"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 26 de abril de 2016

AGU NÃO PODERÁ DEFENDER DILMA APÓS AFASTAMENTO DA PRESIDENTE

AFASTADA, DILMA NÃO PODERÁ SER DEFENDIDA PELO ADVOGADO-GERAL


DILMA SÓ TERÁ O AGU EM SUA DEFESA ATÉ SEU POSSÍVEL AFASTAMENTO. FOTO: ISAAC AMORIM/MJ


A comissão especial que analisa do pedido de impeachment de Dilma acatou parcialmente hoje (26) questão de ordem do Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que questionava a legalidade da defesa da presidente pelo titular da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo. Ficou decidido que a manifestação do ministro ficará restrita à fase de admissibilidade do processo. Com isso, a AGU ficará impedida de atuar durante o afastamento temporário dela, de até 180 dias, caso o pedido seja aceito pela Casa.

Para o senador, há incompatibilidade institucional e legal da atuação do AGU na defesa da presidente perante o Senado, o que obrigaria ela a recorrer a um advogado legalmente constituído, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório, como determina a lei.

“A presidente, na fase transcorrida perante à Câmara, valeu-se para sua defesa da atuação do advogado-geral da União, possível só naquele momento pois se apreciava a admissibilidade da denúncia formulada por particulares, conforme determina a lei”, argumentou Ferraço. “Não é possível admitir que o advogado-geral desvirtue o exercício da função essencial à Justiça e atente contra atos praticados por outros Poderes da República, qualificando-os como atos inconstitucionais e como elementos de suposto golpe, quando tem também a missão constitucional de defender os três poderes”, destacou.




26 de abril de 2016
diário do poder

A CONTA CHEGOU...

LÍDERES DE ATOS CONTRA IMPEACHMENT COBRAM CARGOS NO GOVERNO DE DILMA
CUT, MST E MTST TAMBÉM PEDIRAM À PRESIDENTE MAIS AÇÕES SOCIAIS


REPRESENTANTES DE MST, CUT E MTST QUEREM QUE PRESIDENTE FAÇA REAJUSTE DO BOLSA FAMÍLIA, DESAPROPRIAÇÕES AGRÁRIAS, ENTRE OUTROS, ANTES DA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT NO SENADO (FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO)


A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira, 25, representantes de movimentos sociais que lideram a manifestação contra o impeachment e ouviu pedidos para que aproveitasse os últimos dias antes da votação do processo no Senado para fazer acenos em direção à base que a reelegeu. Um dos pedidos é a nomeação de integrantes dos movimentos para preencher vagas deixadas por partidos que abandonaram o governo para apoiar o impeachment e entregaram seus cargos no governo.

Participaram da reunião com Dilma João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Segundo relatos, os representantes dos movimentos sugeriram que Dilma tomasse uma série de ações que teriam como objetivo garantir a unidade das entidades na reta final da resistência ao impeachment e na oposição a um eventual governo Michel Temer. Entre elas, reajustar o valor do Bolsa Família, retirar projetos enviados ao Congresso que afetam direitos dos trabalhadores, anunciar uma série de desapropriações agrárias e retomar as contratações de empreendimentos do Minha Casa Minha Vida. Segundo participantes da reunião, Dilma ouviu com atenção e ficou de avaliar os pleitos.

Além disso os movimentos pediram a nomeação de integrantes de grupos que se empenharam no combate ao “golpe” para os cargos vagos na Esplanada dos Ministérios. O pedido havia sido feito, por meio de resolução política e nota, pelo diretório nacional do PT e pela Frente Brasil Popular, na semana passada. A presidente também foi convidada para participar do ato que os movimentos preparam para o dia 1º de maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, que contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (AE)


26 de abril de 2016
diário do poder

CONCHAVO...

PRESIDENTE DO SENADO RECEBE LULA, OUTRO INVESTIGADO PELA LAVA JATO
ENQUANTO SENADO JULGA DILMA, PRESIDENTE DA CASA RECEBE O 'QUASE-MINISTRO' LULA, ALVO DA OPERAÇÃO LAVA JATO


RENAN E LULA SE ENCONTRARAM NA TARDE DESTA TERÇA, NA RESIDÊNCIA OFICIAL DO SENADO. FOTO: JOSÉ CRUZ/ABR


O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu o ex-presidente e ministro-impedido da Casa Civil Luiz Inácio Lula da Silva, na residência oficial do Senado. O encontro, que não estava na agenda oficial do presidente do Senado até a tarde desta terça-feira, estava marcado para as 15h, logo após a reunião da comissão especial que discute o impeachment da presidente Dilma, no Senado. O conteúdo da conversa foi mantido sob sigilo.

Ainda nesta terça, Renan tem encontro marcado com a presidente Dilma, no Palácio do Planalto. Na quarta-feira, será a vez de o senador se encontrar com o vice-presidente Michel Temer, também do PMDB.

A comissão do impeachment de Dilma no Senado definiu hoje o presidente, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), e o relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Os senadores governistas tentaram melar a eleição de Anastasia à relatoria da comissão, por ser tucano, mas a objeção foi vencida pela maioria dos votos no colegiado.

Tanto Renan Calheiros, quanto Lula são investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


26 de abril de 2016
diário do poder

BOLSONARO OMITE CRISES MILITARES E BOMBA NO RIOCENTRO QUE ABALOU FIGUEIREDO




Jair Bolsonaro contou a história pela metade…
Em seu voto pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff, além da absurda apologia ao coronel Brilhante Ustra, o deputado Jair Bolsonaro cometeu erros históricos em sequência ao se referir que os adeptos do atual governo foram derrotados em 1964 e também estão sendo derrotados em 2016. Para que tais afirmações não acarretem erros históricos no presente e principalmente no futuro, impõe-se esclarecer fatos concretos que aconteceram durante a ditadura militar que surgiu em 64 e teve seu capítulo final escrito em 1985.
Jair Bolsonaro, ao destacar o que afirma terem sido vitórias, esqueceu de incluir no período também as derrotas registradas entre uma corrente militar e outra que se encontrava em oposição a ela. Começou no governo Castelo Branco, que, depois de assegurar a realização da sucessão presidencial prevista para 65 pelo voto direto, viu-se obrigado a recuar e mudar de pensamento e de atitude. Decretou o Ato institucional Nº2, que transformou as eleições diretas em indiretas e adiou a sucessão de 65 para 66.
Aí verificaram-se dois rompimentos: o de Carlos Lacerda com a sistema militar de poder, já que ele tinha sido o líder do movimento que derrubou o presidente João Goulart, e o choque das correntes que formavam ao lado do general Costa e Silva contra a chamada facção intelectual das Forças Armadas, que se alinhava com Castelo Branco.
COSTA E SILVA
O grupo de Costa e Silva venceu o embate e impôs sua candidatura a presidente da República pelo Congresso Nacional. Este foi o primeiro capítulo das cisões militares. O segundo aconteceria dois anos depois.
Em 1968 Costa e Silva não desejava editar o Ato Institucional nº5 que fechou o Congresso, mas foi obrigado a fazê-lo por pressões muito intensas dos Comandos Militares. Tanto assim que, numa reunião dramática no Palácio Laranjeiras, no Rio enquanto se discutia a edição do ato de força, o ministro Jarbas Passarinho, em aparte histórico, disse: “Se o ato é necessário, às favas todos os escrúpulos da consciência”.
O episódio teve origem num pequeno discurso do deputado Marcio Moreira Alves, considerado ofensivo às Forças Armadas. O governo tentou a cassação do seu mandato pela Câmara. Mas esta rejeitou. e então explodiu a crise, lançando estilhaços por todos os lados da democracia.  Costa e Silva, de fato havia sido subjugado pelas facções radicais e não teve condições de resistir.
ALEIXO EXCLUÍDO           
Um ano depois, em 69, Costa e Silva foi vitimado por um AVC e não conseguiu transferir o governo ao vice Pedro Aleixo. Assumiu então a Junta Militar que meses depois entregaria o poder a Médici. O general-presidente alinhou-se às forças do radicalismo, mas terminou tendo que recuar, sendo sucedido pelo general Ernesto Geisel, irmão do general Orlando Geisel ministro do governo Médici.
A divisão mais uma vez ficou nítida, culminando, neste caso, com a vitória do grupo intelectualizado, que tinha como articulador o general Golbery do Coutto e Silva. Foi uma solução para harmonizar e bloquear novos conflitos. Geisel equilibrou-se no governo e passou a faixa ao general João Figueiredo, um meio liberal entre as ondas em choque.
FIGUEIREDO E A ANISTIA
Figueiredo assumiu em 79, sancionou a Lei de Anistia e promoveu a volta dos exilados políticos ao país. Lugar de brasileiro é no Brasil afirmou, relembrando seu tempo em que, acompanhando o pai, Euclides Figueiredo a partir de 38 e até 45 residiu em Buenos Aires.
João Figueiredo seguia firme desejando restabelecer o regime democrático, o que acabou conseguindo por caminhos sinuosos. No dia 30 de abril de 81 o hoje coronel Wilson Machado tentava fazer explodir uma bomba no Riocentro, palco de um show popular com a presença de Chico Buarque de Holanda. A bomba que mataria centenas de pessoas e provocaria o tumulto terminou detonando no Puma que dirigia ao lado do sargento Guilherme do Rosário. Uma outra bomba foi encontrada ao lado do automóvel.
ATENTADO TERRORISTA
Era nítida a confirmação do atentado terrorista. Embora tentasse, o presidente da República não teve força para punir os verdadeiros responsáveis pelo crime. Foi parcialmente enfraquecido no desempenho do resto de seu mandato.
Estes todos são fatos que escrevo para serem incluídos na história do país, evitando assim que prevaleça a tese da dualidade entre a direita e a esquerda, como tentou fazer o deputado Jair Bolsonaro. Principalmente porque, entre a direita que ele representa totalmente e a falsa esquerda que desaba com Lula e Dilma, existe o centro democrático. O qual não significa, como um pensador disse no passado um ponto, mas sim uma faixa, em que habita uma palavra chamada Liberdade.

26 de abril de 2016
Pedro do Coutto

"LADRÃO É LADRÃO, INDEPENDENTE DA HERMENÊUTICA DO SUJEITO"

5º. CONGRESSO NACIONAL DO PT

5º Congresso: PT lança segunda etapa em ato ... - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=CpNFFC_jh2w
12 de dez de 2014 - Vídeo enviado por Partido dos Trabalhadores
Assista a íntegra do vídeo do ato de lançamento da segunda etapa do 5º Congresso Nacional do PT ..


26 de abril de 2016
postado por m.americo

OLAVO DE CARVALHO COMENTA O LIVRO DE JOSÉ NEUMANNE PINTO

O QUE SEI DE LULA - JOSÉ NEUMANNE PINTO - PARTE 4

O QUE SEI DE LULA - JOSÉ NUEMANNE PINTO - PARTE 3

O QUE SEI DE LULA - JOSÉ NEUMANNE PINTO - PARTE 2

O QUE SEI DE LULA - JOSÉ NEUMANNE PINTO - PARTE 1


DILMA, PAULO COELHO E A TIGRADA LITERÁRIA

Do crítico literário e escritor Nelson Ascher, que conhece bem essa tigrada (em seu facebook):

Parece que Paulo Coelho apóia Dilma e é contra o impeachment. O que isso quer dizer?

Que ele será o homenageado da Flip ano que vem. Vai virar leitura obrigatória na Fefeleft, Puc, Unicamp e tudo que é curso de Letras. Vai ser publicado em edições de luxo da Companhia das Letras com prefácio de Roberto Schwarz, apresentação de Davi Arrigucci Jr., posfácio de Raduan Nassar, orelha de Milton Hatoum e, claro, contracapa de Antonio Candido (mais 200 signatários). 
Vai ganhar coluna diária na pág. 2 da Folha, na contracapa da Ilustrada e capa em todas as próximas edições da Piauí. Vão lhe dar programas também diários na Globonews e TV Cultura. Seus livros serão musicados por Chico Buarque e cantados por todas as cantoras dos mais diversos sexos. 
Lula, Dilma e os juristas do Largo de São Francisco farão lobby permanente junto à Academia Sueca até ele ganhar o Nobel de Literatura (e tanto o de Medicina pela função terapêutica de sua obra quanto o de Química pelo Alquimista). 
Os críticos esquerdistas falarão dele sem cessar, rasgando-lhe elogios, mas obviamente não vão lê-lo. 
Já o resto da esquerda terá de ler cada sílaba que ele escreveu. E isso já é um castigo e tanto. E se ELES gostarem? Aí, isso mesmo será um castigo ainda maior. Bem feito.


26 de abril de 2016
IN Orlando Tambosi 


COMENTÁRIOS

Anônimo disse...

Se este falsário pisar no Brasil a Receita Federal pega ele por sonegação.Todo o que este bruxo de calças curtas escreve é plágio do Kalil Gibran,e outros.




Jorge A. Oliveira disse...

Esse cara é um farsante, mau escritor e ainda idiotas que leem seus livros, eu não li nenhum e nem recomendo ninguém a ler essas merdas!

QUE DESTINO DAREMOS A LULA, SEGUNDO SUA RETÓRICA? VAMOS CRUCIFICÁ-LO OU ENFORCÁ-LO? OU O CONVIDAREMOS A UM TIRO NO PEITO?

É evidente que o fanfarrão não conta com nenhum dos destinos trágicos aos quais procura associar a sua figura

O senhor Luiz Inácio Lula da Silva adora se comparar a heróis trágicos. Ao longo da sua carreira política, já associou a própria figura à de Jesus Cristo, que foi crucificado; à de Tiradentes, que foi enforcado e esquartejado, e à de Getúlio Vargas, que se matou com um tiro no peito.

Às vezes, esse heterodoxo professor de história se confunde um pouco, como no vídeo abaixo, em que mistura a pena imposta a Cristo com aquela impingida a Tiradentes: o Apedeuta houve por bem crucificar o chamado “Mártir da Independência”. Vejam.

Essas operações mentais não deixam de ser curiosas. Sempre que alguém toma como inspiração e como exemplo de sua trajetória um herói trágico, busca ressaltar aspectos da própria personalidade que evoquem o sacrifício, o sofrimento, a renúncia, a ascese, a resiliência não conformista, a retidão dos santos, a convicção dos visionários, o discurso parabólico dos sábios, os amanhãs sorridentes dos profetas, a terrível e solitária certeza de quem já viu o futuro.

E parece que é isso que Lula tenta ensinar a seus companheiros, num tom compungido, quase de velório, convidando-os a se conformar em perder as tetas do estado — e das estatais — e caminhar um tempo no deserto, agora que não lhes restou nem mesmo uma mitologia e uma história do futuro. Sim, senhores!, sem uma narrativa sobre o futuro, contada desde o fim, não se constrói uma utopia.

Liberais e conservadores, por exemplo, são péssimos nesse quesito. Deixam-se intimidar pelo senso de ridículo antes que suas prefigurações juntem dez pessoas. Tendem a dar respostas para problemas objetivos e se esquecem de apontar um caminho para a humanidade, como habitualmente fazem os esquerdistas. Seus acólitos podem não saber, se indagados a quente, quanto é nove vezes sete. Mas eles julgam conhecer toda a matemática das aspirações humanas.

Voltemos a este patético Lula. Na história republicana, nenhuma outra agremiação política coesa e hierarquizada, como é o PT, ficou tantos anos consecutivos no poder. Máquinas partidárias do passado a exemplo da UDN, do PSD e do PTB, não obedeciam à imposições de um centro gravitacional. O PT não se organizou para administrar o estado e, como seria de se esperar de um partido, para modernizar as suas estruturas, tendo a política como instrumento.

Fiel à tradição da esquerda, o PT se constituiu para, primeiro, cercar o estado e depois absorvê-lo, numa espécie de fagocitose política, daí que não se distingam hoje os interesses do país daqueles que são os interesses do partido.

Daí que Lula e sua legenda nunca tenham aceitado que, uma vez conquistado o poder, pudessem perder eleições. Daí que a possibilidade de vitória do adversário nos pleitos de 2006, 2010 e 2014 não tenha sido tratada como apanágio da democracia, que prevê a alternância, mas como retrocesso.

Voltemos ao “Tiradentes crucificado” do Apedeuta. Se verdadeira, a retórica de Lula já seria ruim porque alimentada por misticismo, messianismo e vertigem visionária típicos dos malucos. Se toda política carrega um viés religioso porque, em alguma medida, é preciso apelar a um horizonte edênico, não há retórica salvacionista na história que tenha resultado em coisa que preste.

Ocorre que o discurso de Lula é tão falso quanto a crucificação de Tiradentes. O Apedeuta e seus apóstolos estão mais para os porcos de George Orwell do que para os santos. O “cara” não é do tipo que resiste no deserto às tentações do demônio. Ao contrário! Ele o chama para negociar na certeza de que pode dar um truque no rabudo. Em vez do estoicismo dos puros, que suportam a dor, Lula prefere o gozo dos fanfarrões.

O PT não mudou as estruturas do estado brasileiro que são multiplicadoras de injustiças. Ao contrário: ele as adaptou, à medida que as absorveu, à pauta partidária. Não por acaso, os ditos programas sociais, que são uma versão degenerada das conhecidas políticas compensatórias, ficaram submetidas à injunções do PT. Não custa lembrar que os companheiros resistiram às tentativas de institucionalizar o Bolsa Família, por exemplo. Eles querem o programa como instrumento de chantagem dos pobres.

O reino do “Crucificado” — o Cristo, não o Tiradentes — não era deste mundo. O de Lula, de seus Lulinhas folgazões e do PT é, sim. E é por isso que demonstram tamanho desespero. E é por isso que, longe de se entregar a qualquer rito sacrificial, eles prometem é se vingar de seus adversários. Eles não querem que o futuro lhes dê razão, como os profetas. Querem que o presente os recompense, como os chantagistas.

Lula é o maior farsante que a história brasileira produziu. E só alcançou essa condição porque foi também o mais convincente.

26 de abril de 2016
Reinaldo Azevedo