"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

GOVERNO ADMITE QUE OS 10% MAIS POBRES NÃO CONSEGUEM TRABALHO

Governo admite que os 10% mais pobres não conseguem trabalho



Nos últimos dez anos, o Brasil integrou grande parte da população à economia do país, mas os 10% mais pobres continuam “desconectados”, sem conseguir a inclusão produtiva, segundo Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do governo federal.
Um dos principais especialistas em políticas sociais do país, Paes de Barros mostra preocupação especial com o fato de que cresce nesse grupo a fatia de adultos jovens, entre 25 e a 40 anos, com baixa escolaridade.
 
“Há uns 5% de jovens adultos que o mercado de trabalho está simplesmente rejeitando. Isso é um problema grave porque, se eles forem rejeitados pelo mercado de trabalho agora, serão rejeitados sempre”, afirmou Paes de Barros, ao participar neste sábado de um painel sobre desigualdade numa conferência sobre a América Latina, realizado no Chile. “Isso vai ser uma pobreza dura, difícil de reduzir mais tarde.”
 
Paes de Barros afirmou que, na última década, o Brasil conectou à locomotiva da economia grande parte da população. Antes, nesse trem, havia apenas um vagão ligado a essa locomotiva. Nos últimos dez anos, muitos outros vagões foram conectados. “Quando se colocam os pobres no ‘mainstream’ da economia, há ganhos como o de se tornar formal, de obter benefícios sociais.”
 
BOLSA FAMÍLIA
 
Os 11% a 20% mais pobres, que também recebem o Bolsa Família, tem conseguido a inclusão produtiva. Estão no mercado de trabalho e têm entrado no setor formal. O problema é com os 10% mais pobres.
Parte desse grupo deve incluir pessoas que não serão incorporados ao que Paes de Barros chama de ‘mainstream’ da economia, como idosos, com doença crônica, por exemplo. Para esses, a única opção tende a ser transferências de renda, como o Bolsa Família.
 
O grande foco de atenção, segundo ele, devem ser os jovens adultos que têm sido rejeitados pelo mercado de trabalho. É fundamental evitar que se gere uma pobreza estrutural no caso de quem ainda pode ser incluído produtivamente.
“Acho que essa é a prioridade do Brasil Sem Miséria para os próximos anos.”
 
Para Paes de Barros, um dos grandes desafios é fazer a “locomotiva se mover” – sem isso, os vagões com os mais pobres não se moverão. A política indicada para isso, segundo ele, é incentivar o crescimento da produtividade. “Quando a locomotiva se mover, nós temos instituições para garantir que os vagões se movam junto.” Outro desafio é justamente conectar o último vagão, composto pelos mais pobres, que ainda não conseguiram a inclusão produtiva.
 
PRODUTIVIDADE
 
Ao tratar da produtividade, o economista disse que ela varia muito dependendo do segmento da economia. O Brasil consegue vender aviões no exterior, como no caso da Embraer, mas ao mesmo tempo tem uma eficiência “ridiculamente baixa” no setor de serviços, segundo ele.
 
Um dos problemas para o Brasil crescer a taxas mais altas é justamente a baixa produtividade, que seguiu parada mesmo com a forte redução da informalidade registrada nos últimos anos, como notou Paes de Barros. Diminuir a informalidade é obviamente algo importante, mas não implicou numa melhora da eficiência da economia.
 
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 NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Esta importante reportagem nos foi enviada pelo comentarista Wagner Pires. Mostra apenas a ponta do iceberg, porque Paes de Barros é da cúpula da Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Dilma e se vê obrigado a dourar a pílula, como se dizia antigamente. Dizer que a faixa dos 11% a 20% está conseguindo entrar no mercado de trabalho formal (com carteira assinada) é um disparate total. Mas quem se interessa pela verdade no governo que inventou a “contabilidade criativa” e destruiu a Lei de Responsabilidade Fiscal? (C.N.)

12 de dezembro de 2014
in coroneLeaks

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

                    O cinismo dos comunistas não tem limite!
 
 
12 de dezembro de 2014

PEDRO CAROÇO, O FORA DA LEI, NÃO SE EMENDA...

No contrato suspeito com a OAS, pratica crime de exercício ilegal de profissão.
CLIQUE PARA AUMENTAR
 
Mesmo sendo ele réu do Mensalão, a OAS firmou um contrato de consultoria com José Dirceu, por um valor astronômico: R$ 886 mil, algo como R$ 75 mil mensais. Agora olhem o objeto do contrato. Entre outras atividades, o advogado José Dirceu deveria realizar "análises sociológicas". Ora, a profissão de sociólogo é regulamentada desde 1980. Com isso, José Dirceu firmou um contrato onde se compromete com o exercício ilegal de uma profissão. Não adianta! Fora da lei é fora da lei.

A VOVÓ NOEL

Pelo andar da carruagem da Vovó Noel, a coisa está ruça.
 
Por ainda não ter entregue os presentes natalinos, está de saco cheio.
 
Pensa em modernizar o evento. O vermelho anda fora de moda. Vestirá uma roupa azul. Assim, se precisar azular já estará no clima.

Briga com as renas, veadinhos e duendes por qualquer escandalozinho.
 
O verde quer manter porque acha que dá sorte: o porco se salvou no último minuto por obra de terceiros, não por esforço próprio; até agora é a cor das “verdinhas” tão cobiçadas; se for verdade, atestada por uma comissão, que a fruta dá no tempo, o seu abacaxi ainda não está maduro, como o do vizinho do norte. Mas nada é perfeito.
 
Uma lástima que os homens de verde não peçam desculpas. Terá que criar um neologismo: o verbo “abacaxir” ( Eu abacaxio, tu abacaxias, ele abacaxia ...)

As crianças mimadas estão inquietas, insaciáveis e insubordinadas.
 
O coro não dá no couro. Não consegue entoar uma ode a Brecht (Bertolt).

Pressente o drama em Veneza. O Cá d'Oro se transforma num Cá amargo.
 
Com a correia esticada até o pescoço vai tomar mais flechada que São Sebastião.

12 de dezembro de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

O JUSTIÇAMENTO DO DELEGADO OTÁVIO



 
Um dos policiais dentre os 377 militares e civis apontados pela Omissão da Verdade como “responsáveis por crimes na ditadura” está o nome do delegado Otávio Gonçalves Moreira Junior, lotado no DOI/CODI/SP quando de seu assassinato.
 
Vejam o que a Omissão da Verdade escreveu, em seu relatório, sobre ele, mentindo e fraudando descaradamente a VERDADE, inclusive na data do assassinato, deixando claro como, de forma vil, sem escrúpulos e sem nenhum compromisso com a VERDADE, o tal relatório foi escrito.
Vale recordar e repetir que, por exemplo, o Marechal do Ar Eduardo Gomes patrono da Força Aérea Brasileira foi apontado como um dos “responsáveis pelos crimes da ditadura”. Disse o relatório sobre o delegado Otávio:
 
Delegado de polícia. Serviu no Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo (DOPS/SP) e posteriormente no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) do II Exército. Foi morto no Rio de Janeiro em 1972. Teve participação em casos de detenção ilegal, tortura, execução e ocultação de cadáver.
A VERDADE, extraída do site averdadesufocada.com:
 
Sexta-feira, 23/02/1973, à noite, Dr. Octávio viajou para o Rio de Janeiro. Sábado amanheceu no Rio e foi para o apartamento onde sempre se hospedava. Em seguida, foi à praia de Copacabana. Não percebeu dois homens estranhos que o observavam. No dia seguinte, domingo, 25/02/1973, pela manhã foi à praia . Jogou vôlei e, na volta, foi almoçar no Leme, com seu amigo Carlos Alberto Martins. Voltou do almoço e, distraído, não notou um automóvel Opala estacionado na esquina da Avenida Atlântica com a Rua República do Peru. Os carrascos estavam à espreita desde as 15 horas. No Opala, os encarregados da execução. Os outros estavam em locais estratégicos para dar cobertura.
O Dr Octávio estava de bermudas e como sempre, desarmado. Parou em um orelhão para ligar para a noiva. Nesse momento, Bete Chachamovitz fez um sinal e o apontou para os assassinos. Três terroristas partiram em sua direção. Uma esteira de praia, debaixo do braço de um deles, escondia uma carabina calibre 12 mm, arma de caça, de alto poder de destruição.
De dentro da esteira partiu o primeiro tiro que o atingiu pelas costas. O impacto foi tão forte que o derrubou e o atirou longe. Um segundo tiro, dirigido ao coração, atingiu um crucifixo de ouro que ele trazia - Dr Octavio era católico praticante e pertencia à Ordem Terceira de São Francisco. O outro homem aproximou-se e deu-lhe mais dois tiros no rosto, deformando-o. Os últimos tiros foram disparados de uma pistola 9 mm. Ele morreu instantaneamente. Seu amigo, Carlos Alberto, foi ferido com dois tiros, mas sobreviveu. Os assassinos jogaram panfletos sobre o corpo e fugiram em seguida.
Como impacto sobre os órgãos de segurança não poderia haver melhor escolha. Dr. Octávio era um delegado idealista, carismático, amável e estimadíssimo.
Participaram da ação:
Quatro militantes da ALN:
Bete Chachamovitz - ALN;  Merival Araújo (Zé) - ALN;  Flávio Augusto Neves Leão Salles (Rogério) - ALN; Thomaz Antônio da Silva Meireles Netto (Luiz) - ALN;
Dois militantes da VAR-PALMARES, antigos companheiros da presidentA DILMA:
José Carlos da Costa (Baiano) – VAR-Palmares;  James Allen Luz (Ciro) - VAR-Palmares;
Dois militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário:
Ramires Maranhão do Vale (Adalberto) - PCBR; e  Ranúsia Alves Rodrigues (Florinda) - PCBR.

  Dos acima citados pelo menos um sobreviveu à guerra suja: Flávio Augusto Neves Leão de Salles, que atualmente vive no Rio de Janeiro.
12 de dezembro de 2014
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

A INTROMISSÃO DA VERDADE

A Intromissão da Verdade

 
A Vovó Noel resolveu ir ao banco no Brasil. Levou consigo um garotinho amigo e aliado para demonstrar suas boas intenções.

A porta giratória travou. O atendente ordenou-lhe colocar os objetos de metal na caixinha. Tirou o cinto com a grande fivela mas não adiantou; a porta continuou travada.

Como não tinha mais nem alicatinho de unha, veio o gerente verificar se a porta estava com defeito. Ligou para o fabricante da mesma e explicou a situação.

O gringo respondeu que não havia nenhum defeito; a personagem tinha uma vontade de ferro, nervos de aço e resquícios de chumbo. Ofereceu mandar uma equipe de técnicos para resolver o assunto, o que foi recusado.

Desesperada, a Vovó rezou um rosário para Maria mas não adiantou.
Sem celular e sem esperança chorou lágrimas de crocodilo.
 
Poucas; talvez uma só; uma furtiva lágrima. Lembrou-se da ópera o “Elixir do Amor” e cantarolou: Che più cercando io vo ?.

Fantasiou sobre um futuro brilhante (US Trade certified), mas nesse átimo houve uma intrusa em seu devaneio: a verdade.
 
Como a História não terminou - e não pode ser falsificada por versões de comissões que levam comissões - qual será o destino da Vovó?
12 de dezembro de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

 
Mais uma vez assisti a encenação das lágrimas da terrorista que nos governa.
Será que derramou alguma delas pelos inocentes que morreram vitimados pelos atos criminosos dos que com ela ombreavam e que, propositadamente, deixaram de ser lembrados no relatório que lhe trouxe tanta saudade e emoção?
Reporto-me a seu passado de ativista, idealizadora e partícipe de atos de guerrilha urbana, do qual tem tanto orgulho, e fico a imaginá-la aos gritos de exultação a cada sucesso de seus atentados.
Mais uma vez a vi mentir ao dizer que lutou pela democracia. Quanta hipocrisia!
Há muito venho falando e escrevendo sobre a comissão nacional da verdade, ou da “calúnia”, como lhe ficaria mais justa a denominação. Todas as vezes em que me referi ao relatório que estava a produzir o fiz com a convicção de que se tratava de algo inútil e falso, porquanto, desde sua criação, a comissão pautou seu trabalho pela linha da ilegalidade e do sectarismo.
Hoje, recebi da própria CNV a comprovação do que disse e escrevi. Trata-se, de fato, de um agrupamento de pessoas selecionadas entre as mais comprometidas com os interesses ideológicos da facção criminosa que ocupa o poder da república. Esta, por sua vez, comprometida com a desonestidade, com a corrupção, com o desvio de recursos públicos e, dentre tantas outras adjetivações da canalhice, visceralmente amancebada com a mentira e radicalmente avessa à democracia!
Mesmo sem ler o extenso e inócuo relatório, encontro a prova da sua falsidade na lista de autoridades militares ditas como envolvidas em graves violações dos direitos humanos, porque nela consta, entre outros cujo passado ilibado conheço, o nome do meu pai, Gen. Div. Floriano Aguilar Chagas, já falecido.
A calúnia, o desrespeito e a covardia embutidos neste fato merecem e terão muito mais do que o meu veemente repúdio.
As pessoas que conheceram meu pai e que sabem e compartilham da admiração que meus irmãos, eu e nossas famílias dedicamos a ele, à sua memória e à sua obra - como cidadão, soldado, pai e amigo - podem avaliar o tamanho da revolta que se apossa de nós todos.
Nós e os amigos do meu pai não permitiremos que suas cinzas sejam usadas impunemente na tentativa de desviar a atenção da sociedade para o lado oposto da realidade e da verdade.
Nada mais oportuno para o governo corrupto da terrorista Dilma Rousseff do que a cortina de fumaça que inutilmente quer produzir para comover a sociedade e tentar encobrir os crimes que tem cometido contra o patrimônio nacional, protagonizando os momentos mais obscuros e vergonhosos jamais vividos pela Nação.
Meu pai foi, em março de 1964, contra-revolucionário de primeiro momento. Tenho muito orgulho de conhecer o desassombro com que, de imediato, ele e seus camaradas do Comando da 2ª Divisão de Cavalaria aderiram ao movimento salvacionista. Tenho muito orgulho do seu desempenho como Adido Militar junto à Embaixada do Brasil em Buenos Aires, onde conquistou admiradores para toda a vida, dizendo, com sinceridade e convicção, que em sua carreira andarilha de Soldado de Cavalaria acostumara-se a percorrer fronteiras e a cruzá-las para encontrar os amigos, irmãos sul americanos.
De que forma teria ele, como querem fazer crer os comissários, “atentado contra os direitos humanos” enquanto praticava com maestria e elegância a diplomacia militar?
Meu pai foi um homem de sucesso porque, sendo justo e rigoroso com todos e intransigente consigo mesmo, não fez inimigos nem teve desafetos, só amigos fieis e admiradores sinceros.
Um velho poema hebraico, cuja essência é a essência do caráter do soldado, diz: “Três verdades há no mundo; a verdade e a verdade e o fulgor da verdade.”
Eles responderão pela calúnia!
12 de dezembro de 2014
Paulo Chagas é General de Brigada, na reserva.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO 2


Dilma Rousseff chorou ontem de emoção com o relatório da Omissão Nacional da Verdade, que culpou 377 agentes do Estado por crimes na tal Ditadura Militar, mas esqueceu das 126 vítimas reais do terrorismo da esquerda armada nas décadas de 60-70.
Certamente, a Presidenta vai abrir o berreiro, de medo, quando a Operação Lava Jato promover uma devassa nas caixas pretas operadas pela Diretoria Internacional e pela Diretoria Financeira da Petrobras. A denúncia de um funcionário de carreira da empresa à Polícia Federal forçará Dilma a exonerar diretores da empresa.
 
A Presidenta insiste em proteger a amiga Graça Foster no comando da companhia. No entanto, torna-se insustentável a permanência no cargo de Almir Guilherme Barbassa. A poderosa figura acumula a Diretoria Financeira e a função de relacionamento com o mercado.
Barbassa também foi o presidente da subsidiária Petrobras International Finance Company (PIFCo) - que foi alvo das revelações do empregado à PF. Como Barbassa foi o responsável por todos os pagamentos feitos pela Petrobras, ele fica na corda bamba, na avaliação de analistas do mercado. Só se sustenta se for preservado pelo lobby dos bancos, com quem rola a imensa dívida diária da Petrobras.
 
O depoimento do "garganta profunda do Petrolão" detalhou negociatas na compra da refinaria Pasadena, causando prejuízo de US$ 792 milhões. Demonstrou supertafuramentos no afretamento de navios pela Petrobras America. Indicou sobrepreços no aluguel de plataformas pela Petrobras Global Trading, com sede na Holanda, mais conhecida como Petrobras Netherlands.
Também explicitou o prejuízo milionário na venda de 50% dos ativos da Petrobras na África para o BTG Pactual, fechada em julho de 2013, além dos prejuízos superiores a US$ 700 milhões em blocos de exploração em Angola, causados por “ingerência” política. Se o depoente detalhou o funcionamento das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) da Petrobras, o mundo virá abaixo da camada pré-sal.
 
O "garganta profunda" desvendou como funcionava o esquema na área Internacional da Petrobras, controlada pelo lobista Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema.
Baiano deve acabar forçado a aderir a um acordo de "colaboração premiada". Se ele falar, não fica pedra sobre petróleo. Outro denunciado pelo revoltado funcionário de carreira da Petrobras foi o engenheiro maranhense José Raimundo Brandão Pereira, apadrinhado pelo ministro Edison Lobão (PMDB) - que, na verdade, é o homem de José Sarney no "condomínio" petista. Pereira, que deixou a empresa em 2012, foi diretor da Petrobras International Finance Company (PIFCo) e trabalhou com Paulo Roberto Costa na área de Abastecimento.
 
Assim que os processos da Lava Jato chegarem ao núcleo político, pela quantidade e poder dos envolvidos, Dilma Rousseff ficará politicamente ainda mais insustentável. O segundo mandato já nasce acabado, porque o primeiro tem um final melancólico - que só será salvo pelos festejos de final de ano, as férias do judiciário e o recesso do legislativo. Dificilmente, o governo escapará do Fevereiro Negro - a não ser que o carnaval dê uma aliviada. A partir das Águas de Março, a ingovernabilidade será fatal, com a enxurrada de indiciamentos dos corruptos do Petrolão, Eletrolão e outros escândalos menos votados.
 
Anticorrupção
 
"A responsabilidade dos administradores de companhias e a Lei Anticorrupção".
 
Eis o título da palestra-debate marcada para a próxima segunda-feira, dia 15 de dezembro, das 8h30min às 10h30min, na Av. Paulista, 1776, 1 andar.
 
Os debatedores são Haroldo Malheiros Verçosa, José Alexandre Guerreiro e Carlos Henrique Abrão, com moderação de Carlos Roberto Mateucci.
 
Brincadeira tem hora
 
 
Garotinho no BB? Não... A amiga Dilma deve indicá-lo para o BBB...
 
Estilo Jair Bolsonaro
 
"Fica aí, Maria do Rosário, fica! Há poucos dias tu me chamou [sic] de estuprador no Salão Verde e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece”.


Vídeo com a sinceridade grosseira do deputado Jair Bolsonaro faz sucesso nas redes sociais.
 
E a gracinha da Maria do Rosário, deputada radicalóide do PT gaúcho, que vive estuprando a realidade dos fatos, aproveita para posar de vítima...
 
Tadinho do Vargas...


O garotão na foto, ao lado da amada Dilma, agora perde o foro privilegiado e fica prontinho para um indiciamento na Lava Jato...
 
O deputado baiano Antônio Imbassahy celebrou em seu facebook o valor do voto aberto para resolver problemas na Câmara dos Deputados:
 
" O que o voto aberto faz – a Câmara cassou o mandato do deputado André Vargas por quebra de decoro pelo seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, que lavava o dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. Temendo esse resultado, o PT até que tentou evitar que o processo contra Vargas fosse votado, mas não teve jeito. Placar da votação aberta: 359 votos a favor da cassação, um contra e seis abstenções. Com o voto secreto, o resultado poderia ser outro. O voto aberto foi instituído no ano passado depois que a Câmara, em agosto, em votação secreta manteve o mandato do deputado Natan Donadon, preso por peculato e formação de quadrilha".

Seu mundo caiu


Depois da macarronada...
 
A Presidanta Dilma Rousseff instituiu, através da Lei Nº 13.050, de 8 de dezembro de 2014, com apenas dois artigos, uma importante data nacional:
 
" Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional do Macarrão, a ser celebrado em todo território nacional, anualmente, no dia 25 de outubro".
Bem que a nazicomunopetralhada podia fazer uma lei com a numeração 13.051 e instituir o Dia Nacional da Pizza com Cachaça - ingredientes que ficam bem adequados às necessidades do atual desgoverno...


Indefensável


No escurinho do cinema

 
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

12 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Cúpula da Organização Criminosa da Lava Jato já planeja como redividir o mercado de empreiteiras punidas

 
 
Enquanto não chega o tão aguardado "juízo semifinal" para os políticos corruptos que serão indiciados em processos da Lava Jato, a organização criminosa que comanda o Governo do Crime Organizado no Brasil, que poderia ser batizada de "Cartel Tupiniquim" já opera um passo à frente nas negociatas. O próximo grande golpe de mestre é a redivisão do espólio fonte de corrupção.
 
Diante do inevitável derretimento das maiores empreiteiras, nos bastidores de negócios, já se estuda quem vai herdar os negócios delas. Um próspero grupo empresarial ligadíssimo ao "chefão" já alimenta o plano entrar no ramo lucrativo da construção pesada incorporando, na bacia das almas, quem acabar lavado pelo jato da Justiça. Tem gente graúda prometendo milhões de bois para entrar nessa briga. Os empresários sob risco de abatedouro que se cuidem. A ideia-força dos corruptos é: Juntos Bandidos Sobrevivem.
Por causa dessa disputa nos bastidores do mafioso capimunismo tupiniquim, teve bandido graúdo comemorando ontem as denúncias do Ministério Público Federal contra 35 pessoas acusadas do mega esquema de corrupção na Petrobras - que tem chance de ocorrer em outras "estatais de economia mista". O MPF atingiu nove pessoas ligadas à OAS, nove à Camargo Corrêa e UTC, que foram somados; 16 à Mendes Junior e à GDF, esta última do doleiro Youssef; sete à Galvão Engenharia; e nove à Engevix. A grande incógnita, depois do escândalo, é: qual dessas poderosas empresas conseguirá sobreviver à devassa judicial?
 
O "Cartel Tupiniquim" já trata de desvendar este enigma, antecipando futuras fusões e incorporações de empresas. O lema deles é: "O Brasil não pode parar!". A sobrevivência dos denunciados, a maioria com provas robustas de "colaborações premiadas", não será fácil. O valor envolvido na lavagem de dinheiro alcança R$ 74,149 milhões, em 105 casos do crime. Foram identificados ainda 154 atos de corrupção. O MPF calcula que os crimes de corrupção envolvem R$ 286 milhões. Espera-se o ressarcimento de pelo menos R$ 1 bilhão desviados apenas em contratos com a Petrobras.
 
A Força-Tarefa do MPF, coordenada pelo procurador federal Deltan Dallagnol concluiu que eram pagas propinas para “maximizar lucros”, e “havia quatro meios de a corrupção acontecer”: por contratos diretamente negociados; por negociação de aditivos; por aceleração da licitação; e pela manutenção dos aditivos. Os investigadores verificaram que a intermediação era feita por empresas de fachadas, com pagamentos legais por serviços que nunca existiram. As empresas eram: MO Consultoria, Empreiteira Rigidez, RCI e GFD Investimentos.
Deltan Dallagnol advertiu que a complexa missão de identificar e punir os tentáculos da organização criminosa está apenas começando: "Trata-se de um imenso esquema de corrupção no qual eram pagas propinas que variavam de 1 a 5% do valor de cada contrato bilionário com a Petrobras, envolvendo empresas corruptoras e funcionários corruptos. O esquema de lavagem de dinheiro aconteceu entre 2004 a 2012, mas que continuou até 2014. É um imenso esquema de corrupção. O trabalho não para aqui".
 
 
O problema é que os bandidos também raciocinam com a continuidade. Eles projetam novos lucros, no melhor pragmatismo cínico de um sindicalismo de resultados ou de uma cartada estratégica de mafiosos. Eles sabem que agora a casa caiu. Mas já sabem que será um negócio maravilhoso remontar as empreiteiras para refazer o castelo de corrupção. O governo do crime organizado e suas facções criminosas costumam operar passos adiante do Judiciário. Bandidos têm dinheiro de sobra para financiar advogados de primeira linha que os defenderão, em recursos infindáveis permitidos pelo permissivo código de processo penal brasileiro.
 
No submundo, a regra é: Ladrão confiável tem nome político a zelar. O chefão só precisa tomar cuidado porque os serviços de inteligência norte-americanos acompanham, com uma lupa, todos os seus movimentos. Desde as saidinhas com a velha amante até as viagens de familiares e laranjas para lavar dinheiro na compra e venda de diamantes africanos, bem como as jogadas que as maiores empresas ligadas ao "Cartel Tupiniquim" promovem para crescer, usando o dinheiro que lavado de tantos assaltos aos cofres públicos.
 
O rato sem asas sonha em novo voo até o topo. A Águia adverte que não vai deixá-lo chegar onde deseja. A batalha promete ser sangrenta.  
 
Jato Lavando
 
 
Ação ativa
 
Oficiais da ativa não costumam se pronunciar em relação a questões políticas, por conta de restrições impostas pelo Regulamento Disciplinar do Exército, deixando este papel, normalmente para os militares da reserva.
 
Mas o general de Exército da ativa, Sérgio Etchegoyen, chefe do Departamento Geral do Pessoal, assinou uma nota, em conjunto com a sua família, classificando a Comissão Nacional da Verdade de "leviana".
 
O General Etchegoyen, sua mãe e irmãos criticaram a CVN por ter denunciado o pai da família, general Leo Guedes Etchegoyen, e outros 376 civis e militares, por violações de diretos humanos durante o governo militar, sem apontar os fatos que teriam levado às acusações.
 
Estranhas recomendações da CNV
 
Militares extraíram das mais de duas mil páginas, em três tomos, do relatório final da Comissão Nacional da Verdade, pelo menos 29 recomendações que podem ser adotadas pelo governo, em breve:
 
AS 29 RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE
 
1 - Reconhecimento, pelas Forças Armadas, de sua responsabilidade institucional pela ocorrência de graves violações de direitos humanos durante a ditadura militar (1964 a 1985).
 
2 - Determinação, pelos órgãos competentes, da responsabilidade jurídica - criminal, civil e administrativa - dos agentes públicos que deram causa às graves violações de direitos humanos ocorridas no período investigado pela comissão, afastando-se, em relação a esses agentes, a aplicação dos dispositivos concessivos de anistia inscritos nos artigos da Lei no 6.683, de 28 de agosto de 1979, e em outras disposições constitucionais e legais.
 
3 - Proposição, pela administração pública, de medidas administrativas e judiciais de regresso contra agentes públicos autores de atos que geraram a condenação do Estado em decorrência da prática de graves violações de direitos humanos.
 
4 - Proibição da realização de eventos oficiais em comemoração ao golpe militar de 1964.
 
5 - Reformulação dos concursos de ingresso e dos processos de avaliação contínua nas Forças Armadas e na área de segurança pública, de modo a valorizar o conhecimento sobre os preceitos inerentes à democracia e aos direitos humanos.
 
6 - Modificação do conteúdo curricular das academias militares e policiais, para promoção da democracia e dos direitos humanos.
 
7 - Retificação da anotação da causa de morte no assento de óbito de pessoas mortas em decorrência de graves violações de direitos humanos.
 
8 - Retificação de informações na Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização (Rede Infoseg) e, de forma geral, nos registros públicos.
 
9 - Criação de mecanismos de prevenção e combate à tortura.
10 - Desvinculação dos institutos médicos legais, bem como dos órgãos de perícia criminal, das secretarias de segurança pública e das polícias civis.
 
11 - Fortalecimento das Defensorias Públicas.
12 - Dignificação do sistema prisional e do tratamento dado ao preso.
 
13 - Instituição legal de ouvidorias externas no sistema penitenciário e nos órgãos a ele relacionados.
 
14 - Fortalecimento de Conselhos da Comunidade para acompanhamento dos estabelecimentos penais.
 
15 - Garantia de atendimento médico e psicossocial permanente às vítimas de graves violações de direitos humanos.
 
16 - Promoção dos valores democráticos e dos direitos humanos na educação.
 
17 - Apoio à instituição e ao funcionamento de órgão de proteção e promoção dos direitos humanos.
 
18 - Revogação da Lei de Segurança Nacional.
 
19 - Aperfeiçoamento da legislação brasileira para tipificação das figuras penais correspondentes aos crimes contra a humanidade e ao crime de desaparecimento forçado.
 
20 - Desmilitarização das polícias militares estaduais.
21 - Extinção da Justiça Militar estadual.
 
22 - Exclusão de civis da jurisdição da Justiça Militar federal.
 
23 - Supressão, na legislação, de referências discriminatórias das homossexualidades.
24 - Alteração da legislação processual penal para eliminação da figura do auto de resistência à prisão.
25 - Introdução da audiência de custódia, para prevenção da prática da tortura e de prisão ilegal.
 
26 - Estabelecimento de órgão permanente com atribuição de dar seguimento às ações e recomendações da comissão.
 
27 - Prosseguimento das atividades voltadas à localização, identificação e entrega aos familiares ou pessoas legitimadas, para sepultamento digno, dos restos mortais dos desaparecidos políticos.
 
28 - Preservação da memória das graves violações de direitos humanos.
 
29 - Prosseguimento e fortalecimento da política de localização e abertura dos arquivos da ditadura militar​.
 
São Pedro não seria melhor indicado?
 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin escalou Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial de Águas, para ocupar o cargo de Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos.
Benedito Braga substitui Mauro Arce em meio à maior crise de abastecimento de água no Estado.
Braga é engenheiro civil, professor da USP e foi eleito em novembro de 2012 presidente do conselho mundial de águas ligado à ONU.
Poder interligado
Geraldo Alckmin anuncia hoje o nome de Renato Vilella, que foi secretário-adjunto do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quando ele ocupou a Secretaria de Fazenda do governo Serginho Cabral, no Rio de Janeiro.
Alckmin chegou a convidar o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Murilo Portugal, mas ele não aceitou o encargo, preferindo ficar onde está.
A nomeação de Vilella indica como tucanos e petistas operam interligados, quando os grandes interesses geopolíticos e econômicos falam mais alto que as pretensas briguinhas deles...
Direito e Justiça em foco
 
Laércio Laurelli recebe Alessandra Teixeira Miguel neste domingo, às 22 horas, na Rede Gospel.

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Estuprando nossa paciência

 
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
 
12 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.