"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A DEPLORÁVEL SITUAÇÃO DA VENEZUELA

FORO DE SÃO PAULO TRANSFORMA A VENEZUELA NUM VERDADEIRO CAOS: ESCASSEZ DE ALIMENTOS, VIOLÊNCIA, REPRESSÃO E DESESPERO.

Clique sobre as fotos para vê-las ampliadas - Haga clic aquí para ver más de 200 fotos
Enquanto os veículos da grande mídia brasileira escondem a situação da Venezuela que é caótica um blog venezuelano apresenta cerca 200 fotografias do caos urbano, das filas quilométricas para adquirir coisas como farinha de milho, que é um produto de consumo diário naquela país como é o arroz e o feijão no Brasil.

Explica-se porque os jornalões e redes de televisão não realizam reportagens sobre o caos vivido pela população venezuelana sob o tacão da tirania comunista de Nicolás Maduro, títere de Fidel e Raúl Castro. É que o regime chavista venezuelano é um dos principais protagonistas do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 para transformar o continente sul americano numa versão da velha URSS. 

Quando Lula ainda concedia entrevistas, já que se fechou em copas há quase dois anos, desde o escândalo envolvendo a sua amante Rosemary Noronha, referiu-se à Venezuela como um país que "tem democracia até demais". Nessa época o defunto caudilho Hugo Chávez, grande amigo do Apedeuta, estava no poder.

E por que os veículos da grande mídia brasileira simplesmente ignoram o que se passa na Venezuela e nos demais países latino-americanos? Quando muito publicam algumas matéria de agência de notícias internacionais ou, como a Folha de S. Paulo, às vezes escalam algum esbirro do PT, travestido de jornalista como correspondente em Caracas, para garantir a "desinformação" do público brasileiro que em sua maioria desconhece o acontece de fato na Venezuela. 

Isto faz parte da estratégia do Foro de São Paulo que tem nos jornalistas, em sua maioria, seus principais aliados, além é claro dos mega empresários e banqueiros. Que o diga o Joaquim Levy.

Faço a postagem acima de algumas fotos da Venezuela. Mas clicando aqui vocês poderão ver centenas de fotos! Confiram antes que o tiranete Nicolás Maduro, amiguinho do Lula e da Dilma, não censure esse blog venezuelano que fez as postagens dessas fotos. As imagens falam por si só.

Só o correspondente da Folha de S. Paulo não viu nada por lá. Já a Rede Globo está mais entretida com o BBB.

Quanto aos senadores e deputados brasileiros, estão mais entretidos na eleição das mesas do Senado e da Câmara que se processam neste domingo. Procuram arquitetar um esquema de forma a manter intacto e aberto o caminho para o Brasil ficar igualzinho à Venezuela. 

Dizem que essa história de Foro de São Paulo é teoria conspiratória de malucos e golpistas da direita. 

Eu sei...

01 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

CGU ALERTA!

Das 2,3 milhões "Minha Casa, Minha Vida" prometidas por Dilma, mais de 1,4 milhão não saíram do papel e do chão.


61% das casas prometidas por Dilma no Minha Casa, Minha Vida não saíram do papel ou do chão. Os prejuízos para os cofres públicos podem ser bilionários, adverte a CGU.

(O Globo) O conjunto azulado se destaca na paisagem pastoril. Ao fundo, um morro foi escavado para aterrar brejos, nascentes e córregos da reserva biológica Poço das Antas, que fluíam para o Rio São João, essencial ao abastecimento de água de meio milhão de pessoas no litoral fluminense. O projeto é do ano eleitoral de 2010. Previa 66 casas para famílias pobres, com renda até R$ 1,6 mil mensais. Existem apenas 23, em paredes de plástico pré-moldado. Não possuem teto, não há rua, rede de água, esgoto ou energia. Estão abandonadas no meio do matagal. 

Quatro anos e duas eleições presidenciais depois, mato e prejuízos emolduram o programa habitacional conhecido como Minha Casa Minha Vida em Silva Jardim, a 130 quilômetros do Rio.Não é caso isolado. Atrasos e deficiências caracterizam obras em cinco mil municípios com menos de 50 mil habitantes, informa a Controladoria-Geral da União (CGU), vinculada à Presidência da República, em auditoria concluída no mês passado. 

O governo federal financia 70% dos projetos. As prefeituras fazem uma contrapartida de 30%, fornecem terreno, isenções fiscais e serviços urbanos. Entre 2009 e 2010 foram assinados contratos para construção de um milhão de unidades habitacionais, segundo a propaganda oficial. Um de cada três desses imóveis não estava em pé até o mês passado, de acordo com a CGU. 

De 2012 até abril de 2014 foram contratadas mais 1,3 milhão de unidades, indica a publicidade governamental. Até dezembro 83% das obras não haviam sido iniciadas, diz a controladoria. Os problemas se repetem. Têm origem na excessiva fragmentação de responsabilidades entre governos, agentes financeiros, empresas subcontratadas para gerenciar projetos, e construtoras — em geral, pequenas e microempresas. Obras atrasam, e os imóveis, quando entregues, não têm documentação regular nem infraestrutura mínima, como rede de água e esgoto. 

“Há risco patrimonial grave para a União”, concluiu a Controladoria depois de 20 meses de auditoria, com visitas a 49 municípios de 19 estados. Um deles é a liberação antecipada de dinheiro pelo Ministério das Cidades a agentes escolhidos pelas prefeituras para gerenciar os projetos habitacionais.
Os repasses são feitos em volumes até 25 vezes maiores que o capital e o patrimônio líquido do agente intermediário — “sem qualquer forma de garantia”.

Além disso, as antecipações possibilitam ganhos extras com aplicações num mercado financeiro que possui os juros mais altos do planeta. A CGU calcula que sobre R$ 100 milhões antecipados seja possível lucro de até R$ 40 milhões.

Já ocorreram prejuízos aos cofres públicos. Caso exemplar é o do Banco Morada, que tinha sede no Rio e era controlado pelos empresários Odilio Figueiredo Neto, Luiz Octávio Barreto Drummond e Paulo Jayme de Figueiredo. O Morada foi contemplado com créditos de R$ 83,7 milhões, o triplo de seu capital e quase o dobro do patrimônio líquido. No ano eleitoral de 2010, recebeu R$ 32,8 milhões para construir 5,7 mil habitações em 13 estados — entre eles, o Rio. O fluxo só foi suspenso na quinta-feira 28 de abril de 2011, quando o Morada foi liquidado pelo Banco Central. 

Ao tentar reaver o dinheiro, o governo federal descobriu que não sabia exatamente quanto o banco tinha recebido, executado e pago às construtoras. “Os procedimentos adotados pelo Ministério das Cidades não foram suficientes para se apurar”, conta a CGU em relatório. A União entrou na fila judicial de credores do banco liquidado para receber R$ 21 milhões. Os R$ 11,8 milhões restantes são dados como perdidos. O Ministério das Cidades informou à Controladoria estar empenhado na retomada das obras. 

No legado do Morada, destacam-se as casas abandonadas no mato de Silva Jardim. Esse projeto nasceu na administração do prefeito Marcello Xavier, do Partido dos Trabalhadores (PT), e morreu de incertezas: o terreno não era da prefeitura, e o Ministério Público duvida até da existência da construtora. “Nunca conseguimos localizá-la”, diz o promotor Marcelo Arsênio. 

Criado na perspectiva da campanha eleitoral de 2010, o programa Minha Casa, Minha Vida ampliou o poder dos prefeitos. Eles escolhem as famílias beneficiárias, legitimados por normas do Ministério das Cidades. Sob Lula e Dilma Rousseff, esse ministério ficou com o Partido Progressista (PP). No início do mês, foi repassado ao Partido Social Democrático (PSD). 

As prefeituras escolhem, também, agentes financeiros para receber recursos federais, gerenciar e fiscalizar obras. Eles repassam as tarefas às subcontratadas. A RCA Assessoria, por exemplo, trabalhou para o Morada e, atualmente, presta serviços a nove bancos (Bonsucesso, BCV/Schain, Economisa, Luso Brasileiro, Paulista, Tricury, Bicbanco, Província e Hipotecária Cobansa). Recentemente descobriu-se que sócios da RCA contrataram empresas de familiares e “laranjas”. Alguns eram funcionários do Ministério das Cidades encarregados do Minha Casa, Minha Vida.

01 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

VERGONHA!

Novamente o PT pode salvar a pele de Renan Calheiros.


Leia aqui a matéria de Veja, em 2007, que mostrou como o PT manobrou para salvar Renan Calheiros. Hoje, 8 anos depois, a história se repete.

Renan Calheiros (PMDB-AL) foi mencionado pelo ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, em sua delação premiada para a Operação Lava Jato. O senador peemedebista também foi citado por outros colaboradores da Justiça e por empreiteiros em seus depoimentos. Um dos negócios mencionados envolvem Renan em acerto com o doleiro Alberto Youssef para que o fundo de pensão dos Correios, o Postalis, comprasse R$ 50 milhões em debêntures (um título que confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora) emitidos da Marsans Viagens e Turismo, que tinha Youssef como um dos investidores. 

O fundo de pensão dos Correios é controlado pelo PMDB e PT. Em julho, os quatro integrantes da cúpula do Postalis tiveram sua exoneração pedida por dois conselheiros. A acusação é que a interferência dos partidos políticos no Postalis levou a “operações suspeitas” que explicam o rombo de R$ 2,2 bilhões acumulado de 2013 a junho de 2014.

Se Renan for eleito presidente do Senado, pode ser derrubado do cargo pela segunda vez em função de denúncias de corrupção. Em 2007, o alagoano teve que renunciar ao posto em meio às investigações da Operação Navalha. Enfrentou processo de cassação e só foi absolvido pela proteção dada a ele por senadores petistas, especialmente Tião Viana (PT-AC), Ideli Salvatti (PT-SC) e Aloisio Mercadante (PT-SP). Mesmo que não tenha conseguido provar que vendia bois para pagar a pensão da amante Mônica Veloso, com quem tem um filho. Na verdade, quem pagava o mensalão da concubina era a construtora Mendes Junior, uma das envolvidas no escândalo do Petrolão. 

Resta saber se os senadores vão manter no poder um nome que envergonha a política brasileira. O outro candidato é o senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Com Renan envolvido na roubalheira da Petrobras é bem provável que o Senado passe, novamente, a vergonha de ver o seu presidente enfrentar um novo processo de cassação. Mas, ao que tudo indica, o PT e seus aliados mensaleiros estarão lá, para protegê-lo e manter um dos mais poderosos arrecadadores da República. No entanto, se por acaso ele for cassado, o PT só tem a ganhar: a primeira vice-presidência está reservada ao partido.

01 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

BRASIL À BEIRA DE UM COLAPSO TOTAL!

MINISTRO DA DILMA ANUNCIA PLANO DE EMERGÊNCIA PARA EVITAR APAGÃO ELÉTRICO.



O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, confirmou neste domingo que o governo vai colocar em prática um plano emergencial para garantir o abastecimento de energia no país nos horários de maior demanda, entre 14 e 17 horas.
O foco é incentivar o uso de geradores próprios pelo comércio, shoppings centers e hotéis durante a tarde e a produção de energia por indústrias e produtores independentes.
 
"Vamos tomar ações junto a produtores independentes, áreas comerciais, shoppings centers e à indústria que tem sua própria energia para que possamos acionar esses equipamentos no período da ponta de carga", afirmou, ao chegar à cerimônia de posse dos novos senadores, no Congresso.
"Essas medidas serão tomadas para que possamos passar por esse momento crítico com maior tranquilidade."
 
Senador licenciado pelo PMDB-AM, Braga disse que as medidas do plano foram decididas após reuniões com o setor privado, Agência Nacional de Energia Elétrica e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A presidente Dilma Rousseff, disse ele, aprovou essas ações de curtíssimo prazo.
"O plano já está sendo construído e ao mesmo tempo entrando em execução. Teremos nova reunião da questão climática no dia 12 e novas medidas poderão surgir a partir daí", disse.
 
Braga admitiu que é preciso reforçar a geração de energia no horário de ponta, das 14 às 17 horas. No passado, o período de maior demanda era entre as 18 e as 21 horas. "Temos que mudar a forma de manejar e administrar a energia de reserva que o Brasil tem para atender as pontas de carga. Esse é o trabalho que estamos fazendo."
Como medidas de médio prazo, o ministrou mencionou que autorizou um novo leilão A-5. Além disso, haverá troca nos equipamentos das linhas de transmissão para que seja possível transferir mais energia do Norte para o Sudeste. Do site da revista Veja

01 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

O HOMEM QUE PRETENDE SEGURAR O IMPEACHMENT

SENADO REELEGE RENAN PARA TENTAR SEGURAR EVENTUAL PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA DILMA. É A REPÚBLICA DAS BANANAS SEMPRE.

Renan Calheiros, na cerimônia de posse (Foto da Ag. Senado/Veja)
Com 49 votos, o alagoano Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito neste domingo presidente do Senado pela quarta vez. O peemedebista derrotou o colega de bancada Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que concorria com o apoio formal de cinco partidos de oposição, além de parte do PP e rebeldes do próprio PMDB.

Governista de carteirinha, Renan chega ao quarto mandato como presidente da Casa para cumprir o papel de fiador do Palácio do Planalto em um ano difícil – pelo Congresso passarão medidas cruciais do governo, como o pacote econômico e os desdobramentos do propinoduto na Petrobras.
 
Caberá ao próprio Renan, também citado como beneficiário do assalto aos cofres da Petrobras, gerenciar a pressão pela abertura de processos de cassação contra parlamentares e de CPIs. Num cenário mais extremo, caberá a ele a função de desarticular um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
 
Como presidente do Senado pela quarta vez – a segunda consecutiva – Renan Calheiros se iguala a José Sarney, que se aposentou neste ano, como o mais longevo a dirigir o Senado. Ficará na cadeira até janeiro de 2017. Renan obteve neste domingo sete votos a menos do que há dois anos, quando chegou ao cargo com 56 votos. Leia MAIS

A VERDADE É A VERDADE, O RESTO É PSICOPATIA E HISTERISMO PURO



O jornalista Geraldo Samor, especializado em economia, sobretudo a área de mercados financeiro, formado em jornalismo nos Estados Unidos, onde atuou profissionalmente, tendo sido depois correspondente no Brasil do Wall Street  Journal, assina uma coluna no site de Veja que sempre merece ser lida.
É dos poucos jornalistas brasileiros atuando na grande imprensa com sólida formação acadêmica e experiência. Por isso vale a pena sempre dar uma passada diária em sua coluna no site de Veja.
 
Discreto, sem exageros e estrelismos, dá o seu recado e formula suas análises de forma séria e competente. Entende do riscado e a área de mercado financeiro não é coisa para amadores. 
 
Neste domingo Samor brinda os leitores com um post intitulado “Mesmo morto, Ronald Reagan não envelhece”, que vem a calhar neste momento tormentoso pelo qual a idiotia do neocomunismo petista mergulhou o Brasil.
Trata-se, evidentemente, do fato de que uma tropa de psicopatas com as quatro patas fincadas na ex-URSS leninista, seguida por um bando de histéricos, passou a governar um país do tamanho do Brasil com uma população estimada atualmente em 202 milhões habitantes.
 
Geraldo Samor destaca 10 pérolas de Ronald Reagan, material suficiente para fazer picadinho do calhamaço de idiotices em forma de livro de autoria de Piketty, o francês idiota venerado pelo esquerdismo que requenta com suposto requinte as pregações do vulgo "filósofo de Trier".
 
Por isso, Reagan, sem qualquer cacoete de modismo acadêmico diz tudo em poucas  palavras, como por exemplo, por meio desta máxima:
 
 
Transcrevo o texto de Geraldo Samor com link ao final para que os leitores conheçam as 10 pérolas de Reagan. Tudo a ver com Brasil neste momento em que Joaquim Levy, a versão botocuda de Pikety , se tornou a marionete falante de Lula, Dilma e seus sequazes.
Leiam:
 
Ronald Reagan completaria 104 anos no dia 6 de fevereiro.
O ator que se elegeu presidente dos EUA tornou-se, ao lado de Margaret Thatcher, o porta-voz da mensagem de que o Estado deve ser minúsculo e eficiente.
 
No Brasil, onde a ideia getulista de que o Estado é o pai de todos moldou gerações, muita gente ainda acha que reduzir o Estado é coisa do demônio, ou, numa versão muito popular na esquerda, “de empresários que querem comprar as estatais barato”.
 
Estas pessoas agora estão aprendendo que nada desvaloriza mais uma estatal do que uma gestão feita por políticos, com políticos e para os políticos.
Ideologia à parte, a realidade do Brasil dos últimos anos é a seguinte: desde o Plano Real os gastos do Estado crescem mais do que o PIB (e, nos últimos anos, mais do que a arrecadação). O Governo plantou subsídios e colheu baixo investimento e estagflação, enquanto a gigantesca máquina pública foi ‘privatizada’ — mas não do jeito que você imaginava.
 
Até os que sempre satanizaram Reagan deveriam se perguntar o óbvio: “Quanto é que cada um de nós paga ao Estado em impostos, e quanto recebe de volta em serviços? Que tarefas devem ser do Estado, e quais deveriam ser deixadas nas mãos da iniciativa privada? Quando o Estado dá uma molezinha para A ou B, quem paga por isso?
 
Ronald Reagan está morto, mas como o Brasil andou para trás, Reagan continua estranhamente atual.
Clique AQUI para aprender tudo em poucos minutos com Ronald Reagan, via Geraldo Samor. De quebra as excelentes ilustrações Roberto Alvarez.

01 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE...


                                   A gasolina e os burros.

 
01 de fevereiro de 2015

LAVA JATO RECEBE REFORÇO DE MAIS 11 PROCURADORES PRA FASE POLÍTICA


 
 
(Folha) Para enfrentar os desdobramentos da Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criou um grupo de trabalho com procuradores de diferentes áreas e com experiência em ações que levaram políticos, autoridades e empresários para trás das grades. A ideia é se preparar para a hora em que o caso da Petrobras chegar ao Supremo Tribunal Federal. A dimensão da investigação ainda é incerta, mas, como disse o ministro Gilmar Mendes, pode fazer do mensalão um "processo de pequenas causas". 

No currículo dos escolhidos por Janot há especialistas em lavagem de dinheiro, formação de cartel, crimes transnacionais, delação premiada e na chamada "teoria do domínio do fato". Esta última foi a argumentação jurídica contra Dirceu, usada nas alegações finais do então procurador-geral da República Roberto Gurgel.  Ela foi construída pelo coordenador do grupo, Douglas Fischer, que conseguiu convencer o STF de que o antigo chefe da Casa Civil tinha o controle do mensalão. 

Como muitos outros integrantes do grupo, Fischer é professor e autor de livros. Recentemente, assessorou o então senador Pedro Taques (PDT-MT) na produção do projeto do novo Código Penal.
Crítico dos recursos infindáveis, o gaúcho de 45 anos já deu entrevistas reclamando do sistema de progressão penal do país, que permite a rápida liberação de presos. 

Outro integrante, Wilton Queiroz, teve participação fundamental na prisão de Arruda. Responsável pelo setor de inteligência do Ministério Público do DF, foi um dos responsáveis por convencer o ex-secretário Durval Barbosa a delatar o "mensalão do DEM"
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BANESTADO E CARTEL
No grupo também está Vladimir Aras, que não só trabalha com o combate à corrupção como já sofreu as consequências na vida pessoal. Seu pai, um procurador federal, foi morto pela chamada "Máfia do Açúcar" após investigar sonegação de ICMS entre a Bahia e Pernambuco. Como procurador, participou das investigações do Banestado, escândalo de evasão de divisas que levou o doleiro Alberto Youssef a fazer sua primeira delação premiada. 

A equipe também tem Andrey de Mendonça, que fez parte da formação original da força-tarefa da Lava Jato. Meticuloso, enviou mais de mil páginas de provas documentais à Justiça num processo contra o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Ele atuou no caso Alstom, que investigou esquema de propina no setor de energia de São Paulo em 1998, no governo Mário Covas (PSDB). 

Ainda no grupo está o procurador Fábio Coimbra, autor do pedido de prisão que viabilizou a extradição de Salvatore Cacciola ao Brasil. Completam a equipe Bruno Calabrich, coordenador de ensino da Escola Superior do Ministério Público; Danilo Dias e Eduardo Pelella, assessor especial e chefe de gabinete de Janot, respectivamente; Daniel Salgado, secretário de pesquisa e análise da Procuradoria; Rodrigo Telles, autor de livro sobre investigação criminal; e o promotor Sergio Fernandes, do Gaeco.

01 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

JURISTA DÁ PARECER FAVORÁVEL PARA IMPEACHMENT DE DILMA


 
(Folha) Uma das construtoras acusadas na Operação Lava Jato encomendou um parecer jurídico sobre a viabilidade de um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, com base nas descobertas de crimes e irregularidades na Petrobras, e está divulgando o material, segundo a revista "Veja". A edição da revista que chegou às bancas neste sábado (31) não aponta qual empresa pediu o estudo, mas diz que o trabalho foi feito pelo jurista Ives Gandra Martins. 

Procurado pela Folha, o jurista confirmou a elaboração do parecer sobre o tema, mas afirmou que foi pedido por um advogado amigo dele, José de Oliveira Costa, que não revelou quem seria o destinatário do estudo. 

O parecer de Martins é favorável à abertura do processo de impeachment contra a presidente da República. "Considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a Presidente do Conselho e depois Presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa", concluiu.

01 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

DILMA, VERGONHA INTERNACIONAL


 
( O Globo) O jornal britânico “Financial Times” cobrou da presidente Dilma Rousseff que ela explique “o que sabia” do esquema de corrupção na Petrobras e “quando soube” dele. Em artigo publicado na última sexta-feira, o jornal destaca que, apesar de não haver acusações de que Dilma estaria diretamente envolvida no esquema alvo da Operação Lava-Jato, ela deve explicações, já que fez parte do Conselho de Administração da estatal durante boa parte do período investigado. Ao se referir à diretoria da Petrobras, a publicação afirma que “o tempo para ser indulgente já passou”. 

No texto, intitulado “Limpando a bagunça na Petrobras”, o “Financial Times” afirma que a empresa “representa o melhor e o pior do Brasil”, referindo-se à competência técnica, de um lado, e à corrupção, de outro. “Isso não tem apenas consequências corporativas”, ressalta o artigo, destacando que as denúncias também ameaçam a economia brasileira e o governo. “A Petrobras é grande demais para fracassar. Mas também é corrupta demais para continuar como está”, argumenta. 

‘Elefantes brancos’

Lembrando o fato de o ex-gerente Pedro Barusco ter se comprometido a devolver US$ 100 milhões aos cofres públicos, o artigo sublinha que as estimativas são de que US$ 20 bilhões tenham sido “roubados, desviados ou gastos em projetos que eram elefantes brancos, tão pobremente concebidos que até Hugo Chávez (ex-presidente da Venezuela) se recusou a investir neles”. 

Também são lembradas as acusações de que dinheiro desviado no esquema teria sido usado “para adoçar aliados” e “financiar as campanhas de Dilma à Presidência”. O escândalo de agora “sucede o do mensalão, (...) que levou à condenação de políticos veteranos pela primeira vez no Brasil”, diz o “Financial Times”, para concluir: “Com a Petrobras, no entanto, a resposta precisa ser mais rápida e mais firme”.

01 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

MEU NOME É ODEBRECHPT

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 Lula com Emílio Odebrecht, ainda vivo em visita ao futuro estádio do Corinthians.
 Lula fazendo lobby para projeto da Odebrecht na África: abrindo portas para o parceirão.
 Lula e Emílio Odebrecht inaugurando mais uma Braskem em Paulínia, SP
Olha só a turma inaugurando uma "parceria" da Odebrecht com a Petrobras...
 
A Lava Jato chegou o maior antro de corrupção. Os contratos da OdebrechPT com o governo. Desde os tempos em que surgiu a Braskem, um negócio de pai para filho montado por Lula para a construtora. Mais os contratos internacionais. Mais o jatinho emprestado e as palestras contratadas junto ao ex-presidente. Sem falar o Porto de Mariel, em Cuba. A Lava Jato está chegando ao grande mar de lama: a OdebrechPT.
 
(Estadão)  Três contratos envolvendo a construtora Norberto Odebrecht nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, estão sendo investigados pela Operação Lava Jato. Os acordos, assinados entre julho de 2007 e dezembro de 2009, tiveram 61 aditivos que elevaram em R$ 960 milhões o valor final – de R$ 5,1 bilhões para cerca de R$ 6 bilhões – pago pela Petrobrás. Além de desvios, a Polícia Federal apura se houve cartelização.
 
Em um desses contratos, referente às obras de unidades de hidrotratamento e de geração de hidrogênio (UHDT e UGH), foram firmados 19 aditivos, que elevaram em R$ 539 milhões o valor contratual. O valor inicial saltou de R$ 3,19 bilhões para R$ 3,73 bilhões. No outro, assinado no mesmo dia – 10 de dezembro de 2009 -, para obras da unidade de destilação atmosférica (UDA), o valor inicial foi de R$ 1,48 bilhão para R$ 1,77 bilhão, com 25 aditivos. O terceiro contrato, firmado em 31 de julho de 2007, referente a obras de terraplanagem, subiu de R$ 429 milhões para R$ 534 milhões – após um total de 17 aditivos.
 
Essas informações fazem parte de uma sindicância interna da Petrobrás sobre as obras da Abreu e Lima, aberta após a deflagração da Lava Jato. O documento da estatal, anexado ao inquérito, afirma que houve elevação de custo e “necessidade de grande quantidade de aditivos contratuais” em decorrência de um plano de antecipação das obras, para 2010, que teve como figura central Costa. Nesse período, o delator era diretor de Abastecimento – indicado pelo PP – e o primeiro presidente do Conselho de Administração da companhia criada para gerir a construção de Abreu e Lima. Segundo o TCU, há problemas de sobrepreço e de projeto que elevaram os custos gerais.
 
A PF suspeita que valores supostamente desviados das obras da Abreu e Lima podem ter abastecido o caixa da propina movimentada pelo esquema de corrupção na estatal. Por isso, vai aprofundar as análises técnicas dos contratos e dos apontamentos de irregularidades identificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela própria Petrobrás.
 
Primeiro delator do processo, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa confessou ter recebido US$ 23 milhões em propina da Odebrecht. O valor foi pago entre 2008 e 2009 por meio de uma conta aberta na Suíça, por indicação de um executivo do grupo, afirmou ele em sua delação premiada.
 
A sindicância apontou outros dois problemas nos contratos assinados em 2009. Um dos problemas foi o de “relicitação” ocorrida no decorrer do processo de contratação, que fez com que os “contratos assinados no ‘topo’ da estimativa”, indicando “cartelização”. “A Comissão identificou, analisando o comportamento dos resultados destes processos licitatórios (primeira e segunda rodadas de licitação), que o valor das propostas aproximou-se do ‘teto’ (valor de referência mais 20%) das estimativas elaboradas pela Diretoria de Engenharia”, informa a Comissão de Sindicância em seu relatório final.
 
Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e outras empresas que participaram das obras iniciadas em 2007, alvos da sindicância, integram o suposto cartel de empreiteiras – autodenominado “clube” -, que fatiava os contratos da Petrobrás, mediante pagamento de propina.
 
“Estes fatos, associados às declarações do Sr. Paulo Roberto Costa, indicam a possibilidade da existência de um processo de cartelização relativo às empresas indicadas nos processos analisados”, registra documento interno da estatal. Na semana passada, a PF cobrou da presidente da Petrobrás, Graça Foster, o envio dos documentos com detalhes dos contratos da estatal com a Odebrecht nas obras de Abreu e Lima.
 
01 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

OS PRESIDENTES ELEITOS

Eduardo Cunha eleito presidente da Câmara.
Em primeiro turno, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, com 267 votos, seguido do petista Arlindo Chinaglia (PT-SP) com 136 votos, Júlio Delgado (PSB-MG) com 100 votos e Chico Alencar (PSOL-RJ) com 8 votos. Oposição sai fortalecida pelo trabalho de Aécio Neves em prol da união do PSDB com PSB. Base do governo sai esfrangalhada e terá que engolir Eduardo Cunha pelos próximos dois anos.
 

Renan Calheiros eleito presidente do Senado.

Acreditem se quiserem. Por 49 x 31, Renan Calheiros é eternizado como presidente do Senado Federal. Pela terceira vez. Deve renunciar em seguida, na esteira das denúncias e delações do Petrolão.
 
01 de fevereiro de 2015
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O QUE PRETENDE MOSCOU?

Artigos - Globalismo

  “Quando discutia com os seguidores de Dugin na internet em 1998, eles mandavam uma enxurrada de e-mails dizendo ‘Morte nuclear à América’. Naqueles dias tratava-se de uma turma minúscula e insignificante. Hoje eles são os mais influentes ideólogos da Rússia.”
Rússia e Irã assinaram um acordo de cooperação militar. Por que eles fizeram isso agora?


No artigo intitulado “General russo alerta para Terceira Guerra Mundial e fala dos planos nucleares para o mundo” lemos que os russos estão envolvidos em projetos conjuntos de defesa com China, Índia e outros países.
O Coronel-General Leonid Ivashov é citado no Pravda dizendo que os EUA não fizeram “upgrade de um único míssil balístico e tampouco construíram novos”. Ele gabou-se da vantagem nuclear russa: “A situação mudou drasticamente e nós estamos à beira de uma guerra — e não uma fria, mas quente. Por conseguinte, a Rússia hodierna está, antes de todos, empreendendo esforços para reconstruir a capacidade defensiva das forças armadas e mudar a doutrina militar”.
 
Abordando assunto similar, na semana retrasada um analista ucraniano comentou em privado as alegações de Pavel Gubarev (no leste ucraniano) de que o homem de Putin na Chechênia, Ramzon Kadyrov, estava por trás dos ataques terroristas na França: “Se Gubarev diz que Kadyrov está envolvido com terrorismo na França, provavelmente é verdade”. Ele então acrescentou posteriormente: “A Rússia está em velocidade máxima com seu modelo de ameaça bélica”.
Eu disse ao meu colega ucraniano: “Mas Gubarev é homem de confiança de Moscou. Ele é um dos líderes separatistas. Por que ele deduraria Kadyrov — outro de confiança de Moscou?”
 
O ucraniano respondeu: “Porque essa é a nova estratégia russa. Eles não estão se escondendo mais e eles não ligam mais se as pessoas sabem. Não sou eu quem diz isso. Li a mesma coisa no blog de Illarionov. A fraqueza é associada ao fingimento. Se eles vão enfrentar o Ocidente eles precisam parar de fingir.
E é assim que eles mostram suas garras. Eles abrem a grande boca para que vejamos suas presas. Eu sei disso, posso sentir. Recentemente, quando o correspondente da BBC perguntou sobre a prova que a OTAN tem que os russos derrubaram o avião da Malaysian Airlines, um oficial russo disse ‘Tudo isso é mentira, uma fabricação da OTAN.’
E assim eles estão se colocando do lado da Coréia do Norte. ‘Estamos cercados’ dizem. ‘Somos o único povo bom do planeta. O mundo todo está contra nós, exceto a Bielorrússia e o Cazaquistão’. É o que eles dizem”.
Perguntei o que motivava os líderes russos.
Meu colega ucraniano respondeu: “Quando discutia com os seguidores de Dugin na internet em 1998, eles mandavam uma enxurrada de e-mails dizendo ‘Morte nuclear à América’. Naqueles dias tratava-se de uma turma minúscula e insignificante. Hoje eles são os mais influentes ideólogos da Rússia.”
 
Meu amigo ucraniano diz que há um rumor em Moscou. Trata-se de uma guerra nuclear em junho. Não há como confirmar esses rumores. Já ouvimos esses rumores antes — como o rumor de uma jovem russa se escondendo na América Latina. O pai dela era um diplomata russo que mandou-a secretamente para longe antes de embarcar em uma perigosa viagem para alertar o Ocidente.
Supõe-se que ele foi morto antes que esse alerta fosse dado. Ele havia sido parte de um time secreto que negociava com oficiais [chineses?] do Extremo Oriente, ou algo do tipo. Ele havia dito à sua filha que sob condição nenhuma viajasse para os Estados Unidos, pois os americanos estavam marcados para morrer.
De outra fonte russa eu ouvi sobre os futuros planos de guerra da Rússia. Um ex-militar russo disse que após a derrota dos Estados Unidos, a Rússia pegaria para si o Alaska e partes do Canadá, enquanto a China ocuparia os demais 48 estados.
Você acha uma fantasia absurda?
 
Seria, se não fosse o fato de que há um discurso secreto proferido em 2005 pelo Ministro da Defesa chinês, Chi Haotian, dizendo que seu plano era aniquilar os americanos. Chi diz que “Na história chinesa das substituições das monarquias, o impiedoso sempre ganhou e o benevolente sempre fracassou”. Mais adiante ele afirmou: “De fato é brutal matar cem ou duzentos mulhões de americanos. Mas esse é o único caminho que assegurará o século chinês; um século em que o PCC [Partido Comunista Chinês] dominará o mundo. Nós, como revolucionários humanitários, não queremos mortes. Mas se a história nos confrontar com a escolha entre a morte de chineses ou a morte de americanos, escolheremos a segunda opção, pois para nós é mais importante salvaguardar as vidas chinesas e a vida do nosso Partido”.
 
Que idealista! Que humanitário! O benevolente, claro, “sempre fracassa”. Tal é a brutalidade do idealismo chinês. É uma pena que nossos ideais e utopias continuam em sua maioria irrealizados, enquanto os horrores da inumanidade do homem preenchem as páginas da história desde os escritos de Heródoto até o New York Times de ontem. E aqui temos a explicação completa, direto da fonte primária.
 
Por que deveríamos acreditar seriamente que alguém pretende assassinar em massa o povo americano? Essa é a questão que apresentamos diante das palavras de Chi. Por que os líderes russos ou chineses levariam em consideração a matança de 100 ou 200 milhões de americanos? Respondo essa questão com outra questão.
Você não leu a história que Heródoto descreveu a fundação do Império Persa, rodeada de traições e sangue derramado? Você não leu a história de Tucídides que conta o Diálogo Meliano onde os atenienses falam de cenários de poder bruto como forma de exterminar a população masculina de Melos? Essas coisas por acaso não aconteceram? Será possível que jamais acontecerão de novo?
Você poderia rir com desdém, mas é a lei do mais forte.
 
Acreditar que isso jamais se repetirá é acreditar no equivalente histórico ao coelhinho da Páscoa. Para acreditar nisso a pessoa precisa assistir muita televisão americana, onde os “mocinhos” sempre ganham. Talvez eles ganhem num sentido mais extenso (i.e. metafisicamente), mas não em termos históricos. Ser bom certamente era de grande conforto para Sir Thomas Moore quando ele subiu o cadafalso. Ser bom era talvez um grande conforto para um pequeno punhado das incontáveis vítimas de Stálin. Mas ser bom não é completamente suficiente para a salvação deste mundo — a menos que por “bom” queiramos dizer a “virtude” descrita por Maquiavel (i.e. ser impiedoso e mau porque os outros são impiedosos e maus).
 
É infantil acreditar que nossas boas intenções nos salvarão das bombas atômicas russas e chinesas. É infantil acreditar que nossas boas intenções nos protegerão da próxima onda de terrorismo islâmico. Ficamos tão fracos e tão ingênuos a ponto de acreditar que os mansos herdaram a Terra e que a implacável ânsia de poder é coisa do passado?
A ânsia de poder foi, no final das contas, o romance dos assassinos em massa da história. Foi o romance dos reis persas e de Alexandre O Grande. Foi o romance de Gaius Julius César e da maior parte daqueles que o sucederam. Sim, história é um assunto consternador cheio de ações maldosas em nome do poder. Você não leu sobre o corte da cabeça e das mãos do estadista romano Marcus Cícero, cujos membros foram parar na Rostra no Forum Romanum?
E o executor de Cícero por acaso não era o tribuno militar Popílio, que outrora havia sido defendido eloquentemente por Cícero na corte? E o próprio traidor de Cícero não foi levado à ex-esposa de Cícero que forçou o traidor a cortar e comer partes assadas do seu próprio corpo?
 
Não se iluda achando que a história é o enredo feito para o bem triunfar sobre o mal. Essa era a propaganda da última guerra e será a propaganda da próxima, independente de qual lado ganhe. Já hoje, um lado está começando a contar sua história antes dos demais (para o seu próprio povo). Veja a televisão russa que justifica a “morte nuclear à América”. Veja também o que estão fazendo os líderes russos. Rússia e Irã assinaram um acordo de cooperação militar. Por que eles fizeram isso agora?
 
Considere o líder da América, o Presidente Barack Obama. Recentemente ele ignorou o Primeiro Ministro de Israel para poder encontrar uma mulher que tornou-se famosa banhando-se de Fruit Loops e leite (não, não estou inventando). Obama estava muito ocupado para Netanyahu, mas não tão ocupado assim para a mulher do Fruit Loops. Isso é o tipo de coisa importante que serve para ver que tipo de liderança temos. É importante calcular nossas chances — não em termos de mísseis, mas de estupidez. Coréia do Norte, China e Irã estão se preparando para a guerra.
Apenas nós não conseguimos ver tão claramente a preparação deles da mesma forma que vemos a preparação russa. Sim, a Rússia lidera o bando e o bando está determinado a segui-la. Evidentemente o ditador chinês ainda finge que não apoia Coreia do Norte e Rússia. Devemos acreditar nele?
Costumávamos acreditar nas mentiras russas. Hoje mal conseguimos acreditar nos nossos ouvidos quando ouvimos que os russos gabam-se da sua força e da nossa fraqueza. Estariam eles se gabando se estivessem incertos dos seus aliados?
 
O homem prudente procuraria meios de se defender. O bravo homem falaria verdadeiramente sobre o perigo que se aproxima. O homem justo não mataria o mensageiro que disse que a festa acabou e que o inimigo está nos portões (e já entrou). E last but not least, o homem moderado não teria problemas em aceitar que a festa acabou.
 
Contudo não vejo homens virtuosos no comando da América. Não vejo homens prudentes ou bravos ou justos ou moderados. Vejo homens “bem-sucedidos” e ricos no pleno auto-engano. Esses homens não são “bons” ou inocentes em qualquer sentido. Eles não possuem discernimento porque eles são vazios. É isso que fez com que eles tapassem o sol com a peneira. Eles não estão ancorados na virtude. Eles estão à espreita e sem porto seguro.
 
O Gen. Chi Haotian disse que na história chinesa “o impiedoso sempre ganhou e o benevolente sempre fracassou”. Seu sistema de crenças é o oposto ao de Deus; isto é, a pervertida fé da “ânsia de poder”. Essa é a fé dos Grandes e Poderosos. Esse tipo de gente prevalece em Beijing e Moscou, Pyongyang e Teerã. Talvez até mesmo em Washington e Bruxelas.
 
Edmund Burke disse: “A única coisa necessária para o triunfo do mal é que o homem de bem não faça nada”. Mesmo se houver homens de bem, a intervenção deles não é garantia de vitória da boa causa. Ela garantiria, entretanto, um tipo de imortalidade. E isso é algo a se contemplar.
 
01 de fevereiro de 2015
Jeffrey Nyquist

O HAITI É AQUI?

 Artigos - Governo do PT

Seguindo a cartilha do Foro de São Paulo, o Brasil foi parar no Haiti.

Ao congregar sob um só comando Estado, governo e administração, na figura onipotente da presidência da República, nosso modelo institucional produz um grave déficit democrático e um enorme ônus aos pagadores de impostos.

Essa fusão só pode dar confusão. A função governo, que é transitória, deve ser partidária. Nisso andamos certos. Mas constitui um completo disparate partidarizar e aparelhar, simultaneamente, o Estado e a administração. Estes, são permanentes.

A partidarização do Estado, vou ficar com este fio do problema, tem determinado as grandes trapalhadas da nossa política externa. Aponto, entre muitos outros, os casos com Honduras, Paraguai, Bolívia, Israel, Itália, Cuba, Irã e Indonésia.
Em todos esses, e em muitos outros, ou o Brasil traspassou, varou, o princípio constitucional de respeito à soberania das demais nações ou foi na contramão das melhores tendências internacionais.
Isso para não falar na magnanimidade dos governos petistas para com ditadores africanos e sul-americanos, malbaratando recursos nossos em nome da ambicionada cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

Andando por esses descaminhos ideológicos, seguindo a cartilha do Foro de São Paulo, o Brasil foi parar no Haiti. Corria o ano de 2004 e a ONU criara o MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para estabilização do Haiti). Transcorreu uma década, o Brasil comanda a missão, e já enviamos ao Haiti mais de 30 mil homens. E agora? Bem, agora a recíproca revelou-se verdadeira. Agora, o Haiti é aqui.

Vinte mil haitianos aparecem no Acre. No Acre? Sim, o governador do Acre é petista. A revista Veja, em 2/02/2014, assim descreve a rota dos haitianos: "Até cruzar a fronteira do Brasil, os haitianos viajam dias a partir da República Dominicana, país vizinho ao Haiti. De lá, embarcam para o Panamá e para o Equador, que não exige visto de entrada. Alguns permanecem no país por algum tempo até juntar dinheiro para o resto da viagem.
De Quito (Equador), cruzam o Peru até a cidade de Puerto Maldonado, onde atravessam de carro a fronteira do Brasil e chegam à cidade de Assis Brasil (AC). A corrida de táxi até Brasileia custa 20 reais."

Do Acre, os haitianos dirigem-se, preferentemente, para São Paulo, não por acaso, cidade administrada pelo PT, o que deixa essa longa história, do início ao fim, sob orientação de certa diretriz partidária.
Todas as informações que se têm sobre a recepção aos haitianos não permitem um louvor à dedicação humanitária de quem lhes abriu nossas portas. Se o país os acolhe num gesto humanitário, não é correto tratá-los miseravelmente. E eles estão submetidos a condições inumanas de recepção e encaminhamento.

O governo já anunciou que está em elaboração uma Lei de Migrações, para substituir o Estatuto do Estrangeiro, atualmente em vigor. Mas parece que antes de sair a lei já sepultou o Estatuto, segundo o qual a "imigração objetivará, primordialmente, propiciar mão-de-obra especializada aos vários setores da economia nacional, visando à Política Nacional de Desenvolvimento em todos os aspectos e, em especial, ao aumento da produtividade, à assimilação de tecnologia e à captação de recursos para setores específicos".

Nada justifica acolher os haitianos para, depois, jogá-los à própria sorte, dispersos num país de proporções continentais. Os petistas administram as questões internacionais com o mesmo desleixo com que tratam das questões nacionais.

01 de fevereiro de 2015
Percival Puggina

O PATO MANCO E A VELHA RAPOSA


 


Pato manco é a expressão usada nos Estados Unidos da América ao político em fim de mandato. No caso o Obama. O fim de mandato de um Presidente é muito triste. Poderoso, vê sua força declinar em muito. Pode chegar ao ponto que se pedir um simples cafezinho corre o risco de não ser atendido. 

Pensando nisso, e por contar com minoria no congresso, resolveu investir em ações do qual não dependerá do consentimento do mesmo e assim realizar alguma façanha com que possa ser lembrado como um astuto estadista. Mirou em Cuba e em 17 de dezembro do ano passado anunciou o reatamento das relações diplomáticas com a ilha de Fidel causando muito barulho. 

Foi, sobretudo um surpreendente golpe de propaganda. Em meio a controvérsias que o anúncio causou, a recepção da idéia foi acolhida como positiva por grande parte do mundo político e sua popularidade de pronto se elevou alguns pontos. Menos, é claro, com a velha guarda cubana em Miami. No Brasil, onde Fidel é tido como o pequeno e intrépido David, a notícia foi acolhida com entusiasmo. Os advogados do governo se apressaram em justificar como acertado e coisa de visionário a dinheirama que o governo tem jogado na ilha. 

Nos EUA, o Secretario de agricultura, Tom Vilsack, não se fazia de rogado e previa negócios fabulosos, milionários, lamentando inclusive que durante todo este tempo do embargo tenham perdido terreno para países da Europa e da América do sul. Agora quer recuperar este tempo e logo passou a exibir uma longa lista de produtos exportáveis para cuba, tudo vendido a credito. Um outro item que se soma a isto é o turismo. Coisa muito importante para Cuba, na mesma proporção que o petróleo para o Irã e Arábia Saudita. 

Por isso ele é assunto de Estado e os militares têm o estrito controle deste setor e de seus correlatos, como hotéis, posto de abastecimento, casa noturna, restaurantes, aluguel de carros e etc. Levantar a barreira que impede o embarque de turistas a partir dos Estados Unidos tem sido um assunto relevante tanto para Cuba como para o governo Obama. Isto garantirá uma torrente de dólares para a felicidade do cubano e ajudará a abrir os portões de Cuba a democracia, eles pensam. Obama está tão determinado a fazer os diabos para realizar uma façanha qualquer que deixe sua marca para a posteridade, que ignora a história e despreza o futuro. Pensa que será eternamente lembrado como o cara cujo governo libertou cuba da opressão dos irmãos Castros.  

O certo é que Cuba não tem muita coisa a oferecer em termos de comércio, ou melhor, o que produz não cobre o que compra lá fora. Comercio quer dizer simplesmente troca. Cuba não tem indústria, nem produtos agrícolas, nada em volume que possa justificar esta expectativa de comercio milionário, como pensa o secretario de agricultura dos Estados Unidos. Fazer negócio com Cuba teve sempre o significado de calote puro e simples. Rússia recentemente desistiu de cobrar 26 bilhões de dólares que a ilha lhe deve ou no caso,devia. O próprio embargo tem sua origem na "expropriação" das propriedades de estrangeiros pelo governo revolucionário as quais não foram indenizadas. Desde aí ficou como um costume não pagar as contas, por isso 

Fidel não tem crédito no mundo dos negócios levado seriamente. No fundo a ilha tem vivido por muito tempo de ajuda que lhe presta alguns países, inclusive os EUA. Um ex-presidente do México chamou Cuba de chupa cabra, que na gíria quer dizer o que vive à custa alheia. Agora Obama desconhecendo toda esta historia de calote no seu desespero de marcar a sua política externa com algo de positivo, sinaliza com vendas a credito de produtos agrícolas norte americanos. Já sabemos que o contribuinte americano é que ai pagar este pato. O que o político não faz para ficar bem na foto!

Mas se Obama fez um cálculo a fim de faturar em seu favor esta empreitada, não contava com a esperteza dos Castros. Obama neste fim de mandato está desesperado por um feito marcante e tem pressa. Cuba seria, nos seus cálculo, um bom alvo. Mas Fidel é um cara passado na casca do alho e não se deixaria passar pra traz por um socialista amador, ele um veterano de longa data. 

Quarta feira passada, em um encontro na Costa Rica, longe de se mostrar agradecido por este gesto simpático de Obama, Raul Castro deixou bem claro que para se restabelecer as relações com os EUA Cuba quer a eliminação do que se diz bloqueio de Cuba, mais a reparação econômica por suposto dano causado pelo embargo a ilha por todo este tempo; assim como o retorno de Guantánamo ao controle do governo de Cuba e a retirada de apoio aos dissidentes. Se Obama pensava que Cuba estava no Papo se enganou. Parece que ele é que está no papo.

Qualquer um em sã consciência que não seja um inveterado socialista sabe que o socialismo não dá certo nem que a vaca tussa. Não é má vontade, olho grande, inveja ou impedimentos causado pelos países capitalistas. Mas porque é impraticável do ponto de vista econômico. Ao confiscar a propriedade privada de seus legítimos donos passando para o domínio do Estado se está eliminando as condições básicas da formação dos preços de mercado. 

Estes são como os sinais de transito que transmitem aos interessados uma oportunidade de negócio, a escassez de determinados bens e fatores de produção, expectativas de ganhos e etc. Sinaliza aos homens de negócios o que os consumidores mais desejam em que quantidade, qualidade e preço. 

Ao confiscar a propriedade privada como fez Fidel logo em seguida a sua revolução, ele dá início a um processo que iria deixar Cuba com a língua de fora. Este processo não é novo. Lênin experimentou na pele esta verdade e teve que recuar criando a NEP, a nova economia política que não era outra coisa que o reconhecimento da impossibilidade de destruição do mercado sem que se destrua a própria sociedade. Obama ignora tudo isso. Se não ignorasse teria argumento com que invalidaria toda reclamação dos Castros.

O que ficou no imaginário das pessoas é que o embargo americano a Cuba foi o responsável por sua miséria. Do modo como Obama tratou esta questão deu a Fidel todo o motivo para sair de vilão a herói e ele, de herói a vilão. Os Castros vão bater nesta tecla e insistir em sua tese, pois não tem pressa. 

Diferente de Obama que tem pressa e vai ficar bastante embaraçado em encontrar uma saída para este check ao rei pois a “justa” reparação que querem os Castros é de milhares de milhões de dólares. Quanto a Guantánamo, tudo bem. Os EUA tinham que sair não só do território cubano, mas também do restante do mundo onde tem base militar. Já aos dissidentes, aí é demais.

Mas o que os Castro querem mesmo é humilhar o Obama, tirar o máximo de proveito da situação e inverter o incômodo do embargo capitalizando-o politicamente, reforçando assim a imagem do pequeno David que enfrenta o gigante Golias. Mas não é nada disso. É só uma raposa velha brincando com um pato manco.

01 de fevereiro de 2015
V. Camorim