"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O HUMOR DO DUKE

Charge O Tempo 11/09
 
11 de setembro de 2014


SENADOR DIZ NA TRIBUNA DO SENADO QUE EM UM PAÍS SÉRIO, DILMA JÁ ESTARIA PRESA. VEJA O VÍDEO.


REVOLTA BRASIL


Em discurso no ultimo dia 05, o senador Mário Couto (PSDB-PA) voltou a questionar o enriquecimento repentino do filho de Lula, o Lulinha, e refutou o argumento das mídias esquerdistas e da base aliada ao governo, que tem relutado em dizer que o vídeo divulgado pela revista Veja mostrando o esquema montado na CPI da Petrobras combinando perguntas e respostas, é fruto de montagem da revista.
Mário Couto também não poupou críticas à presidenta Dilma, chegando a afirmar que em país sério ela já estaria presa.
Confira:

11 de setembro de 2014
movcc

O CRIMINOSO QUE MUDOU PERFIS DE JORNALISTAS NA WIKIPEDIA ERA FUNCIONÁRIO PETISTA DE CARTEIRINHA DA IDELI SALVATTI


 
A comissão de sindicância criada para investigar as alterações feitas em perfis de jornalistas e políticos na Wikipédia, enciclopédia virtual cujos textos podem ser editados de forma anônima, identificou o autor das modificações. De acordo com nota divulgada pela Casa Civil nesta quinta-feira (11), foi o servidor Luiz Alberto Marques Vieira Filho, que assumiu a autoria das alterações. Ele modificou os artigos sobre os jornalistas Míriam Leitão, colunista de "O Globo", e Carlos Alberto Sardenberg, da CBN e Rede Globo. 
Na nota, contudo, o Planalto não informa se ele agiu por conta própria ou a mando de alguém. Vieira Filho ocupa um cargo efetivo da carreira de finanças e controle e, na época das alterações, exercia o cargo de assessor na Secretaria de Relações Institucionais, então comandada pela ministra Ideli Salvatti (PT). Atualmente, exerce a função de chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério do Planejamento, do qual ele já pediu desligamento. 
 
A exoneração dele do atual cargo comissionado, que ocupa desde maio de 2014, será publicada no "Diário Oficial" da União desta sexta (12). O servidor também responderá a um processo administrativo disciplinar (PAD), que tem prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 15 para ser concluído. O processo pode levar à sua demissão do serviço público. 
Vieira Filho, 32, é filiado ao PT de Ourinhos (SP) desde 1999, de acordo com registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A Folha não conseguiu localizá-lo. Servidor concursado do Ministério da Fazenda, o petista recebe remuneração bruta de R$ 22 mil, o que inclui o valor do cargo comissionado como chefe da assessoria parlamentar do Ministério do Planejamento, segundo registros do Portal da Transparência de julho. 
 
ENTENDA O CASO
 
As mudanças nos textos dos jornalistas ocorreram em maio de 2013 com o objetivo de criticá-los. Alterações em páginas de políticos também foram feitas no período. Reportagem de "O Globo", publicada em 8 de agosto, mostrou que o endereço de IP 200.181.15.10, da Presidência, realizou mudanças nos perfis. O IP foi usado para associar Míriam Leitão ao banqueiro Daniel Dantas, afirmando que a colunista teria feito "a mais corajosa e apaixonada defesa" dele, e para desqualificar suas análises econômicas. 
 
Já em relação a Carlos Alberto Sardenberg, a rede do governo incluiu comentários para atacar o jornalista pelo fato de ele ser irmão do diretor da Febraban (Federação Brasileira dos Brancos), Rubens Sardenberg. "A relação familiar denota um conflito de interesse em sua posição como colunista econômico", escreveram. 
 
No final de julho, a Folha revelou que esse mesmo endereço de IP foi usado para incluir elogios na página sobre o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo paulista. A página do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), também foi alterada, com a retirada de informações. 
 
Em resposta à época, a Presidência disse não ser possível identificar o autor, uma vez que o IP identificado trata-se de um servidor proxy, ou seja, que atende a vários computadores ao mesmo tempo. A mesma resposta foi dada após a publicação do jornal "O Globo". Entretanto, especialistas em telecomunicações consultados afirmam que seria possível identificar o autor caso os registros de conexão ainda estivessem guardados.
 
 (Folha Poder)
 
11 de setembro de 2014
in coroneLeaks

LICENÇA PARA MATAR: BRASIL É VICE-CAMPEÃO NA VIOLÊNCIA CONTRA OS JOVENS



“O extermínio criminoso, ignominioso e massivo dos jovens, em pleno século 21, nada mais representa que a continuidade operativa da máquina da escravocracia, devidamente planejada, calibrada e dominada pelos donos do poder”

De acordo com relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, divulgação em 4/9/14), o Brasil é o vice-campeão mundial no número de homicídios de jovens de zero a 19 anos: mais de 11 mil foram assassinados no nosso país em 2012 (ano em que o Brasil teve quase 57 mil óbitos intencionais). Nesse item só perdemos para Nigéria. Quanto à taxa por 100 mil habitantes, o Brasil é o 6º colocado (17 para 100 mil). Na sua frente estão El Salvador (27), Guatemala (22), Venezuela (20), Haiti (19) e Lesoto (18). No planeta, 95 mil crianças e adolescentes foram assassinados em 2012 (12% no território brasileiro); 90% das mortes globais ocorreram em países com renda média ou baixa (América Latina, Caribe e África). Causas: alta da criminalidade, o crescimento da desigualdade, acesso fácil a armas de fogo, maior consumo de drogas e aumento da população jovem; o jovem negro tem três vezes mais chance de ser morto que um branco.

Por que somos como somos? O Estado brasileiro (imperial), criado em 1822, nasceu geneticamente contaminado, posto que reprodutor do totalitarismo e absolutismo colonial, guiado pela coerção dos excluídos e segregados do Estado de direito, que permitia e sempre permitiu o genocídio herdado da metrópole parasita e sanguinária, criadora de uma filosofia e de uma máquina mortífera até hoje em pleno vigor no Brasil (e, a rigor, em toda a América Latina).

Não é por acaso que o Brasil é o 12º país mais violento do planeta (29 assassinatos para cada 100 mil pessoas) e vice-campeão mundial (em números absolutos) na violência contra os jovens (sobretudo negros e pardos). Há uma verdade histórica que parece incontestável: não se implanta um país violento e corrupto da noite para o dia; não se constrói um país subdesenvolvido (composto em quase sua totalidade – ¾ da população – de analfabetos funcionais) com uma só canetada. Mesmo depois da independência, os donos do poder (sectários do parasitismo e da malevolência) não rechaçaram a “normalidade” da escravidão e da servidão, que acabou justificada pela teoria de que o crescimento econômico do país (sempre do país, nunca dos donos do poder) dependia do parasitismo fulcrado no trabalho escravo.

Foi dessa maneira que elaboramos nossa primeira Constituição (1824), que era, ao mesmo tempo e paroxalmente, liberal e escravocrata. Tratava-se de uma doutrina nitidamente retrógrada, ultrapassada, espoliadora e sanguessuga, que não apresentava nenhuma dissonância com o que ocorria na colônia extrativista nem com o que se passa hoje no nosso país (ainda sob o império do neocolonialismo).

A estrutura do poder colonial, sob o mando dos senhores de engenho, tirânico, absolutista e indiscutivelmente despótico, sofreu um processo de transubstanciação (como diz Foucault) ano momento em que se converteu em poder imperial (veja Luís Mir, Guerra civil, p. 46), depois em poder republicano e, desde 1985, em poder da falida e corroída redemocracia (que ainda retrata a era contemporânea brasileira, já exaurida e exangue, indicando a carência de uma nova era). Da sociedade imoral escravocrata e disciplinadora colonial (sobre a transição das sociedades disciplinares para as de controle veja Foucault, Vigiar e punir) passamos para a sociedade de controle dos segregados e excluídos, regido pela coerção e o genocídio, desses que são considerados homo sacers (veja Agamben), ou seja, gente inimiga que pode ser destruída (exterminada) impunemente (em regra impunemente), consoante o diabólico funcionamento da máquina de moer carne e ossos.

Não existe solução de continuidade (interrupção) entre o exercício do poder de controle colonial e imperial. Tampouco desapareceu a lógica e filosofia do genocídio com a república (1889) ou mesmo com a redemocratização (1985). A relação de todos os poderes com os marginalizados (negros, índios, brancos pobres etc.) sempre foi estabelecida sobre as bases da mortífera violência. A mão disciplinadora e controladora do senhor de engenho é a mesma dos posteriores agentes de segurança: “quando não anulam a resistência do indivíduo que somente pode ocupar uma única posição, a de servil e submisso, o abatem como inimigo (como homo sacer), com o máximo de letalidade imaginável” (Luís Mir, citado, p. 46).

O extermínio criminoso, ignominioso e massivo dos jovens (especialmente quando a cor da pele é preta ou parda), em pleno século XXI, nada mais representa que a continuidade operativa da máquina da escravocracia, devidamente planejada, calibrada e dominada pelos donos do poder, que controlam não somente os lugares onde os excluídos devem permanecer senão também o grau de escolaridade e de desenvolvimento econômico dos quais eles podem desfrutar. “A máquina de dominação dos senhores de escravos foi absorvida pelo poder imperial [depois pelo poder republicano e, hoje, pelo poder da redemocracia]: a consequência disso [até hoje] é que este tem que enfrentar e reprimir um crepitar permanente de rebeliões e desordens sociais [geradas muitas vezes pela própria irresignação dos rebelados frente ao exercício totalitário e desigual do poder de controle dos dominantes], que antes [na colônia] era de competência e custo dos senhores de escravos” (Luís Mir, citado, p. 47). É nisso que reside a castração ab initio, por meio da violência, da (ainda hoje impossível) pluralidade existencial ou mesmo da pacificação. Se hodiernamente o Brasil é um dos países mais violentos do planeta, é preciso reconhecer que essa realidade não representa nada mais que fruto do que sempre plantamos. Quem planta mal, como se sabe, colhe o amargo (a violência, o genocídio estatal, o extermínio). “Combata fogo com fogo e tudo que restará serão cinzas” (Abigasil van Buren, americana, colunista). “A segurança só para alguns é, de fato, a insegurança para todos” (Nelson Mandela, sul-africano, político).


Licença para matar: Brasil é vice-campeão na violência contra jovens
10/09/2014 15:50

11 de setembro de 2014
Luiz Flávio Gomes - Congresso em Foco

SOB O RELHO DO FORO DE SÃO PAULO

PESQUISA MOSTRA QUE MAIORIA DOS BRASILEIROS DESEJA MESMO É VIVER DEBAIXO DO RELHO DOS ESBIRROS DO FORO DE SÃO PAULO
 
Não resisti e tive que fazer uma decomposição do rosto do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
Em depoimento nesta quarta-feira na CPMI da Petrobras que investiga, ou melhor, deveria investigar o denominado petrolão, a versão mais rica e portanto mais generosa da pilhagem promovida pelo PT, Nestor Cerveró afirmou na cara dura, segundo matéria do site do Estadão: “Nunca ouvi falar de organização criminosa na Petrobras”.
 
Nestor Cerveró, que possui um deslocamento do olho esquerdo, tem na verdade duas faces quando se faz a divisão de seu rosto, como se pode ver na montagem acima.
 
Concluí, daí, que Nestor Cerveró é a imagem mais pura da esmagadora maioria dos brasileiros e que inclui todos os estratos sociais, de A a C. Não só no que respeita à condição econômica, mas especialmente no que tange a valores morais e éticos.
 
Um lado da face de Cerveró indica sobriedade e responsabilidade. A outra o escárnio e o cinismo. Há tipos cuja a face cínica predomina de forma completa, mas a maioria dos brasileiros sem dúvida é useiro e vezeiro em utilizar alternadamente as duas faces.
 
E a prova do que estou afirmando se expressa na última pesquisa eleitoral do instituto DataFolha.
 
A sondagem foi realizada dias 9 e 10, portanto após o estouro do petrolão, conforme foi revelado com exclusividade pela revista Veja que foi às bancas neste sábado. Na sexta-feira à noite a revista já tinha desovado em seu site e pelas redes sociais a capa da publicação dando conta de que o homem-bomba da Petrobras, ex-diretor da petroleira estatal, havia desembuchado em delação premiada.
 
Nessa oportunidade envolveu uma série de figurões da República e não teve pejo em admitir que costumava despachar diretamente com o ex-presidente Lula.
 
Mas em que pesem as pesadas e graves revelações do homem-bomba do petrolão, os brasileiros em sua maioria esmagadora, segundo a pesquisa DataFora publicada nesta quarta-feira, simplesmente ignoraram as denúncias.
 
Na verdade, ao declinar suas preferências na pesquisa eleitoral, praticamente os brasileiros disseram claramente que não lhes causa a menor preocupação que a turma do PT, leia-se Foro de São Paulo, possa meter a mão no jarro e fazer o que bem entender. Inclusive, agora há pouco, o PT colocou na rua uma campanha destinada a obter a convocação de uma Assembléia Constituinte e isso significa colocar no lixo a Constituição de 1988 substituindo-a por uma Constituição bolivariana. O eufemismo “bolivariano” quer dizer “comunismo”. Sim, foi exatamente isso que ocorreu na Venezuela chavista.
 
Ao declinar suas preferências majoritárias para a Dilma e Marina Silva, que são verso e anverso da mesma medalha, ou seja esbirros do Foro de São Paulo, os brasileiros estão dando carta branca tanto para uma como para outra. E dividiram esse apoio em partes iguais que é para que nenhuma das duas partes da contenda possa reclamar, não é mesmo?
 
No fundo, no fundo, a maioria dos brasileiros está danada da vida é com o delator do petrolão! Há mais de 500 anos que esse povo carnavalesco - idiota e mau caráter em ampla maioria - alimenta a esperança de meter a mão no jarro do erário. Aquele candidato que de alguma maneira lhe indicar essa possibilidade normalmente se elege.
 
E, quando a festa estava ótima e agitada, eis que surge um delator inconveniente, um desmancha prazeres.
 
A pesquisa DataFolha revela por meio da estatística um eleitorado que padece de uma doença incurável, a perversidade, aspecto severo de doença mental congênita crônica e incurável e que nos alfarrábios da psiquiatria atende pelo designativo de psicopatia.
 
Um território, por mais rico e generoso, não será nada. Quem transforma um determinando espaço territorial numa Nação são aqueles que nele habitam. Isto é uma realidade dramática no caso brasileiro, mas é a realidade. 
A cada eleição, desde que o PT, leia-se Foro de São Paulo, chegou ao poder no Brasil, os analistas políticos da grande imprensa nacional repetem feito papagaios: só algo muito grande e estarrecedor poderia mudar o resultado do pleito prejudicando o PT ou a Marina Silva, leia-se: Foro de São Paulo. 
Conclui-se daí que só falta um meteoro gigantesco e desnorteado despencar sobre esse Brasil varonil. 
 
Afinal, mensalões, petrolões e outros tantos escândalos perpetrados por Lula e seus sequazes e que se perdem dos desvãos da nossa memória, são pouca coisa. 
Que venha uma hecatombe! Delenda Brasil!
 
11 de setembro de 2014
in aluizio amorim

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Pesquisas induzem polarização entre gêmeas Dilma e Marina sabotando chances de Aécio que não decola

Analistas políticos profissionais, contratados por partidos a peso de ouro, estão mais confusos que diabético em loja de doces, na hora de analisar o que pode ocorrer nesta eleição presidencial que só tem um resultado previsível: o Brasil está perdido. As pesquisas sugerem resultados imprecisos, ao gosto de cada freguês, sempre indicando um estranho poderio de Dilma Rousseff (desgastada na imagem, mas com a máquina aparelhada), uma força estranha de Marina Silva e uma perda de massa política de Aécio Neves.

Na prática, as pesquisas induzem o eleitor a apostar em uma polarização entre Dilma Rousseff e Marina Silva. O problemaço é que as duas são farinha do mesmo saco ideológico e da mesma matriz de militância partidária. As duas variam apenas no radicalismo. Dilma já comprovou que não têm competência para administrar sequer uma loja de R$ 1,99. Marina, como ministra do governo Lula, é adepta do fracassado modo petista de governar: bom nas promessas, ruim na execução delas, transformando os sonhos, rapidamente, em pesadelos. Dilma e Marina são idolatradas por seguidores de suas seitas políticas.

O poder econômico conseguiu produzir um estranho fenômeno. A Oligarquia Financeira Transnacional já abandonou Dilma há muito tempo, indicando que aposta em sua derrota. Aparentemente, fechou seu apoio, recentemente, a Marina Silva – herdeira Eduardo Campos, que começava a crescer e ser visto como alternativa, até sofrer o acidente fatal de avião. Aécio Neves, que seria um candidato apoiável pelos poderes globalitários, claramente, sofreu uma sabotagem política. Cai nas pesquisas amestradas e, midiaticamente, não é credenciado como capaz de vencer a desgastada Dilma – que caminha para um desastre, se perder ou até se ganhar.

Novamente, a campanha eleitoral se resume a uma guerra entre torcidas organizadas de time de futebol. E não a uma disputa em torno de ideias, projetos e programas viáveis para recolocar o Brasil no caminho do crescimento, do desenvolvimento e as sustentabilidade – como acontece na maioria dos países não dominados pelo fingimento de uma batalha ideológica de Itararé. No Brasil, o nazipetralhismo, o socialismo moreno da Marina ou a socialdemocracia de esquerda envergonhada do Aécio & Cia indicam seguir os mesmos remédios errados rumo à morte do paciente.

Eis o drama da conjuntura eleitoreira, na qual a classe política, pintada como bandida, continuará eleita pelo obrigatório voto popular para continuar na bem remunerada governança do crime organizado.

Empregos garantidos
 

De um lobista político muito sacana, ontem, sobre o futuro de Guido Mantega, tecnicamente demitido pela Dilma Rousseff:

“Mantega já tem emprego garantido assim que deixar o governo de verdade: vai ser assessor do Pateta na Disneylândia”.

“E a Dilma Rousseff, se perder, pode pedir por lá uma vaga como Alice no País das Maravilhas, com direito a levar a amiga Graça Foster para abrilhantar o cast”.

Show de lorotas
 

O negócio é atrapalhar

Foi enxergada como uma decisão para atrapalhar a ordem do supremo ministro Teori Zavascki para que a Justiça libere, em 48 horas, todo o teor dos depoimentos bombásticos de Paulo Roberto Costa à CPMI da Petrobras.

O conteúdo da delação premiada de Paulo Roberto, para não atrapalhar os desdobramentos de investigações, deveria ser mantido em sigilo.

Na hora em que fica aberto para os olhos profanos dos congressistas, duas possibilidades ficam abertas: ou as informações comprometedoras virão filtradas, ou as informações que forem antecipadas facilitarão a estratégia de defesa de notáveis acusados pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras – que saiu elogiado do cargo pelo presidente do conselho de administração da empresa, Guido Mantega...

Clube dos Canalhas

A diretoria do Clube dos Canalhas está convocando seus integrantes para a reunião nesta sexta-feira, dia 12/09.

O evento acontecerá no Johnny's Bar, na rua Celestino Bourrol, 180, Limão, ao lado do Estadão, a partir das 21 horas.

Espera-se a presença de todos os canalhas...

Sem autonomia
 

Grandes companhias


11 de setembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

O BRASIL SERÁ O GRANDE PERDEDOR


 
Seja quem for o vencedor do próximo pleito presidencial em nosso país, os brasileiros serão os grandes derrotados. Isto porque nenhum dos três principais candidatos possui, em nosso entendimento, condições razoáveis de ser o primeiro mandatário de uma Nação como a nossa, em um cenário bastante complexo e adverso. Inclusive, dos dez candidatos, seis foram ou são petistas. Escapam apenas quatro: o tucano Aécio, o pastor Everaldo e os Srs. Levy e Eymael.

A candidata à reeleição revelou-se incapaz de administrar o Brasil de forma sequer razoável. A sequência de escândalos já atinge o limite máximo imaginado. O último, realçado pelas bombásticas revelações do ex-diretor Sr. Paulo Roberto Costa, fere profundamente a todos nós, brasileiros nacionalistas, defensores ferrenhos da nossa eterna Petrobras.

É triste verificar o aparelhamento político-partidário da empresa símbolo do Brasil com suas nefastas consequências.

O “mensalão 1” já foi uma dose cavalar. Seguiram-se então Pasadena, Abreu Lima e outros. Não é possível acreditar que a “grande gerente”, tendo exercido as funções de ministra de Minas e Energia, da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da Petrobras e agora na Presidência, de nada sabia. Neste caso, então é de uma incompetência gritante. Se sabia e nada fez para impedir os “malfeitos” é no mínimo conivente.

A situação econômica é grave. Temos uma taxa de inflação no teto da meta, apesar do represamento de inúmeros setores (energia, combustíveis e outros), um crescimento pífio do Produto Interno Bruto (PIB) com a previsão de algo inferior a 1%,um déficit estimado do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes no corrente ano de cerca de US$ 80 bilhões, uma taxa de desemprego, segundo o DIEESE de 10,8% em junho do corrente ano, e de 7% segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, contra 5% da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), uma dívida externa de US$ 526,3 bilhões, considerando os empréstimos intercompanhia de US$ 197,9 bilhões.

O real está sobrevalorizado devido à atuação do Banco Central. Estima-se um reajuste de pelo menos 15 % após as eleições. A taxa de investimento não consegue ultrapassar o patamar de 18% e a taxa de poupança fica em 14% do PIB. O ministro da Fazenda torna-se um “pato manco”, pois já foi anunciada sua saída ainda restando quatro meses de “governo”.

Isto sem contar o Passivo Externo Bruto, em torno de US$ 1,3 trilhão já em 2010, segundo o Prof. Reinaldo Gonçalves. A corrupção campeia livremente sem ser devidamente coibida. Centenas de milhões de dólares são doadas a “governos amigos”, com o perdão de dívidas, ou através de financiamentos do BNDES a empreiteiras privadas, generosas doadoras de campanhas eleitorais, que também nunca serão ressarcidos devidamente.
Ganham as empreiteiras, os países agraciados e perde o povo brasileiro. E ainda afirmam que não temos recursos para investir na saúde, na educação, na segurança, enfim, na infra-estrutura econômico-social. Até para os quase dez milhões de aposentados que recebem pouco mais de um salário mínimo de aposentadoria não há dinheiro para reposição de seus “benefícios”.

Na expressão política, com a reeleição, teremos a definitiva implantação de um regime bolivariano no Brasil, a exemplo do ocorrido na Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua e outros sob a inspiração castrista. 
Os exemplos da Venezuela e da outrora próspera Argentina são gritantemente esclarecedores das consequências do populismo autoritário e da incompetência explícita. Se agora, já está assim, imaginem se a reeleição de Dilma ocorrer. Teremos a aplicação, na prática, dos piores pesadelos dos defensores da democracia, com a confirmação das previsões do genial escritor George Orwell (Eric Blair). E o pior. A falta de confiabilidade das urnas eletrônicas de primeira geração da Diebold, que está sendo processada nos tribunais dos EUA.

O senador Aécio possui compromissos políticos que o impossibilitam na prática de administrar o país com soberania e independência. Sua dependência a FHC piora o quadro, pois o pecado da reeleição foi cometido pelo sociólogo, quando na prática prorrogou seu mandato por mais um período. Não revela carisma e os indicadores de seu desempenho são decepcionantes a começar pela sua posição atual nas pesquisas em MG que o apresentam em terceiro lugar. Pode ser que se recupere agora, pois não foi atingido pelo “mensalão 2”.

Quanto à messiânica Marina, ela representa um salto no escuro, se bem que é notória representante dos interesses anglo-saxões no Brasil, bem como apresenta em sua assessoria representantes do segmento financeiro e de ONGs ligadas ao movimento mundial de oposição ao desenvolvimento de Nações emergentes, apesar de suas origens no PCR (Partido Comunista Revolucionário) e no PT. Porém, para manter-se no poder terá que fazer alianças mais programáticas do que os já repudiados acordos do denominado “presidencialismo de coalizão”.

Resta-nos apoiar a quem cause menos prejuízo ao nosso Brasil.

11 de setembro de 2014
Marcos Coimbra é Economista, Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.

FRENTE PATRIÓTICA MANUEL RODRIGUES: UM POUCO DE HISTÓRIA


 
A Frente Patriótica Manuel Rodriguez (FPMR) foi constituída em 14 de dezembro de 1983 como braço armado do Partido Comunista Chileno.

Alguns membros do Comitê Central do partido qualificaram a criação da FPMR como um erro político. Outros, todavia, alegaram que a existência da FPMR foi resultado das contradições e da luta ideológica que existiam, na época, no interior do partido.

Em 1974, cerca de um ano após a deposição do Presidente Salvador Allende, o PC Chileno, na clandestinidade, aceitou o oferecimento de Cuba de preparar militantes em diversas especialidades militares.
Preparar quadros militares profissionais em anos de instrução e treinamento. Pode ser dito que foi esse o primeiro passo de um longo caminho cheio de contradições, mudanças e retrocessos da incorporação de um componente militar – como se denominava então – à linha política do partido.

Como resultado, o PC Chileno, através desse grupo, adquiriu um novo arsenal político-ideológico e teórico-técnico no processo de transformação que vinha sofrendo desde a queda do governo da Unidade Popular. Esse foi o início daquilo que, por muitos anos, foi denominado de tarefa militar do partido.

No início de 1975 teve início essa longa e profunda preparação de um numeroso contingente de comunistas, composto por jovens estudantes, trabalhadores e camponeses, oriundos de todas as partes do Chile. É provável que ninguém possa quantificar seu número exato.

Alguns sabiam claramente o que iam fazer, enquanto outros foram se inteirando aos poucos da tarefa militar prolongada, na medida mesmo em que recebiam um uniforme militar.

Foi ministrado um treinamento nas mais diversas especialidades das ciências militares, em cursos prolongados que exigiram dedicação e intensos estudos. Alguns Quadros cursaram os mais altos níveis da educação militar superior. Todos se consideravam “quadros estratégicos do partido”, mas não foi somente em Cuba. A partir de 1977, outro grupo de comunistas chilenos passara a viver uma experiência similar na Bulgária.

Na medida em que o tempo transcorria, a direção do partido, sem saber o que iria fazer com esse numeroso contingente, provocou o abandono da tarefa por um importante grupo desses jovens comunistas. Sabe-se que alguns passaram apenas alguns dias nos centros de treinamento militar em Cuba, outros alguns meses e anos, e muitos resistiram todo o tempo.
Estes ultrapassaram todas as difíceis provas, e o PC Chileno, em meados de 1979, pela primeira vez em sua História, passou a dispor de um contingente de militantes especializados em tarefas militares.

Nesse sentido, a direção do partido, em 1979, organizou a chamada Frente Zero, como o primeiro passo orgânico, no interior do país, a fim de compor uma estrutura para o componente militar. Essa estrutura foi denominada Frente Zero, pois o Um era o Secretário-Geral, o Dois era o Secretário de Organização e o Três o Secretário de Educação. Chamar de Frente Zero o encarregado do trabalho militar revelava uma intencionalidade de prioridade.
 
A Frente Zero passou a existir em todas as grandes cidades do país, e seu funcionamento estava intimamente relacionado com as estruturas regulares do partido, nunca se tornando uma estrutura paralela, até 1983, quando foi constituída a Frente Patriótica Manuel Rodriguez.

Na Nicarágua havia uma guerra insurrecional, desde os anos 60, contra o governo de Anastácio Somoza, e Cuba vinha dando todo o apoio ao Movimento Sandinista. No início de 1979, Cuba propôs à direção do PC Chileno enviar à Nicarágua um contingente dos comunistas que havia concluído o treinamento armado, a fim de colaborar com os sandinistas.

Essa experiência iria influir no futuro da política militar do PC Chileno, pois a participação junto aos sandinistas foi maciça. Foi aí que o contingente que havia recebido treinamento em Cuba assumiu seu próprio comando e, nos anos posteriores à guerrilha na Nicarágua, foi mantido esse mesmo estilo de direção, independente do Comitê Central.

Poucos meses durou essa guerra para os comunistas chilenos, uma vez que em julho de 1979 a Frente Sandinista assumiu o poder. Outros grupos numerosos de socialistas e de militantes do Movimiento de Izquierda Revolucionária (MIR), bem como um numeroso grupo de uruguaios, combateram na Nicarágua. Muitos morreram e outros foram feridos.

Em setembro de 1980, a direção do PC Chileno, ao aprovar um enunciado apoiando todas as formas de luta contra o governo do General Pinochet, deu o primeiro passo para a política de rebelião popular. Esse planejamento, no entanto, nunca foi levado à prática pelo partido, pois seus dirigentes careciam de conhecimentos político-militares específicos sobre tão delicados e decisivos temas.

Nesse sentido, a composição e o nascimento da Frente Patriótica Manuel Rodriguez, como uma força militar própria, foi um longo processo teórico e prático que ocorreu dentro das estruturas do PC Chileno, tanto no Chile como no exterior.

O primeiro grupo de militantes com treinamento militar regressou ao Chile no primeiro semestre de 1983, passando a formar parte da ainda inexistente FPMR, que só viria a ser criada em dezembro - 14 de dezembro de 1983 é a data oficial de constituição da Frente Patriótica Manuel Rodriguez.

Sobre tudo isso, nada melhor do que passar a palavra a Orlando Millas, já falecido, dirigente do Partido Comunista Chileno, que fora Ministro no governo Allende. Orlando Millas escreveu em suas Memórias, 1957-1991, Ediciones Chile-América, Santiago, 1995, páginas 186 e 187, o seguinte:“Reunimo-nos em Moscou em 1974, os membros da Comissão Política do partido que estávamos no exílio, ou seja, os titulares Volodia Teitelboim, Gladys Marin (atual Secretária-Geral do PC Chileno), e eu, e o suplente Manuel Cantero.
Nessa oportunidade soube do acordo a que haviam chegado, em Havana, dirigentes dos respectivos partidos  (chileno e cubano), para que contingentes de militantes comunistas chilenos fossem aceitos como alunos, na qualidade de cadetes, na Escola Militar de Cuba.
 
Foi recrutado para essa tarefa o melhor do melhor da nova geração no exílio. Senti que os conduzíamos a queimar-se no Chile em tarefas impossíveis. Quem menos direito tem de criticá-los somos nós, que assumimos a responsabilidade, estremecedora, de sugerir-lhes, sendo adolescentes, que o caminho para serem dignos de seu povo deveria ser percorrido empunhando armas”.

A Frente Patriótica Manuel Rodriguez acabou, como afirmam alguns noticiários e análises? Não. O tablóide “El Rodriguista” nº 16, em matéria comemorativa do 17º aniversário de fundação da FPMR, afirma: Para os Rodriguistas a tarefa ainda não foi cumprida. Viver só do passado carece de sentido para os revolucionários”. 
A propósito, segundo o noticiário da imprensa chilena, dois atentados terroristas ocorreram, neste mês de setembro no Chile - mês do 41 aniversário da queda de Allende.

11 de setembro de 2014
Sonia Ilich e Carlos Ilich Santos Azambuja são Historiadores.

PT/MARINA: GOLPE DA CISSIPARIDADE


 
Os estrategistas da Revolução, ou  contragolpe de 64,dentre eles o Gen. Golbery, perderam “feio” a guerra de estratégias para o PT, no sentido do prolongamento dos seus mandatos no tempo.
O Regime Militar “abriu as pernas” a fim de que a oposição da época tomasse o poder com liberdade quase total para fazer as mudanças que bem entendesse. Isso até valeria frente a uma democracia praticada com consciência democrática.
Mas jamais funcionaria, como não funcionou, na sua contrária, a OCLOCRACIA, que é a democracia degenerada, corrompida, desvirtuada, deturpada, onde a patifaria política é a grande gestora, que sempre imperou no Brasil.

O resultado aí está. Sucessiva e progressivamente, cada um dos governos posteriores  ao Regime Militar- que também longe ficou de ser satisfatório -  conseguiu a “façanha” de ser pior que o imediatamente anterior.
Essa conclusão não é tirada dos jornais, revistas, livros, nem das palavras dos políticos de hoje e militares que viveram o  “ontem”, porém de conversas que poderão ser mantidas com pessoas que viveram as duas épocas, hoje com mais de 65 anos.

As eleições que se avizinham certamente não tirarão o PT do poder. Muitos já se deram conta disso. Mas nem todos. O PT também está participando disfarçado  nas eleições com a “máscara”  de Marina Silva, usando uma sigla de “aluguel”, mais precisamente, a do PSB. É o PT “alternativo”. As duas chapas, encabeçadas por Dilma e Marina, são de esquerda, ao menos no discurso, porém com práticas das mais nojentas de “direita”.

Essa situação  surgiu após a suspeita morte  “acidental” de Campos. O PSB aceitou Marina na “cabeça” em troca de muito poder no  seu possível futuro governo. 
E também sairá  “lucrando” com a vitória do PT, a quem apoiaria num outro momento, se fosse o caso. É o único partido que sairá vencedor das urnas, com certeza, em uma ou  outra situação. As circunstâncias deram-lhe essa bênção.

Nem é preciso muita inteligência para concluir que, apesar de saltar de um partido para outro com bastante  freqüência, como se fosse  “coruja-de-corredor”, que pula de pau em pau nos corredores de fazenda, a Dona Marina não conseguiu se livrar da “cara-de-PT”, que agregou às suas “tropas” urbanas, também as rurais, do mato etc. Suas “caras” não enganam, mesmo que adotem partidos de aluguel. Significa dizer: “Uma vez PT, sempre PT”.

Finalmente chegamos à parte “técnica” do artigo. O que tem a ver a lei da cissiparidade com o PT, Dilma, PSB e Marina?

A “cissiparidade” é fenômeno da biologia celular. Trata-se do processo de reprodução assexuada dos organismos unicelulares, que é a divisão de uma célula  em duas, ficando a “filha” com o mesmo DNA da célula-mãe. Portanto é um mecanismo de  sobrevivência na natureza. Para não “morrer”, a célula-mãe se subdivide, gerando nova vida.

Os estrategistas do PT recorreram a essa lei biológica, adaptando-a à política. Com o risco de perderem a eleição, depois  do um relativo desgaste de 12 anos no poder, onde todas as estrepolias foram cometidas, seria conveniente montar um “plano B”, um plano “alternativo”, mesmo que usado um disfarce, uma máscara. Seria a mesma coisa que o partido (PT) ter dois candidatos, em siglas diferentes. Até seria prudente uma guerra entre eles, durante a disputa. Mas seria aquela guerra para “inglês ver”. Uma guerrinha  “faz-de-conta”. A vitória estaria assegurada, seja com um  ou outro candidato.

O PSDB e os “outros”, como ficam nesse “circo”? De palhaços na plateia, sem dúvida.

11 de setembro de 2014
Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo e Advogado (RS).

A INDÚSTRIA DO 11 DE SETEMBRO


 
Apenas nove dias após os dois aviões atingirem as torres do World Trade Center, em Nova Iorque, o Congresso norte-americano autorizou um repasse emergencial de US$40 bilhões para fortalecer o aparelho de defesa antiterrorista do país. Desde então, os gastos não pararam de crescer. Em 12 anos de “Guerra ao Terror”, os Estados Unidos ultrapassaram a marca dos US$4 trilhões em gastos que incluem desde equipamentos de vigilância interna, confecção de manuais antiterror para aeroportos, 30 milhões de câmeras de segurança instaladas no país e a presença ostensiva de tropas militares no Oriente Médio.
 
Surfando na onda de paranoia que se espalhou pelo país pós-11/9, talvez a principal beneficiária do cheque em branco que o combate ao terror produziu seja a indústria de segurança. Cerca de 70% do orçamento de inteligência interna dos EUA é gasto com contratos privados e vai parar direto no bolso de grandes empresas do setor. Criado em 2002, a conta do Departamento de Segurança Interna (Homeland Security) cresceu mais de 300% na última década. Existem hoje pelo menos 1.271 ONGs e 1.931 companhias privadas relacionadas a terrorismo, inteligência e segurança.
 
Abaixo, veja alguns dos serviços oferecidos pela rentabilíssima “indústria do 11 de setembro”. Uma das únicas que não parou de crescer (exponencialmente) nem quando o país era sufocado com a recessão econômica – muito embora seja muito mais provável que um norte-americano morra em um acidente de carro do que em um ataque terrorista.
 
Scanners de aeroportos. Nada mais lógico que o boom inicial tenha sido sentido onde foi registrada a falha primária que permitiu os ataques do 11/9: segurança aérea. Um dos mais populares, e também polêmicos, são os scanners de corpo inteiro. As vendas do aparelho – cuja unidade chega a custar US$200 mil – foram impulsionadas depois que uma tentativa de ataque suicida foi desvendada, no Natal de 2009. Líder no nicho de scanners, a L-3 Communications já vendeu mais de US$900 milhões para o governo norte-americano.
 
Educação anti-islã. O sentimento revanchista após 11/9 tomou o islã como o próximo inimigo a ser combatido. Não podia deixar de existir, então, consultorias especializadas em providenciar esse “treinamento islamofóbico“, característico da ideologia da Guerra ao Terror. O CI Centre, por exemplo, oferece cursos e análises supostamente abalizadas sobre a ameaça muçulmana para agências do governo e outras forças da lei. Um curso de cinco dias para funcionários públicos intitulado “Doutrina da ameaça jihadista global” custa US$39 mil. Para uma classe de 30 alunos, o workshop “Morrendo para nos matar: compreendendo a mentalidade das operações suicidas” sai por US$7 mil.
 
Drones. A “guerra sem baixas” (pelo menos, não do “nosso lado”) virou uma das marcas da política externa do presidente Barack Obama. A principal ferramenta: aeronaves não-tripuladas. A alta demanda faz do mercado de drones um dos mais quentes, movimentado quase US$6 bilhões todos os anos. A General Atomics, fabricante do Predator e líder do mercado, tem contratos milionários com o Departamento de Defesa e um futuro promissor, já que os EUA pretendem exportar o modelo para outros países.
 
Soldados profissionais. As intervenções do Exército norte-americano fora do país foram responsáveis pela criação de um verdadeiro complexo industrial paramilitar. Por meio de contratos milionários com os EUA, empresas como a Blackwater terceirizaram a “Guerra ao Terror” e criaram “soldados profissionais”. A companhia, que depois mudou de nome, atuou por um tempo como uma espécie de extensão da CIA, mandando recrutas – “mercenários contemporâneos” – para o Afeganistão, fazendo da base das forças armadas um verdadeiro campo privado de treinamento militar.
 
Privatização da inteligência. Recentes vazamentos de informação confirmaram que os EUA têm acesso a uma infinidade de dados de comunicação: emails, bate-papos, histórico de navegação, buscas na internet, telefonemas. E quem vai processar e sistematizar toda essa montanha de informação? Empresas como a Booz Allen, a antiga empregadora de Edward Snowden, o homem responsável por vazar o esquema de vigilância da NSA. Companhias como esta trabalham no cerne da inteligência norte-americana, cada vez mais privatizada. Dos 854 mil cidadãos que possuem acesso a informações secretas, 250 mil (30%) são do setor privado.
 
Lobby. “Onde tiver dinheiro público nessa quantidade, sempre vai haver um enxame de lobistas”, afirma Michael Beckel, pesquisador político. Em Washington o lobby existe, e é pesado. Certa vez, introduziram scanners dentro do prédio do Capitólio para convencer os parlamentares da sua utilidade. Mas o problema é quem está fazendo esse lobby. Quando as parcerias público-privadas começaram nos EUA, a maior justificativa foi comercial. Seria mais barato. Hoje, uma década após a escalada dos gastos em segurança, fica mais e mais evidente o conflito de interesses entre o público e o privado. 
 
Na indústria de scanners, oito em cada dez lobistas são egressos da carreira pública. Boa parte da linha de frente das agências públicas de segurança já passou pelas gigantes do setor privado – James Woosley (ex-chefe da CIA) foi da Booz Allen; William Studeman (ex-diretor da NSA), foi fisgado pela Northrop Grumman; e Barbara McNamara (também da NSA) foi contratada pela CACI. Entre 2004 e 2008, pelo menos 80% dos oficiais de alta patente que se aposentaram foram trabalhar no setor privado.
 
11 de setembro de 2014
Felipe Amorim é Jornalista. Originalmente publicado na Revista Samuel.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Investidores denunciam à CVM que Dilma, Mantega e fundos apoiavam atos de Paulo Roberto na Petrobras


Documentos e atas apresentados por investidores à Comissão de Valores Mobiliários confirmam que Dilma Rousseff, quando ministra e conselheira-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva e, depois, Presidenta da República, tinha pleno conhecimento e respaldava todas as ações de diretores executivos e membros dos conselhos de Administração e Fiscal da Petrobras.

Por isso, vai falhar a manobra do Palácio do Planalto de desvincular Dilma por responsabilidade direta ou indireta nos problemas gerados por Paulo Roberto Costa que, sem ser diretor financeiro, mas apenas de abastecimento, controlava 1.832 contas correntes do sistema Petrobras (a maioria no Banco do Brasil, que é alvo dos investigadores da Operação Lava Jato).

Acionistas minoritários da empresa comprovaram à CVM que Dilma apoiava as decisões de gestão na Petrobras junto com Guido Mantega (seu ministro desafeto, demitido tecnicamente da Fazenda). Tudo acontecia em parceria com o BNDES, BNDESpar e os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef, que elegiam conselheiros ao arrepio da Lei das Sociedades Anônimas e das normas da CVM.

Os investidores denunciaram Dilma, Mantega, conselheiros da Petrobras, BNDES e fundos de pensão pelos delitos de conflito de interesses e abuso de poder controlador por parte da União Federal. Se o caso avançar para a esfera jurídica e legislativa, Dilma pode acabar enquadrada por crime de responsabilidade – que a torna passível de impeachment.

Detentores de ações ordinárias e preferenciais da Petrobras representaram à CVM para que “fixe o entendimento de que acionistas que forem vinculados ao controlador da companhia (União Federal) não podem participar das votações em separado nas assembleias em que são eleitos os representantes dos minoritários nos Conselhos de Administração e Fiscal”. Os investidores reclamaram que essa prática irregular é comum há pelo menos 10 anos, ferindo o artigo 9º, parágrafo 1º, IV, da Lei 6.385/1976, além de contrariar as normas da CVM, xerife do mercado de capitais no Brasil.

Além de pedir que o BNDES, BNDESpar, Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica Federal) fiquem impedidos de interferir na escolha de conselheiros da Petrobras, os investidores pedem que a União, seu banco de fomento e os fundos de pensão sejam condenados ao pagamento de multa pelos atos que configuraram conflito de interesses e abuso de poder de controle acionário. Se a CVM cumprir suas próprias normas, permitindo aos acionistas minoritários escolherem representantes para fiscalizar e tomar decisões gerenciais em favor da empresa, poderiam ser evitados escândalos como a Lava Jato e outros evidentes crimes, também investigados por auditorias do Tribunal de Contas da União.    

Dilma já sabe que, se perder a eleição (o que é bem provável), todas as broncas da Petrobras cairão em seu colo. Este é o mesmo drama de Guido Mantega, que só não deixa o cargo de ministro para não ficar sem o “foro privilegiado” contra as ações movidas contra ele na Petrobras (onde preside o conselho que respaldou ações ou se omitiu em manobras erradas de Paulo Roberto Costa).

Mantega também é alvo de broncas judiciais na esfera da Eletrobras e na área leonina da Receita Federal. O ministro caído da Fazenda é questionado porque o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o COAF, vinculado ao Ministério, não foi eficiente em “prevenir a utilização dos setores econômicos para a lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo” – conforme crimes que se comprovam nas investigações da Operação Lava Jato.

Quem fica em situação mais embaraçosa que Mantega é sua desafeta Dilma Rousseff. Se a Presidenta sabia do que se passava na Petrobras, fica passível de conivência com os crimes. Se de nada sabia, como sempre tenta alegar em defesa própria, Dilma se concede um atestado de incompetência para gerir o Brasil.

Agradecimentos...


Ministros do TCU, com certeza, não leram as três linhas finais do Extrato de Ata do Conselho de Administração da Petrobras, datada de 3 de maio de 2012, onde ficou escrito aquilo que seria hoje uma piada:

“O presidente do Conselho de Administração Guido Mantega, em face da renúncia do diretor Paulo Roberto Costa (...) Outrossim, determinou o registro dos agradecimentos do colegiado ao Diretor que deixa o cargo, pelos relevantes serviços prestados à companhia, no desempenho de suas funções”.

O documento é assinado por Hélio Shiguenobu Fujikawa, Secretário-Geral da Petrobras, sendo registrado na Junta Comercial do Rio de Janeiro com o número 00002327390, em 16 de maio de 2012.

A Grande Família


Empreiteira garante que jato de Lula não é dela


A Assessoria de imprensa da Andrade Gutierrez nos procurou ontem para esclarecer que aeronave citada na nota “Lula a Jato”, prefixo PR-DIB, não pertence à empresa, conforme publicado na edição de 8 de setembro.

Lobistas de Brasília garantem que a aeronave da foto é usada por Lula em seus deslocamentos pelo País.

Resta agora descobrir quem seria o dono do jatinho que tanta carona dá ao ex-Presidente...

A aposta em Brasília é que ela pertença ao Papai Noel, que também se veste de vermelho igual aos petistas, e gosta de ajudar os amigos necessitados...

O roteiro

O avião de Lula saiu Campo de Marte às 9h 45 da manhã de domingo, 7 de setembro, com 4 passageiros, para a reunião de emergência sobre o caso Paulo Roberto Costa.

Chegou em Brasília 11h 38min, com estacionamento em área de autoridades (Hangar 3 do BSB JK).

Como a reunião foi relâmpago, o jatinho partiu de Brasília às 14h 45 e desceu em Congonhas 16h 07min.

Por fim, retornou com os pilotos para BH às 18h 30min.

Ruim para todas

Ainda bem que a Presidenta Dilma sacaneou a Marina, ironizando:

“Não tenho banqueiro me sustentando”...

Do jeito que a Dilma administra, sem saber de nada, até o banqueiro acabaria indo à falência...

O amor é lindo...

Marina deixou ontem seus adversários PTs da vida ao avacalhar que petistas e tucanos sofrem da famosa síndrome de Estocolmo:

“O PT se apaixonou por quem sequestrou seus sonhos: Renan, Sarney, Jader Barbalho, Maluf. Com o PSDB é a mesma coisa”.

Quem vive cortejada pela Oligarquia Financeira nacional e transnacional, como a Marina, deve saber o que diz pelo Twitter...

Rebaixada

Depois de ter “demitido tecnicamente”, por repetidas vezes, nos últimos dias, o Ministro da Fazenda de seu desgoverno, Dilma Rousseff nem tem o direito de ficar PT da vida com a agência de classificação Moody´s, por ter revisado a perspectiva de risco do Brasil de estável para negativa.

A inabilidade e incompetência de Dilma fazem jus ao rating BAA2.

A Moody´s adverte que a economia brasileira continuará com crescimento baixo e abaixo do potencial do país, junto com a piora dos indicadores de dívida – graças à manutenção da política de juros altos combinada com a gastança pública.

Jogada da Porto Seguro

Controlada pelo Itaú-Unibanco, a Porto Seguro (Bovespa PSSA3), presidida por Fábio Luchetti, criou uma armadilha para os clientes do cartão de crédito com sua marca que desejam renovar alguns seguros – inclusive o “seguro fiança”, que de seguro não tem nada...

Na tela de renovação ou contratação do seguro fiança, aparece para o corretor a opção de pagamento com cartão de crédito.

No entanto, na hora em que o corretor programa a operação, o sistema alega que não pode usar o cartão para fazer o negócio, e o cliente é obrigado a pagar na modalidade de débito em conta corrente.

O cliente do cartão Porto Seguro Internacional, bandeira Visa, número 4121 7706 9876 71xx, foi vítima desta brincadeirinha da seguradora na hora de renovar o “estelionato-fiança” (negócio com vantagens apenas para a seguradora e não para quem é forçado a fazê-lo, em evidente operação ilegal de “compra casada”, se quiser fazer ou renovar o aluguel de um imóvel).

Providências

O consumidor prejudicado já formalizou uma queixa ao Banco Central do Brasil e à Superintendência de Seguros Privados, exigindo uma providência para que demais consumidores não sejam lesados.

Também fez a denúncia aos organismos e demais órgãos de defesa do consumidor.

E, como os errados temem sempre a pressão das redes sociais, publicou no Facebook, no Twitter e até no “Zap-zap”...

Aliás, o tal “seguro fiança” é um produto praticamente monopolizado da Porto Seguro com a conveniência das imobiliárias, que ainda ganham comissões de corretagem em cima do otário obrigado a pagar os mais absurdos aluguéis do planeta na atualidade.

Marinando...

Os coordenadores do programa de governo da candidata à presidência Marina Silva (PSB) vão encontrar com a iniciativa privada na próxima segunda-feira (15/09), na Amcham – São Paulo, das 9h às 10h 30min.

Walter Feldman, Neca Setubal e Maurício Rands vão expor o programa de governo de Marina e responder a dúvidas do empresariado da plateia.

A Amcham já tinha recebido os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), morto em 13 de agosto.

A Águia está de olho...

O Tio Sam e sua Águia investigam a denúncia de que a Venezuela de Nicolas Maduro esteja fornecendo passaportes para o terrorismo internacional.

O jornalista Moisés Naim denuncia que os serviços secretos de Cuba estariam por trás da parada errada:

"As autoridades canadenses descobriram que um número significativo de cidadãos iranianos e outros cidadãos ligados a grupos radicais islâmicos entraram no país com passaportes venezuelanos. O Centro para a organização Sociedade Livre e Segura, estima que entre 2008 e 2012, pelo menos 173 passaportes venezuelanos foram dadas aos membros desses grupos radicais para vir para a América do Norte. Na verdade, várias pessoas envolvidas em ataques terroristas na Bulgária e Líbano receberam passaportes emitidos na Venezuela, onde os serviços de identificação são controlados por Cuba”.

Hermanos chineses?

Militares brasileiros - e os norte-americanos também - estão de orelha em pé com a construção de uma base aeroespacial chinesa que começa a ser construída em Neuquén – a 1.380 quilômetros de Buenos Aires, a capital argentina.

O ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, garante que a base tem fins exclusivamente pacíficos, dentro do plano chinês de chegar à Lula em 2020.

O acordo dos chineses com os hermanos também prevê a construção de duas barragens, para geração de energia, na Patagônia.

Brasil que funciona

A produção brasileira de grãos da safra 2013/2014 chegará a 195,46 milhões de toneladas, um aumento de 6,80 milhões de toneladas ou o equivalente a 3,6% sobre a safra anterior, de 188,65 milhões de toneladas.

O total de área plantada chega a 56,93 milhões de hectares, o que significa uma alta de 6,3%, se comparada com a de 53,6 milhões de hectares da safra 2012/2013.

A Conab fez a pesquisa do dia 24 a 30 de agosto, levantando informações para a pesquisa em parceria com agrônomos, técnicos do IBGE, cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados) e agentes financeiros e revendedores de insumos.

Super Poderosa

Defensores da onda do poliamor acharam muito fofa a reportagem da revista New York Magazine com Martine Rothblatt – que comanda a United Therapeutics – uma das gigantes do setor farmacêutico, avaliada em US$ 5 bilhões.

Aos 59 anos, ela não ganhou destaque apenas por ser uma das 10 executivas mais bem pagas dos Estados Unidos da América.

Mas sim porque fez, em 1994, fez uma cirurgia de “redesignação genital” (mudando de sexo, de homem para mulher).

A reportagem também destacou que Martine Rothblatt é casada com a mesma mulher há mais de 30 anos, com quem tem quatro filhos – o que serviria de inspiração para Agnaldo Silva como uma de suas poderosas personagens da novela global “Império”...

Retrato cinematográfico do futuro próximo


As elites paulistanas estão PTs da vida com o retrato cruel que será feito delas no filme “Jardim Europa”, com estreia agendada nos cinemas para 25 de setembro.

Dirigido por Mauro Baptista Vedia, conta a história de uma família de endinheirados em decadência que se recusam a abandonar um dos mais luxuosos bairros de São Paulo.

Tensão dramático-humorística do filme é quando o pai da família, o boêmio e aristocrata Alberto, depois de anos de afastamento, volta a viver na mesma casa com a mulher Eleonora e seus três filhos adultos: Ana Luiza, Mariana e Luis Felipe (que é escritor).

Já tem gente boa apostando que o filme é o retrato cinematográfico de um futuro muito bem próximo para a classe média-alta brasileira...

A História do Homem Henry Sobel


É o título do filme de André Bushatsky que estreia nos cinemas do Rio de Janeiro e São Paulo nesta quinta-feira.

O longa-metragem biográfico conta a história de quatro décadas de atuação do famoso rabino, carismático, vaidoso e complexo, com filmagens entre 2011 e 2012.

Com enfoque de esquerda, a “A História do Homem Henry Sobel” já é encarado pela caserna como mais uma propaganda contra a imagem dos militares – o que vai gerar boa polêmica...

Futuro da Saúde

O LIDE Interior SP1, presidido por Fábio Fernandes, e o LIDE Saúde – Ribeirão Preto, comandado por Pedro Palocci, promoverão um jantar-debate sobre “O futuro da saúde”.

Terá a participação especial do presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, Claudio Lottenberg.

Será no Espaço Golf, em Ribeirão Preto, no próximo dia 23 de setembro (terça-feira), às 19h 30min.

Oração Penitenciária


11 de setembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.