"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INVESTIGA PARA ONDE FOI A MUDANÇA DE LULA QUANDO PETISTA DEIXOU O GOVERNO



O Ministério Público Federal requereu à empresa Granero Transportes documentos sobre a mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua família do Palácio da Alvorada para São Paulo ao deixar o governo, no fim de seu segundo mandato. O objetivo é confirmar se a empresa levou parte dos objetos pessoais do petista para um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo.
Esse seria mais um indício de que a propriedade pertence ao ex-presidente, embora esteja em nome de empresários amigos de sua família e sócios de um de seus filhos.
A primeira informação sobre o envio da carga para Atibaia foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 2011. Um prestador de serviços da transportadora confirmou que o refúgio no interior paulista foi um dos destinos.
O sítio é investigado na Operação Lava Jato por suspeita de que as empreiteiras OAS e Odebrecht pagaram por reformas no local, o que seria uma compensação por contratos obtidos em órgãos públicos. Há indícios, segundo os investigadores, de que o ex-presidente ocultou patrimônio.
Fotógrafo que trabalhou para a Granero em 2011 registrando imagens da mudança, Orípedes Antônio Ribeiro, afirmou que alguns caminhões levaram objetos do Alvorada para Atibaia.
Ele explicou que fez imagens da chegada dos caminhões apenas em São Bernardo do Campo (SP), onde o ex-presidente mantém um apartamento, mas que um dos dirigentes da empresa lhe relatou, na ocasião, que outros veículos foram para o sítio no interior paulista.
"Não fiz o sítio, mas sabia que para lá foram presentes que ele (Lula) ganhava de outros governos. Obra de arte era em Atibaia", disse. Orípedes afirmou que seguiam para o sítio obras de arte e vinhos e que, na época, perguntou para um dos responsáveis pela empresa para onde iriam os onze caminhões. "Estava na época com o Emerson (Granero, diretor executivo da transportadora) fazendo as fotos (em São Bernardo). Perguntei e me disseram que tinha ido para Atibaia", acrescentou.
A Granero foi contratada para fazer a mudança pelo governo. A empresa alega que os dados estão em seu arquivo morto e que os entregará ao Ministério Público.
O Instituto Lula não respondeu aos questionamentos sobre a mudança. O ex-presidente já confirmou que frequenta o sítio em dias de descanso. Uma parte da área está registrada em nome de Fernando Bittar e a outra, de Jonas Suassuna. Ambos são sócios de Fábio Luís Lula da Silva, um dos filho do petista. As duas frações, contíguas, não são divididas por cerca ou muro. Do site da revista Veja

04 de fevereiro de 2016
in aluizio amorim

TSE INTIMA DILMA A APRESENTAR DEFESA DAS SUAS FRAUDES ELEITORAIS


A presidente Dilma Rousseff foi notificada a apresentar defesa em uma das ações que pedem a cassação de seu mandato e do vice-presidente Michel Temer. O documento foi entregue na quarta-feira (3) e foi assinado pela petista. Segundo o Ministério da Casa Civil, o oficial de Justiça já recolheu a notificação, que será anexada ao processo de cassação. 

Na terça-feira (2), o oficial de Justiça não conseguiu localizar a presidente e entregou apenas ao vice-presidente. A petista e o peemedebista têm agora sete dias para protocolar suas defesas.
PT, PMDB e PSDB, que é o autor da ação, também terão que se manifestar. 

Nesta etapa, Dilma e Temer poderão juntar documentos, indicar rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas, inclusive documentais, que se encontrarem em poder de terceiros, de repartições públicas ou em procedimentos judiciais, ou administrativos. 

Na sequência, serão ouvidas as testemunhas e ainda realizadas eventuais diligências para coletas de provas. Depois, o Ministério Público Eleitoral e as partes poderão apresentar as chamadas alegações finais.Cumpridas essas etapas, a relatora do caso, ministra Maria Thereza de Assis Moura vai preparar seu voto para depois o julgamento ser marcado. 

Além dessa Aime (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo), Dilma e Temer são alvos de duas Aijes (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) e de uma representação. Apesar das diferenças jurídicas, na prática as ações podem levar Dilma e Temer a deixarem de ser presidente e vice

ACUSAÇÕES
A oposição acusa Dilma e seu vice de abuso de abuso de poder econômico e político e apontam ainda suspeitas de que recursos desviados da Petrobras tenham ajudado a financiar a reeleição. O objetivo do PSDB com a Aije é cassar a chapa de Dilma e Temer. Com a Aime, a meta é cassar o diploma e o mandato eletivo. 

Os tucanos pedem em ambas as ações que, caso o tribunal decida que Dilma e Temer cometeram crimes eleitorais, a chapa dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) assuma.O TSE pode acatar, ou determinar a realização de novas eleições.

04 de fevereiro de 2016
in coroneLeaks
CUNHA É INTIMADO PELO BC A EXPLICAR DINHEIRO EM CONTAS NO EXTERIOR
PRESIDENTE DA CÂMARA É ALVO DE PROCESSO ABERTO NO BANCO CENTRAL


ELE DIZ QUE NÃO É PROPRIETÁRIO DE CONTAS E APRESENTARÁ DEFESA EM BREVE - ANTÔNIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
O Banco Central intimou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB RJ), a prestar esclarecimentos até o fim desse mês sobre contas no exterior ligadas ao peemedebista. O processo pode resultar em cobrança de multa pelos valores mantidos fora do país e não declarados ao BC nem à Receita Federal.

A investigação do Banco Central é relativa apenas às contas na Suíça reveladas no ano passado atribuídas a Cunha e que já são alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a análise feita pelos técnicos do BC, que já está em poder dos investigadores do Ministério Público Federal (MPF), há indícios de que Cunha manteve milhões de dólares no exterior, sem declarar, por pelo menos sete anos, entre 2007 e 2013.

Os advogados de Eduardo Cunha disseram que já foram notificados e que irão apresentar a defesa do deputado em breve.

Em novembro do ano passado, Cunha reafirmou que não tem contas bancárias nem é proprietário, acionista ou cotista de empresas no exterior.

Cunha admite, porém, ser "usufrutuário" de ativos mantidos na Suíça e não declarados à Receita Federal e ao Banco Central porque, segundo afirmou, são recursos que obteve no exterior, mantidos em contas das quais não é mais o titular.

O saldo nas contas atribuídas à Cunha variou ao longo do tempo. Em 31 de dezembro de 2007, por exemplo, ele tinha US$ 4,2 milhões nas contas. Em 2008, US$ 2,5 milhões. Em 2009, o saldo era de US$ 4,3 milhões. Já em 2013, último ano analisado, as contas tinham saldo de US$ 3,1 milhões.

A esposa de Cunha, a jornalista Claudia Cruz, também terá de explicar porque manteve no exterior, sem declarar, durante pelo menos seis anos, valores entre US$ 130 mil e US$ 330 mil, e também pode ter de pagar multa.

Em ofício encaminhado em dezembro ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o BC diz ver indícios de evasão de divisas. A legislação prevê que todo brasileiro que tenha um saldo bancário acima de US$ 100 mil no exterior, tem que declará-lo ao Banco Central.

Como se trata de uma investigação no âmbito administrativo, caso o BC conclua que Eduardo Cunha deixou mesmo de declarar dinheiro mantido no exterior, ele pode ter de pagar multa de R$ 125 mil para cada ano-base analisado. Procurado, o Banco Central não se manifestou sobre o assunto.



04 de fevereiro de 2016
diario do poder

O BARRÃO PETISTA

Impeachment de Barroso, o Barrão Petista Fraudador do STF


O escroque oficial do PT infiltrado no STF, embusteiro profissional do sindicato OAB, Barrão Barroso é alvo de 300 deputados: 
Trezentos deputados assinam manifesto criticando Roberto Barroso, o ministro que fez uma leitura fraudulenta do Regimento Interno da Câmara e deu uma inestimável ajuda a Dilma .

04 de fevereiro de 2016
selva brasilis

FRAUDE DE BARROSO NO JULGAMENTO DO RITO DE IMPEACHMENT DE CUNHA PODE LHE RENDER PROCESSO



Deputados federais aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que integram as frentes parlamentares da Agropecuária, da Segurança e Evangélica divulgaram na tarde desta quarta-feira (3) manifesto em que acusam de crime de responsabilidade o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.

Eles dizem que o ministro omitiu intencionalmente um trecho do regimento interno da Câmara dos Deputados aoargumentar contra eleições secretas para a eleição dos integrantes da comissão que analisará o impeachment de Dilma Rousseff.

Em dezembro o STF suspendeu o rito definido pelo presidente da Câmara para o impeachment se colocando, entre outras coisas, contra a votação secreta para a escolha da comissão. Essa decisão foi capitaneada pelo voto de Barroso.

A Folha procurou a assessoria de imprensa do STF no final da tarde desta quarta, mas não havia resposta até a publicação desta reportagem.

Em entrevista no Salão Verde da Câmara, os deputados federais ressaltaram que Barroso deixou de ler para os demais ministros, durante a votação, a expressão "nas demais eleições", que finaliza o artigo do Regimento da Câmara que trata das votações secretas.

Vídeo com essa parte do julgamento que trata desse ponto circula na internet há algumas semanas. Barroso argumentou, no julgamento, não ver dispositivo que obrigasse a votação secreta.

"O STF julgou como se não tivesse esse dispositivo no Regimento Interno. Isso é uma nódoa que ficará na história do tribunal", afirmou o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), um dos que elaboraram o manifesto. O texto diz que "a sustentação [de Barroso] construída tormentosamente corresponde a atitude repreensível, tipificada como crime de responsabilidade por traduzir conduta incompatível com a honra e o decoro das funções de ministro da Supremo Corte".

O texto foi entregue à Procuradoria da Câmara e, segundo os deputados, será enviado também ao Senado, que pela Constituição é a Casa responsável por processar e julgar ministros do STF. (Folha)



04 de fevereiro de 2016
diário do poder

NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS DE LULA FORAM SEMPRE REVESTIDOS DE SUSPEITAS

TRÍPLEX NO GUARUJÁ E SÍTIO EM ATIBAIA NÃO SÃO PRIMEIROS CASOS

LULA E SUA MULHER NA SACADA DA COBERTURA DO CASAL EM SÃO BERNARDO. (FOTO: MICHEL FILHO/O GLOBO E DIVULGAÇÃO)

O provérbio "amigos, amigos, negócios à parte" não vale para a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde o fim dos anos 1980, ele e seus filhos se utilizam de amizades para emprestar ou adquirir imóveis. Quase sempre, nos negócios, surge alguma relação que gera suspeita de órgãos de fiscalização.

Na semana passada, o Ministério Público decidiu que vai ouvir o ex-presidente sobre o negócio envolvendo um apartamento tríplex no Guarujá (SP) construído pela OAS Empreendimentos. Por meio de nota, Lula confirmou que visitou o imóvel ao lado do então presidente da empresa, Léo Pinheiro.

Há 18 anos, Lula teve de explicar à Polícia Civil e ao MP como comprou um apartamento de cobertura em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, com a ajuda do advogado Roberto Teixeira. Compadre do ex-presidente, ele ajudou Lula a adquirir dois outros imóveis na cidade.

Em 1989, Teixeira ficou conhecido nacionalmente por emprestar uma casa para Lula morar quando ele disputou pela primeira vez a Presidência da República. Entre 1996 e 2001, Teixeira ajudou Lula a adquirir três imóveis em São Bernardo do Campo. Em todos os casos, há o envolvimento de empresas em situação falimentar para as quais Teixeira prestou serviços advocatícios.

Moradia oficial dos Lula da Silva, o apartamento de cobertura no edifício Green Hill foi comprado por sugestão de Teixeira. Ele trabalhava para Dalmiro Lorenzoni, dono da empreiteira que fez o prédio.

Em 1998, o Ministério Público abriu um inquérito para apurar um suposto crime de sonegação fiscal envolvendo Lula, Teixeira e a empresa. Na oportunidade, suspeitou-se que a incorporadora foi beneficiada por uma decisão da prefeitura de São Bernardo do Campo, anos antes, em 1991, quando administrada pelo PT. Então prefeito interino, Djalma Bom (PT) revogou a desapropriação de uma área de 3,3 mil da empresa de Dalmiro.

Quatro anos depois, parte da área legalizada foi comprada pelo então vice-presidente nacional do PT, Luiz Eduardo Greenhalgh. Um ano depois, em 1996, Lula comprou um apartamento em construção pela mesma Construtora Dalmiro Lorenzoni Construções.

Lula comprou o imóvel de Luiz Roberto Satriani, que prestava serviços de terraplenagem para Dalmiro. Em 1997, questionado na época, Satriani afirmou que vendeu o apartamento porque não tinha dinheiro para pagar o restante das parcelas.

Aberto a pedido do Ministério Público em 1998, o inquérito policial só foi encerrado em 2003, quando Lula já havia tomado posse como presidente da República e Greenhalgh era deputado federal. Por conta disso, os autos foram remetidos para o Supremo Tribunal Federal.

Um ano depois, a Procuradoria-Geral da República solicitou o arquivamento e o STF atendeu ao pedido. Em 2005, o caso foi arquivado. Nem Teixeira nem Lorenzoni sofreram ações. Procurados pela reportagem nesta quarta-feira, dia 3, Lula e Greenhalgh não quiseram se manifestar. Lorenzoni não foi encontrado.

Defesa

Procurado pela reportagem, o advogado Roberto Teixeira afirmou, por meio de nota, que "nunca houve intermediação" de imóveis para Lula. "Atuo como advogado do presidente e foi nessa condição que o orientei na aquisição dos imóveis", disse.

Sobre negócios com empresas em situação falimentar, Teixeira afirmou que "não houve nenhum problema jurídico na aquisição dos imóveis". O advogado disse ainda ser alvo de "um claro movimento que busca atacar" sua "honra".

04 de fevereiro de 2016
diário do poder

NÃO LARGA O OSSO...

CUNHA DIZ QUE, INVESTIGADO PELO STF, CONTINUARÁ A PRESIDIR CÂMARA
CUNHA NÃO PRETENDE LARGAR O CARGO: 'MUITOS SÃO RÉUS POR AQUI'


ELE AFIRMOU QUE FICARÁ NO COMANDO DA CASA ‘EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA’ (FOTO: ALEX FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS)


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que não renuncia em qualquer hipótese ao comando da Casa, ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite denúncia feita contra ele pela Procuradoria Geral da República (PGR) por suspeita de envolvimento no petrolão.

De acordo com o relator dos processos da Operação Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, a denúncia contra o peemedebista pode ser analisada no fim de fevereiro pelo plenário.

“Espero que possa não ser aceita a denúncia. Existe inclusive uma discussão jurídica. Agora, não vejo problema com relação a isso. O fato de aceitar a denúncia não significa que eu sou condenado. E acredito que possa não ser aceita. Meus argumentos são muito fortes. Mas eu não vou entrar nesse mérito. Eu vou continuar em qualquer circunstância”, disse.

Na denúncia apresentada ao STF em agosto de 2015, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa Cunha de corrupção e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido US$ 5 milhões em propina de um contrato da Samsung Heavy Industries com a Petrobras.

Após denunciar o presidente da Câmara, Janot encaminhou ao Supremo pedido para que o peemedebista seja afastado do cargo de presidente e do mandato de deputado federal. Ele estaria utilizando o cargo para prejudicar as investigações tanto do Ministério Público quanto do Conselho de Ética da Câmara, onde tramita processo que pede a cassação do presidente da Casa.



04 de fevereiro de 2016
diário do poder

LULA LÁ...

PF: INQUÉRITO APURA SE LULA SE ENVOLVEU EM VENDA DE MPS
PF APURA PAPEL DO EX-PRESIDENTE NA VENDA DE MEDIAS PROVISÓRIAS

AO REBATER ADVOGADOS, DELEGADO DA ZELOTES AFIRMA QUE INVESTIGAÇÃO FOI ABERTA PARA AVERIGUAR A POSSIBILIDADE DE 'CORRUPÇÃO' DE OUTROS SERVIDORES, POIS AINDA ESTAVA PENDENTE A ANÁLISE DE VÁRIAS PROVAS (FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO)

O delegado da Polícia Federal Marlon Cajado afirmou, em ofício à Justiça Federal, que inquérito em curso na Operação Zelotes apura se o ex-presidente Lula e mais agentes públicos estão envolvidos no suposto esquema de "compra e venda" de medidas provisórias. Além do petista, são alvos o secretário executivo do Ministério da Fazenda Dyogo Oliveira e a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.

O documento foi enviado na última terça-feira, 2, ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília, para justificar críticas de advogados de que haveria um inquérito "paralelo" investigando os mesmos fatos já denunciados à Justiça.

Segundo o delegado, embora já houvesse provas suficientes para denunciar dois ex-servidores públicos (Lytha Spíndola e Fernando Mesquita), "os demais documentos juntados aos autos apontavam para eventuais colaborações de outros servidores públicos para a consecução dos interesses da organização criminosa".

"Buscando-se evitar conclusões precipitadas, fez-se necessária a instauração de novo procedimento policial tentar alcançar a verdade real sobre os fatos apurados, isto é, se outros servidores públicos foram de fato corrompidos e estariam associados a essa organização criminosa ou se esta estaria "vendendo fumaça", vitimando-os e praticando tráfico de influência com relação aos mesmos, a saber, Erenice Alves Guerra, Dyogo Henrique e Oliveira, Nelson Machado, Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou o delegado.

Lula já foi ouvido na Zelotes, mas na condição de informante. Ele era presidente quando duas das medidas sob suspeita foram editadas, a MP 471/2009 e a MP 512/2010. O filho caçula do petista, Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,5 milhões de um dos lobistas presos na Zelotes, acusado de atuar em suposto esquema de corrupção para atuar nas normas. A PF suspeita de que os pagamentos possam estar relacionados à edição de uma terceira norma, a MP 627/2013 e também à compra de caças pelo governo brasileiro, naquele ano.

No ofício, o delegado afirma que não há elementos suficientes, por ora, para remeter a investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF). No diário de um dos investigados, João Batista Gruginski, apreendido pela PF, há menção a suposto pagamento de propinas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), fora o ex-senador Gim Argello (PTB-DF). Com informações da Agência Estado.


04 de fevereiro de 2016
diário do poder

PROCURA-SE DESESPERADAMENTE O TAL DONO DO SÍTIO DO LULA



Suassuna diz que não tem nada a ver com Lula
Depois da denúncia publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” na edição de sábado, revelando que o sítio em Atibaia e o triplex foram decorados com móveis planejados de grife, comprados numa loja da Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, e foram pagos pela construtora OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras, o Jornal Nacional exibiu nesta quarta-feira os pedidos de compra e as notas fiscais.
Uma das notas fiscais, emitida a 12 de novembro de 2014, tem valor de R$ 78.800. O endereço de entrega é o Edifício Solaris, na praia das Astúrias, no Guarujá. O comprador foi a Construtora OAS. Segundo as investigações, a sofisticada cozinha foi entregue no triplex 164-A. A instalação dos móveis foi feita depois de uma reforma bancada pela OAS, entre abril e setembro de 2014. O empreiteiro que fez a obra diz que ela custou R$ 770 mil.
O Ministério Público investiga outra compra de móveis, para o sítio em Atibaia, muito frequentado pela família do ex-presidente Lula nos fins de semana. Segundo a investigação, assim como no Guarujá, a OAS pagou pela cozinha planejada e aos eletrodomésticos no sítio. O pedido de compra foi em 13 de março de 2014. Além da cozinha planejada de R$ 28 mil, refrigerador de R$ 9,7 mil lava-louças de R$ 9,1 mil, forno elétrico de R$ 10,1 uma bancada de R$ 43 mil e outros ítens. O valor total da compra foi de R$ 130 mil.
No local do endereço na nota consta Sítio Santa Bárbara, e a nota fiscal está em nome de Fernando Bittar, oficialmente um dos donos do sítio em Atibaia ao lado de Jonas Suassuna. Os dois são sócios de Fábio Luiz Lula da Silva, filho do ex-presidente.
O que os promotores querem saber por que a construtora OAS pagou por uma compra feita por Fernando Bittar. A construtora OAS não quis comentar o assunto. O Instituto Lula não respondeu às perguntas da reportagem. O JN não conseguiu falar com Fernando Bittar.
TIRANDO O CORPO FORA
Ninguém consegue encontrá-lo, apesar de estar sendo procurado desesperadamente pelo Ministério Público e por repórteres de toda a grande mídia. O outro sócio, Jonas Suassuna, que também está sumido, chegou a dar declaração há duas semanas, dizendo que sua parte no sítio nada tem a ver com a presença de Lula e sugerindo que Fernando Bittar fosse procurado.
Ou seja, tirou o corpo fora, mas também está envolvido, porque o sítio “oficialmente” pertence aos dois e não foi objeto de divisão de área em cartório e no registro de imóveis de Atibaia. Segundo a IstoÉ, Suassuna tem carreira solo de empresário bem-sucedido e sua relação com o sócio Fábio Luís Lula da Silva estaria estremecida.
Detalhe importante: Lulinha, o “Fenômeno”, mora de graça num luxuoso apartamento de Suassuna, no bairro da Moema. Em sociedade, tudo se sabe, como dizia Ibrahim Sued.
04 de fevereiro de 2016
Carlos Newton

O TRIPLEX, O SÍTIO E A OAS: UMA HISTÓRIA ENTRE 'AMIGOS'

Triplex e sítio de Lula tiveram cozinhas compradas na mesma loja e pagas pela mesma OAS.


A compra de cozinhas planejadas da empresa Kitchens liga o tríplex no Guarujá, reservado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o sítio de Atibaia, frequentado pelo líder petista e seus familiares. Investigações apontam que as duas compras, feitas na mesma loja, em São Paulo, foram pagas pela construtora OAS, segundo reportagem do “Jornal Nacional” nesta quarta-feira.

O tríplex, que está registrado em nome da OAS, passou por reformas que custaram R$ 777 mil, entre abril e setembro de 2014. Em 12 de novembro do mesmo ano, foi entregue a cozinha planejada, que custou R$ 78,8 mil. 
O ex-presidente confirmou que visitou o apartamento, acompanhado do então presidente da OAS, Léo Pinheiro, mas desistiu de ficar com o imóvel porque não teria privacidade.

Outra compra na mesma loja também teria sido paga pela OAS, segundo as investigações, e foi entregue no sítio Santa Bárbara, em Atibaia. 
O pedido é datado de 13 de março de 2014. Além da cozinha planejada de R$ 28 mil, foram entregues um refrigerador de R$ 9,7 mil, uma lava-louças de R$ 9,1 mil, um forno elétrico de R$ 10,1 mil, uma bancada de R$ 43 mil e outros itens. No total, foram pagos R$ 130 mil.

A nota fiscal das compras para o sítio está em nome de Fernando Bittar, um dos sócios do imóvel de Atibaia. Os promotores querem saber por que a OAS pagou pela compra feita por Bittar. 
As duas aquisições foram feitas na mesma loja, na Avenida Faria Lima, em São Paulo. A informação foi publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” na edição do último sábado.

O sítio em Atibaia está em nome de Bittar e de Jonas Suassuna, que também são sócios do filho mais velho 

O Ministério Público de São Paulo suspeita que o ex-presidente Lula seja o verdadeiro dono do apartamento no Guarujá. 
Os promotores questionam o fato de a OAS ter gastado tanto dinheiro numa reforma sem um comprador definido. 
A construtora não quis comentar o assunto. O Instituto Lula não respondeu às perguntas do GLOBO. Fernando Bittar também não foi localizado.

De acordo com a investigação do Ministério Público, no fim de 2009 nove empreendimentos inacabados da Bancoop (cooperativa habitacional criada pelo Sindicado dos Bancários de São Paulo) foram assumidos pela construtora OAS. Um deles é justamente o prédio onde o ex-presidente teria um apartamento e onde João Vaccari, em depoimento, disse ser proprietário de outra unidade.

Vaccari, ex-tesoureiro do PT preso na Operação Lava-Jato, presidiu a Bancoop. 
A defesa do ex-presidente argumenta que ele nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto habitacional da Bancoop no Guarujá. 
A cooperativa se tornou insolvente, e a OAS assumiu as obras.(Globo)

04 de fevereiro de 2016
in coroneLeaks

VAIA TRAMONTINA

Dilma na TV e panelaço volta às ruas.


A presidente Dilma Rousseff voltou nesta quarta-feira a falar em cadeia nacional de rádio e televisão depois de quase um ano. E novamente foi alvo de um panelaço. Houve manifestações em bairros de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Curitiba, além de cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

Na capital paulista, foram registrados panelaços em Higienópolis, Santa Cecília, Consolação, no Centro, em Pinheiros, Alto da Lapa e Vila Romana, na Zona Oeste, na Vila Olímpia, Moema e no Jardim Marajoara, na Zona sul. Em alguns bairros, foi registrado também buzinaço. 

Dilma usou o pronunciamento para tratar do surto de zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e da chikungunya. 
A presidente apelou à população que se mobilize no combate ao mosquito. "Basta que impeçamos o mosquito transmissor de se reproduzir em águas paradas. Se o mosquito não nascer, o vírus Zika não tem como viver", disse. 
Ela pediu ainda a formação de um "exército de paz e de saúde, com a participação dos 204 milhões de brasileiros e brasileiras".

Para encerar, a petista afirmou que o governo federal fará "tudo, absolutamente tudo" para proteger as mulheres grávidas. "Quero transmitir, agora, uma palavra especial de conforto às mulheres brasileiras, principalmente às mães e às futuras mamães. Faremos tudo, absolutamente tudo, que estiver ao nosso alcance para protegê-las. Faremos tudo, absolutamente tudo, para apoiar as crianças atingidas pela microcefalia e suas famílias", disse. 

Assim que teve início o discurso da petista, começou o protesto. Imediatamente depois do término do pronunciamento as redes sociais foram encharcadas por vídeos que mostravam o panelaço pelo país.(Veja)

Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=aI_KI-oe3Ow

04 de fevereiro de 2016
in coroneLeaks

DIAS TOFFOLI DEU UM VOTO PERFEITO. QUANTO A CELSO DE MELLO...



 Mello mostrou temer as consequências do impeachment
Acabo de assistir, pela quinta ou sexta vez, ao voto proferido pelo ministro Dias Toffoli na ação do PCdoB para mudar o rito do impeachment. E desejo reforçar minhas convicções. Não gostei de alguns dos atos praticados por ele, notadamente quando no julgamento do “mensalão”. Porém, no que diz respeito ao caso atual, reconheço seu voto como perfeito, abrangente e cirurgicamente exato. Conhecedor dos meandros das casas legislativas e dos partidos, Toffoli reproduziu, com total fidelidade, a vida, os hábitos e as culturas nelas existentes. Só aqueles que estudam, assistem e vivenciam tais episódios conseguem entender o que realmente ali se passa.
Não sei como ele, na condição de relator, se manifestará em relação ao Mandado de Segurança. Também eu espero que a decisão seja o nosso favor.
A “mancada” (não posso pensar em má fé) praticada por parte do colegiado do Supremo, só poderá ter três desfechos:
– revisão dos votos, acatando, integralmente o parecer do ministro Edson Fachin;
– manter seus votos e, ato contínuo, renunciarem aos seus mandatos;
– manterem votos, não renunciarem, mas serem, imediatamente, destituídos de seus mandatos, por falta de qualificação.
Mantidos os votos e preservados os ministros que “inventaram” novas definições para termos como “eleição” e “indicação”, perderá a corte suprema a confiabilidade.
CELSO DE MELLO
Tentei localizar a parte da gravação em que há a manifestação do ministro Celso de Mello. Na lembrança, guardei que seu voto, além de ir na direção contrária a sua trajetória de jurista, continha uma certa preocupação quanto ao desfecho de um possível impeachment da presidente. Se estiver errado, me desculpo, mas praticamente tenho certeza de que ele votou com preocupações no desfecho e não na aplicação da lei e do regimento.
Algumas pessoas, a medida que a idade chega, deixam flácidos alguns conceitos e relaxam. Passam a querer ser “bonzinhos”. É uma pena.
Vamos aguardar o desfecho.
04 de fevereiro de 2016
Antonio Carlos Fallavena