"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 3 de março de 2014

RÚSSIA DÁ ULTIMATO PARA RENDIÇÃO DAS TROPAS UCRANIANAS NA CRIMÉIA.

Depois das 17h, haverá guerra.

Frota do Mar Negro do país de Vladimir Putin deu até as 5h de terça-feira (meia-noite, no horário de Brasília) para as forças ucranianas na Crimeia se renderem ou enfrentarão um ataque militar, informou a agência de notícias Interfax, citando uma fonte do Ministério da Defesa da Ucrânia.;

. A Criméia integra a Ucrânia.

. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, enquanto ocupa e avança na Criméia, negocia "conversações" com o Ocidente.
 
 
03 de março de 2014
polibio Braga, online

É O APOCALIPSE CHEGANDO...

           O Anticristo seduzirá os povos da terra...


É o apocalipse chegando cujo enviado, o Anticristo seduzirá os povos da terra ...

O CRISTIANISMO – concebe um sentido da História – criada por Deus – com a vinda do Anticristo que seduzirá os povos da terra cujo fim seria o retorno de JESUS CRISTO

Porém, no contexto do materialismo histórico – o socialismo seria fim da história.

Os movimentos de resistência – evidenciam-se pelos reiterados movimentos e protestos anticapitalistas.

No século XX – tivemos grandes movimentos de massa – supostamente ‘revolucionários’ – mas na realidade, como aponta o filósofo OLAVO DE CARVALHO - a Revolução Mexicana (1911-19), a Revolução Russa (1917), a Revolução Espanhola (1936), a Revolução Chinesa (1949) e a Revolução Cubana (1959) – foram contra o mundo capitalista moderno – ou seja, contra a modernização, capitalismo e o liberalismo.

Nos tempos modernos– prossegue a resistência contra a nova ordem mundial – decorrente da GLOBALIZAÇÃO e, ai pode ressurgir um ‘novo’ milenarismo – com o objetivo de produzir uma mudança radical do mundo – travestida em ‘um novo mundo é possível’, socialismo del siglo XXI – que pode ser identificada como rejeição do CAPITALISMO GLOBAL – pelo neorregressivismo ‘milenarista, apocalíptico e utópico’, ou seja o retorno a um passado arcaico.

No BRASIL – temos o autodenominado Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) – gestado na Pastoral da Terra da Igreja Católica, nas comunidades eclesiais de base e na ‘Teologia da Libertação’, devidamente instrumentalizado por certo partido que se auto denomina ‘ético, democrático e transparente’ e suas variadas facções neorregressivas totalitárias.
 

03 de março de 2014
RIVADAVIA ROSA
in graça no país das maravilhas
 

PAULO MARTINS: JOAQUIM BARBOSA ALERTA O BRASIL

RACHEL SHEHERAZADE: A REDUÇÃO DA PENA DOS MENSALEIROS

PAULO MARTINS: REELEIÇÃO DE DILMA E O STF

"DEUS COMO A MAIS EXTRAORDINÁRIA DE NOSSAS INVENÇÕES"

Como a preguiça - mental e física - abateu-se sobre meu ser neste Carnaval fedorento, resolvi postar algumas coisas que achei, escondidas nas minhas pastas. Essa foi da pasta “religião”.
 
Aliás, eu acrescentaria à frase de Gullar que me serviu do título do post: “para os preguiçosos”. 
 
Ferreira Gullar: O benefício da dúvida
 
Difícil é lidar com donos da verdade. Não há dúvida de que todos nós nos apoiamos em algumas certezas e temos opinião formada sobre determinados assuntos; é inevitável e necessário. Se somos, como creio que somos, seres culturais, vivemos num mundo que construímos a partir de nossas experiências e conhecimentos. Há aqueles que não chegam a formular claramente para si o que conhecem e sabem, mas há outros que, pelo contrário, têm opiniões formadas sobre tudo ou quase tudo. Até aí nada de mais; o problema é quando o cara se convence de que suas opiniões são as únicas verdadeiras e, portanto, incontestáveis. Se ele se defronta com outro imbuído da mesma certeza, arma-se um barraco.
 
De qualquer maneira, se se trata de um indivíduo qualquer que se julga dono da verdade, a coisa não vai além de algumas discussões acaloradas, que podem até chegar a ofensas pessoais. O problema se agrava quando o dono da verdade tem lábia, carisma e se considera salvador da pátria. Dependendo das circunstâncias, ele pode empolgar milhões de pessoas e se tornar, vamos dizer, um “fuhrer”.
As pessoas necessitam de verdades e, se surge alguém dizendo as verdades que elas querem ouvir, adotam-no como líder ou profeta e passam a pensar e agir conforme o que ele diga. Hitler foi um exemplo quase inacreditável de um líder carismático que levou uma nação inteira ao estado de hipnose e seus asseclas à prática de crimes estarrecedores.
 
A loucura torna-se lógica quando a verdade torna-se indiscutível. Foi o que ocorreu também durante a Inquisição: para salvar a alma do desgraçado, os sacerdotes exigiam que ele admitisse estar possuído pelo diabo; se não admitia, era torturado para confessar e, se confessava, era queimado na fogueira, pois só assim sua alma seria salva. Tudo muito lógico. E os inquisidores, donos da verdade, não duvidavam um só momento de que agiam conforme a vontade de Deus e faziam o bem ao torturar e matar.
 
Foi também em nome do bem - desta vez não do bem espiritual, mas do bem social - que os fanáticos seguidores de Pol Pot levaram à morte milhões de seus irmãos. Os comunistas do Khmer Vermelho haviam aprendido marxismo em Paris não sei com que professor que lhes ensinara o caminho para salvar o país: transferir a maior parte da população urbana para o campo. Detentores de tal verdade, ocuparam militarmente as cidades e obrigaram os moradores de determinados bairros a deixarem imediatamente suas casas e rumarem para o interior do país. Quem não obedeceu foi executado e os que obedeceram, ao chegarem ao campo, não tinham casa onde morar nem o que comer e, assim, morreram de inanição. Enquanto isso, Pol Pot e seus seguidores vibravam cheios de certeza revolucionária.
 
É inconcebível o que os homens podem fazer levados por uma convicção e, das convicções humanas, como se sabe, a mais poderosa é a fé em Deus, fale ele pela boca de Cristo, de Buda ou de Muhammad. Porque vivemos num mundo inventado por nós, vejo Deus como a mais extraordinária de nossas invenções. Sei, porém, que, para os que creem na sua existência, ele foi quem criou a tudo e a todos, estando fora de discussão tanto a sua existência quanto a sua infinita bondade e sapiência.
 
A convicção na existência de Deus foi a base sobre a qual se construiu a comunidade humana desde seus primórdios, a inspiração dos sentimentos e valores sem os quais a civilização teria sido inviável. Em todas as religiões, Deus significa amor, justiça, fraternidade, igualdade e salvação. Não obstante, pode o amor a Deus, a fé na sua palavra, como já se viu, nos empurrar para a intolerância e para o ódio.
Não é fácil crer fervorosamente numa religião e, ao mesmo tempo, ser tolerante com as demais. As circunstâncias históricas e sociais podem possibilitar o convívio entre pessoas de crenças diferentes, mas, numa situação como do Oriente Médio hoje, é difícil manter esse equilíbrio. Ali, para grande parte da população, o conflito político e militar ganhou o aspecto de uma guerra religiosa e, assim, para eles, o seu inimigo é também inimigo de seu Deus e a sua luta contra ele, sagrada. Não é justo dizer que todos pensam assim, mas essa visão inabalável pode ser facilmente manipulada com objetivos políticos.
 
Isso ajuda a entender por que algumas caricaturas - publicadas inicialmente num jornal dinamarquês e republicadas em outros jornais europeus - provocaram a fúria de milhares de muçulmanos que chegaram a pedir a cabeça do caricaturista. Se da parte dos manifestantes houve uma reação exagerada - que não aceita desculpas e toma a irreflexão de alguns jornalistas como a hostilidade de povos e governos europeus contra o islã-, da parte dos jornais e do caricaturista houve certa imprudência, tomada como insulto à crença de milhões de pessoas.
Mas não cansamos de nos espantar com a reação, às vezes sem limites, a que as pessoas são levadas por suas convicções. E isso me faz achar que um pouco de dúvida não faz mal a ninguém. Aos messias e seus seguidores, prefiro os homens tolerantes, para quem as verdades são provisórias, fruto mais do consenso que de certezas inquestionáveis.
 
03 de março de 2014

"ISSO É LINDO"

 

A tolerância é sem dúvida uma das mais belas virtudes do ser humano e, também, uma das mais úteis ─ sua aplicação já salvou este mundo de uma infinidade de sofrimento, guerras e toda a coleção de misérias que só o homem tem talento suficiente para inventar. Seu problema, como ocorre com tantas outras virtudes, é que está disponível ao público em duas versões, a legítima e a falsa. A tolerância, quando falsificada, pode passar muito rapidamente de coisa do bem a coisa do mal, ao se transformar em covardia, apatia moral e cumplicidade com o erro.
Nesses casos, em vez de agir em favor da paz, apenas serve de estímulo a quem age em favor da guerra. Poucas vezes o Brasil teve a oportunidade de viver com tanta clareza esse tipo de situação como nos dias de hoje, quando muita gente capaz dos melhores sentimentos permitiu que uma atitude legítima ─ a de aceitar tumultos de rua em nome do direito de expressão ─ degenerasse na aprovação geral de condutas doentias. Da “compreensão” passaram para a simpatia, da simpatia para o apoio e do apoio para o incentivo aberto a ações descritas como criminosas pelo Código Penal ─ incluindo, ao fim da linha, o homicídio.

Os responsáveis são os de sempre ─ intelectuais, cidadãos apresentados como pensadores, essa nebulosa chamada “esquerda”, artistas, funcionários da área de telenovelas da Rede Globo etc. Embora a baderna só lhe cause prejuízo, o governo também fica a favor dos “manifestantes”, por oportunismo compulsivo. A imprensa, rádio e televisão, em grande parte, se aliaram à manada: há oito meses, desde que a violência explodiu nas ruas, repetem que a grande culpada por tudo é a “brutalidade policial”, e que os atos de destruição durante as arruaças são “episódios isolados”. Até o recente assassinato de um colega no Rio de Janeiro, o cinegrafista Santiago Andrade, a maioria dos jornalistas tinha o cuidado de chamar os agressores de “ativistas”, “militantes” etc. e nunca daquilo que realmente são.

O assassinato de Andrade, cometido por dois marginais a serviço da “nossa luta”, desarrumou a cabeça de quem tinha optado pela complacência diante da atividade criminosa praticada nas ruas contra a democracia. O que vão dizer agora? O que já disseram é bem sabido.

“O anarquismo é lindo”, opinou o compositor Caetano Veloso. A ministra Luiza Bairros, titular da área de Igualdade Racial da Presidência, falou em “agenda libertadora”. O senador Eduardo Suplicy, do PT, disse que a violência cometida por bandos de delinquentes era “quase romântica” e motivada por “boas intenções”. O que poderia haver de romântico no assassinato de um cinegrafista? A atriz Camila Pitanga, num desses vídeos da internet que anunciam o fim do mundo, não deu sorte: revelou seus temores de que “alguém” viesse a morrer uma hora dessas, mas quem matou foi a turma que ela julgava estar em perigo de vida. Uma colega, no mesmo vídeo, disse que a destruição era justa porque visava a “alvos simbólicos”.
Em Brasília, diante de uma tentativa do MST de invadir o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, foi à rua “negociar” com os chefes desse desatino. Negociar o quê? Se poderiam, por gentileza, fazer o obséquio de não invadir o Supremo? Carvalho deu sua bênção à baderna. “Tem de pressionar mesmo”, disse ele. De que lado o homem está? A OAB do Rio já deixou clara sua opção, ao anunciar a prodigiosa doutrina segundo a qual os “manifestantes” têm todo o direito de levar armas às ruas, para “defender-se da violência” policial.

O horizonte não parece promissor. Na arruaça de Brasília, houve 42 feridos; trinta eram da polícia. O marginal flagrado atacando um PM com um estilete, em São Paulo, está solto. Na verdade, após oito meses de agressão à ordem, há apenas um preso ─ além dos dois assassinos de Andrade. Mas a simpatia com a “nossa luta” continua de pé, como mostra o tratamento de celebridade dado à “ativista” Elisa Quadros, que frequenta a obscura fronteira entre o crime, a polícia e os arrabaldes de partidos nanicos da extrema esquerda. Ela exerce algum tipo de comando nos “black blocs”; também é chamada de Sininho e tida como “cineasta”, além de exercer as funções de “musa”.

A moça, entre outras coisas, sustenta que a culpa pela morte do cinegrafista foi, no fundo, dele mesmo, por não ter usado um capacete de proteção durante o quebra-quebra em que foi assassinado. Essa alucinação, acredite quem quiser, é levada a sério por muita gente ─ a começar pela OAB. Lindo, não?

03 de março de 2014
J. R. Guzzo

E TUDO É CARNAVAL...

Dilma Rousseff é o tema da mais recente marchinha carnavalesca de Luiz Trevisani

Depois de  José Dirceu, Lula e Delúbio Soares, nosso Luiz Trevisani inspirou-se em Dilma Rousseff para ampliar o repertório de marchinhas que vão animar o carnaval de 2014. Divirtam-se.



A Governanta é uma anta

A governanta é uma anta
A faxineira só faz asneira
A diarista se confundiu
É a incompetência
Comandando o meu Brasil

Não entende de história
Não entende de nada
Não sabe nem falar português
Só finge que manda
Ninguém obedece
E fica tudo pro outro mês

A governanta é uma anta
A faxineira só faz asneira
A diarista se confundiu
É a incompetência
Comandando o meu Brasil

Não pára em casa
Adora um estrada
É um tipo que viaja a beça
Só vive em palanque
E solenidade
No fim só inaugura promessa

A governanta é uma anta
A faxineira só faz asneira
A diarista se confundiu
É a incompetência
Comandando o meu Brasil


03 de março de 2014
in Augusto Nunes

"A RÚSSIA ESTÁ DO LADO ERRADO DA HISTÓRIA", DIZ OBAMA.

Presidente americano ameaça tomar medidas para ‘isolar a Rússia’, se o país não recuar em sua proposta de invadir a Ucrânia

 
 
Soldados ucranianos montam guarda na base militar da Crimeia, na Ucrânia
Soldados ucranianos montam guarda na base militar da Crimeia, na Ucrânia - Darko Vojinovic/AP

O presidente Barack Obama afirmou nesta segunda-feira que a Rússia está “do lado errado da história”, ao comentar a movimentação do Kremlin em relação à crise na Ucrânia. “A forte condenação que a Rússia recebeu do mundo todo indica o grau em que Rússia está do lado errado da história”, disse. “O mundo está em grande parte unido em reconhecer que os passos que a Rússia tomou são uma violação da lei internacional e de acordos prévios feitos pelo país”, acrescentou, segundo o jornal britânico The Guardian.

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Nesta segunda, a agência de notícias Interfax, da Ucrânia, citou fontes do Ministério da Defesa ucraniano para afirmar que Moscou havia dado um ultimato para as forças da Crimeia se renderem – notícia que foi negada por autoridades russas.
Seja como for, a Ucrânia acredita que 15.000 soldados russos já estão na república autônoma da Crimeia, e o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse que as tropas permanecerão na região até a “normalização da situação política” no país vizinho.
Para tentar dissuadir Putin de manobras mais ousadas, Obama disse estar estudando “toda uma série de medidas – econômicas, diplomáticas – que vão isolar a Rússia e terão impacto negativo na economia e no status do país no mundo”. (Continue lendo o texto)
 
“A situação na Crimeia é profundamente preocupante, e a Rússia tem um grande Exército na fronteira com a Ucrânia. Mas, com o passar do tempo, isso vai ser uma tarefa cara para a Rússia. E agora é a hora para eles considerarem se querem promover seus interesses por meio da diplomacia em oposição à força”, completou Obama, ao falar com jornalistas depois de receber o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.

Saiba mais: 

​Por que UE e Rússia querem tanto a Ucrânia? 

Ucrânia, um país com um histórico de tragédias

Mais tropas russas chegaram à Crimeia, cercando postos militares e outras instalações e tomando efetivamente o controle da Península das autoridades ucranianas, destacou a rede CNN. Há informações de que o cruzamento de ferry entre a Rússia e a Crimeia está controlado por homens armados – a guarda costeira da Ucrânia afirma que são soldados russos que estão ajudando a levar mais tropas para o país.

Caio Blinder: Putin não tem bala para invadir vizinho

ONU – O Conselho de Segurança das Nações Unidas voltou a se reunir nesta segunda-feira para discutir a crise. A embaixadora americana, Samantha Power, afirmou que as tropas russas estão se mobilizando na Ucrânia em resposta a uma “ameaça imaginária”. “A ação militar russa não é uma missão de proteção dos direitos humanos, é uma violação da lei internacional”, ressaltou.

O embaixador Vitaly Churkin disse que o presidente deposto Viktor Yanukovich escreveu para Putin pedindo que ele use força militar na Ucrânia. Churkin manteve o discurso de que a Rússia tem como objetivo parar extremistas radicais que estão desestabilizando o país. “Estamos falando de defender nossos cidadãos e nossos compatriotas, defendendo o mais importante direito humano, o direito à vida”, disse.

Cronologia dos protestos na Ucrânia

A recusa ucraniana - 29 de novembro
 
O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich (esq), ao lado do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz
A União Europeia (UE) não conseguiu convencer a Ucrânia a assinar um acordo selando sua aproximação com o Ocidente, em função da pressão de Moscou, o que constitui uma derrota para os europeus. No final da terceira cúpula da Parceria Oriental entre a UE e seis ex-repúblicas soviéticas - Ucrânia, Geórgia, Moldávia, Bielo-Rússia, Armênia e Azerbaijão - os resultados foram aquém do esperado. Somente Moldávia e Geórgia assinaram o acordo. 
O presidente ucraniano Viktor Yanukovich explicou que, antes de firmar um acordo, Kiev necessita "de um programa de ajuda financeira e econômica" da UE. "Não se pode, tal e como quer o presidente ucraniano, pedir que paguemos para que a Ucrânia entre nesta associação", retrucou François Hollande, presidente da França.

Saiba mais sobre por que UE e Rússia querem tanto a Ucrânia.

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03 de março de 2014
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