como um monge e vivia como um borrego. Ao depor, emocionou-se ao pedir ao juiz Sérgio Moro que tivesse piedade dele por ser uma pessoa idosa e ter uma filha menor de idade. Consciente de que Dirceu dramatizava o apelo, Moro não se comoveu e o condenou a 20 anos e dez meses, mantendo-o no presídio. Coube aos ministros da segunda turma do STF (Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski) devolvê-lo aos seus familiares, mesmo depois que o TRF4 aumentou a sua pena para mais de 30 anos.
Os petistas, a exemplo de Zé Dirceu, são assim mesmo: na prisão esforçam-se para se mostrar submissos, áulicos e serviçais. Fora dela, botam as garras de fora, agitam-se e se transformam em criminosos reincidentes e perigosos. Quando esteve preso, cumprindo a pena do mensalão, Dirceu continuou a delinquir, como provou a justiça. De dentro do presídio, ele comandou o esquema de corrupção na Petrobrás e nas empreiteiras. Trata-se de um criminoso patológico, que já devia estar fora do convívio social há muito tempo, basta tão somente que a justiça faça prevalecer o que ela mesmo decidiu sobre a conduta desse delinquente.
Os petistas não se conformam com o fim da mamata, com o expurgo do poder. Rosnam como cães raivosos quando acuados pelos procuradores da Lava Jato. Contudo, veem, aos poucos, a organização criminosa se esfacelar com a condenação de seus principais líderes. Temem pela prisão do seu chefe maior e o efeito cascata dessa sentença, pois sabem que o castelo de areia vai desmoronar.
Zé Dirceu, o xerife sem estrela, megalômano, age como se ainda estivesse entre as quatro paredes do Palácio do Planalto, onde ali foi formada a maior quadrilha da história do país. Quer fazer fora da cela o que não fez dentro do presídio, onde rezava como cordeiro na cartilha dos presos antigos que comandam o sistema carcerário. Livre, por uma ação do STF, quer agora cantar de galo, ignorando que a qualquer momento pode voltar à cela quando se esgotarem seus recursos junto ao tribunal de Porto Alegre. De volta à prisão certamente continuará a vida nababesca. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acaba de aprovar uma aposentadoria para ele de R$ 9.600,00, mesmo sendo um deputado cassado.
Os petistas querem ganhar no grito, como sempre fizeram quando viviam do imposto sindical e estavam no poder. Ainda não perceberam a mudança da correlação de força. A última convocação para levar os trabalhadores à rua contra a reforma da Previdência foi um fracasso. Desistiram antes de juntar os cacos, pois perceberam que não havia mais comando de ordem para encher as praças públicas nem o delivery da tradicional mortadela. Com a lenta recuperação da economia, seus adeptos preferem o emprego e a comida na mesa à balbúrdia e os tumultos das ruas.
Não entenderam ainda, os petistas, coitados, que o país continua funcionando dentro da legalidade democrática apesar das crises políticas. E que a prisão do Lula, se ocorrer, não vai provocar nenhuma cisão nas instituições. Aliás, antes de ser condenado, Lula espalhava aos ventos que se isso acontecesse, o seu “Exército Vermelho”, a turma do Stédeli, iria tocar fogo no país. Pois bem, o país não saiu chamuscado até hoje mesmo depois da sentença do seu líder de papel.
O resto é conversa pra boi dormir.
29 de dezembro de 2017
Jorge Oliveira
O ex-ministro, ainda sob a vigilância da justiça, gravou um vídeo e espalhou pela rede social, no qual convoca os militantes petistas para um protesto em Porto Alegre para pressionar os desembargadores. Condenado várias vezes, Zé teve a pena aumentada para 30 anos e 9 meses por esse mesmo tribunal, mas isso não o intimidou a se voltar contra os magistrados que julgam, em segunda instância, os processos da Lava Jato.
Quando estava atrás das grades, o Zé pensava como um monge e vivia como um borrego. Ao depor, emocionou-se ao pedir ao juiz Sérgio Moro que tivesse piedade dele por ser uma pessoa idosa e ter uma filha menor de idade. Consciente de que Dirceu dramatizava o apelo, Moro não se comoveu e o condenou a 20 anos e dez meses, mantendo-o no presídio. Coube aos ministros da segunda turma do STF (Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski) devolvê-lo aos seus familiares, mesmo depois que o TRF4 aumentou a sua pena para mais de 30 anos.
Os petistas, a exemplo de Zé Dirceu, são assim mesmo: na prisão esforçam-se para se mostrar submissos, áulicos e serviçais. Fora dela, botam as garras de fora, agitam-se e se transformam em criminosos reincidentes e perigosos. Quando esteve preso, cumprindo a pena do mensalão, Dirceu continuou a delinquir, como provou a justiça. De dentro do presídio, ele comandou o esquema de corrupção na Petrobrás e nas empreiteiras. Trata-se de um criminoso patológico, que já devia estar fora do convívio social há muito tempo, basta tão somente que a justiça faça prevalecer o que ela mesmo decidiu sobre a conduta desse delinquente.
Os petistas não se conformam com o fim da mamata, com o expurgo do poder. Rosnam como cães raivosos quando acuados pelos procuradores da Lava Jato. Contudo, veem, aos poucos, a organização criminosa se esfacelar com a condenação de seus principais líderes. Temem pela prisão do seu chefe maior e o efeito cascata dessa sentença, pois sabem que o castelo de areia vai desmoronar.
Zé Dirceu, o xerife sem estrela, megalômano, age como se ainda estivesse entre as quatro paredes do Palácio do Planalto, onde ali foi formada a maior quadrilha da história do país. Quer fazer fora da cela o que não fez dentro do presídio, onde rezava como cordeiro na cartilha dos presos antigos que comandam o sistema carcerário. Livre, por uma ação do STF, quer agora cantar de galo, ignorando que a qualquer momento pode voltar à cela quando se esgotarem seus recursos junto ao tribunal de Porto Alegre. De volta à prisão certamente continuará a vida nababesca. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acaba de aprovar uma aposentadoria para ele de R$ 9.600,00, mesmo sendo um deputado cassado.
Os petistas querem ganhar no grito, como sempre fizeram quando viviam do imposto sindical e estavam no poder. Ainda não perceberam a mudança da correlação de força. A última convocação para levar os trabalhadores à rua contra a reforma da Previdência foi um fracasso. Desistiram antes de juntar os cacos, pois perceberam que não havia mais comando de ordem para encher as praças públicas nem o delivery da tradicional mortadela. Com a lenta recuperação da economia, seus adeptos preferem o emprego e a comida na mesa à balbúrdia e os tumultos das ruas.
Não entenderam ainda, os petistas, coitados, que o país continua funcionando dentro da legalidade democrática apesar das crises políticas. E que a prisão do Lula, se ocorrer, não vai provocar nenhuma cisão nas instituições. Aliás, antes de ser condenado, Lula espalhava aos ventos que se isso acontecesse, o seu “Exército Vermelho”, a turma do Stédeli, iria tocar fogo no país. Pois bem, o país não saiu chamuscado até hoje mesmo depois da sentença do seu líder de papel.
O resto é conversa pra boi dormir.
29 de dezembro de 2017
Jorge Oliveira
MINISTRA CARMEN LUCIA SUSPENDE INDULTO DE NATAL ASSINADO PELO PRESIDENTE MICHEL TEMER
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Na tarde desta quinta-feira (28) a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, acatou, em parte, o pedido da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, e suspendeu pontos do decreto de indulto de Natal assinado pelo presidente Michel Temer. Essa decisão é a resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada por Dodge.
A decisão da juíza é provisória, a palavra final será do ministro Roberto Barroso, ou do plenário do STF. "Pelo exposto, pela qualificada urgência e neste juízo provisório, próprio das medidas cautelares, defiro a medida cautelar (art. 10 da Lei n. 9.868/1999), para suspender os efeitos do inc. I do art. 1º; do inc. I do § 1º do art. 2º, e dos arts. 8º, 10 e 11 do Decreto n. 9.246, de 21.12.2017, até o competente exame a ser levado a efeito pelo Relator, Ministro Roberto Barroso ou pelo Plenário deste Supremo Tribunal, na forma da legislação vigente".
Raquel Dodge acionou o STF, por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade nesta quarta-feira (27) pedindo a suspensão do decreto. A PGR alegou violação de vários princípios da Constituição e afirmou que o decreto coloca em risco a Operação Lava Jato, "materializa o comportamento de que o crime compensa" e "extrapolou os limites da política criminal a que se destina para favorecer, claramente, a impunidade".
“O indulto remonta ao período do absolutismo monárquico, em que não havia separação dos Poderes ou mesmo o sistema de freios e contrapesos adotado na Constituição brasileira, a partir da teoria de Montesquieu. O direito penal era aplicado de forma arbitrária e violenta e, assim, o instituto representava um ato de clemência do monarca, que concentrava funções legislativas, judiciais e executivas”, afirma Raquel Dodge na sua manifestação.
A PGR ressaltou que presidentes da República não têm poder ilimitado de conceder indulto. "Na República, nenhum poder é ilimitado. Se o tivesse, aniquilaria as condenações criminais, subordinaria o Poder Judiciário, restabeleceria o arbítrio e extinguiria os mais basilares princípios que constituem a República constitucional brasileira." (Diário do Poder)
29 de dezembro de 2017
in aluizio amorim
COM A ENCENAÇÃO, MALUF CHEGOU A ENGANAR MUITA GENTE, MENOS OS MÉDICOS E JUÍZES
A Tribuna da Internet se caracteriza por ser um espaço democrático, no qual os participantes expõem suas opiniões livremente e com a maior franqueza. Constata-se aqui a evidência do “brasileiro cordial”, identificada pelo grande jornalista, sociólogo e historiador Sérgio Buarque de Hollanda em sua obra mais conhecida, “Raízes do Brasil”. No caso da prisão de Paulo Maluf, por exemplo, muitos comentaristas defenderam a tese de que ele deveria ser beneficiado pela prisão domiciliar, devido a seu precário estado de saúde.
Essa visão humanitária é louvável e necessária. A aplicação da Justiça jamais pode ter conotações de vingança, as punições precisam sofrer limites. No caso de Maluf, porém, montou-se uma grande farsa, porque seu estado de saúde nada tem de precário.
FALSO CÂNCER – Como dizia Nelson Rodrigues para alfinetar seu grande amigo Otto Lara Resende, o mineiro só é solidário no câncer. E foi justamente o alardeado argumento de que Maluf estaria com câncer na próstata que causou maior comoção às pessoas de bem que nunca estiveram pessoalmente com o político e não sabem do que ele é capaz.
Agora, com o minucioso laudo do Instituto Médico-Legal, ficou confirmado que Maluf não tem câncer. Pelo contrário, operou e extraiu a próstata em dezembro de 1997 e não ocorreu remissão – o paciente está curado. Mas é claro que ficaram sequelas, como a incontinência urinária, que obriga o parlamentar a usar fraldas geriátricas. Mas isso não é motivo para não cumprir pena. Afinal, se o ministro Eliseu Padilha pode trabalhar normalmente nessas condições, comparecendo todo dia ao Planalto, por que Maluf não poderia passar férias numa colônia penal, como diria Jorge Benjor?
QUASE INVÁLIDO – Houve também quem se compadecesse ao ver as imagens de Maluf trôpego, usando muleta e sendo apoiado por agentes federais. Mas era tudo encenação. Maluf nunca foi visto de muleta na Câmara, onde usava uma discreta bengala e se movimentava por todo canto, sem a menor dificuldade.
Nos aeroportos de Congonhas e Brasília, jamais foi visto embarcando ou desembarcando em cadeira de rodas, que é obrigatória para passageiros com problemas de mobilidade, que têm de sentar sempre na primeira fila.
FILMAGENS REVELADORAS – Quando foi se apresentar às autoridades, as televisões filmaram Maluf andando até o carro e entrando pela porta traseira, sem ajuda de ninguém. E a muleta estava dentro do veículo. Além disso, ele calçava sapatos sociais pretos, e quem tem problemas para caminhar sempre usa tênis ou sapatos especiais, com sola de borracha, para não escorregar.
Ao sair do carro, na Polícia Federal, Maluf mal podia ficar em pé, usava a muleta e pedia ajuda a quem estivesse próximo, como se realmente não conseguisse andar. Foi um quadro capaz de causar compaixão e até revolta ao brasileiro cordial. Mas era só uma impactante encenação. Por seu desempenho, Maluf até faz por merecer o Oscar de Ator Coadjuvante, pelo menos.
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P.S. – O laudo pericial só teve um erro, ao revelar “incontroverso quadro de saúde do reeducando”. Chamar Maluf de “reeducando” é Piada do Ano, porque ele um réu altamente irrecuperável, que sempre debochou da Justiça.
P.S. – O laudo pericial só teve um erro, ao revelar “incontroverso quadro de saúde do reeducando”. Chamar Maluf de “reeducando” é Piada do Ano, porque ele um réu altamente irrecuperável, que sempre debochou da Justiça.
P.S. 2 – Por fim, esperamos que os brasileiros continuem a ser cordiais, embora estejam hoje sendo explorados por criminosos insensíveis, que conseguiram dominar os principais cargos da política, como fez Maluf, que quase chegou à Presidência da República, lembram? (C.N.)
29 de dezembro de 2017
Carlos Newton
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