postado por m.americo
Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
domingo, 28 de maio de 2017
SENADOR MARIO COUTO SOBRE A CORRPÇÃO! FRIBOI, LULINHA, LULA, DILMA
postado por m.americo
DEPUTADOS RESISTEM À TESE DA ELEIÇÃO INDIRETA SEPARADA NA CÂMARA E NO SENADO
A hipótese de uma eleição indireta para Presidência da República em modelo bicameral, com votação separada na Câmara sendo referendada em seguida pelos senadores, sofre resistência entre os deputados. A Constituição prevê que em caso de vacância do cargo nos últimos dois anos do período presidencial, o Congresso Nacional fará eleição indireta no prazo de 30 dias.
Como não existe lei regulamentando o processo de eleição indireta, deputados e senadores teriam de aprovar uma legislação estabelecendo as regras do pleito. Os deputados, no entanto, não abrem mão da força de seus 513 votos contra os 81 do Senado e dizem que não há qualquer chance de a proposta, se for formalmente apresentada, prosperar. “A Constituição é clara: a eleição é no Congresso e todos nós somos congressistas”, definiu o líder do DEM da Câmara, Efraim Filho (PB).
VELHA DISPUTA – A rejeição à proposta se deve ao velho conflito entre Senado e Câmara. Deputados reclamam que os projetos aprovados na Câmara são ignorados ou sensivelmente alterados no Senado quando há pressão da opinião pública. Para os deputados, não existe disposição da Câmara em dar protagonismo à outra Casa quando os senadores sempre fazem o papel de “bons moços”.
“A Câmara não vai abrir mão de modificar um processo para dar um poder ao Senado. Existe uma disputa entre Câmara e Senado”, ressaltou um líder governista.
Um grupo suprapartidário de senadores entende hoje que uma eventual eleição indireta para a Presidência deveria seguir o modelo bicameral. “Você acha que a Câmara vai permitir isso? A Câmara já tem rixa com o Senado, o pessoal não vai aceitar isso”, previu um tucano.
NÃO HÁ TEMPO – Parlamentares dizem que numa eventual saída do presidente Michel Temer, seja pela renúncia, cassação ou impeachment, não haveria tempo hábil para aprovar uma lei regulamentando a eleição indireta. Assim, possivelmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF), em última instância, poderiam ser acionados para definir as regras do pleito no Congresso e a admissibilidade das candidaturas.
Os deputados dizem que seria necessário flexibilizar a Lei Eleitoral sobre o prazo de seis meses exigidos para filiação partidária e o período mínimo de desincompatibilização de candidatos que já ocupam algum cargo público.
A Corte Suprema já teve que definir as regras nos impedimentos dos ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff porque a lei do impeachment é de 1950 e nunca foi atualizada.
28 de maio de 2017
Deu no Estadão
"DONOS" DO SÍTIO FORAM VISITAR LULA E TIVERAM DE DOMIR NUM HOTEL EM ATIBAIA
Deixaram a raposa – ou para ser mais preciso, o gambá – cuidando do galinheiro e o resultado não poderia ser diferente: o réu Lula é acusado, novamente, de receber dinheiro de propina para enriquecer. Desta vez, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) refere-se ao sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, que pertenceria ao ex-presidente e que foi reformado com o dinheiro sujo de empreiteiras.
Lula nega ser o proprietário do sítio, mas a quebra do sigilo telemático de Elcio Vieira, o Maradona, caseiro do local, deixa a defesa do ex-presidente praticamente insustentável. As trocas de mensagens entre Maradona e seguranças de Lula mostram que o petista não só era o dono, como era informado diariamente sobre os problemas do sítio. Dos mais comezinhos.
PINTINHOS E GAMBÁS – Em e-mail enviado no mês de outubro de 2014 por Maradona a Valmir Moraes, segurança de Lula lotado no Instituto do ex-presidente, com o título “armadilha”, o caseiro informa que “morreu mais um pintinho essa noite e caiu dois gambá (sic) nas armadilhas”. Os barbudos gambás estavam devorando os desprotegidos pintinhos e Lula precisava saber de tudo o que acontecia no galinheiro.
Já no dia 23 de outubro de 2014, Maradona mandou mais um e-mail para o “patrão”, dando satisfações sobre outros animais que viviam na propriedade.
Com o título “pintinho”, Maradona relatou que “a pirua (sic) esmagou os três pintinhos de pavão que estava (sic) com ela”. Ou seja, Lula, que sempre alegou nunca saber de nada, sabia de tudo até sobre os pintinhos.
E OS MARRECOS? – A troca de e-mails entre Maradona e o segurança do petista no Instituto Lula sobre os animais de estimação do sítio estão entre as provas apresentadas pelos procuradores da Lava Jato para acusarem o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro.
Se for condenado, o petista ao menos pode se dar ao luxo de posar de defensor dos animais. ONGs de apoio aos bichos podem prestar-lhe solidariedade.
Pois além de atestar o cuidado com os pintinhos do sítio, as mensagens eletrônicas mostram que os marrecos também povoavam as preocupações de Lula. Em 02 de outubro de 2014, Valmir Moraes recebeu um e-mail de Leonardo Martins, funcionário do instituto Lula, com o título “Jaguatiricas em Atibaia?”. No e-mail, Leonardo deixa claro que está respondendo a um pedido de Lula. “Respondendo à pergunta do presidente: que bicho comeu os marrecos?
“Provavelmente, uma Jaguatirica”.
FALTA UM CACHORRO – Leonardo relata ainda que ligou para o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Carnívoros (CENAP/ICMBIO) com o objetivo de conseguir informações sobre a prevenção de ataques de Jaguatiricas e sugeriu que o segurança do ex-presidente avaliasse se precisaria de “uma visita de um técnico do centro ao sítio” para orientar o caseiro. O Cenap disse que um cachorro latindo já afugentaria as Jaguatiricas.
A troca de e-mails, porém, não se limitava a discorrer sobre os animais do local – assunto que só interessa, claro, ao verdadeiro proprietário do imóvel. Na denúncia do MPF, há outras conversas entre o caseiro e o Instituto Lula que deixam claro e cristalino que a posse do sítio é mesmo do ex-presidente.
Em um e-mail com o título “avião aki (sic) na chácara hoje pela manhã”, de 21 de outubro de 2014, Maradona mandou 12 fotografias de uma aeronave no céu. Em 31 de julho do mesmo ano, o caseiro mandou uma lista de compras de materiais de construção. Ao final, escreveu que fez tudo “como combinado com Dona Marisa”, se referindo a Marisa Letícia, mulher de Lula, morta em fevereiro deste ano.
AMIGOS DA ONÇA – É impressionante como os ditos “amigos” de Lula se transformaram em seus principais algozes – o que contraria a tese do petista de que estaria sendo vítima de um complô da Lava Jato. Depois de Bumlai, Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht e Delcídio do Amaral, na semana passada, foi a vez de Cláudia Suassuna, mulher de Jonas Suassuna, em nome de quem está o sítio de Atibaia.
Em depoimento à Lava Jato, Cláudia contou que esteve na propriedade apenas duas vezes: em festas juninas organizadas por Lula. O mais estranho – para alguém que seria dono do lugar – é que Cláudia não dormiu no sítio, mas num quarto de um hotel da cidade. Outro amigo de Lula já havia municiado a Justiça com informações relevantes sobre o processo do sítio em Atibaia.
Léo Pinheiro, da OAS, anexou uma foto em que ele aparece no sítio, próximo a uma piscina, ao lado do ex-presidente e de um diretor da empreiteira. Na última semana, Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, também entregou documentos para provar que se encontrou por três ocasiões com o petista, entre os quais uma foto dos dois lado a lado tirada na sede do Instituto Lula. O petista sustentava a versão de que havia encontrado Duque apenas uma vez em Congonhas. Lascou-se.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Agora, está explicado por que Jonas Suassuna não foi incriminado no processo, junto com Lula, Marisa Letícia e Fernando Bittar, o outro “dono” do sítio. Ele e a mulher, Claudia Suassuna, contaram tudo aos federais. Ela confessou que o sítio foi comprado para Lula, no nome de Bittar e do marido dela. (C.N.)
28 de maio de 2017
Thaís Skodowski
IstoÉ
PAÍSES INDUSTRIALIZADOS QUEREM MANTER O BRASIL COMO PRODUTOR DE MATÉRIAS PRIMAS
É uma luta que vem de longe. Os países industrializados querem que as nações subdesenvolvidas continuem apenas como produtores de matérias-primas (commodities), quando muito de produtos semi-acabados, para serem mantidas como mercados cativos de produtos industriais importados, sem se tornarem concorrentes neste mercado de maior rentabilidade. Cabe a nós, subdesenvolvidos e emergentes – portanto, descapitalizados – medir as consequências e escolher o caminho certo, que é a industrialização, principalmente através de empresas nacionais, de matriz no Brasil e que invistam em tecnologia própria, gerando empregos de maior remuneração.
Todos os países que se tornaram novos grandes exportadores, como Japão, Coreia do Sul e China, procederam assim. Justamente por isso, é preciso lembrar que no Brasil, não foram as empresas que corromperam todo o País, mas seus dirigentes e e executivos.
A QUEM PUNIR? – Devemos punir exemplarmente os executivos responsáveis, mas é necessário preservar as grandes empresas que tem matriz no Brasil. Caso contrário, estaremos destruindo as maiores empresas de engenharia pesada do Brasil, e teremos que contratar as concorrentes que têm matriz no exterior, entregando a elas quase todas as obras de nossa infra-estrutura.
O erro estratégico dos governos do PT e da base aliada foi tentar caminhar com uma perna só, a do consumo (alavancada pelo crédito farto e com aumento real do salário mínimo de 4,1% ao ano, bem acima do 1% ao ano da produtividade (produção por hora trabalhada), o que não é sustentável, pois foi esquecida a perna da poupança/investimento.
A experiência mostrou que caminhar como Saci-Pererê não nos leva até o fim do caminho. Agora, temos que fazer reformas, que serão muito dolorosas.
MARQUETAGEM – Como se sabe, o marketing político é fundamental para ganhar eleição, porque potencializa a venda de um sonho, reforça a esperança de um país melhor etc.
É um belo axioma, mas totalmente inócuo para aumentar a popularidade de um governo e preservá-lo, quando o povo sente na carne os efeitos nocivos de uma economia em contração: desemprego, perda de renda com a inflação corroendo os salários, empobrecimento etc., e se torna um teorema, cuja solução o marketing político não consegue alcançar. Ou seja, não termina em CQD (Como Queríamos Demonstrar).
28 de maio de 2017
Flávio José Bortolotto
EM MATÉRIA DE CORRUPÇÃO, A REALIDADE BRASILEIRA SUPERA OS ROTEIRISTAS DE HOLLYWOOD
O Brasil é surpreendente, porque nenhuma pessoa no mundo poderia ser capaz de imaginar do que acontece neste país em matéria de corrupção e desonestidade. Uma manchete do site da Rede RBS, aqui no Rio Grande do Sul, noticiou o lema dos advogados dos políticos envolvidos na Lava Jato: “Mexeu com um, mexeu com todos!”. Certamente jamais houve qualquer enredo literário ou cinematográfico que caracterizasse – mesmo que de longe – a realidade brasileira neste sentido, com uma declaração formal de que políticos corruptos, ladrões dos recursos públicos, estão publicamente unidos contra a Lei.
Ah, a reunião dos advogados, evidentemente, foi feita em um famoso restaurante e paga com honorários oriundos do dinheiro do povo. E ninguém diz nada, não há a mínima repercussão, as pessoas de bem simplesmente se omitem.
TEMER GRAMPEADO – A propósito da corrupção, tenho defendido a tese de que a gravação contendo um diálogo entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista já se tornou irrelevante, nessas alturas.
Se legítima ou não, fraudulenta ou não, isso não vem mais ao caso, pelo simples fato de Temer admitir ter conversado com o empresário corruptor e sonegador, altas horas da noite, no subsolo do Palácio Jaburu.
E tem mais: Temer também confirmou parte desta conversa onde o Batista declara ter dois juízes e um procurador nas mãos. Ora, o correto seria o presidente ter chamado a segurança e dado voz de prisão ao meliante, mandando que fosse conduzido à Polícia Federal, mas calou-se.
MODUS OPERANDI – Por outro lado, o teor da gravação é reforçado e praticamente chancelado como autêntico, em função dos vídeos filmados nos depoimentos em que Joesley confessou o “modus operandi” das propinas, delatando para um país estarrecido que nada escapa à corrupção e à desonestidade.
Ao contratar o espalhafatoso “técnico em áudio e som” Ricardo Molina, o presidente Temer tenta se apegar a um laudo sob encomenda, extremamente mal feito e às pressas, como se fosse sua tábua de salvação, mal sabendo que a questão não é boiar, mas se sustentar, e esta pequena prancha não tem a menor condição de atravessar o mar de lama que está tragando o chefe do governo e sendo cúmplices.
Aliá, as defesas dos acusados têm sido patéticas, peças de um humor pastelão, mal escritas e pessimamente interpretadas, porque os roteiristas e atores são absolutamente canastrões.
Mesmo assim, Temer insiste em prosseguir um espetáculo, que está sendo permanentemente vaiado e a plateia está cada vez mais vazia.
28 de maio de 2017
Francisco Bendl
ANEXAÇÃO DE PROVAS ADICIONAIS CONTRA LULA DEVE REABRIR O PROCESSO DO TRIPLEX
Os advogados do ex-presidente Lula responderam a acusações feitas em documentos anexados recentemente pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e pelo ex-diretor da Petrobras Renato Duque, ao processo que investiga a propriedade e melhorias de um tríplex no Guarujá. A defesa do petista pediu que o juiz Sergio Moro ordene a reabertura da fase de instrução do processo para permitir ao ex-presidente se defender dessas acusações. A ação está na fase de alegações finais e nem defesa e acusação podem anexar novas provas.
Nas últimas semanas, a força-tarefa da Lava-Jato apresentou agendas de encontros de Lula com diretores da Petrobras, enquanto Léo Pinheiro incluiu documentos internos da OAS que citam possíveis gastos em obras no apartamento 164-A do Condomínio Solaris, atribuído à Lula e de um sítio em Atibaia.
E-MAILS E MENSAGENS – Léo Pinheiro também anexou trocas de e-mails sobre o tríplex e mensagens de seu celular em que conversa com o arquiteto da empreiteira, Paulo Gordilho, responsável por tocar as obras no sítio de Atibaia e no apartamento no Guarujá. O ex-diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, apresentou uma fotografia sua com o ex-presidente.
Para a defesa de Lula, o ex-presidente tem direito a responder esses documentos. “Assim, considerando as novidades quanto ao montante de custo em obras e o parco detalhamento no “documento” trazido à baila, e em homenagem aos princípios da ampla defesa, devido processo legal e busca da verdade real, faz-se necessária a reabertura da instrução processual para melhor se esclarecer e se aprofundar nos novos aspectos trazidos aos autos”, afirmou a defesa de Lula.
A defesa do ex-presidente Lula aproveitou para rebater a agenda de encontros anexada ao processo pela força-tarefa. Segundo os advogados de Lula, ao invés de encontros privados entre o petista e diretores da Petrobras, as agendas fazem referências a eventos e cerimônias públicas ou a reuniões com chefes de Estado estrangeiros.
REUNIÕES NORMAIS – “Os próprios documentos trazidos aos autos muitas vezes permitem verificar que o Peticionário não teve reuniões privadas ou compromissos privados com membros da Diretoria da Petrobras. Esteve, sim, em reuniões com membros do alto escalão do governo para tratar de políticas públicas do setor de óleo e gás”, afirma a defesa de Lula.
Os advogados de Lula criticaram os laudos da Polícia Federal também protocolados no processo. Em um deles, o ex-presidente aparece ao lado do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, em uma fotografia no sítio de Atibaia. O sítio, contudo, é investigado em um processo diferente. Para a defesa, o assunto extrapola os fatos tratados no processo, relativo apenas ao tríplex.
O processo que investiga o tríplex no Guarujá se encontra em sua fase final. Após o interrogatório dos réus, finalizado com o depoimento de Lula a Moro, acusação e defesa puderam protocolar novas provas na ação durante um prazo de cinco dias, o que marca o fim da fase de instrução do processo, restando apenas a fase de alegações finais. Caso Moro concorde com o pedido do ex-presidente, o processo voltará à fase de instrução para permitir que a defesa do ex-presidente inclua novos documentos no processo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se a aceitar as provas adicionais, o juiz Moro terá de abrir prazo para manifestação dos advogados de Lula, não há a menor dúvida. Se não o fizer, a sentença será facilmente anulada, por cerceamento da defesa. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se a aceitar as provas adicionais, o juiz Moro terá de abrir prazo para manifestação dos advogados de Lula, não há a menor dúvida. Se não o fizer, a sentença será facilmente anulada, por cerceamento da defesa. (C.N.)
28 de maio de 2017
Dimitrius Dantas
O Globo
MARIA SILVIA, UM GRANDE GESTO, ABALOU AINDA MAIS O PRESIDENTE MICHEL TEMER
Foi, se dúvida, um grande gesto de caráter da economista Maria Sílvia Bastos Marques, ao se exonerar do cargo de presidente do BNDES, rejeitando inclusive apelo que pessoalmente lhe fez o presidente Michel Temer para que mudasse de opinião. Não mudou e se baseou em razões pessoais. Que razões pessoais seriam estas? Estão contidas na gravação do diálogo entre o empresário Joesley Batista e o presidente da República. O dono da JBS queixou-se da atuação da então presidente do BNDES. E ouviu como resposta de Temer uma frase solta de que a indicação de Maria Silvia não partira dele, chefe do Executivo.
O final desta semana foi péssimo para Michel Temer, sobretudo porque o procurador-ceral da República Rodrigo Janot sustentou no seu requerimento ao Supremo Tribunal Federal a necessidade de colher depoimento do presidente da República, acentuando que Michel Temer praticamente já confessou sua culpa ao admitir o diálogo de 40 minutos que manteve em sua residência com Joesley Batista.
INDIGNAÇÃO – A saída de Maria Sílvia não só confirma sua indignação com as palavras de Temer acerca de sua investidura, como também indiretamente criou um divisão no frágil esquema político do presidente da República. Reportagem de Marina Dias, Gustavo Uribe e Bruno Bogossian, Folha de São Paulo deste sábado, revela que a escolha de Paulo RabeLlo de Castro para substituí-la no BNDES agradou ao ministro Moreira Franco, mas desagradou o Ministro Henrique Meirelles, que considera Rabello fraco para o cargo, embora em seu curriculum conste o fato de ser formado pela Universidade de Chicago. A reação de Henrique Meirelles, que abala ainda mais o Palácio do Planalto, deixa no ar a sua sintonia programática com o posicionamento de Maria Sílvia.
Focalizando de maneira indireta o episódio chamado BNDES, o jornalista Ruy Castro, Folha de São Paulo, publicou neste sábado um artigo magnífico sobre o relacionamento eterno entre corruptores e corruptos à sombra das contradições inevitáveis de tais encontros. O artigo, penso eu, pode servir de base ou de roteiro para um filme que até hoje não foi feito.
REVER A DELAÇÃO – Enquanto isso – reportagem de Eduardo Bresciani e Carolina Brígido – o ministro Gilmar Mendes propõe que o acordo de delação entre os donos da JBS seja submetido ao Plenário do Supremo Tribunal Federal e não mais dependa do despacho do ministro Edson Fachin, que homologou a medida. A proposta de Gilmar é contestada pelo procurador que atua na Operação Lava-Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima. É um novo problema para que no final o STF resolva.
Gilmar Mendes vem criticando a delação premiada estabelecida para os irmãos Batista. Um deles, Joesley, se afastou da presidência do Conselho e foi morar nos Estados Unidos, levando inclusive seu iate para Miami. O fato de a saída dele do Brasil ter sido determinada apenas por decisão do procurador geral Rodrigo Janot, e não pelo Judiciário, pode ser base de uma contestação. Mas não influi no conteúdo da delação que fizeram.
REDE DE CORRUPÇÃO – Gilmar Mendes concentra sua atenção num ponto, e não se estende a todo o processo de corrupção que Joesley e Wesley Batista implantaram no país. Uma das provas de sua profundidade encontra-se sinteticamente traduzida na ação do Ministério Público e da Polícia Federal que apreendeu documentos na residência do senador Aécio Neves, suspenso do mandato parlamentar por decisão do ministro Edson Fachin.
O panorama é tão crítico para Temer, que segundo matéria de Sílvia Amorim, no O Globo, o governador Geraldo Alckmin passou a defender a escolha de Fernando Henrique Cardoso ou Tasso Jereissati para eleição indireta daquela que irá suceder Michel Temer no Planalto.
Michel Temer assim, já figura como um passageiro do Planalto à Planície.
28 de maio de 2017
Pedro do Coutto
EM BUSCA DE UMA SAÍDA, TEMER FAZ UMA REUNIÃO ATRÁS DA OUTRA NO PALÁCIO JABURU
O presidente Michel Temer teve um dia cheio, neste sábado, no Palácio do Jaburu. Pela manhã o presidente conversou com o deputado Júlio César, do PSD do Piauí. O parlamentar disse que Michel Temer estava “tranquilo” e a conversa foi apenas sobre o projeto que trata da legalização dos incentivos fiscais dados pelos estados dentro da chamada guerra fiscal. A Câmara dos Deputados pretende votar o projeto já na terça-feira, e o assunto é de especial interesse da bancada do Nordeste, coordenada pelo deputado piauiense.
Em seguida, o presidente almoçou, com os ministros tucanos Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores; Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo; Bruno Araújo, das Cidades; e com o ministro- chefe do Gabinete de Segurança Institucional,Sérgio Etchegoyen.
APOIO TUCANO – Temer sabe que o apoio do PSDB é fundamental, em seu hercúleo esforço para vencer a crise política e tentar se manter no poder. Experientes analistas estão convencidos que o partido dos tucanos é o ‘fiel da balança’ para manter unida base aliada do governo diante de uma das maiores crises políticas vivida pelo país, desde a proclamação da República.
Depois do almoço, foi a vez do ex-presidente José Sarney chegar ao Palácio do Jaburu. José Sarney, com sua experiência e vasto conhecimento dos bastidores da política nacional, procura ajudar o presidente, articulando diretamente o desfecho da crise, mantendo conversações com parlamentares do PMDB e de outros partidos. Mais tarde, Temer encontrou-se com o titular da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.
Nesta segunda-feira, não obstante a crescente turbulência gerada pela crise política, Michel Temer pretende comparecer, à noite, a um evento empresarial. Será?
LULA COMO AVALISTA – Mas o diálogo mais significativo foi o ocorrido entre o presidente e um veterano jornalista, observador atento e conhecedor profundo da política brasileira, desde a década de 1960. Ele disse a Temer que o maior avalista de sua permanência no poder é Luiz Inácio Lula da Silva.
Espantado, Temer perguntou ao interlocutor: “Por quê?”
E a resposta:”Enquanto,Lula estiver solto, ninguém tem moral para pedir que o senhor deixe a Presidência da República!”
Estranho país o Brasil…
28 de maio de 2017
José Carlos Werneck
MAIORES BANCADAS DO CONGRESSO REJEITAM A PROPOSTA DE ELEIÇÕES DIRETAS
A maioria do Congresso é contra mudar a Constituição para convocar eleições diretas caso o presidente Michel Temer deixe o poder. Nessa eventualidade, deputados e senadores querem manter a exclusividade de escolher quem comandará o país até dezembro de 2018. A Folha ouviu líderes dos dez maiores partidos da Câmara e do Senado, que reúnem 72 senadores (89% do total) e 397 deputados (77%). Com exceção da esquerda, que é minoritária, todos se declararam abertamente contra as Diretas-Já.
Os oposicionistas PT, PSB e PDT não representam nem 30% das dez maiores bancadas. Para alterar a Constituição, é necessário o apoio de pelo menos 60% dos parlamentares em cada Casa.
CASUÍSMO – PSDB e PMDB são os maiores partidos da base de sustentação do governo e não querem as diretas. “Neste momento acho casuísmo. […] Não podemos ficar brincando de mudar a Constituição a cada crise, em função de um determinado caso, de um determinado momento”, disse o senador Tasso Jereissati (CE), presidente interino do PSDB, partido que já definiu posição unificada contra as diretas neste ano.
“Diretas-Já só em 2018”, reforça Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado e presidente do PMDB.
Desde a eclosão da crise que ameaça o cargo de Michel Temer, tomou corpo no Congresso e em setores da sociedade movimento para aprovar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que determine eleições diretas. Pelas regras atuais, a escolha do sucessor de Temer, caso ele venha a deixar o cargo, será feita pelos 594 parlamentares em eleição indireta a ser realizada 30 dias após a vacância do posto.
REJEIÇÃO RECORDE – Com muitos integrantes sob a mira da Lava Jato, o Congresso tem hoje rejeição popular recorde –de acordo com o Datafolha, 58% da população avalia como ruim ou péssimo o desempenho do Legislativo.
Há em discussão duas PECs que tratam das diretas já, ambas em estágio inicial de tramitação. Na Câmara, a oposição não conseguiu sequer iniciar a discussão da proposta de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), que está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). No Senado, também na CCJ, a PEC de autoria de Reguffe (sem partido-DF) também não foi votada, apenas lida.
Além de precisar do voto de 60% dos parlamentares em plenário, uma emenda tem tramitação demorada no Congresso – não menos do que três meses, isso sem grandes divergências.
PRAZO EXTRA – Mesmo em um cenário de aprovação a jato (três meses), seria necessário um prazo extra para a organização da eleição direta. Ou seja, ela se daria em dezembro deste ano ou janeiro do próximo, na melhor das hipóteses – isso para cumprir um mandato que se encerra em dezembro de 2018.
“O país está em uma crise política e econômica. Você acha que o Brasil aguenta uma eleição para cumprir um mandato de pouco mais de um ano? Não tem sentido, não tem cabimento. Por mais que tenha que exercer a democracia, não tem como, tem que ser eleição indireta”, diz o líder da bancada do PR, o deputado José Rocha (BA).
Nos bastidores, governistas tem chamado a proposta de “PEC do Lula”. O raciocínio é o de que, fora uma onda a favor de alguém que se apresente “de fora da política”, o petista larga na frente. Apesar de ser réu em cinco ações penais, Lula lidera a corrida com 30% das intenções de voto segundo a última pesquisa do Datafolha.
28 de maio de 2017
Ranier Bragon e Talita Fernandes
Folha
ALA JOVEM TUCANA PEDE RENÚNCIA DE AÉCIO E REFUNDAÇÃO DO PSDB
JBS DESTRUIU APARÊNCIA INABALÁVEL DO SENADOR MINEIRO NO PSDB
Quatro anos após obter uma aclamação consagradora, com 97,3% dos votos na convenção que o elegeu candidato a presidente da República pelo PSDB, o senador mineiro afastado Aécio Neves está sendo pressionado a renunciar ao mandato, por integrantes do partido que presidia há poucos dias, com o apoio de governadores, parlamentares, prefeitos e militantes.
A aparência inabalável de Aécio Neves, que mantinha a liderança, apesar das citações de seu nome nas delações da Lava Jato foi destruída pela delação da JBS, que fez as sua base de apoio tucana encontrar o momento ideal para que quadros em ascensão aniquilem o “caciquismo” no PSDB.
Quatro anos após obter uma aclamação consagradora, com 97,3% dos votos na convenção que o elegeu candidato a presidente da República pelo PSDB, o senador mineiro afastado Aécio Neves está sendo pressionado a renunciar ao mandato, por integrantes do partido que presidia há poucos dias, com o apoio de governadores, parlamentares, prefeitos e militantes.
A aparência inabalável de Aécio Neves, que mantinha a liderança, apesar das citações de seu nome nas delações da Lava Jato foi destruída pela delação da JBS, que fez as sua base de apoio tucana encontrar o momento ideal para que quadros em ascensão aniquilem o “caciquismo” no PSDB.
JOVENS TUCANOS PRESSIONAM AÉCIO A RENUNCIAR(FOTO: PEDRO FRANÇA) |
Ganhou força o discurso de refundação tucana, com eleições diretas para eleger um novo presidente nacional do PSDB, sucedendo o senador Tasso Jereissati (CE), que assumiu o lugar de Aécio Neves, após a delação que jogou suspeitas de crimes contra o senador mineiro.
A ala chamada de “cabeças pretas” reúne jovens políticos do PSDB, com mandatos na Câmara dos Deputados e eleitos para prefeituras em 2014, e também pede o desembarque imediato do governo Michel Temer (PMDB), outro atingido pelas denúncias da JBS. A turma é a mesma que pressionou líderes tucanos a apoiar o impeachment de Dilma Rousseff.
“Se o PSDB não mudar, será confundido com os demais partidos e vai se afundar. Quem não mudar ou ficar em cima do muro vai cair dele. As pessoas querem ter em quem confiar. Querem menos ideologia e mais resultado”, declarou o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, para o jornal Estado de S. Paulo, prevendo espaço para disputa interna.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, de 38 anos, reeleito com 77% dos votos em primeiro turno defende que a base do PSDB participe em qualquer tipo de escolha. “Político com medo de disputar eleição não serve para estar na vida pública. Defendo eleição interna direta. A base deve ser ouvida, e os filiados participarem”, declarou.
O deputado licenciado Bruno Covas, vice-prefeito de São Paulo aos 37 anos, vê a ala jovem do partido já no comando da renovação necessária ao PSDB. E critica a prorrogação do mandato de Aécio à frente do PSDB Nacional em 2016, sem convenção nacional.
“Acredito que, em função do atual momento, essa troca de bastão pode ser acelerada. É o que o eleitor quer, políticos mais conectados com a realidade e abertos ao contato constante pelas mídias sociais”, afirmou, ao Estado de S. Paulo, antes de completar: “Podemos rever essa decisão, ao meu ver, e, passado esse turbilhão, temos de antecipar essa renovação da direção partidária no segundo semestre”.
A oxigenação do partido também foi defendida pelo deputado federal licenciado, Floriano Pesaro, de 49 anos, , pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, 42 anos, e pelo deputado federal Otávio Leite, presidente do PSDB do Rio de Janeiro, que critica o estatuto tucano como sendo do “século passado”. (Com informações do Estadão)
28 de maio de 2017
diário do poder
A ala chamada de “cabeças pretas” reúne jovens políticos do PSDB, com mandatos na Câmara dos Deputados e eleitos para prefeituras em 2014, e também pede o desembarque imediato do governo Michel Temer (PMDB), outro atingido pelas denúncias da JBS. A turma é a mesma que pressionou líderes tucanos a apoiar o impeachment de Dilma Rousseff.
“Se o PSDB não mudar, será confundido com os demais partidos e vai se afundar. Quem não mudar ou ficar em cima do muro vai cair dele. As pessoas querem ter em quem confiar. Querem menos ideologia e mais resultado”, declarou o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, para o jornal Estado de S. Paulo, prevendo espaço para disputa interna.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, de 38 anos, reeleito com 77% dos votos em primeiro turno defende que a base do PSDB participe em qualquer tipo de escolha. “Político com medo de disputar eleição não serve para estar na vida pública. Defendo eleição interna direta. A base deve ser ouvida, e os filiados participarem”, declarou.
O deputado licenciado Bruno Covas, vice-prefeito de São Paulo aos 37 anos, vê a ala jovem do partido já no comando da renovação necessária ao PSDB. E critica a prorrogação do mandato de Aécio à frente do PSDB Nacional em 2016, sem convenção nacional.
“Acredito que, em função do atual momento, essa troca de bastão pode ser acelerada. É o que o eleitor quer, políticos mais conectados com a realidade e abertos ao contato constante pelas mídias sociais”, afirmou, ao Estado de S. Paulo, antes de completar: “Podemos rever essa decisão, ao meu ver, e, passado esse turbilhão, temos de antecipar essa renovação da direção partidária no segundo semestre”.
A oxigenação do partido também foi defendida pelo deputado federal licenciado, Floriano Pesaro, de 49 anos, , pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, 42 anos, e pelo deputado federal Otávio Leite, presidente do PSDB do Rio de Janeiro, que critica o estatuto tucano como sendo do “século passado”. (Com informações do Estadão)
28 de maio de 2017
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28 de maio de 2017
postado por m.americo
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