"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

BNDES MENTIU SOBRE EMPRÉSTIMOS A OBRAS NO EXTERIOR



O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ofereceu a Cuba condições vantajosas no financiamento do porto de Mariel, a 40 quilômetros de Havana, incluindo um prazo de 25 anos para pagar. Dados do polêmico empréstimo foram tornados públicos pela primeira vez na terça-feira, junto com várias operações feitas pelo banco no exterior desde 2007.
O empréstimo cubano teve o prazo mais longo entre as obras financiadas fora do país – a maioria perto de 15 anos. As taxas de juros dos cinco empréstimos disponíveis no site do BNDES, que totalizaram US$ 682 milhões (R$ 2,1 bilhões), variam entre 4,44% e 6,91% ao ano. A obra é realizada pela construtora brasileira Odebrecht.
O financiamento do porto – trunfo do regime comunista dos irmãos Raúl e Fidel Castro – foi objeto de controvérsia na eleição de 2014. A oposição acusou o governo do PT de favorecer Cuba.
ALTO RISCO
Para especialistas ouvidos pela Folha, as condições do empréstimo são “normais” para o tamanho e a complexidade da obra, mas se tornam “atípicas” para o perfil de risco da ilha, que não acessa o mercado de capitais.
Cuba é um dos países com pior nota de risco de crédito do mundo, com Venezuela e Paquistão. Cálculo do professor Aswath Damodaran, da Universidade de Nova York, diz que o país deveria pagar juros de 11% a 12% ao ano.
Uma das poucas comparações possíveis é com financiamento do Porto do Sudeste, projeto de Eike Batista vendido para investidores estrangeiros. Neste caso, o BNDES concedeu, direta e indiretamente, cerca de R$ 1,74 bilhão, com juros mais altos e prazos menores que o porto cubano – entre 7,9% e 8,9%, com 13 a 14 anos de prazo.
O BNDES diz que Mariel é uma obra de “valor elevado e de longo período de construção” e que o “repagamento da dívida é compatível com a vida econômica do projeto”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Realmente, o BNDES mentiu sobre esses empréstimos para obras no exterior. Afirmou que os financiamentos seriam pagos pelas empreiteiras beneficiadas, mas agora se sabe que o pagamento esta a cargo dos países de origem. Vai ser uma moleza receber bilhões de dólares de países ricos e sem problemas como Cuba, Venezuela, Moçambique, Angola, República Dominicana etc. Aliás, por que o BNDES também não fez empréstimos ao Haiti, que está exportando mão de obra barata para o Brasil? Cuba também exporta, mas é mão de obra especializada, e cobra centenas de milhões de dólares pelos médicos que nos assistem. Será que o financiamento do porto será pago na base do troca-troca? (C.N.)
03 de junho de 2015
Raquel Landim e Bruno Villas BoasFolha

O DRAMA SHASKESPEARIANO DO PT

O Partido dos Trabalhadores realizará seu 5º Congresso em meio a um gravíssimo problema de identidade, como admite o manifesto de sua corrente majoritária, Construindo um Novo Brasil.

O dilema não tem a ver com uma crise de consciência ou com a tentativa de limpar a própria biografia dizimada por escândalos e malfeitos.

Na verdade, o que preocupa os petistas é como firmar posição, manter o poder e se locupletar com o melhor dos mundos: usufruir do bônus de ser governo sem arcar com o ônus.

Só isso explica o grande ponto em comum entre as sete teses apresentadas pelas diversas correntes do PT: a crítica ao ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy.

O caleidoscópio petista é vasto.

Vai de quem simplesmente quer a cabeça do ministro da Fazenda e um giro de 180 graus na política econômica da presidente Dilma Rousseff, até quem considere o ajuste fiscal como um “recuo tático” que “recai mais sobre os trabalhadores do que sobre outros setores das classes dominantes".

Essa é a posição mais moderada, defendida pela corrente majoritária e cuja chapa ironicamente se chama “O Partido que muda o Brasil”. Sabemos muito bem onde essa mudança desaguou.

Vamos deixar de lado algumas pérolas da tese da maioria, como suas lamúrias contra o ”presidencialismo de coalizão” e seu mea-culpa por causa do “cretinismo parlamentar” praticado por alguns petistas ao longo das últimas legislaturas.

Mais importante do que tudo isso é a aposta numa luta intestina entre Joaquim Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, com Dilma desempatando o jogo em favor dos “desenvolvimentistas”, como fica claro na seguinte passagem:

“Face à disposição manifesta pela Presidenta Dilma de preservar as conquistas dos trabalhadores nos últimos 12 anos, é necessário que as medidas fiscais sejam complementadas por propostas governamentais que apontem – como já declarou o Ministro do Planejamento – para uma retomada do crescimento ainda este ano”.

O delírio é livre.

O dilema hamletiano dos petistas não se resume apenas a ser ou não ser governo. A crise do PT é tão profunda (talvez seja a maior crise já vivida por um partido político na história brasileira) que o desencanto vem batendo firme em couraças até recentemente impenetráveis. A catatonia e a perplexidade tomaram conta das bases.

Mais: petistas de alto coturno avaliam até que ponto é negócio disputar as próximas eleições pela legenda, ou se não é o caso de criar um biombo para se proteger da severa punição que o eleitorado anuncia.

Esse parece ser o jogo de Lula. Está com Dilma, pero non mucho.

Ora prestigia a presidente, ora avaliza a pregação do ex-governador Tarso Genro em torno de uma frente de esquerda.

Se houver o milagre da recuperação de Dilma, o caudilho será candidato em 2018 pela legenda e sua campanha terá como símbolo uma enorme estrela. Mas se for confirmada a tendência atual, pode se descolar da criatura e se candidatar por algo semelhante à Frente Ampla do Uruguai, atrás da qual venham a se esconder petistas de todos os cantos.

Enquanto o horizonte não se esclarece, Lula fará o que Juan Perón sempre fez na Argentina: arbitrar a disputa interna entre a direita e a esquerda do seu partido para impor o princípio da “verticalidad”.

É um princípio cristalino. O debate interno é livre, mas a última palavra é a do caudilho.


03 de junho de 2015
Hubert Alqueres

UM DEPOIMENTO

Cesar Benjamin: Lula e Dirceu comandavam esquema em Santo André que resultou no assassinato de Celso Daniel

Felipe Moura Brasil


O sociólogo e editor Cesar Benjamin foi militante do PT de 1980 a 1995.
Foi ele que revelou na Folha, em 2009, o caso do “menino do MEP”, o preso que Lula se gabou de ter tentado subjugar sexualmente nos 30 dias em que ficara detido e “que frustrara a investida com cotoveladas e socos”.
Cesar Benjamin conhece bem as violações lulopetistas.
Em 2005, durante o escândalo do mensalão, ele já denunciava ao Estadão que “tinha havido uma série de financiamentos que desconhecíamos”, “de bancos e empreiteiras, para a campanha do Lula” de 1994(!) e que o processo de corrupção “talvez tenha começado antes”.
“Quando vejo essa situação atual, tenho consciência de que não começou agora e é a expressão de uma prática continuada e sistêmica, que foi introduzida através do Lula e do Zé Dirceu”.
Naquele ano, quase uma década antes de explodir o petrolão, Benjamin também disse à Época:
“Isso foi vivido como ascensão social para um grande número de quadros, de lideranças do PT, que mudaram individualmente de classe social. Passaram a ter um nível de vida que não tinham e viveram isso muito alegremente.”
Questionado se este processo gerou o cadáver de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002, o ex-militante petista respondeu:
“Eu não acho, tenho certeza. E houve muitos cadáveres morais. Este foi o físico.”
Não só este, diga-se. Sete outras pessoas ligadas ao caso morreram, inclusive o legista que atestara que o prefeito fora barbaramente torturado antes de ser assassinado.
Agora, Cesar Benjamin voltou a tratar do assunto no Facebook, por ocasião da morte no domingo (24) de um dos fundadores do PT.

Reproduzo seu post na íntegra, grifando os trechos sobre Lula e Dirceu:






“Acabo de saber da morte de Antônio Neiva. Muito teria a dizer sobre ele: seu companheirismo, seu humor, sua lealdade, sua honestidade. Velho militante da época da ditadura, permaneceu no PT até o fim. Escolho apenas um momento das nossas vidas.
Eu era da direção do PT quando percebi que o processo de corrupção se alastrava no partido. Tentei debater isso na direção, sem sucesso, pois àquela altura todos já temiam os dois comandantes da desagregação, Lula e José Dirceu.
Restou-me levar a questão ao Encontro Nacional do PT realizado em 1995 em Guarapari, no Espírito Santo. Fui à tribuna, que ficava numa quina do grande salão, de onde era possível ver, simultaneamente, o plenário e a mesa.
Logo depois de começar meu pronunciamento, vi José Dirceu se levantar, se colocar de frente para o plenário, de lado para mim, e fazer sinais na direção de um grupo que – depois eu soube – era a delegação de Santo André.
Pelo tom da minha fala, Dirceu achou que eu trataria do esquema de corrupção nesse município, que ele e Lula comandavam e que resultaria depois no assassinato de Celso Daniel.
Ele estava enganado. Eu não falaria disso, simplesmente porque desconhecia esse esquema. Minha crítica era à perda geral de referência ética e moral no partido, que nessa fala eu denominei de ‘ovo da serpente’.
Mobilizados por Dirceu, os bandidos de Santo André saltaram sobre mim, para interromper meu pronunciamento na base da porrada.
Foi Antônio Neiva quem se interpôs entre mim e eles, distribuindo safanões e impedindo a continuidade do massacre. Foi minha última participação no PT, que agora agoniza, engolido pela serpente que cultivou.
Descanse em paz Antônio Neiva, irmão, homem honrado.
Cesar Benjamin.”


Uma comentarista do post escreveu:



Na verdade, eu achei que o espaço ainda era público, público de menos, e resolvi dar uma mãozinha para que se tornasse público, público demais.
O motivo é simples: os bandidos de Santo André também saltaram sobre o Brasil.


26/05/2015


03 de junho de 2015
in resistência democrática

VERDADE QUE INCOMODA


E ainda tem fdp que NEGA que o PT é de esquerda, e que não existe Foro de São Paulo ou que esse Foro é sem importância, e tem a cara de pau de dizer que tudo é "paranoia" e/ou "teoria da conspiração"
"Paranoia" e "teoria" é o rabo dessa gentinha ignorante imbecil que diz isso!

ASSISTAM AO ARQUIVO ANEXO E APRENDAM
Depois de assistir, vejam isso por favor
Foro de São Paulo e o projeto criminoso totalitário de poder

PT, PSDB, PMDB são todos de esquerda e centro-esquerda
 03 de junho de 2015
(recebido por email)
in resistência democrática

CUBA TEM 25 ANOS PARA PAGAR U$ 682 MILHÕES DO PORTO DE MARIEL A JUROS MAIS BAIXOS QUE O BANCO COBRA NO BRASIL...

      NÃO É UMA GRACINHA? E PODE ISSO ARNALDO?!


(Folha de São Paulo) O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ofereceu a Cuba condições vantajosas no financiamento do porto de Mariel, a 40 quilômetros de Havana, incluindo um prazo de 25 anos para pagar. Dados do polêmico empréstimo foram tornados públicas pela primeira vez nesta terça (2), junto com várias operações feitas pelo banco no exterior desde 2007. 

O BNDES sofre forte pressão do TCU (Tribunal de Contas da União) e do Congresso para dar mais transparência aos empréstimos que concede com dinheiro público. O empréstimo cubano teve o prazo mais longo entre as obras financiadas fora do país --a maioria perto de 15 anos. As taxas de juros dos cinco empréstimos disponíveis no site do BNDES, que totalizaram US$ 682 milhões (R$ 2,1 bilhões), variam entre 4,44% e 6,91% ao ano. A obra é realizada pela construtora brasileira Odebrecht. 

O financiamento do porto --trunfo do regime comunista dos irmãos Raúl e Fidel Castro-- foi objeto de controvérsia na eleição de 2014. A oposição acusou o governo do PT de favorecer Cuba. Para especialistas ouvidos pela Folha, as condições do empréstimo são "normais" para o tamanho e a complexidade da obra, mas se tornam "atípicas" para o perfil de risco da ilha, que não acessa o mercado de capitais. 

Cuba é um dos países com pior nota de risco de crédito do mundo, com Venezuela e Paquistão. Cálculo do professor Aswath Damodaran, da Universidade de Nova York, diz que o país deveria pagar juros de 11% a 12% ao ano. Uma das poucas comparações possíveis é com financiamento do Porto do Sudeste, projeto de Eike Batista vendido para investidores estrangeiros. Neste caso, o BNDES concedeu, direta e indiretamente, cerca de R$ 1,74 bilhão, com juros mais altos e prazos menores que o porto cubano --entre 7,9% e 8,9%, com 13 a 14 anos de prazo.

O BNDES diz que Mariel é uma obra de "valor elevado e de longo período de construção" e que o "repagamento da dívida é compatível com a vida econômica do projeto". 

Os projetos tocados pela Odebrecht no exterior foram os mais contemplados pelo BNDES. Os empréstimos são concedidos para os países, mas condicionados a utilização de serviços brasileiros. Segundo levantamento feito pelo professor do Insper Sérgio Lazzarini e pelo assistente de pesquisa Pedro Makhoul, as obras da Odebrecht responderam por 69% do total de obras financiadas pelo banco no exterior desde 2007. Por meio de nota, a Odebrecht disse que "está presente em 21 países, muito acima das concorrentes". E que os recursos do BNDES responderam por menos de 10% do faturamento anual da empresa. 

Para Claudio Frischtak, sócio da Inter.B, faz sentido o Brasil apoiar empreiteiras na exportação de serviços para países em desenvolvimento. "Nesses países não existe um mercado de capitais desenvolvidos. As empresa que disputam os contratos são apoiadas pelos governos", disse. Ele ressalta, porém, que os contratos precisam refletir os riscos de cada país: "Moçambique é um país com boa governança, faz todo o sentido. Cuba eu ainda não estou convencido".

03 de junho de 2015
in coroneLeaks

"LARANJA MADURA, NA BEIRA DA ESTRADA, TÁ BICHADA ZÉ, OU TEM MARIMBONDO NO PÉ!"

Aparece mais uma petista "laranja" na campanha do Pimentel: repassou R$ 36,2 milhões para o Bené, mas gastou apenas R$ 34 mil na campanha.


O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) identificou inconsistências na prestação de contas da candidata a deputada estadual Helena Ventura (PT-MG) nas eleições de 2014, e solicitou que ele apresentasse documentos para esclarecê-las. As contas da campanha, disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apontam que ela gastou R$ 36,28 milhões. Quase tudo — R$ 36,25 milhões — diz respeito a um único repasse à Gráfica e Editora Brasil Ltda, de propriedade do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, investigado pela Polícia Federal (PF) pelo crime de lavagem de dinheiro. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Mais conhecido como Bené, o empresário é ligado ao PT e já prestou serviços ao governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel. Segundo a PF, Bené usou até mesmo uma empresa da primeira-dama mineira, Carolina de Oliveira Pimentel, para movimentar dinheiro. A empresa seria de fachada. Bené foi preso na última sexta-feira, durante a Operação Acrônimo, da PF, mas foi solto no mesmo dia.

Segundo o TSE, o TRE-MG identificou algumas "ocorrências", incluindo o repasse à gráfica, após exame preliminar de contas da candidata, que sequer teve o registro deferido para participar da eleição. Informou também que o tribunal mineiro solicitou a Helena a apresentação de vários documentos: recibos eleitorais correspondentes a todas as doações financeiras recebidas, documentos fiscais referentes aos gastos efetuados, documentação que comprove o pagamento de eventuais cheques devolvidos e, se for o caso, prestação de contas retificadora.

Segundo o TSE, até o momento Helena não se manifestou sobre o caso. O não envio dos documentos pedidos pode levar a Justiça Eleitoral a decidir que não houve prestação de contas, por ausência de documentação que possibilite a análise. Com exceção do repasse milionário à gráfica, a prestação de contas de Helena indica que ela gastou apenas R$ 34.911,03 em toda a campanha. Ela informou a Justiça Eleitoral que seu limite de gasto na campanha seria de R$ 3 milhões. Seu único bem é um imóvel em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, avaliado em R$ 290 mil.

A Gráfica Brasil, principal empresa da família de Bené, faturou R$ 465 milhões desde 2005, o que chamou a atenção dos investigadores da PF. A gráfica é velha conhecida dos órgãos de controles. Auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU) feitas nesse período detectou irregularidades nos contratos firmados pela empresa com pelo menos três ministérios: Cidades, Agricultura e Turismo. O GLOBO procurou a gráfica, mas a atendente informou que ninguém estava autorizado a falar.

03 de junho de 2015
in coroneLeaks

SE FICAR O BICHO PEGA, SE CORRER O BICHO COME... TEMPOS DE DESASTRES PETRALHAS

PRESSIONADO PELO STF E POR UMA CPI NO SENADO, BNDES COMEÇA A ABRIR CAIXA PRETA DOS EMPRÉSTIMOS NO EXTERIOR.




(Estadão) O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, anunciaram nesta terça-feira, 2, a ampliação do chamado "BNDES Transparente", com a desclassificação de documentos antes considerados restritos. Entre eles estão os ligados a operações do banco de fomento para o financiamento de empreendimentos em Cuba e Angola.

Com a iniciativa, todas as informações dos contratos de crédito à exportação de serviços de engenharia a outros países entre 2007 e 2015 estarão na página do banco na internet, somando US$ 11,9 bilhões em financiamentos. Além de um resumo do objeto do contrato - com detalhamento sobre os projetos financiados -, estarão disponíveis informações até então sigilosas, como a taxa de juros de cada contrato, os valores, os prazos e as garantias. Segundo Coutinho, esse conjunto de empréstimos soma US$ 11,9 bilhões.

Além disso, 1.753 contratos firmados pelo banco dentro do País entre 2012 e 2015 serão divulgados imediatamente, e os contratos nacionais mais antigos serão adicionados retroativamente, até todos estarem disponíveis. Essa primeira leva de contratos publicados já soma R$ 320 bilhões em empréstimos.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o BNDES envie ao Tribunal de Contas da União (TCU) os dados dos empréstimos concedidos ao JBS. Para o ministro Armando Monteiro, há uma demanda da sociedade brasileira por mais transparência e informações.

03 de junho de 2015
in coroneLeaks

BLATTER VAI DEPOR COMO PRESIDENTE INTERINO DA FIFA



Blatter tem muito a explicar ao Ministério Público da Suíça
O Ministério Público da Suíça vai interrogar o presidente renunciante da Fifa, Joseph Blatter, nas investigações penais sobre a suspeita de compra de votos para a Copa de 2018 e 2022. A revelação foi publicada pelo jornal britânico Sunday Times e confirmada por pessoas próximas ao caso. Blatter, como presidente, não votou pelas sedes dos Mundiais. Mas os suíços querem saber qual foi de fato seu envolvimento no caso, mesmo após ele ter renunciado à presidência.
Na semana passada, o MP em Berna mandou uma equipe para a sede da Fifa, o que resultou no confisco de dezenas de documentos e computadores. A Fifa teve de confirmar que houve a ação, mas insistiu que estava colaborando com as autoridades e que o caso havia começado justamente depois de uma denúncia feita pela própria entidade em novembro de 2014.
GESTÃO FRAUDULENTA
Mas esse não seria o único caso em exame pela Justiça. De forma paralela, um segundo processo secreto foi estabelecido relacionado à eleição das sedes de 2018 e de 2022, que ficara para o Catar e Rússia. A votação ocorreu em 2010.
O processo começou no início do ano e foca em “lavagem de dinheiro” e “gestão fraudulenta”. Segundo o MP, Blatter será um dos dez dirigentes que serão interrogados e alguns deles serão ouvidos nesta semana mesmo. Uma eventual condenação significaria 7 anos de prisão.
A investigação ganhou o nome de “Operação Darwin”, numa referência às origens. Contas já foram bloqueadas e o próximo passo é a coleta dos depoimentos. Além de Blatter, podem ser ouvidos ainda Michel Platini, presidente da Uefa, e Vitaly Mutko ministro de Esporte da Rússia e membro da cúpula da Fifa.
Segundo a BBC, bancos ingleses também iniciaram auditorias internas para tentar identificar o movimento de contas em nome de dirigentes da Fifa. Pelo menos três bancos ingleses foram citados no indiciamento do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, entre eles, o HSBC e o Barclays. Eles não estão na lista de suspeitos, mas terão que cooperar. A Agência Estado apurou que bancos brasileiros também estão entre os citados pela justiça americana, como o Itaú e o Banco do Brasil.

03 de junho de 2015
Deu no Correio Braziliense

VERBAS DO AMPARO AO TRABALHADOR USADAS PARA BENEFICIAR EMPREITEIRAS



De 2007 a 2014, o BNDES desembolsou recursos para 425 operações de exportação – pouco mais de 130 delas, o equivalente a um terço, beneficiaram seis construtoras: Odebrecht e sua subsidiária em Cuba, a Companhia de Obras e Infraestrutura, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e OAS. Todas agora são investigadas na Operação Lava Jato, que apura crimes de corrupção na Petrobrás. O dinheiro bancou rodovias em Angola, estruturas portuárias em Cuba, hidrelétrica no Equador etc.
A assessoria de imprensa, em nota, negou que o BNDES dê subsídio e disse que o crédito a exportações é pago, em reais, para as empresas no Brasil, com benefícios para o País. Seus números: entre 2007 e 2013, o banco liberou US$ 54 bilhões para financiamentos à exportação que mobilizaram uma cadeia de 3.528 fornecedores.
O economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas, vê diferente: “É um absurdo que o BNDES dê subsídio com sigilo e sem detalhar os ganhos por projeto. Com dinheiro público, por princípio, deve haver transparência e boa gestão: o que não está claro no caso do BNDES.”
No caso do Projeto Múltiplo Monte Grande, que conta com uma barragem para abastecimento de água e fornecimento de energia na República Dominicana, com financiamento de US$ 249,6 milhões, a construtora é a Andrade Gutierrez. A empreiteira destacou, em nota, que a “linha de crédito aprovada pelo Banco para o governo dominicano (que é o devedor) é para financiar a exportação de bens e serviços de engenharia produzidos no Brasil, com custos compatíveis com os padrões praticados no mercado internacional”.
BANCO TERIA PREJUÍZO
Pelas simulações realizadas a pedido do ‘Estadão’ por profissionais do mercado financeiro, o negócio com a República Dominicana é “muito ruim”. Primeiro, porque o subsídio foi relevante – 13% do valor do empréstimo, sem que seja claro o ganho para o Brasil. Em 2013, quando assinou com o BNDES, a República Dominicana fez captação de 10 anos pagando a taxa Libor mais 3,44%, mas o BNDES emprestou pela Libor mais 2,3%. Se usasse o próprio dinheiro, e não o do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), o banco teria prejuízo.
Em 2013, o BNDES fez uma captação em 10 anos, pagando Libor mais 2,77% – 0,47 ponto porcentual acima da taxa do empréstimo. “É maluquice: o que estão fazendo lá?”, disse um dos executivos consultados.

03 de junho de 2015
Alexa Salomão
Estadão

A PÁTRIA GRANDE

Não é por outro motivo que o governo reage ferozmente à ideia de abrir a caixa preta do BNDES, que revelará parte dos custos da construção da Pátria Grande
A construção de uma unidade geopolítica latino-americana – ou ao menos sul-americana – não surge com o PT. É ideia antiga, que, há três décadas, inspirou o Mercosul e alterou, para o mal e para o bem, a diplomacia e o comércio continentais.

O fato de ser desejável e necessária, numa época em que as nações se organizam em blocos, para melhor figurar no cenário geopolítico mundial, não a torna menos complexa. A unidade europeia, ideal antigo de séculos, começou a ser implementada após a Segunda Guerra. Passou por diversos estágios e ainda está em curso, cada etapa sendo publicamente discutida.

Não é fácil unir coisas distintas e assimétricas, respeitando-se os espaços de soberania.

O problema da união latino-americana cogitada pelo PT, e pelas organizações da esquerda continental, reunidas no Foro de São Paulo, é tentar impô-la sem debates e sob o tacão ideológico.

A Pátria Grande terá que ser socialista – ou bolivariana - e seu projeto objetiva, com a urgência possível, unificar forças armadas, moeda e territórios. Nada menos.

Para definir sua institucionalização, criou-se a Unasul, cuja última reunião de cúpula, no Equador, em dezembro, aprovou três propostas complicadíssimas: uma Escola Sul-Americana de Defesa – “um centro articulado de altos estudos para formação de civis e militares” -, abertura do espaço aéreo dentro da Unasul, além de passaporte comum, sem distinguir nacionalidades.

São questões que tangenciam a soberania e pressupõem longas e complexas tratativas, acompanhadas de perto pelas sociedades dos países abrangidos. Nada disso, porém, ocorreu: nem na sociedade, nem no Congresso, nem em parte alguma.

Quem assiste os vídeos do PT tratando do assunto – e há vários na internet (deve ser isso que o partido entende como “debate”), constata que se parte de um pressuposto falso: de que a sociedade brasileira está não só ciente desse projeto, mas de pleno acordo – sobretudo quanto a seu teor ideológico.

Num deles, fala-se de “uma América do Sul vermelha”. Em outro, Lula fala da importância de o Brasil investir na infraestrutura de Cuba, sem explicar o porquê. O debate deu-se sempre intramuros, com a militância do partido e do Foro.

Os reflexos dessa manobra são evidentes. Mudou a diplomacia brasileira, trocando parceiros e prioridades. O Brasil é o único país a dispor de duas chancelarias: a oficial, o Itamaraty; e a real, a cargo do chanceler Marco Aurélio Garcia.

As antigas alianças ocidentais foram trocadas por outras, de teor oposto, que em vez de lucro dão prejuízo. Serve-se ao país a política do fato consumado, na base da terapia do susto.

A figura de Simon Bolívar tem peso simbólico nos países hispano-americanos, como libertador do colonizador europeu, mas nenhum no Brasil, que viveu processo de independência diverso.

Impingi-la como elo comum é uma arbitrariedade. Os nossos “pais fundadores” – e os há – são civis. Os mentores de nossa independência não eram militares, que só passaram a ter presença exponencial na política brasileira a partir da República, por eles proclamada. Nosso Bolívar é José Bonifácio.

O problema, portanto, começa na falsificação dos símbolos. A grande figura militar brasileira, o Duque de Caxias, firmou-se menos como guerreiro e mais como pacificador, arquiteto da unidade nacional, ao longo do Segundo Reinado.

Nem ele, no entanto, desfruta mais desse prestígio, tal a eficácia do processo iconoclasta a que foram submetidas as figuras históricas do país de algumas décadas para cá. Sem heróis, não há nação – e por isso as grandes nações sempre cultivaram os seus.

A Pátria Grande não inova nesse ponto: vê em Bolívar um herói comum, ainda que o perfil histórico que esculpiu esteja bem longe da figura real que ele encarnou. O Brasil, e esse é o absurdo maior, mesmo sem ter nada a ver com Bolívar, cumpre o papel de promover e patrocinar esse projeto, sem que sua população saiba de seus objetivos e, sobretudo, do seu custo.

Não é por outro motivo que o governo reage ferozmente à ideia de abrir a caixa preta do BNDES, que revelará parte dos custos da construção da Pátria Grande. Ela também é destinatária de parte do saque à Petrobrás e aos fundos de pensão.

O Foro de São Paulo promove a eleição dos bolivarianos e sustenta a construção (que não é barata) dos alicerces dessa “nação comum”. O dinheiro vem daqui. E Joaquim Levy, antípoda ideológico do pessoal do Foro, foi chamado a administrar o troco que restou ao Tesouro Nacional nessa aventura em pleno curso.

03 de junho de 2015
Ruy Fabiano

DOM QUIXOTE E A DEVASTAÇÃO ECONÔMICA

Em linguagem popular, pode-se afirmar que o governo da República “está mais perdido do que cego em tiroteio”. Não obstante, os marqueteiros da mentira voltaram em grande estilo, tentando fazer a sociedade acreditar que “o pior já passou”. Na política, o vice-presidente Michel Temer (como disse um seu correligionário), transformou-se no RH do poder, cuidando das nomeações políticas. E paralelamente, articulando a política oficial.


Na economia, o ministro Joaquim Levy, na Fazenda, como um D.Quixote, tenta colocar a política econômica no caminho da racionalidade. A herança do governo Dilma I de devastação fiscal, aliada à fantasia da “nova matriz econômica”, gerou a situação pânica que estamos a viver. A busca de um superávit primário de R$ 66 bilhões, para 2015 foi o seu tiro de largada. O saneamento das contas públicas se desdobraria no contingenciamento de R$ 78 bilhões do Orçamento, reduzido pelo ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, para R$ 69,9 bilhões.


O ajuste fiscal para reequilibrar as finanças públicas, recuperar credibilidade e garantir a retomada do crescimento econômico no futuro, não tem consenso no governo. O conflito é claro entre a Fazenda e o Planejamento. Levy deseja reduzir os gastos públicos, com ajustes estruturais, buscando novas fontes de financiamento, como diz, “pela simples razão de o dinheiro ter acabado”.


Já o ministro Nelson Barbosa defende o aumento das receitas públicas pela criação de novos impostos. Para Levy “não adianta pensar em novos impostos, como se isso fosse salvar a economia”. Vinculado ao PT, o titular do Planejamento, tem no ex-presidente Lula da Silva e no Chefe da Casa Civil, Aluizio Mercadante, importantes aliados.


Enquanto Dilma diz prestigiar Levy, nas suas propostas econômicas, Lula da Silva desejaria a sua substituição pelo Nelson Barbosa. Conclusão: governo e PT demonstram total alienação à realidade da tragédia econômica e social que mergulharam o Brasil.


Como provaremos com números, os fracassos recorrentes dos alquimistas das mágicas e pedaladas fiscais incompetentes, responsáveis pela atual situação da economia brasileira. O economista Amir Khair, em “O Estado de S.Paulo” (24-5-2015), afirma que no primeiro trimestre (janeiro-fevereiro-março de 2015): “As despesas com juros atingiram R$ 85 bilhões ou 1,47% do PIB. Dado mais estarrecedor é o aumento neste primeiro trimestre da dívida bruta: R$ 227,8 bilhões!”.


No passado, o economista foi fundador e ativo militante do PT. Para o ano de 2015, o ex-ministro Delfim Neto (muito consultado por Lula e Dilma), afirma que os juros para pagamento da dívida pública será da ordem de R$ 400 bilhões. A dívida bruta em relação ao PIB representará 63%, sendo responsável direta pela enormidade dos recursos transferidos para o sistema financeiro.


Relatório do Tesouro Nacional atesta que em abril a Dívida Pública Federal, era de R$ 2,452 trilhões. E vem mantendo ritmo dinâmico de crescimento. Os números da economia afetam com objetividade a realidade social, atingindo fortemente o equilíbrio na distribuição da renda. O crescimento do PIB em 2012 foi de 1,8; em 2013, 2,7; em 2014, 0,1; e, para 2015, estima-se em menos 1,5.


Naqueles anos a inflação foi de 5,8%; 5,9%; 6,4% e projeta para o ano 8,3%. O resultado é taxa de desemprego crescente, afetando a vida do brasileiro para pior. Igualmente a queda real do salário para quem está empregado. A retração no consumo é consequência direta. A fraqueza da economia leva milhares de famílias a situações desesperadoras.


O governo está colhendo e penalizando a sociedade pela década de irresponsabilidade populista e abandono das reformas estruturais que se impunham. Ao invés, optou pela popularidade e demagogia do “nunca antes na história desse país”. Hoje paga o preço por causa disso.


A sucessora, apresentada como gerente competente, não era nem gerente e nem competente. Reeleita não pode mais manipular a realidade pela ação dos marqueteiros. Agora é refém do seu próprio governo. O gerador de relativa credibilidade é o ministro da Fazenda que vem tentando instrumentalizar uma saída dolorosa no curto prazo para se enxergar o futuro. Solitário, vem lutando com bravura.


03 de junho de 2015
Hélio Duque

MARIA ANTONIETA DA MODERNIDADE. REMINISCÊNCIAS DA IMPRUDÊNCIA QUE GOVERNA O BRASIL

22 DE MARÇO DE 2013

Jornal espanhol se assusta com o quanto Dilma gasta dinheiro do brasileiro


dilma
Enquanto militantes ideologizados abdicavam de sua capacidade de discernir que um político torrar dinheiro do brasileiro à toa é algo errado na última semana, o jornal espanhol ABC escandalizou-se com a forma como a presidente Dilma Rouseff esbanjava dinheiro do trabalhador em Roma.
É curioso como a luxíria de Dilma foi comentada quase como notas de rodapé na imprensa brasileira, restando a cobrança a poucos veículos independentes, como Ucho.Info, que fez as contas dos gastos da presidente do país.
Todavia, o quanto Dilma torrou dinheiro do brasileiro chamou atenção mesmo da imprensa espanhola, acostumada com as malversações do rei Juan Carlos, famoso por ter ido caçar elefantes em Botsuana enquanto seu país tornava-se preocupação mundial por ser um dos mais afetados pela crise econômica (aquele mesmo Juan Carlos que mandou Hugo Chávez calar a boca com um “Cale-se, cale-se, cale-se, ou você me deixa louco”, deixando o caudilho bolivariano apenas com um muxoxo “Ninguém tem paciência comigo”).
Enquanto se critica muito a corrupção, esquece-se que um governante, ou qualquer agente trabalhando no Estado, pode tomar dinheiro das pessoas à força, e se quiser mais luxos, pode simplesmente tomar mais dinheiro, sem problema algum para a legalidade, e com todos (imprensa inclusa) confundindo rotina com naturalidade.
Juan Carlos veio a público pedir desculpas por sua forma anti-ética de desperdiçar dinheiro tomado dos espanhóis (fato sem precedentes no Reino). Dilma, após uma desculpa tragicômica e com sabor de deboche emitida por Antônio Patriota, parece que vai optar pelo silêncio.
Westin-Excelsior-Hotel_Luxury-and-exuberanceDilma malgastou € 125.990,00 (R$ 324 mil) em viagem semi-turística a Roma a fim de conhecer o novo papa. Sendo não-católica, apenas visa amealhar o lucro eleitoral na próxima eleição (e com dinheiro até de quem desde já não pretende votar em sua reeleição). Até o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, por razões entre o Céu e a Terra mais insondáveis que nossa vã filosofia, foi a Roma ver o papa (não que haja muitas razões sondáveis para Mercadante ser ministro da Educação, claro).
Enquanto isso, o papa, líder de uma religião que reúne quase um sexto da humanidade, tomava ônibus para ir ao seu trabalho, e humildemente pedia para que rezassem por ele, além de esperar no fim da missa para cumprimentar fiel por fiel. Ainda não conseguimos um autógrafo ou beijinho de Dilma.
Diz o jornal espanhol ABC:
O socialismo de Dilma Rousseff: 52 quartos de hotel e 17 carros para ver o papa
A presidente do Brasil poderia ter ficado na embaixada, mas escolheu o hotel pois acreditava que ele facilitaria “o trabalho de rotina”
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, parece viver à margem dos ditames da austeridade e da pobreza de que o Papa fala.
Durante a sua estadia em Roma para assistir à missa de inauguração do pontificado do Papa Francisco, Dilma revelou que o Governo do Brasil viaja em grande estilo.
Em vez de ir para a embaixada do país em Roma, o que é normal em uma viagem deste tipo, a comitiva em que viajou a Dilma Rousseff, 4 ministros, guarda-costas e pessoal de apoio, escolheu ficar em um hotel da cidade.
A embaixada brasileira está localizado em uma mansão no centro da capital e teria sido completamente gratuita. Mas, como relatado pelo jornal brasileiro “Folha do Brasil” Rousseff reservou 52 quartos em um hotel de luxo e fez uso de 17 carros em sua estadia de 3 dias no Vaticano.
Neste estabelecimento, paga-se pela noite pelo menos 700 euros, e 6.000 euros pela suíte. De acordo com um porta-voz da presidência, isto foi feito pois “assim o trabalho de rotina é mais fácil.” [faz sentido] Além disso, a representação do Brasil em Roma carece no momento de embaixador.
A notícia, que deveria ser manchete de capa de todos os jornais do país do qual Dilma Rousseff é presidente, ainda não dá conta da dissipação do dinheiro tomado do povo. Bem conclui o Ucho.info, vendo uma certa discrepância entre os protestos contra Yoani Sánchez em nome “dos pobres”, enquanto a militância esquerdista não dá um pio (ou mesmo acha “normal”) que Dilma malbarate o suor do brasileiro em mordomias e exuberância:
O valor informado pelo Itamaraty por si só é um descomunal absurdo, mas a conta que cabe aos brasileiros é ainda maior porque há o custo do deslocamento do avião presidencial. Considerando apenas os R$ 324 mil, o entourage palaciano conseguiu a proeza de torrar em uma saída para a missa o equivalente a 478 salários mínimos, montante que um reles trabalhador demoraria quarenta anos para conseguir.
Levando-se em conta que Dilma Rousseff descobriu a fórmula mágica de derrotar a miséria com R$ 80 mensais, o valor gasto em Roma seria suficiente para manter 38 pessoas, durante dez anos, longe da chamada linha da miséria extrema.
Em qualquer país minimamente sério e com um povo com doses rasas de responsabilidade, Dilma desembarcaria em um aeroporto cercado por extensa e raivosa multidão. Lamentavelmente, nenhuma manifestação há de acontecer, nem mesmo por parte dos baderneiros que, financiados com o dinheiro público, têm feito arruaças na Comissão De Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
hotel westin excelsior

Mas, ah, se fosse um não-petista, hein?!
03 de junho de 2015