"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 23 de maio de 2017

ÁUDIO DO TEMER OU ÁUDIO DO BESSIAS: QUAL O MAIS CORRUPTO?

Áudio do Temer ou áudio do Bessias: Qual é mais corrupto?

O áudio vazado de Temer complica a vida do presidente. Mas a verdade é que ele não é nada perto do áudio de Dilma com Lula sobre o Bessias.

De acordo com Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e algumas outras fontes que flertam perigosamente entre o político e o humor involuntário, ao contrário das delações, haveria provas documentais (delações são provas documentais) de que Temer tentou comprar o silêncio de Eduardo Cunha: tudo teria sido gravado em áudio, tornando a denúncia contra Michel Temer, o vice de Dilma Rousseff, bem mais poderosa do que a miríade de denúncias contra Dilma.

A Globo alardeou o caso com o temido Plantão da Globo, e encampou o caso com alaridos para manter o suspense no Jornal Nacional. Os áudios seriam finalmente ouvidos, após serem cansativamente “lidos” em transcrição na Globo News o fim da tarde inteira.

Todos já sabiam que em uma conversa com Joesley Batista, dono da JBS, Temer teria dito sobre a propina para Eduardo Cunha: “Tem que manter isso aí, viu?”. Era o áudio que o Brasil esperava ver com contexto no Jornal Nacional.

Revelados os áudios – e seu contexto –, o conteúdo e a frase de Michel Temer, ainda que terrível, perde um pouco da força. Vide:






Aqui, no ponto mais perigoso, a frase de Temer aparece depois da de Joseley



O contexto não se torna tão complicado pelo que vai atrás, e sim pelas duas palavras que Joesley diz logo após à frase de Temer:





Como se vê, a frase de Michel Temer perde um pouco do efeito esperado: ao invés de um “Tem que manter isso, viu?” logo após uma frase como “Estou pagando uma mesada para o Cunha não nos cagüetar”, o que tivemos foi uma frase bem aberta a significados, rasa e vaporosa de Joesley que mereceu tal resposta. Temer, por exemplo, pode muito bem ter querido dizer “Tem que manter o bom relacionamento com o Cunha”.

É óbvio que as duas palavras seguintes de Joesley complicam muito: ninguém precisaria manter o bom relacionamento com Cunha todo mês. Mas não há resposta de Temer. E há um agravante: Joesley Batista foi ao Jaburu já com a intenção de gravar Temer e pegá-lo em flagrante. Não parece ter logrado tanto êxito, então pode muito bem ter forçado uma frase logo após perceber que seu interlocutor soltou algo que pode pegar mal.

A bem da verdade, Temer pode muito bem agora dizer que sabia da mesada de Joesley, mas que não deu aval nenhum, nem muito menos incentivo – não é preciso ser um gênio da semiótica para entender que a frase de Temer, dita antes do “Todo mês…”, não precisa necessariamente ter como sentido “Continue dando dinheiro para Cunha se manter calado, é uma ordem”. De toda forma, pode significar: o presidente deve ser forçado a dar explicações, sob pena de ser apeado do cargo de vice da Dilma.

De toda forma, é este o “áudio gravado” de que falam Gleisi, Lindbergh e companhia: algo que só ganhou peso, ironia das ironias, graças ao tropel feito pela Rede Globo. E algo muito menor do que o que temos contra Dilma.
Áudio do Temer x Áudio do Bessias

Alessandro Molon, ex-PT e atual REDE/RJ, de Marina Silva, pediu o impeachment (sic) de Temer no primeiro momento pós vazamento de áudios. Há de se supor que Molon crê na viabilidade de Marina Silva ser eleita presidente via eleições indiretas ou mesmo diretas, via emenda constitucional (quem liga para Constituição quando se tem um projeto de poder?). Tudo agora é um jogo de xadrez, et alea jacta est.

Mas é de se notar a incoerência de Alessandro Molon por ter sido contra o impeachment de Dilma Rousseff, mesmo com um áudio muito mais sério e factual, que até hoje não teve explicação nenhuma dos envolvidos: o famoso áudio vazado (e, naquela época, tratado como “ilegal”) de Dilma tratando com Lula, o do “Tchau, querida!”.

No áudio, Dilma e Lula sabem que há risco de prisão de Lula pela então descoberta do triplex, que se arrasta até hoje, graças à pressão de MST, CUT e UNE para proteger seu corrupto preferido. Dilma, nos estertores do seu governo e no surrealisticamente expressionista ano de 2016, joga nas fauces incréus da sociedade que irá indicar Lula para ministro da Casa Civil (!) para que ele tenha foro privilegiado e não vá preso.


23 de maio de 2017
senso incomum

AGORA MORO PODE MANDAR PRENDER LULA E NÃO VAI TER CHORORÔ QUE RESISTA



Ao que parece, os petistas se empolgaram cedo demais com a desgraça política que se abateu sobre Aécio Neves.

A euforia inicial está se transmutando, aos poucos, em preocupação incômoda. Daqui a pouco vai virar obsessão.

Ocorre que o investimento petista na narrativa de que “Moro não tem moral para prender Lula” os fez definir a Lava Jato como um inimigo ao ponto de se tornar muito difícil voltar atrás. No imaginário daqueles que seguem o petismo, a Lava Jato já é a inimiga número 1.

A racionalização encontrada para esta narrativa estava no fato de que, segundo eles, Aécio “estava blindado das investigações”. Com isso em mente, ficava fácil convencer a patuleia de que Lula era perseguido.

Eis que o símbolo da narrativa petista – o “Aécio blindado” – hoje é tratado como um investigado como todos os outros na Lava Jato. Não recebe nenhum privilégio após ser pego numa delação devastadora.

A partir deste ponto, qualquer narrativa dizendo que “se Aécio é blindado, logo Lula é perseguido” perde todo o nexo. Ao mesmo tempo, fica muito mais difícil para os petistas criarem constrangimentos sobre Sérgio Moro.

Tudo pode piorar ainda mais para eles se cair a ficha da direita, que pode começar a exigir “Lula na cadeia”, dado que agora o ex-presidente bolivariano é visto como um privilegiado.

Uma questão a ser feita por nós: por que as investigações sobre Lula precisam ser mais lentas do que aquelas envolvendo Eduardo Cunha e Aécio Neves? Não faz sentido.

Deste ponto em diante, Lula pode ser condenado sem nenhum pretexto decente em seu desfavor. Claro que os petistas vão chiar, mas a narrativa do “Lula perseguido” só pode ser tratada agora na base da piada e da humilhação.


23 de maio de 2017
ceticismo político

QUEM VAI PAGAR POR UM PREJUIZO DE QUASE R$ 300 BILHÕES AO BRASIL POR CAUSA DE UMA FAKE NEWS DA GLOBO?



Para início de conversa, qualquer denúncia sobre Michel Temer deve ser investigada, assim como ocorreria com qualquer político. Porém, todo aquele furdunço da Rede Globo dizendo que “em áudio, Temer combinava obstrução de justiça” não se aplicava. Foi o típico caso de “much ado for nothing”, como diria Shakespeare.

Rolou até uma piada no WhatsApp:

18 Mai 2017
– Áudio mostra Temer comprando silêncio de Cunha;
– Temer VAI renunciar;
– Temer não renunciou;
19 Mai 2017
– Editorial duríssimo cobrando a renúncia;
– O áudio é inconclusivo, mas prova que Temer prevaricou;
– Perícia mostra que o áudio foi editado mais de 50 vezes;
20 Mai 2017
– Temer é feio e bobo

O problema é que isso é muito sério. Uma “fake news” causou um prejuízo de quase 300 bilhões ao Brasil (em perdas na bolsa, com a fuga de investimentos).

Detalhe: nem um traço desta constatação tem a ver com buscar inocentar Temer ou qualquer político. Diante das provas que surgirem, é preciso avançar nas investigações, mas sem inventar provas que não existem. Ficar brincando com criação de desestabilizações econômicas é algo muito sério.

Um vídeo abaixo mostra a gravidade da situação:

A pergunta é: se o áudio foi editado – e se já não provava qualquer crime, agora muito menos -, quem pagará por ter criado uma “fake news” que causou prejuízo de R$ 300 bilhões ao Brasil?


23 de maio de 2017
ceticismo político

FUTURO DA NAÇÃO AGORA



Na hipótese de o governo de Michel Temer cair, em razão do sucesso da iniciativa golpista arquitetada pelas esquerdas com endosso da grande imprensa e operacionalizada pelos açougueiros bilionários em sua relação com a Procuradoria Geral da República, o novo presidente escolhido indiretamente formará um governo de condomínio. 
Um condomínio tucano-petista em aliança com outros setores da classe política fisiológica e patrimonialista, em torno de alguns interesses comuns, a saber:

a) Criação de entraves ao andamento da Lava Jato

b) Adoção de medidas para blindar a classe política nas eleições do ano que vem, de modo a assegurar sua permanência no poder via expedientes como votação em lista fechada e outros semelhantes.

c) Assegurar o prosseguimento da agenda da esquerda globalista no país, como implementação da nova lei de imigração, continuidade da demarcação de terras indígenas, submissão do país às diretrizes da ONU no campo de políticas públicas como educação, saúde e segurança.

d) Adoção de mecanismo, inclusive via ativismo judicial, para impedir qualquer possibilidade de vitória de um candidato de direita nas próximas eleições.

e) Manutenção do atual sistema de votação eletrônica fraudável, sob pretexto de economia de gastos e falta de tempo para fazer valer a lei já aprovada que estabelece a impressão do voto para fins de auditoria.

Observe-se que o que está em questão não é a volta mediata ao poder do petismo como força partidária via eleição indireta, ainda que essa possibilidade não possa ser descartada. 
O que de fato está em questão é assegurar que o projeto da esquerda globalista seja implementado em in totum, pouco importando quais são seus agentes partidários implementadores, sejam eles tucanos, petistas, pessebistas, ou outros.

O que também está em questão no momento no país é a necessidade de a classe política impor freios à Lava Jato e blindar-se do eleitorado nas eleições do ano que vem. 
No caso da Lava Jato, o andamento das operações não sofreu interferências por parte do atual governo, ao contrário das mentiras plantadas na grande imprensa, como a notícia falsa propalada pelo blog O Antagonista de que teria havido cortes de verbas para a operação, notícia essa desmentida pela própria Polícia Federal.

23 de maio de 2017
crítica nacional

GRANDES EMPRESÁRIOS E EXECUTIVOS DAS EMPRESAS INVESTIGADAS NA LAVA JATO FORAM PRESOS: EXCETO OS DA JBS

Os executivos e donos das principais empresas envolvidas nas investigações da Lava Jato foram presos. Alguns permanecem, outros fizeram acordos de delação e foram soltos com restrições de trânsito. No entanto, nenhum dos donos ou diretores executivos da JBS chegou a ficar preso um minuto sequer, e os proprietários da empresa ainda puderam facilmente sair do país e transferir boa parte de seus negócios para o exterior.

23 de maio de 2017

crítica nacional

JAIR BOLSONARO NA JOVEM PAN: LIÇÕES DE HONESTIDADE NA POLÍTICA PARA MARCO ANTONIO VILLA



Se as próximas eleições presidenciais forem realizadas de maneira limpa, sem as fraudes das urnas eletrônicas, o seu ganhador possivelmente não será aquele com o melhor marketing ou a melhor retórica. Mas aquele que conseguir convencer a maioria dos brasileiros de sua retidão moral e da sua sinceridade na defesa de valores e princípios que foram esgarçados e solapados por mais de duas décadas de políticas públicas esquerdistas no país.

Diferentemente do que afirmou hoje de maneira inacreditável o professor Marco Antonio Villa em debate com o deputado Jair Bolsonaro, ao dizer que honestidade não é o mais importante, a honestidade, no sentido do trato com recursos públicos e a sinceridade na defesa de princípios nos quais acredita, é um valor ainda apreciado pela maioria dos brasileiros.

A maioria dos brasileiros, as pessoas comuns que não conhecem teorias políticas ou construtos ideológicos, têm uma percepção clara de que a origem das mazelas do país reside na desonestidade da quase totalidade dos integrantes da classe política. Essa é a percepção que conta e que vale no momento de uma eleição: a percepção real da origem e da causa dos problemas por parte do eleitor comum, que não é necessariamente um ativista ou conhecedor de teorias políticas.

Do ponto de vista desse eleitor comum, que se constitui na maioria esmagadora do eleitorado, a percepção da honestidade ou não de um candidato não se dá pelo filtro da maquiagem do marketing político ou do uso bem treinado de uma retórica pasteurizada comum a todos os políticos. Essa percepção se dá pela sinceridade com que o candidato se apresenta ao eleitorado e diz o que pensa e o que acredita.

Portanto, fica aqui mais uma vez o recado e o desafio ao professor Marco Antônio Villa: ele precisa aprender inicialmente que honestidade é sempre o mais importante sim! Se para o professor de história esse valor é relativo, essa não é a percepção da maioria esmagadora dos brasileiros, que sabem qual a origem dos problemas do país e por isso querem na chefia da nação um homem que seja em primeiro lugar honesto e sincero.
E se o professorzinho histérico e histriônico não consegue entender isso, ele deveria tentar aprender um pouco do que é a política conforme percebida pelo mundo real das pessoas honestas e sinceras, e não do ponto de vista de pessoas como ele, que relativiza valores morais em nome dos interesses político-partidários e preferências ideológicas.



23 de maio de 2017
critica nacional

DILMA PASSA VERGONHA NA TV AMERICANA

BOECHAT: DESAPARECIMENTO DE DEPUTADO PODE SER BOMBA PARA TEMER

SAIBA O QUE VAI ACONTECER AGORA NO BRASIL?

NO PRIMEIRO ROUND PERDERAM A GLOBO, A OAB, JANOT, FACHIN E O PT

CARMEN LÚCIA ESTÁ PRESTES A CONVOCAR O EXÉRCITO

Cármen Lúcia está prestes a convocar o Exército. COMPARTILHEM ...

https://www.youtube.com/watch?v=cXM6Ha4WAQU
2 dias atrás - Vídeo enviado por Canal do Conservador
Como participar da invasão do congresso nacional ...

23 de maio de 2017
postado por m.americo

PT ESTÁ PREPARANDO O VERDADEIRO GOLPE NO PAÍS - PAULO MARTINS

PF ENJAULA MAIS UM PETISTA! AGNELO QUEIROS

ANA AMELIA DENÚNCIA GOLPE QUE PT E A ESQUERDA QUER DAR NOS TRABALHADORES

TELMÁRIO MOTA DIZ QUE 'LARANJA PODRE NÃO DEVIA NEM FALAR, EM RESPOSTA A HUMBERTO COSTA

O LULA NÃO ESTAVA BRINCANDO QUANDO DISSE QUE IRIA CASSAR OS JORNALISTAS


  • URGENTE! O LULA NÃO ESTAVA BRINCANDO QUANDO DISSE QUE IRIA CASSAR OS JORNALISTAS

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    • 16 horas atrás
    • 23 de maio de 2017
    • postado por m.americo
  • DEPUTADO CHUTA O BALDE E ALERTA: MUITA CAUTELA E ATENÇÃO NOS PRÓXIMOS DIAS!

    MOLINA CLASSIFICOU A PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA DE E INCOMPETENTE


    Resultado de imagem para ricardo molina
    Molina atuou como se fosse o advogado de defesa
    O presidente Michel Temer, através de suas advogados, por temer uma derrota desistiu de tentar suspender o inquérito no Supremo. E por intermédio também de seus advogados contratou o perito Ricardo Molina para desqualificar a gravação de seu diálogo de 40 minutos com o empresário Joesley Batista. O recuo presidencial foi muito bem destacado em seu conteúdo pelas repórteres Carolina Brígido e Cristiane Jungblut, edição desta terça-feira de O Globo. O perito Molina, em entrevista coletiva classificou a Procuradoria Geral da República de ingênua e incompetente. Forneceu ao país um espetáculo absurdo, inclusive quanto à forma de expor seus argumentos.
    Ricardo Molina foi contratado para esta missão pelos advogados de Michel Temer. Esqueceu que o fato do presidente da República ter recebido o empresário em sua residência no Jaburu é que representa a parte mais sensível e comprometedora do episódio. Se a gravação fosse retirada do processo não haveria mudança alguma quanto à responsabilidade do presidente da República no obscuro encontro que deu margem a ela.
    MAIS DÚVIDAS – A gravação está sendo objeto de análise pela Polícia Federal em razão de a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia ter condicionado o julgamento do recurso de Temer à comprovação ou não da autenticidade da fita. Entretanto, com a iniciativa de Michel Temer de retirar o seu recurso encaminhado através do ministro Edson Fachin, surge um fato novo no roteiro do Supremo. Fica no ar a pergunta se o seu recuo poderá ser confirmado, uma vez que foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, que assim se tornou responsável pela matéria.
    O fato de a Polícia Federal vir a confirmar a autenticidade do texto gravado, isso esvaziará totalmente a ridícula contestação feita por Ricardo Molina. O perito na entrevista não se limitou à análise da gravação. Ao contrário. Passou a mensagem de considerá-la editada, o que não teria sido percebido também pelo ministro Edson Fachin. Molina tentou assumir um ângulo jurídico do episódio, deixando claro que estava a serviço dos advogados de defesa.
    JUIZ E PARTE – É princípio elementar de direito que ninguém pode ser ao mesmo tempo juiz e parte. Princípio também é a desclassificação de um depoente se ele trabalha para um dos lados da questão em foco. Foi justamente isso que Ricardo Molina praticou. Caindo no vazio de sua própria argumentação, enveredou pelo caminho de tachar a deficiência do gravador usado por Joesley Batista como se isso fosse capaz de desqualificar o ângulo moral que prepondera no encontro de 40 minutos no Jaburu.
    Molina atribui à forma um valor de maior peso do que o que se encontra no conteúdo da gravação. Quem assistiu a entrevista de Molina, ao longo de seu desenrolar, chegou a admitir que a qualquer momento o perito contratado pelos advogados de Temer chegaria ao ponto de negar a ocorrência do próprio encontro, causador principal da nova etapa que se abre na crise de poder no país.
    A crise não decorre da gravação, em nenhum momento contestada por Michel Temer. A crise de poder é uma consequência da própria atuação do presidente da República. Essa atuação está gravada, isso sim, na consciência da população brasileira.

    23 de maio de 2017
    Pedro do Coutto