"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

O PATÉTICO CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS DA ONU

O patético Conselho de Direitos Humanos da ONU

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07 de julho de 2017
postado por m.americo

JUIZ SÉRGIO MORO EXPLICA POR QUE LULA E RENAN CALHEIROS AINDA NÃO FORAM PRESOS

"TASSO NÃO PODE DECIDIR INDIVIDUALMENTE APOIO A MAIA" - AFIRMA DORIA

PREFEITO DE SÃO PAULO RECOMENDOU CAUTELA NAS DECISÕES DO PSDB
PREFEITO RECONHECEU QUE SITUAÇÃO DO GOVERNO 'PIOROU NAS ÚLTIMAS SEMANAS' (FOTO: MARCOS CORRÊA/PR)


Após o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB), ter feito um aceno ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em caso de eventual sucessão do presidente Michel Temer (PMDB), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta sexta-feira, 7, que o líder nacional do partido não pode tomar "decisões dessa natureza individualmente". Doria pediu ainda "cuidado e atenção na tomada de decisões".

O prefeito tucano defendeu que o PSDB precisa ouvir parlamentares, governadores e prefeitos da legenda para tomar uma decisão compartilhada. A declaração foi dada após evento no Templo de Salomão, com a presença também do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que não quis falar com a imprensa.

"Entendo que o PSDB, para tomar uma medida, deve construir isso dentro de uma reunião. Não creio que apenas o presidente, ainda que com todo respeito que devemos ao senador Tasso Jereissati, possa tomar uma decisão dessa natureza individualmente", afirmou Doria. "É uma decisão que deve reunir as lideranças do partido e minimamente a Executiva nacional, e aí sim se tomar a decisão."

O prefeito desconversou quando questionado sobre sua posição pessoal, voltando a reafirmar a necessidade de uma decisão coletiva. "Não cabe a mim essa decisão. Essa é uma decisão da Executiva", disse.

Doria reconheceu que a crise política cresceu e que a situação do governo Temer "piorou nas últimas semanas". Segundo ele, "isso é de uma evidência muito clara".

Conforme o Estado informou nesta quinta-feira, Tasso reclamou que "não dá para viver cada semana uma nova crise" e que "está na hora de buscar alguma estabilidade" para o Brasil.

Embora tenha dito que ainda é "precipitado" falar em nomes para uma "transição", Tasso afirmou que o candidato "tem que ser alguém que dê governabilidade" para o País até a eleição de 2018. "Isso não é algo difícil de se encontrar", minimizou.

"Na travessia, se vier, têm várias opções. Se vier um afastamento pela Câmara, ele (Maia) é presidente por seis meses. Se Temer renunciasse já seria diferente, mas, se passar a licença para a denúncia, aí ele (Maia) é presidente por seis meses e tem condições de fazer, até pelo cargo que possui na Câmara, de juntar os partidos ao redor com um mínimo de estabilidade para o País", declarou o tucano. Ele diz que está sempre aberto para tratar de uma "saída negociada" com Temer. (AE)

07 de julho de 2017
diário do poder

EM ÁUDIO A PETISTAS, DIRCEU DIZ QUE PARTIDO VAI "RETOMAR O GOVERNO DO BRASIL"

'CONTINUO FIRME, DE PÉ E NA LUTA', AFIRMA O EX-MINISTRO DE LULA
EX-MINISTRO GRAVA MENSAGEM EM APLICATIVO PARA MILITÂNCIA PETISTA (FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR)


O ex-ministro José Dirceu (PT) gravou uma mensagem de Whatsapp para a militância petista dizendo que continua "na luta" e que o partido irá retomar o governo.

No áudio, Dirceu diz que "o poder foi tomado na mão" e que "rasgaram a Constituição" e o "pacto social".

O recado teria sido gravado, no início desta semana, por Dimas Roque, dirigente petista da área de mídias digitais.

“Quero mandar um abraço a todos. Continuo firme, de pé e na luta. Como vocês sabem, nós vamos retomar o governo do Brasil. Eles tomaram na mão, deram um golpe, rasgaram a constituição, rasgaram o pacto social mas o povo está conosco. Vamos voltar. Twiteiros do PT, na Luta”, disse o petista.

Condenado na Lava Jato a mais de 31 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Dirceu foi solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio. Os ministros da corte entendem que não há risco de cometimento de novos delitos. No entanto, mesmo quando cumpria pena na cadeia pelo mensalão, o petista continuou cometendo seus crimes. Ele estava preso desde 3 de agosto de 2015, por ordem do juiz federal Sérgio Moro.


07 de julho de 2017
diário do poder

CÂMARA CRIA CPI PARA INVESTIGAR ATUAÇÃO DO CRIME ORGANIZADO NO PAÍS

RODRIGO MAIA AUTORIZOU A COMISSÃO DE 34 DEPUTADOS PARA INVESTIGAR ORIGEM DE RECURSOS
RODRIGO MAIA AUTORIZOU A COMISSÃO DE 34 DEPUTADOS PARA INVESTIGAR ORIGEM DE RECURSOS. FOTO: VALTER CAMPANATO/ABR


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorizou a instalação de uma comissão parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação do crime organizado no Brasil. A comissão será composta por 34 deputados que, no prazo de 120 dias, devem investigar a origem de recursos, armamentos e custos econômicos da violência promovida por facções criminosas no país.

O autor do requerimento para abertura da CPI é o deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM), que citou em sua justificativa as chacinas ocorridas nos presídios de Manaus (AM), Alcaçuz (RN) e Boa Vista (RR). A onda de rebeliões provocou a morte de mais de uma centena de pessoas no início deste ano.

A autorização para instalação da CPI já foi lida em plenário, mas ainda não há uma data definida para início dos trabalhos. A instalação deve ocorrer somente em agosto, depois do recesso parlamentar do Congresso Nacional, previsto para ter início em 18 de julho.


07 de julho de 2017
diário do poder

CRÍTICAS DO JUDICIÁRIO FAZEM COM QUE CÁRMEN LÚCIA SE SINTA COMO "MULHER QUE APANHA"

"NA HORA QUE PEGAM O CHICOTE PRA BATER, ELA JÁ SAI CORRENDO", DECLAROU
"MUITAS VEZES, A EMOÇÃO DOMINA E O DIREITO É RAZÃO", DISSE. (FOTO: FOTO FERNANDO FRAZÃO)

Após o ex-presidente Lula tecer críticas em que compara as reformas econômicas de Temer à bomba de Hiroshima, desta vez, a demonstração pública de insensibilidade ficou a cargo da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.

Durante o 3º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais, em Belo Horizonte, ela afirmou que se sente como "uma mulher que apanha" frente a críticas que tem recebido de membros do Poder Judiciário. "Eu estou igual a mulher que apanha. Na hora que alguém pega o chicote pra bater no cachorro, ela já sai correndo", declarou à audiência. "Na democracia, nós temos o grande desafio de comunicar à sociedade as ações, e a sociedade aqui não é abstrata... É um conjunto de cidadãos de carne e osso, que pede sapato, remédio, educação para o seu filho", refletiu a ministra.

Na opinião dela, os juízes, que são servidores públicos, têm o dever de comunicar bem e ouvir a sociedade. "Apesar de termos que cumprir a lei mesmo que as decisões não sejam, num determinado momento, o que o povo mais gostaria... Até porque, muitas vezes, a emoção domina e o direito é razão", disse.


07 de julho de 2017
diário do poder

GOVERNO TEMER EM CHOQUE HIPOVOLÊMICO



Temer já sangrou o que podia. Está em choque hipovolêmico. Sua base de apoio está se exaurindo. Temer não vai sobreviver ao massacre da Lava Jato.

Há defecções por toda parte. No PSDB, a pressão para abandoná-lo é enorme. O PSB, ainda que rachado, tem 23 dos seus 36 deputados querendo a entrega dos cargos e o abandono do navio. Parlamentares do PSD, PP e até do PR também estão pulando fora da nave adernada.

A tarde de hoje foi marcada pela consolidação do efeito-manada. Nem a cerca das nomeações , nem o chicote das demissões conseguem conter a debandada. Os aliados, que antes se empenhavam em salvá-lo, agora querem salvar a si mesmos.

“Dizem que no Congresso há muitos ratos, mas não ha ninguém com o espírito de craca. Ninguém vai morrer agarrado ao casco de uma embarcação condenada”, disse ao blog um fresco ex-aliado.

Outra barca já está recolhendo os náufragos. No timão, um rechonchudo Rodrigo Maia se prepara para começar a materializar o sonho mais ambicioso de qualquer político profissional.

Assumir a Presidência da República.

Nem ele pensava que chegaria tão longe!



07 de julho de 2017
blog do pannunzio

FALASTRÃO E ENGANADOR

O chefão, que vê na Presidência a melhor maneira de se livrar da cadeia, está disposto a fazer pouco da inteligência e do discernimento dos brasileiros
O ex-presidente Lula durante a posse do Diretório Nacional do PT, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília - 05/07/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

A estratégia lulopetista de sobrevivência está focada no quanto pior, melhor, que visa a manter o Brasil paralisado e a crise econômica e social se agravando. 
É uma lógica irresponsável e socialmente cruel, mas que oferece aos salvadores da Pátria nostálgicos do poder – ou ameaçados pela Justiça – o falacioso argumento de que é necessário lutar para que “os trabalhadores continuem com os seus direitos”, como declarou Lula, na quarta-feira passada, em entrevista a uma rádio da Paraíba. 

Na entrevista, o ex-presidente até falou em conspiração, mas para levantar a suspeita de que o governo norte-americano esteve por trás do afastamento do PT do governo.

O chefão do PT, que enxerga na sua candidatura à Presidência a melhor maneira de se livrar da cadeia, está como sempre no palanque disposto a fazer pouco da inteligência e do discernimento dos brasileiros. 
Em franca campanha, sabe que eleições diretas serão realizadas, de acordo com a lei, em outubro do ano que vem. Mas, para manter o discurso populista, continua defendendo “Diretas Já”. 
Não será de estranhar, portanto, que, quando as urnas se abrirem em outubro de 2018, proclamará tratar-se de conquista sua. E insiste também no “Fora Temer”, para manter coerência com sua própria história: com maior ou menor empenho, esteve por trás do “Fora Sarney”, do “Fora Collor”, do “Fora Itamar” e do “Fora FHC”. 
Ou seja, mesmo que outros sejam eleitos, só o PT tem legitimidade para governar o País.

A quarta-feira passada foi pródiga em oportunidades para o falastrão, que se proclama “o homem mais honesto do País”, se comportar como se o Brasil não tivesse passado pela experiência de tê-lo, e a sua pupila Dilma Rousseff, na chefia do Executivo. 
Na entrevista à emissora paraibana, Lula começou atacando o alvo preferencial do revanchismo petista, a quem responsabiliza por todos os males que afligem os brasileiros: “Ninguém quer mais o afastamento do Temer do que nós. Queremos a saída do Temer e eleições diretas porque queremos fazer com que os trabalhadores continuem com seus direitos”. 
Quer dizer: até a chegada de Lula ao Planalto, os trabalhadores não tinham direitos. A partir de então o Brasil tornou-se um campeão dos direitos civis, um verdadeiro “protagonista internacional”: “Nenhum país conseguiu fazer o que o Brasil fez em 12 anos. Acho que tinha interesse americano que o Brasil não desse certo”. 
Aí vieram os “golpistas”, derrubaram Dilma e seguiu-se o “governo ilegítimo” de Temer, que conspira contra os direitos dos brasileiros e as eleições diretas.

Embora a estratégia lulopetista de conquista e manutenção do poder tenha sido, desde sempre, a de dividir o País em “nós” contra “eles” – uma reprodução tosca da luta sindical da qual Lula copiou os fundamentos de sua ação política –, o estadista de Garanhuns condenou na entrevista o clima de “ódio e intolerância” que domina a política brasileira, atribuindo a responsabilidade por isso, especialmente, a Michel Temer e Aécio Neves. 
E acrescentou, em tom irônico, que ambos estão agora experimentando o “próprio veneno”.

Na mesma quarta-feira, ao falar em Brasília na solenidade oficial de posse da senadora Gleisi Hoffmann (PR) na presidência nacional do PT, Lula partiu para cima do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que “deve estar se preparando para ser o próximo presidente da República como seguidor do golpe, e não podemos achar que um golpista é melhor do que outro”. 
Logo, se for o caso, “Fora Maia”. E emendou, como se as eleições diretas para presidente tivessem sido abolidas: “A mudança que queremos é que o povo brasileiro volte a ter o direito de escolher o seu presidente. Errando ou acertando é o povo que tem o direito de tirar e colocar pessoas”.

É verdade. Errando ou acertando, foi o povo quem elegeu Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, que agora é presidente porque os senadores e deputados nos quais o povo votou livremente em 2014 cassaram o mandato da titular.


07 de julho de 2017
Augusto Nunes, VEJA

LAUDO DA PF CONFIRMA: SÍTIO DE ATIBAIA É MESMO DE LULA



Documento produzido por seis peritos da Lava-Jato reduzem a pó a discurseira dos advogados do tiranete Lula. Post de Augusto Nunes (Veja.com):

Em 4 de março de 2016, seis peritos criminais a serviço da Operação Lava Jato, apoiados por investigadores da Polícia Federal, cumpriram um mandado de busca e apreensão no sítio em Atibaia onde a família Lula baixou todo fim de semana depois dos oito anos nos palácios de Brasília. Acompanhados por duas testemunhas e pelo caseiro Élcio Pereira Vieira, os especialistas haviam sido encarregados de “caracterizar a ocupação do Sítio e identificar seus principais frequentadores, além de responder aos quesitos formulados pela autoridade solicitante dos exames”.

Tradução: os homens da lei estavam lá à procura de evidências materiais que ajudassem a esclarecer duas interrogações. Primeira: quem era o verdadeiro dono do sítio? Segunda: de onde veio o dinheiro que bancou a reforma do terreno de bom tamanho, complementada por instalações e benefícios milionários? Os fatos berram que tanto a compra como as obras foram patrocinadas por empreiteiras favorecidas pelo governo do chefão. Lula ainda insiste que os donos do lugar são Jonas Suassuna e Fernando Bittar, amigos do notório Lulinha, o Ronaldinho da informática.

Longo e minucioso, o laudo apresentado pelos peritos uma semana depois da inspeção confirma aos gritos que o sítio forma com o triplex do Guarujá a dupla de peças mais valiosas da Imobiliária Lula. A quantidade, a qualidade e a contundência das informações garantem ao documento calibre suficiente para pulverizar a discurseira mambembe dos advogados do ex-presidente. Servem de amostra as respostas, abaixo resumidas, suscitadas por quatro quesitos.
Confira:

1. Existem evidências materiais nas dependências do Sítio que possam identificar seus eventuais frequentadores?

Sim. (…) Foram identificados inúmeros objetos pessoais vinculados às pessoas de Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa Marisa Letícia Lula da Silva. Esses objetos encontravam-se localizados, mormente, na Casa Principal, em especial, na Suíte 01. (…) Também foram localizados objetos pessoais vinculados aos seguranças da Presidência da República.

2. É possível identificar evidências materiais no Sítio que possam indicar o uso do imóvel pelas pessoas de FERNANDO BITTAR ou JONAS LEITE SUASSUNA FILHO?

Não. (…) Não foi identificado qualquer objeto de uso pessoal que pudesse indicar o uso do imóvel por Jonas Leite Suassuna Filho e Fernando Bittar. A única referência ao Sr. Fernando Bittar são alguns croquis localizados no interior de uma pasta rosa, cuja destinatária era a Sra. Marisa Letícia Lula da Silva.

3. Foram implementadas instalações ou realizadas quaisquer obras ou aprimoramentos no Sítio voltadas ao uso do ex-Presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e de sua família? Caso positivo, descrever.

Sim. (…) Foram identificadas inúmeras melhorias voltadas ao uso do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tais como uma adega, construída para acomodar centenas de garrafas de bebidas, instalações de sistema de segurança em todo o Sítio, assim como o depósito utilizado para armazenamento de caixas diversas que (…) se relacionavam à mudança do ex-Presidente Lula.

Além dessas melhorias, foram identificados objetos utilizados para usufruto das instalações do Sítio, tais como o barco de fibra contendo a inscrição “LULA & MARISA”, bem como itens decorativos, a exemplo da mesa com o brasão “LM”. Ademais, foi localizada uma pasta rosa endereçada à ex-Primeira Dama, contendo documentos relacionados à reforma da cozinha e construção da Casa 01, indicando que a Sra. Marisa Letícia teve envolvimento com as adaptações realizadas no Sítio.

4. Existem objetos pessoais pertencentes ao ex-Presidente LUIZ INACIO LULA DA SILVA e de sua família depositadas nas dependências do Sítio? Onde se encontram localizadas?

Sim. Além dos objetos pessoais localizados na Casa Principal, já mencionados, (…) foram identificados inúmeros objetos que podem ser vinculados, explicitamente ou não, ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa. Adicionalmente aos objetos localizados na Casa Principal, também foram encontrados itens pessoais do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa em outras dependências do Sítio, sobretudo no Espaço Gourmet, no Anexo da Casa Principal e no Depósito. Esses itens acham-se relacionados em extensa, mas não exaustiva, lista constante (…) do presente Laudo.

Volto para acrescentar que, mesmo depois do sumiço dos donos que se fantasiavam de hóspedes, os laranjas travestidos de proprietários rurais nunca deram as caras por lá. Bittar e Suassuna são os únicos sitiantes do mundo que jamais visitaram a terra que juram ter comprado. Merecem dividir a mesma cela.

07 de julho de 2017
in blog do orlando tambosi

MR. DONALD TRUMP DETONANDO EM MAIS UM MEME NAS REDES SOCIAIS



Mais um meme sobre Donald Trump bombando nas redes sociais. Desta feita o Presidente mais odiado pela escumalha esquerdista fulmina um andróide das arábias quebrando o tabu comunista construído pelos idiotas das redações da grande mídia.

Zapeando pelos sites da grande mídia não escapa um. Todos eles promovendo o nefasto e criminoso pensamento politicamente correto. 
Aquele estudo sobre jornalistas que postei aqui no blog ainda diz muito pouco sobre a natureza e hábitos desses vermes.

07 de julho de 2017
in aluizio amorim

AFINAL, ACONTECEU A QUEDA NAS METAS DA INFLAÇÃO

Na semana passada, apesar da indomável crise política que nos aflige e das incertezas que só fazem se multiplicar, entravando o futuro da economia, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu retomar o processo gradual de desinflação, fixando para 2019 o centro da meta de inflação em 4,25% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e, para 2020, em 4,00%, sendo que a de 2021 somente será conhecida em 2018. 
Esta meta ficou levemente abaixo do nível de 4,5% que vigora desde 2005. As metas para 2017 e 2018 continuam em 4,5%, mas o horizonte de fixação foi ampliado de dois para três anos, ainda sem mexer na margem de tolerância em 1,5 % para mais ou para menos. Outra razão não menos importante é que essas decisões decorrem de uma visão unicamente estrutural e guardam pouca relação com as atuais turbulências que estamos enfrentando.

O regime monetário de metas de inflação é um padrão de conduta da política monetária que tem como seu objetivo principal diminuir e manter a inflação em níveis baixos, evitando o risco de hiperinflação, a exemplo do que foi vivenciado pelos brasileiros nas décadas de 80 e 90, proporcionando segurança ao mercado sobre os rumos da economia.

O governo estabelece, para cada ano, uma meta de inflação, que é uma taxa fixa tecnicamente definida. A partir desse número, é estipulada uma faixa de tolerância – quanto à inflação real pode oscilar acima ou abaixo dessa meta.  No Brasil, ela foi implantada em meados de 1999, após passarmos por uma perigosa crise cambial, tendo vindo a substituir o regime das bandas cambiais que predominava até então.

O Brasil, em 2015, não conseguiu atingir a meta estipulada para a inflação, que já vinha superando o teto máximo permitido de 6% quando, perigosamente, alojou-se em 10,67%. No ano passado, com a robusta retração pela qual passou a economia brasileira, ela, a partir do segundo semestre, começou a desacelerar gradualmente e, hoje, já se encontra tranquilamente abaixo do ponto central de 4,5%, possibilitando, dessa forma, uma admirável projeção para o final de 2017. 


Tivemos uma situação um pouco parecida em 2006, quando o resultado da inflação ficou abaixo da meta (3,14%), embora sua redução tenha sido ignorada pela equipe econômica. Na época, os economistas ligados ao governo petista tentaram justificar que um pouquinho de inflação seria saudável para o crescimento econômico. Na verdade, a economia já vinha dando sinais de que iria definhar, iniciando a inconsequente deterioração fiscal.

Comparando-se a meta de inflação do Brasil com outros países, a nossa é literalmente exagerada. Enquanto que outras nações desenvolvidas têm uma meta de inflação média em torno de 2,00%, os emergentes, em média, apresentam 3,3%. Ambas estão bem abaixo dos 4,5% praticados por nós, podendo atingir 6% apenas até 2018 na sua banda superior de tolerância, uma acomodação espaçosa para acolher os choques que por ventura venham a produzir desvios temporários da inflação. 
Este limite máximo ficou alterado para 2019, declinando para 5,75% e, o mínimo, sinalizando 2,75%. No caso de 2020, as bandas ficarão da seguinte forma: a máxima será 5,50% e, a mínima, 2,50%.
Nesse contexto, somente a Turquia e África do Sul têm metas superiores ao Brasil. É extremamente interessante para a economia brasileira a convergência para metas mais baixas uma vez que isso abre espaço para a prática de juros menores, baixando outros custos econômicos que estão ligados à incerteza e às distorções causadas por uma inflação alta.

Sem dúvida, a nossa economia na maioria das vezes, tem se revelado pouco suscetível à taxa de juros devido às distorções que vêm sendo acumulativas durante um longo período. Um bom exemplo vem de um passado próximo - foi seguramente a expansão anticíclica do crédito através dos bancos públicos, durante a gestão “venerável” da seita petista, quando houve divergência em relação ao aperto dos juros. A indexação também faz com que o efeito direto provocado pela elevação dos juros alcance os preços em menor intensidade e mais lentamente.

Tenho apreciado algumas discussões entre analistas econômicos que consideram prematura a redução realizada, por não existir, pelo menos, um ano decorrido que a inflação está obedecendo à meta estabelecida. Argumentam, também, que é necessário consolidar o patamar atual antes de propor a sua redução, abrindo espaço para a manutenção da queda de juros e assegurando a recuperação da economia. 

Na última década, foram poucas as vezes em que o Banco Central (BC) teve a oportunidade de alocar a inflação na meta firmada.  A nossa meta central não é atingida desde 2009. Portanto, já se vão sete anos.  Lembro-me de que, naquele momento, o país ainda sentia de forma mais intensa os efeitos da crise financeira internacional que acabou se disseminando pelo mundo.  

O corte ocorrido recentemente me parece uma iniciativa oportuna, pois poderá contribuir para o nosso crescimento, em função de que uma menor volatilidade da inflação traduz uma menor volatilidade na política monetária e, portanto, uma baixa volatilidade nos preços dos produtos.  Existe uma ressalva relevante, já que não pode provocar custos adicionais em termos de produto. 

A redução só será eficiente caso diminuam as incertezas no cenário internacional, especialmente, no doméstico, em função da velocidade surpreendente da degradação da crise política. Uma previsão para um final parece-me um pouco difícil porque a cada nova investigação na operação Lava Jato outras descobertas surgem, gerando um processo longo que apesar de positivo para a sociedade, provoca significativa inquietação na economia. Se por um lado essa operação pode apresentar ainda inúmeros desdobramentos, por outro, a cada dia que passa a situação do Governo fica iminentemente insustentável. 

O ambiente de baixa inflação que estamos atravessando aponta boas expectativas que nos permitem, até então, vê-la ancorada. Creio que está bastante compatível com a atual gestão de política monetária relacionada à recente decisão do CMN. Abre-se dessa forma, uma janela de oportunidade para que se inicie o processo de convergência da meta para padrões internacionais que são semelhantes a exitosas experiências que foram praticadas em outros lugares.
A resistência da inflação à elevação dos juros desde 2013 explica-se, especialmente, pela inquietante realidade econômica e, sobretudo, política, observada no período. 

A abertura dessa janela passa por três pontos fundamentais: dar seguimento às reformas o mais breve possível e, em especial, a polêmica Previdência, promovendo um ajuste fiscal sustentável sem apresentar possibilidades de ter que refazê-lo daqui a uns quatro anos; é importante a evolução do ambiente externo e desejável uma queda mais generosa da inflação. Provavelmente, durante o segundo semestre desse ano possamos ter uma visão mais consistente acerca desses temas.

Acontecendo a tão ambicionada retomada da economia, que vem apresentando um elevado grau de ociosidade, abrindo dessa forma uma profunda lacuna no mercado de trabalho em virtude de um elevadíssimo desemprego (14 milhões de trabalhadores), isso vem, de certo modo, influenciando na pressão desinflacionária e, evidentemente, facilitando a queda da inflação. 

Portanto, se esses três pontos citados realmente acontecerem, provavelmente veremos o declínio na meta de inflação, sem alimentar custos em termos de produto como já foi dito, ou melhor, neste aspecto, sem ter que prolongar ou diminuir o ritmo de recuperação da atividade econômica.
A credibilidade do BC é crucial nesse processo, um predicado que não falta à sua atual equipe, pois ela contribui preferencialmente para a redução do custo da política monetária quando se relaciona ao Produto Interno Bruto (PIB). 

Portanto, a efetividade da mudança da meta de inflação sobre o equilíbrio macroeconômico brasileiro dependerá, em grande parte, dos esforços para harmonizar os gastos ao tamanho do Estado. Nesse sentido, as reformas são cada dia mais imprescindíveis, pois além de terem que ser vigorosamente abrangentes são necessariamente contínuas, não só para conseguir o equilíbrio fiscal, mas, também, para modernizar o País, permitindo a expansão da demanda para acelerar a recuperação cíclica da economia sem a corrosão do poder de compra da moeda.

07 de julho de 2017
Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador)