A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, voltou a defender sua decisão de abrir as fronteiras do país para receber mais de um milhão de imigrantes ilegais.
Em um discurso na prefeitura de Brandemburgo, na noite da última terça-feira (30), Merkel disse que a medida foi necessária para lidar com uma “situação extraordinária” gerada pelo conflito na Síria e pelo terrorismo islâmico no Oriente Médio.
A decisão da líder alemã de suspender o “Regulamento de Dublin” e anunciar que os “refugiados” eram bem-vindos desencadeou uma onda migratória sem precedentes. Hoje em dia, quase cinco anos depois, a Europa continua a sofrer os efeitos nocivos da migração descontrolada.
“Se houve erros no contexto [da crise de 2015], receber pessoas não foi um deles”, insistiu Merkel.
“O erro foi não ir antecipadamente aos lugares que abrigam muitos refugiados, como o Líbano e a Jordânia, para ver como as pessoas estavam fazendo lá”, acrescentou ela, segundo a emissora alemã N-TV.
03 de maio de 2019
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