"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 30 de novembro de 2014

DOLEIRO YOUSSEF, O DELATOR DO PETROLÃO, PASSA MAL E É INTERNADO DE URGÊNCIA EM HOSPITAL DE CURITIBA


Doleiro Alberto Youssef no hospital em Curitiba, por oocasião de sua internação em outubro deste ano
O doleiro Alberto Youssef passou mal na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, neste sábado e foi levado para o hospital Santa Cruz por volta das 14h30. De acordo com seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, Youssef teve uma queda de pressão, está com fortes dores abdominais e febre alta.
Um dos acusados e delatores do esquema de corrupção na Petrobras, Youssef é cardiopata. Esta é a quarta vez que é hospitalizado desde que foi preso na Operação Lava Jato.
 
De acordo com o hospital, ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Durante a tarde, passará por exames e, no fim do dia, um boletim médico com o estado de saúde do doleiro deve ser divulgado.
Em outubro, Youssef teve uma queda de pressão e desmaiou na carceragem da Polícia Federal. Foi internado no dia 25 e, quatro dias depois, teve alta.
Réu da Operação Lava Jato, Youssef está preso desde março na carceragem da PF, em Curitiba, no Paraná.
 
Reportagem de capa de VEJA de outubro revelou que Youssef afirmou em depoimento à Polícia Federal que a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor no cargo, Luiz Inácio Lula da Silva, sabiam do esquema de desvios operado na Petrobras. Do site da revista Veja
 
30 de novembro de 2014
in aluizio amorim

PETROLÃO CHEGA À SUÉCIA E ENOVLVE A GIGANTE SKANSKA, UMA DAS MAIORES EMPRESAS DO MUNDO


Lula, segundo a propaganda do PT, ensinou o caminho à Dilma.
A gigante sueca Skanska abriu investigação interna sobre o pagamento de propina a funcionários e autoridades brasileiros para viabilizar projetos com a Petrobras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
A safadeza envolveria as empreiteiras Camargo Corrêa e Engevix, enroladíssimas no Petrolão, e a Technit. Negócios no Brasil alcançam quase US$ 1 bilhão. O suecos gastaram US$ 73 milhões.
 
Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União, o afano nas obras do Comperj podem ter causado prejuízos de US$ 9 bilhões à Petrobras
O presidente da Skanska para o continente, Johan Henriksson, acusou em rádio sueca “excesso de corrupção impedindo negócios” no Brasil.
O TCU informou que a obra no Comperj custaria US$ 6 bilhões, mas a Petrobras alterou o projeto e os custos saltaram para US$ 48 bilhões.
 
Pressionada pelo TCU, a Petrobras admitiu que o Comperj não é viável economicamente. E não tem como recuperar US$ 9 bilhões investidos.
 
 
 
OS TENTÁCULOS DO FORO DE SÃO PAULO
 
A sueca Skanska é uma das maiores empresas do mundo no setor da construção que engloba edificações que vão de casas para a classe média sueca até o gigantesco metrô que serpenteia o subsolo de New York e complexas obras na área petrolífera e de energia elétrica, conforme um vídeo institucional que está no site dessa empresa em português. 
 
Em que pese toda essa pujança, a Skanska parece ter sucumbido ao gigantesco petrolão, que já é tido como um dos maiores casos de corrupção do mundo. Afinal, desgraça pouca é bobagem, diz o velho adágio. Sob o império do PT o Brasil acaba ganhando destaque internacional, nem que seja na seção policial dos grandes diários europeus e norte-americanos!
 
Conforme já adverti várias vezes aqui neste blog todo esse processo de corrupção gigantesca surge no Brasil por um motivo, ainda que outro seja o enriquecimento ilícito. A nação tupiniquim é o principal país sob o comando do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que iniciou o processo de conversão de toda a América Latina ao "socialismo do século XXI".
Essa modalidade de socialismo tem como principais apoiadores os grandes grupos empresariais do mundo, já que se desenha no horizonte a possibilidade infinita de gigantescas negociatas ao nível do setor público com todos os governos que adotam esse modelo neocomunista que na América Latina atende também pelo codinome de "socialismo bolivariano".

Logrando a conversação da América Latina na denominada "grande pátria bolivariana", algo que emula a ex-URSS, o Foro de São Paulo fará desaparecer a linha divisória entre o que é público e o que é privado. O caso do Petrolão foi um "acidente de percurso" nesse processo de pilhagem do Estado brasileiro.
 
Lembrem-se que o Foro de São Paulo neste momento está ainda num processo de amealhar "recursos", normalmente "não-contabilizados", com a finalidade de demolir todas as instituições democráticas, substituindo-as por um simulacro de democracia.
O objetivo de parte dessa corrupção é comprar o apoio de todos os setores públicos e privados à causa comunista. Isto está acontecendo em todos os países latino-americanos e já começa a ultrapassar as fronteiras cucarachas para alcançar os Estados Unidos e a Europa. Vejam o caso de Pasadena e agora da Skanska na Suécia. 
 
Quem se der ao trabalho de visitar o site da Skanska e de outros grandes grupos empresariais do planeta verá o quanto da novilíngua politicamente correta já contamina os textos de anúncios e vídeos institucionais. Constatará que essa empresa, como todas as outras, se esmera em adular os comunistas.
 
Um dos conceitos politicamente corretos mais usados pelo neocomunismo do século XXI é o de "sustentabilidade", um troço que na verdade não quer dizer absolutamente nada, mais qualquer executivo emposta a voz para afirmar que sua empresa respeita de forma incondicional a "sustentabilidade".
 
São conceitos aparentemente estranhos e vazios, mas que têm por objetivo, mais adiante, corroer a liberdade individual criando um cipoal de proibições e penalidades até para quem acenda um prosaico cigarro de tabaco. Em contrapartida as drogas pesadas são liberadas porque são "sustentáveis", segundo os ecochatos, uma das correntes ativistas do socialismo do século XXI.
 
A sorte, por enquanto, pois ninguém sabe o que aconteceerá mais adiante, foi a "insustentabilidade" do petrolão, desde o momento em que foi eviscerado o ventre podre da corrupção açulada pelo Foro de São Paulo e posteriormente revelada de forma nua e crua ao distinto público, graças, por enquanto, à revista Veja.
 
E, para concluir: no site da Skanska há uma matéria datada de 27 de setembro de 2013, anunciando que a empresa realizará uma obra no Brasil, orçada em R$ 111 milhões, para um "cliente confidencial".
A FORÇA DO PETROLÃO: DEMOLINDO OS CÓDIGOS DE ÉTICA CORPORATIVOS.
 
Esta foto, do site da Skanska, mostra a capa da revista 'Construindo' editada pela empresa, dedicada aos compromissos morais e éticos, seguida do seguinte texto em tradução livre do espanhol:
“Nosso Código de Conduta define como trabalhos todos os empregados da Skanska, mais além do lugar onde nos encontremos no mundo. Estamos orgulhos das práticas de comportamento dos negócio que temos estabelecido”Johan Karlström, Presidente e CEO de Skanska.
 
O documento mais importante da companhia é o Código de Couta, no qual se estabelece que a reponsabilidade fundamental de todas as Unidades de Negócios é desenvolver e manter uma atividade comercial economicamente sólida e próspera.
 
“Nossas intenções são claras. Não toleramos nenhuma forma de corrupção, suborno, atividades de competência desleal, discriminação ou acosso. Como colaboradores de Skanska, estamos obrigados a atuar ante qualquer tipo de violação ao Código de conduta. Esta é a a forma de cuidar nosso negócio e nossa marca”, afirma Herná Morano, Presidente e CEO de Skanska LA.
 
30 de novembro de 2014
in aluizio amorim

AS VIAGENS DE LULA COMO GAROTO=PROPAGANDA DE ´PODEROSOS EMPRESÁRIOS.

O PETROLÃO E O INSIDIOSO CONLUIO COM O FORO DE SÃO PAULO.

Acima o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, abaixo o majestoso edifício-sede da empresa em São Paulo.
A Odebrecht vive a expectativa da iminente prisão de seus principais dirigentes, no âmbito da Operação Lava Jato, diante da suspeita de que a empreiteira seria a mais beneficiada pelo esquema de contratos obtidos mediante cartel, fraude em licitações e pagamento de propinas a autoridades e funcionários.
A favorita dos governos Lula e Dilma, inclusive na Petrobras, concentra quase 53% de todos os contratos.
 
Fontes da Odebrecht afirmaram que o “clima” na cúpula da empresa é desolador, com os preparativos para enfrentar a decretação de prisões.
No despacho em que mandou prender poderosos empreiteiros, o juiz federal Sérgio Moro cita a Odebrecht pelo menos 14 vezes.
Moro explica, na decisão, que não prenderia os diretores da Odebrecht “por hora”, sugerindo que a providência não estava descartada.
 
 
 
 
EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS
 
Os que acompanham este blog sabem que este é um espaço de defesa da democracia, da liberdade, sobretudo a liberdade individual. Ao mesmo tempo este espaço defende o capitalismo,  a liberdade de mercado, a livre iniciativa, os empresários e empreendedores de todas as áreas. 
 
Mas, por outro lado, este blog deplora e condena qualquer iniciativa que tente estabelecer a confusão entre as esferas pública e privada. Aliás, esta é a essência do Estado Moderno que se contrapõe às monarquias absolutistas e a toda e qualquer ditadura à direita ou à esquerda do espectro político pois ambas se sustentam justamente do escandaloso contubérnio entre os entes públicos e privados. 
 
Com a notícia de possível envolvimento no petrolão de uma das maiores empresas brasileiras, a Odebrecht, segundo revela a coluna do jornalista Cláudio Humberto do site Diário do Poder, conforme a transcrição acima, vem a lembrança o fato do rumoroso caso da construção do porto de Mariel em Cuba, realizado pela Odebrecht.
Digo rumoroso porque até hoje os cidadãos brasileiros que sustentam o erário desconhecem o valor do aporte feito à ditadura cubana para financiar o gigantesco porto de Mariel. Sabe-se apenas que os recursos foram alocados pelo BNDES, mas o governo do Lula e da Dilma carimbaram a operação de secreta, virando as costas para o Congresso Nacional, invocando o sigilo bancário que, no caso, não cabe de forma nenhuma porque o BNDES é um banco público.
Como é dinheiro público o contrato de financiamento desse porto teria, por disposição Constitucional, de passar pelo crivo do Poder Legislativo. 
A manobra do governo do PT configura, portanto, uma ilegalidade. Só isso seria motivo suficiente para o impeachment da Presidente da República.
 
Estranhamente, o Congresso permaneceu calado, sobretudo os parlamentares oposicionistas, pois já nem falo da famigerada 'base alugada' que se prepara para golpear mais uma vez a Constituição no caso da vergonhosa e criminosa maquiagem da LDO, que significa atirar no lixo a lei de responsabilidade fiscal. Neste caso supõem-se que no futuro imediato novas obras que tanto precisa o Brasil e os brasileiros serão realizadas não no Brasil, mas em Cuba e outras ditaduras comunistas ditas bolivarianas.
 
Vêm à tona, igualmente, as viagens de Lula como garoto-propaganda de empreiteiras como a Odebrecht. O fato não só foi admitido pelo presidente dessa empresa, Marcelo Odebrecht, mas ele próprio escreveu um artigo na Folha de S. Paulo, edição de 7 de abril de 2013, intitulado "Viaje mais, presidente", embora Lula já estivesse na condição do ex-presidente. Nesse escrito, Marcelo Odebrecht é incisivo, sente-se à vontade para defender Lula como garoto-propaganda de sua empresa no exterior, revelando sem qualquer pejo a proximidade e a intimidade que desfruta com Lula. 
 
Dito isto, conclui-se que já existe no Brasil, a exemplo da Venezuela, a classe dos "boliburgueses", neologismo criado na Venezuela para designar os poderosos empresários bolivarianos, formado por duas palavras: burguês e bolivariano. São eles, lá como aqui, os principais sustentáculos do projeto comunista do Foro de São Paulo. Transcrevo na íntegra o artigo do Marcelo Odebrecht. Leiam:
 
VIAJE MAIS, PRESIDENTE
 
 
Minha tendência natural perante assuntos que despertam polêmicas, como as reportagens e os artigos publicados nas últimas semanas sobre viagens do ex-presidente Lula, é esperar a poeira baixar.
 
Dessa vez, resolvi agir de modo diferente porque entendo que está em jogo o interesse do Brasil e o legado que queremos deixar para as futuras gerações.
As matérias, em sua maioria em tom de denúncia, procuraram associar as viagens a propósitos escusos de empresas brasileiras que as patrocinaram, dentre elas a Odebrecht.
 
A Odebrecht foi, sim, uma das patrocinadoras da ida do ex-presidente Lula a alguns dos países citados. E o fizemos de modo transparente, por interesse legítimo e por reconhecer nele uma liderança incontestável, capaz de influenciar a favor do Brasil e, consequentemente, das empresas brasileiras onde quer que estejam.
 
O ex-presidente Lula tem feito o que presidentes e ex-presidentes dos grandes países do hemisfério Norte fazem, com naturalidade, quando apoiam suas empresas nacionais na busca de maior participação no comércio internacional. Ou não seria papel de nossos governantes vender minérios, bens e serviços que gerem riquezas para o país?
 
Nos últimos meses, o Brasil recebeu visitas de reis, presidentes e ministros, e todos trouxeram em suas comitivas empresários aos quais deram apoio na busca de negócios.
 
Ocorre que lá fora essas ações são tidas como corretas e até necessárias. Trazem ganhos econômicos legítimos para as empresas e seus países de origem e servem para a implementação da geopolítica de governos que têm visão de futuro, como o da China, por exemplo, que através de suas empresas, procuram, cada vez mais, ocupar espaços estratégicos além fronteiras.
 
Infelizmente, aqui o questionamento existe, talvez por desinformação. Permitam-me citar alguns números. A receita da Odebrecht com exportação e operações em outros países, no ano de 2012, foi de US$ 9,5 bilhões e nossa carteira de contratos de engenharia e construção no exterior soma US$ 22 bilhões.
 
Para atender a esses compromissos, mobilizamos 2.891 empresas brasileiras fornecedoras de bens e serviços. No conjunto, elas exportaram cerca de 60 mil itens. Dessas, 1.955 são pequenas empresas e, no total, geraram 286 mil empregos em nosso país. É uma enorme cadeia de empresas e pessoas que se beneficia de nossa atuação em outros países e, obviamente, se beneficia também do apoio governamental a essa atuação. Esse apoio se dá, dentre outras formas, com os financiamentos do BNDES para exportação que, no caso da Odebrecht, é bom que se frise, representam 18% da receita fora do Brasil.
Estamos em 22 países, na grande maioria deles há mais de 20 anos, e exportamos para outros 70. Como ex-presidente, Lula visitou sete, e esperamos que ele e outros governantes visitem muitos mais.
 
Esses números falam por si, mas decidi me manifestar também porque não quero que disso fiquem sentimentos de covardia ou culpa para as pessoas que trabalham em nossa organização.
 
Quero minhas filhas e os familiares de nossos integrantes de cabeça erguida, orgulhosos do que nós e outras empresas brasileiras temos feito mundo afora, construindo a Marca Brasil para além do samba e do futebol, ao mesmo tempo em que contribuímos para a prosperidade econômica e justiça social nos países e comunidades onde atuamos.
 
A inserção internacional nos tornou um país socialmente mais evoluído e comercialmente mais competitivo porque gerou divisas, criou empregos, permitiu trazer novas tecnologias e estimulou a inovação.
O tratamento que está sendo dado por muitos às viagens do ex-presidente Lula é míope e reforça entre nós uma cultura de desconfiança.
Caminhar na construção de uma sociedade de confiança, fundada no respeito entre empresas, entre estas e o poder público e entre o poder público e a sociedade será muito bom para todos nós.
MARCELO ODEBRECHT, 44, engenheiro civil, é presidente da Odebrecht S.A., empresa holding da Organização Odebrecht
 
CONCLUINDO
 
Quem leu o artigo acima constata que Marcelo Odebrech conclui com a seguinte afirmação: "Caminhar na construção de uma sociedade de confiança, fundada no respeito entre empresas, entre estas e o poder público e entre o poder público e a sociedade será muito bom para todos nós."
 
Sim. Eu e todos os brasileiros concordamos com a afirmação. Entretanto, não são os valores morais e éticos destacados por Odebrecht que parecem nortear as relações entre os empresários e o governo do PT. Que o diga o deletério e escandaloso caso do petrolão.
 
30 de novembro de 2014
in aluizio amorim

VIVA A RESPONSABILIDADE FISCAL DA DILMA! ACHACADORES DO PT E DO PMDB EMITEM NOTA E RECOLHEM IMPOSTO DA PROPINA RECEBIDA


 
Primeiro dos executivos presos na Operação Lava-Jato a admitir que pagou propina no esquema da Petrobras, Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, trouxe à tona um novo nome a ser investigado.
Trata-se do empresário Shinko Nakandakari, que, segundo o executivo, atuava como operador do esquema de corrupção na Diretoria de Serviços da Petrobras, comandada por Renato Duque, ao lado de Pedro Barusco, ex-gerente executivo da área de Engenharia da estatal que se dispôs a contar o que sabe ao Ministério Público Federal e devolver US$ 97 milhões.
Os advogados de Fonseca entregaram nesta segunda-feira à Justiça Federal do Paraná várias notas fiscais relativas à propina. Elas foram emitidas a favor da LFSN Consultoria e Engenharia, no valor de R$ 8,863 milhões, e teriam como finalidade pagar a propina a políticos. 

 
A LFSN Consultoria pertence a Shinko, a Luís Fernando Sendai Nakandakari, que seria filho dele, e a Juliana Sendai Nakandakari. O endereço informado à Receita Federal é um apartamento num prédio residencial no bairro do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, que está em nome de Luís Fernando. Os pagamentos da Galvão foram feitos por meio de transferências eletrônicas a Luís Fernando e Juliana. Nas notas, aparece que o pagamento foi feito por serviços prestados. 

As notas fiscais — várias delas com o valor de R$ 660 mil — foram emitidas entre 2010 e 2014. Segundo a planilha de pagamentos apresentada à Justiça pela Galvão Engenharia, o primeiro pagamento ocorreu em novembro de 2010 e o mais recente é de 25 de junho de 2014 — cerca de dois meses depois de a Operação Lava-Jato ter sido deflagrada pela Polícia Federal. As notas têm valores entre R$ 115 mil e R$ 750 mil.

Fonseca se dispôs a fazer acareação com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef, na tentativa de provar à Justiça que, ao contrário da acusação que lhe é imputada, ele não fazia parte da organização do cartel de empreiteiras, mas foi vítima de extorsão. É o mesmo argumento apresentado em depoimento pelo vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, que pagou R$ 8 milhões ao doleiro. 

Em depoimento à Justiça, Fonseca afirmou que cedeu à pressão de Shinko porque a Galvão Engenharia vinha sendo sucessivamente preterida, e o nome da empresa havia sido excluído da lista das “convidadas” a participar da licitação. Disse ainda que o dinheiro era destinado ao caixa do PP.
Shinko Nakandakari é um dos denunciados num processo de improbidade administrativa envolvendo a construtora Talude, contratada pela Infraero para obras no aeroporto de Viracopos, em Campinas. 

O valor inicial do contrato, assinado em 2000, foi de R$ 13,892 milhões. Seis meses depois da assinatura, foi feito um aditivo de R$ 1,904 milhão. O segundo aditivo, de R$ 1.540.352,97, ocorreu em 2011. Para o Ministério Público Federal, não havia razões para firmar os aditivos, que tornaram a obra mais cara. O caso está na Justiça.

Fonseca cumpre prisão preventiva na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ao pedir pela liberdade dele, os advogados argumentam que a Galvão Engenharia pertencia ao “grupo A”, a elite de fornecedores da Petrobras, mas havia deixado de receber os convites da estatal para disputar licitações.
Inconformada, a construtora teria encaminhado pelo menos 20 requerimentos à Petrobras, entre 2006 e 2014, relembrando aos executivos da estatal o padrão de excelência de seus serviços e pedindo que fosse incluída em certames em curso.
 
Os advogados dizem ainda que, se estivesse participando de um “conluio” com outras empreiteiras, a Galvão Engenharia não precisaria pedir à Petrobras que a convidasse para as licitações. Os depoimentos de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef incriminam Fonseca.
Costa afirmou que ele participava do esquema de cartel, e Youssef diz ter tratado com ele o fechamento de contratos entre a Galvão Engenharia e suas empresas de fachada, como forma de viabilizar o pagamento das propinas. Foram apreendidos pela PF contratos da Galvão Engenharia com empresas que eram usadas pelo doleiro para movimentar recursos ilícitos. A empresa depositou pelo menos R$ 4,179 milhões na conta da MO Consultoria, uma dessas firmas de fachada. 

A Galvão informa ter participado de 59 licitações na Petrobras. Os contratos individuais da empresa com a estatal, entre 2009 e 2013, somaram R$ 3,474 milhões. A Galvão atuou também em consórcios. Na semana passada, o advogado de Fonseca, José Luis Lima, disse que a empresa obteve contratos com a Petrobras “de forma lícita”, mas depois passou a ser vítima de extorsão.
 
( O Globo )

30 de novembro de 2014
in coroneLeaks

MPF VIAJA PARA A SUIÇA PARA RECUPERAR DINHEIRO ROUBADO DA PETROBRAS.

Paulo Roberto Costa tem R$ 68 milhões depositados em apenas uma conta...


 
Dois procuradores do Ministério Público Federal (MPF), responsáveis pelas investigações da Operação Lava-Jato, embarcaram nesta segunda-feira para a Suíça para tentar localizar o dinheiro que pode ter sido desviado da Petrobras para contas no país.

O Ministério Público suíço localizou e deve entregar extratos de uma conta do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, acusado de participar do esquema de cobrança de propina, informou o “Jornal Nacional”, da Rede Globo. A conta do ex-executivo da Petrobras tem saldo de cerca de US$ 27 milhões. 

A força-tarefa do MPF tentará descobrir a origem do dinheiro e procurar se foram feitas transferências para outros envolvidos no esquema. Os procuradores também vão procurar provas de que outros envolvidos na Operação Lava -Jato tenham movimentado dinheiro no exterior.
Entre eles, está outro ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, que está preso em Curitiba, e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Conforme Paulo Roberto Costa, eles também participavam do esquema, sendo que Baiano seria operador do PMDB nos desvios de dinheiro da Petrobras. 

A informação foi corroborada por outro executivo, da empresa Toyo Setal, chamado Júlio Camargo. Em um depoimento à Polícia Federal, ele garantiu ter feito depósitos no valor de R$ 6 milhões. A quantia, afirmou, era para a diretoria de Serviços, comandada por Duque.
A maior parte foi depositada no banco Credit Suisse, em contas indicadas por Duque e pelo subordinado dele, o gerente de Serviços da estatal, Pedro Barusco.

Júlio Camargo também disse que repassou entre R$ 12,5 milhões e R$ 15 milhões para Fernando Baiano. Segundo o executivo da Toyo Setal, esse dinheiro foi levado para um banco no Uruguai e para várias contas indicadas pelo lobista no exterior.
Com a identificação de todas essas contas e movimentações, o MPF pretende, o mais rápido possível, iniciar os processos para repatriar o dinheiro.

(O Globo)

PETROBRAS: OS PRIMEIROS POLÍTICOS IMPLICADOS SERIAM...


 01. NUNCA ANTES NESTE PAÍS tantos políticos foram implicados num único escândalo: Humberto Costa (senador, PT-PE: teria recebido R$ 1 milhão), Sérgio Guerra (senador, PSDB-PE: R$ 10 milhões), José Jatene (deputado, PP-PR: de 1% a 3% dos contratos superfaturados), Renan Calheiros (senador, PMDB-AL: R$ 400 mil), Gleisi Hoffmann (senadora, PT-PR: R$ 1 milhão) e Eduardo Campos (ex-governador, PSB-PE: R$ 20 milhões). Somente o delator Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras) teria citado 32 parlamentares, além de outros políticos (Estadão 23/11/14). A maioria dos nomes está sob sigilo, no STF. Várias outras delações estão sendo feitas (Youssef, Barusco, Renato Duque etc.).
 
02 Alguns dos nomes citados já morreram (Sérgio Guerra, Eduardo Campos e José Jatene). Todos os demais políticos assim como seus respectivos partidos negam o recebimento de qualquer quantia de forma ilegal. Os executivos e presidentes das empreiteiras optaram pelo silêncio ou disseram que foram “extorquidos”. Muita tarefa probatória pela frente. O ministro do STF, Teori Zavascki, quando da homologação da delação premiada de Paulo Roberto Costa, sublinhou: “Há elementos indicativos, a partir dos termos do depoimento [de PRC], de possível envolvimento de várias autoridades, inclusive de parlamentares federais”. Ninguém sabe quais serão os efeitos políticos do escândalo.
 
03. NUNCA ANTES NESTE PAÍS a Justiça teve acesso a tantas provas (ainda precárias, porque não submetidas ao crivo do Judiciário) sobre o que todos sabiam, mas que ela nunca tinha em seu domínio de forma volumosa: há, não só na política e nos órgãos públicos (no Estado), senão também (e, sobretudo) no mercado(especialmente no nacional), incontáveis pessoas sem qualidades, que sempre acumularam fortunas de forma ilícita. Os internautas digladiadores, de tão centrados nos seus alvos prediletos (os partidos e os políticos adversários), muitas vezes se mostram cegos para a realidade do mercado corrupto e da abrangência do escândalo (que vergasta não somente o PT, senão todos os grandes partidos do país). Não atinam para o fato de que o novo sistema de liberdade constitucional, suscitado engenhosamente para corrigir e extirpar os abusos do pretérito despotismo militar, fulcrado na exploração dos menos favorecidos, se fez democraticamente cúmplice obsequioso das oligarquias reinantes, abrindo-lhes as portas de forma solene e servil, dando-lhes legitimação política.
 
04. O escândalo da Petrobras (cujos efeitos políticos são absolutamente imprevisíveis) não revela apenas mais uma faceta das crises cíclicas presentes em todos os países, crises típicas do crescimento ou da estagnação das nações. Ele escancara um tipo de crise final, entendida não como o fim do país ou da Petrobras ou do povo brasileiro, sim, como patente e progressiva impossibilidade de subsistência do nosso modelo de organização social, administrativa, jurídica e política. Não se trata de uma suposição conectada com o futuro, sim, cuida-se de uma realidade, de uma constatação do que está acontecendo hoje no nosso país.
 
05. Civilização ou barbárie? Chegamos a uma encruzilhada muito delicada, porque a alternativa à civilização que é vista no horizonte é a da barbárie da máfia. O Brasil, tal como a Sicília e o México, pode se converter num dos países mais mafiosos do planeta (caso não tome o rumo da civilização das suas instituições políticas, econômicas, jurídicas e sociais). Nos países mafiosos o crime organizado invade até às vísceras a política, a polícia e a Justiça, desenvolvendo seus “negócios” por meio da fraude, da corrupção, da ameaça, da violência, do medo e da omertà = silêncio. O Brasil, pelo que se sabe, ainda não chegou a esse ponto, porque ainda não houve a junção dos vários crimes organizados que atuam no país (o dos poderes privados, como o PCC, o das milícias, o das polícias e o político-empresarial, que protagoniza o escândalo da Petrobras). Mas essa combinação de fatores e de procedimentos estaria afastada?
Saiba mais:
 
06. O fato de que alguns crimes organizados estejam se enriquecendo cada vez mais (esse é o caso do PCC, do crime político-empresarial que está dizimando a Petrobras etc.), de forma absurdamente criminosa, mediante os expedientes da fraude de licitações, da sonegação fiscal e da ilicitude dos contratos e serviços, não significa boa saúde para nossa decrépita e fúnebre organização social, ao contrário, a acumulação de capital, quanto mais injusta e/ou corrupta, mais exterioriza a fraqueza do grupo, cujas patologias graves são públicas e notórias, em razão, sobretudo, das formas selvagens de exploração do humano, da natureza, do Estado, do Direito e das próprias instituições. Criamos uma anômala organização social em que a extrema desigualdade se perpetua e se agrava a cada dia, sobretudo por meio de expedientes ilícitos que sempre permearam a vida de todos os governos bem como de todos os maiores partidos políticos do país, cujos seguidores, com viseira limitadora, só conseguem ver o mal nos seus contrários.
 
07. Muitos dos estimados leitores podem não concordar com nossa tese (de que nos encontramos nos estertores de uma crise que já se aproxima velozmente do seu final, exigindo de todos nós a tomada de uma posição firme, que se bifurca entre a civilização e a barbárie mafiosa), que seria exagerada e, em última análise, misantrópica, porém, a rigor, se trata de um quadro sombrio e carregado fundado na realidade nua e crua do nosso país, cada vez mais violento, fraudulento, corrupto, parasitário, desigual, ignorante, segregado e intolerante. Somos um país com violência epidêmica (particularmente a partir de 1980), corrupção endêmica, desigualdade obscênica, escolaridade anêmica e fraqueza institucional sistêmica, tudo isso protagonizado por uma sociedade anômica (anomia = ausência ou ineficácia das normas). Por acaso não era esse o cenário assombroso vivido pela Sicília nos séculos XVIII e XIX, até se converter no berço da máfia?
 
08. Por acaso esse não é o mesmo cenário pungentemente descrito no livro O leopardo, do escritor italiano Giuseppe Tomasi di Lampedusa (1896-1957), que se transformou em filme pelo cineasta italiano Luchino Visconti (com Burt Lancester, Alain Delon e Claudia Cardinale)? Vista nossa realidade com imparcialidade (e muita preocupação), será que o mal que tomou conta do país (desde seu descobrimento), mal que anda carcomendo todas as relações sociais assim como as instituições, não teria semelhanças com paisagens e cenários históricos de outras plagas? Como negar que o crime organizado já se apoderou de grandes parcelas dos poderes instituídos? Não seria grande ingenuidade não ver no escândalo da Petrobras somente a ponta de um iceberg monstruoso composto por uma troyka maligna (agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros) que não tem outro escopo senão o de promover a pilhagem do patrimônio público por meio de uma parceria público/privada (PPP-PPP)?
 
09. A paisagem do livro O leopardo encontra enorme eco na nossa realidade, que se agrava a cada dia em razão da corrupção, da violência e da miséria. Caminhamos para uma situação de absoluto desespero, mesclado com ira e indignação, o que sugere mudanças radicais em favor da civilização ou todos sucumbiremos aos métodos mafiosos, nascidos na Sicilia, a partir de um cenário muito semelhante. Quando a Justiça e o Estado de Direito se esvanecem, nos descarrilhamos naturalmente para a lei da selva, ou seja, a lei do mais forte, que conduz a nação não com a força do Direito, sim, com o direito da força, da violência, da corrupção, do engodo, do medo e da omertà (silêncio). No final do escândalo da Petrobras, que nada mais significa que a metástase da organização social que fundamos há cinco séculos, será que não ficaremos todos novamente estarrecidos (mas ao mesmo tempo indiferentes) com a atualidade daquela famosa frase do príncipe de Falconeri (do livro O leopardo), que dizia “tudo deve mudar para que tudo fique como está”?

30 de novembro de 2014
Luiz Flávio Gomes, jurista.

OS JUROS

 

Estatísticas 9

Nos últimos doze meses, os juros cobrados do brasileiro que ousar pedir socorro ao cheque dito «especial» subiram 43,3%. Atenção: esse foi só o aumento. O juro anual atinge agora estratosféricos 187,8%, nível mais elevado dos últimos quinze anos.
 
Em miúdos: quem tomar hoje algum dinheiro emprestado, daqui a um ano estará devendo praticamente o triplo! Quando se leva em conta que a inflação oficial deste ano ficou abaixo de 7%, como explicar aumento de mais de quarenta porcento nas taxas de crédito?
 
Estatísticas 7

Vamos ver como funcionam as coisas deste lado do planeta. Na Suíça, faz já 20 anos que cheques viraram peça de museu – desapareceram de circulação. O equivalente do cheque «especial» brasileiro chama-se, aqui, crédito ao consumo. Diferencia-se do crédito hipotecário pela solidez da garantia apresentada pelo tomador do empréstimo.
 
No crédito hipotecário, o cliente oferece em garantia um objeto de valor igual ou superior ao do empréstimo. O mais das vezes, esse objeto é um imóvel. Em vista da robusta caução, o banco oferece juros bem camaradas. Atualmente, as taxas andam pela casa dos 2,5% ao ano.
 
Já o crédito ao consumo é concedido pelos bancos depois de uma conversinha com o gerente. É considerado empréstimo de alto risco, dado que o reembolso é garantido unicamente pelo salário do cliente. As taxas de juro sobem vertiginosamente. Variam de 10% a 14% ao ano. Sim, senhor, ao ano.
 
A variação prende-se à solvabilidade do cliente. Quanto mais sólido for seu perfil financeiro – estabilidade no emprego, salário elevado, ficha limpa –, mais baixa será a taxa. Quem fizer a tramitação por internet, sem incomodar o gerente, ainda tem direito a 20% de desconto. Essas taxas valem para empréstimos pessoais de 1.000 a 80.000 francos (3.000 a 220.000 reais).
 
Estatísticas 8

Ah, tem mais. Banqueiro suíço não está acostumado a perder dinheiro nem a fazer obra de benemerência. Portanto, as taxas que cobram hão de ser suficientes para manter Rolls-Royces e mordomos. Por que, diabos, persiste essa brutal diferença entre as taxas decentes cobradas em países civilizados e o esbulho usurário embolsado pelos banqueiros tupiniquins? Como disse? Algo está drasticamente errado no Brasil? Parece. E não é de hoje.
 
Estatísticas 1

A jurisprudência brasileira tende a reprimir a agiotagem, desde que não tenha sido praticada por instituição financeira. Ora vejam só… O banco tem toda liberdade de nos extorquir, sem risco, a quantia que bem lhe aprouver. Se nós, mortais comuns, ousássemos emprestar ao vizinho nas mesmas condições, passaríamos uma temporada no calabouço.
 
Há de ser por isso que se vê sorriso largo e permanente estampado no rosto dos banqueiros da abençoada Terra de Santa Cruz.

30 de novembro de 2014
José Horta Manzano

VENEZUELA RECRUTA CRIANÇAS E ADOLESCENTES BRASILEIROS PARA SEREM DOUTRINADOS A ATUAR NA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA A SER DEFLAGRADA NO BRASIL PELO GOVERNO DO PT



O venezuelano Elias Jaua, titular do Ministério das Comunas, da ditadura de Nicolás Maduro, em sua recente incursão pelo Brasil para recrutar crianças e adolescentes para serem doutrinados e treinados no comunismo bolivariano na Venezuela.
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) instaurou inquérito civil para apurar um suposto recrutamento ilegal de crianças e adolescentes brasileiros pelo governo da Venezuela. Segundo o órgão, eles seriam levados para serem doutrinados a atuar na chamada "revolução bolivariana".
 
A ação contra a União é assinada pelo procurador da República Ailton Benedito. Ele diz que tomou a medida baseando em notícias veiculadas pela imprensa brasileira de que o vice-presidente setorial do Desenvolvimento do Socialismo Territorial da Venezuela e titular do Ministério das Comunas, Elías Jaua, leva adolescentes brasileiros para o país desde 2011.
 
No inquérito, consta ainda uma notícia veiculada no site do governo venezuelano de que 26 crianças e adolescentes participaram do treinamento no estado de Sucre das chamadas “Brigadas Populares de Comunicação”, com o intuito de moldá-los como "futuros jornalistas para servir o país".
 
"Temos que saber em que condições, quem levou e quem autorizou a ida dessas pessoas até a Venezuela. Abrimos o inquérito justamente para apurar em que circunstâncias isso ocorreu, qual a idade dos envolvidos, de onde são e qual a real quantidade deles", disse Benedito ao G1.
 
O procurador adiantou e que vai encaminhar ainda nesta segunda-feira (17) ofício ao Ministério das Relações Exteriores para saber quais as providências estão sendo tomadas nesse sentido. Segundo Benedito, esse é o órgão do governo federal que, neste caso, tem competência para estabelecer a relação com os outros países e esclarecer a questão. Depois de notificado, o ministério tem até dez dias para se manifestar.
 
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Do site G1
 
Fac-símile da cabeça da reportagem do jornal norte-americano em espanhol El Nuevo Herald
JORNAL NORTE-AMERICANO TAMBÉM PUBLICA A MESMA INFORMAÇÃO
 
O jornal El Nuevo Herald, que integra a cadeia de jornais Miami Herald, de Miami (EUA), também traz em seu site reportagem sobre a atuação do ministro venezuelano Elias Jaua no Brasil.
Aliás, a descoberta de Jaua em território brasileiro deu-se, nos dias que antecederam o segundo turno eleitoral, porque a Polícia Federal flagrou a babá dos filhos do venezuelano quando desembarcou no Brasil levando uma pistola 38 em sua bagagem de mão.

Este assunto relatei aqui no blog.
 
Segundo reportagem do site de Veja, venezuelano Elías Jaua é um especialista em atividades clandestinas. Em 1992, ele estava entre os mais de 1.000 conspiradores envolvidos na sangrenta tentativa de golpe de Estado que deu fama ao coronel Hugo Chávez.

Depois que Chávez chegou à Presidência, em 1999, Jaua passou a fazer parte da cúpula do novo governo, ocupando cargos variados, mas sempre com a responsabilidade de cooptar, articular e treinar movimentos sociais e milícias armadas com o propósito de implantar o “socialismo do século XXI” na Venezuela e de exportar esse modelo para os países vizinhos. Apropriadamente, Jaua comanda há dois meses o Ministério do Poder Popular para os Movimentos Sociais.
 
Como Jaua esteve no Brasil no período final da campanha do segundo turno o assunto praticamente foi escondido pela grande imprensa brasileira que, com exceção da revista Veja, opera o esquema de mídia do Foro de São Paulo.
Por isso é que essas reportagens são minimizadas e o enfoque no caso de Jaua, explorou apenas o aspecto policial da prisão da babá de seus filhos. Afinal, a coisa não pode ser simplesmente varrida do noticiário.

Neste caso, os jornais, em sua maioria controlados por editores comunistas, tratam de diminuir a importância desses eventos, embora como se nota agora, fatos como esse são de extrema gravidade e revelam a que ponto alcançou a atuação do Foro de São Paulo em território brasileiro, impulsionada pelo PT em conluio com Cuba e Venezuela.

O objetivo é o golpe comunista bolivariano que tem mira, adiante, a aprovação pelo Congresso Nacional de um tal “plebiscito da Constituinte” objetivando uma reforma política que não passa de um golpe de estado como aqueles ocorridos na Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua e Argentina.

O golpe de estado neo-comunista se utiliza dos mecanismos democráticos para ao final destruir a democracia e as liberdades civis. Aliás, tem sido um assunto recorrente aqui no blog, embora a totalidade dos veículos de mídia brasileiros estejam escamoteando essas informações já que estão acumpliciados com o PT.

Transcrevo a reportagem do El Nuevo Herald no original em espanhol: 
 
El Ministerio Público Federal (fiscalía) de Brasil pidió explicaciones al gobierno sobre la supuesta participación de niños y adolescentes brasileños en brigadas de comunicación de Venezuela, informaron fuentes oficiales.
 
Según la Fiscalía, que cita documentos del gobierno de Venezuela, 26 menores brasileños participan en las brigadas de comunicación en el estado venezolano de Sucre, donde fueron llevados “con el objetivo de ser adoctrinados en la revolución bolivariana”, según un comunicado.
 
El fiscal Ailton Benedito, de la oficina del estado de Goiás del Ministerio Público, consideró que el envío de esos menores a Venezuela puede incurrir en una “violación a los derechos humanos”, según la nota.
 
El comunicado cita una noticia de prensa según la cual el ministro venezolano de Comunas y Movimientos Sociales, Elías Jaua, “recluta” a niños brasileños desde el 2011 con el fin de que participen en las brigadas de comunicación.
 
La fiscalía dio un plazo de 10 días para que la cancillería de Brasil ofrezca informaciones sobre las condiciones de los menores brasileños que han sido llevados a Venezuela y si estos han participado en actividades de “adoctrinamiento”.
 
Jaua realizó una visita a Brasil el mes pasado, sin aviso previo al gobierno brasileño, para firmar un acuerdo de colaboración con el Movimiento de los Trabajadores Sin Tierra (MST), una importante asociación campesina de izquierdas.
 
El canciller brasileño, Luiz Alberto Figueiredo, manifestó su malestar al gobierno de Venezuela por el viaje sin aviso de Jaua y por la firma de los acuerdos que pudieran constituir una “injerencia en asuntos internos”.
Tanto la oposición brasileña como la venezolana han exigido explicaciones a sus respectivos gobiernos para conocer las actividades de Jaua en Brasil.

Do site do jornal El Nuevo Herald
in aluizio amorim

LULA CAIRÁ NA REDE ALGUM DIA?



Quando as broncas da Operação Lava Jato e de outros casos bombásticos - e abafados - como a Operação Porto Seguro chegarão próximas de Luiz Inácio Lula da Silva? Eis a pergunta que vale alguns bilhões de dólares. Até agora, a blindagem sobre o maior líder petista tem sido surpreendentemente eficiente. Nos bastidores do Judiciário, a previsão é de que o verdadeiro juízo final se aproxima.

Uma investigação transnacional, sob comando dos EUA, apura relações entre poderosos políticos e negócios pouco usuais no eixo África-Portugal-Brasil. A recente prisão do ex-primeiro ministro português, José Socrátes, foi um mau presságio para o amigo e parceiro dele Lula da Silva. Operações que estiverem relacionadas e sob suspeita de corrupção política, lavagem de dinheiro e provável financiamento ao tráfico de drogas ou ao terrorismo internacional estão na mira da Águia.

A corrupção sistêmica no Brasil ficou parcialmente revelada nas relações entre políticos, empreiteiras e doleiros ainda sob investigação da Operação Lava Jato. A rede de negócios é muito mais complexa, com ramificações no exterior, em idas e vindas de dinheiro ao Brasil, para negócios aparentemente lícitos ou para financiamentos escusos do crime. A casa está quase caindo para o governo do crime organizado. O golpe mortal contra os bandidos pode acontecer até o final de 2014.

Ildo Sauer na CPMI da Petrobras

Grandes emoções estão previstas para o depoimento a ser prestado pelo professor Ildo Sauer na próxima quarta-feira (3) na CPMI da Petrobras.

Naquela oportunidade, poderá ser constatado se estava, ou não, com razão o deputado petista que se insurgiu contra a convocação de Sauer, vociferando que eles não estavam ali para ficar ouvindo “qualquer um”.

Com toda a certeza, o professor da USP e ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras (período 2003 a 2007) demonstrará que não é “qualquer um”, e que tem muito a colaborar para a apuração da ladroagem que vitimou a Petrobras.

A propósito, com o objetivo de tornar o depoimento do respeitado técnico o mais proveitoso possível, recomenda-se uma coisa ao deputado petista que tentou desqualificá-lo: veja como o professor Sauer arrasa impiedosamente com Dilma e com Lula em entrevistas disponíveis no site www.maracutaiasnapetrobras.com

Nada de dar margem ao azar

Quarta-feira passada, o vidente Jucelino Nóbrega da Luz, previu que o voo de número JJ 4732 sairia de São Paulo rumo a Brasília às 8h30, teria um falha mecânica e bateria em um prédio no cruzamento da Paulista com a Alameda Campinas.

A TAM abortou o número JJ 4732 e usou o JJ 3720 para o mesmo voo.

O vice-presidente de Operações e Manutenção, Ruy Amparo, justificou a troca:

" Mudamos para não atrair muito sensacionalismo, não criar uma marca".

Ordem do chefão

 
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

30 de novembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

DUPLAS IDENTIDADES


 

Tenho assistido ao ótimo seriado “Dupla identidade” — sobre um psicopata, escrito por Gloria Perez (que já foi vitima de um deles). A série é muito bem dirigida e fotografada e tem atores excelentes como o protagonista, Luana Piovani, Débora Falabella, Marcello Novaes. E vejo que o personagem de Bruno Gagliasso nos fascina pelo mal. Parece até uma réplica daquele ”serial killer” de Goiás, jovem, bonito, que matou 39 moças.

Antigamente, nos romances, nos filmes, nos identificávamos com as vítimas; hoje, nos fascinamos com os malvados. Não torcemos mais pelos mocinhos — torcemos pelos bandidos. Quem nos fascina são os filhos da p... Por quê?

Sempre houve psicopatas e seus crimes. Só no século XX, duas guerras, holocausto, Hiroshima e Nagasaki, terrorismo, tudo causado pela ausência de sentimento de culpa e pelo prazer do “inominável”.

Não estou sendo psicologista, mas a psicopatia — para além das causas políticas e econômicas — é a base dos líderes implacáveis e assassinos.

Hoje a psicopatia é mais “descentralizada”. Não tem a massiva lógica “fordista” da era industrial. Agora, no pós-tudo, o mal se dissemina, alastra-se em ilhas de comportamentos já “aceitáveis”. Os psicopatas estão na moda. Vai desde os degoladores do Estado Islâmico até o sujeito que mata para roubar um tênis ou ainda para os ladrões da PTbras, os chamados psicopatas “revolucionários”. Agora, a psicopatia é o “hype” do mal.

Dentro de casa, vivemos uma democracia de massas com o gigantesco aluvião de corrupção. Os corruptos também possuem “dupla identidade.” Falam em honra “ilibada“ e roubam bilhões. O que estamos vendo é o desvelamento de uma farsa que nos assola há séculos, pelo menos desde Tomé de Souza, que, ao fundar Salvador em 1549, roubou tanto que quase quebrou Portugal.

Com a crise das utopias, com a exposição brutal de um escândalo por dia, somos levados a endurecer o coração, endurecer os olhos, em busca de um funcionamento que pareça aos outros “normal”, “comercial” ou seremos descartados, tirados “de linha”, como carros velhos.

A propaganda e o “espírito do tempo” estimulam a “beleza” do narcisismo. Isso leva à vaidade e a um egoísmo desabrido que evolui para a psicopatia. Somos hoje “freelancers” sem limites morais e conquistamos uma liberdade para nada, para o exercício de um charme ilusório, uma subjetividade transformada em produto de mercado.

Com a desmoralização da política e da lei no mundo todo, vão se parindo legiões de psicopatas, disfarçados de competentes ou vitoriosos. Já houve a época da histeria, do romantismo utópico onipotente, da paranoia do entre-guerras. Hoje, temos o psicopata. E veio para ficar. Eles encarnam a vida moderna.. Como acreditar em harmonia futura, em bom senso, em arte, depois dessa revolução da boçalidade bruta?

O psicopata pós-moderno, light, não faz picadinho de ninguém; no entanto, tem as mesmas molas que movem o esquartejador. Ele não é nervoso ou inseguro. Parece muito sadio e simpático. Ele em geral tem encanto e inteligência. E é muito difícil reconhecer o psicopata. Há uma frase que os define assim: “Os ratos são mais felizes que as vítimas do psicopata. Ao menos os ratos sabem ‘quem’ são os gatos.” 

Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações, sempre se achando inocente ou “vítima” do mundo, do qual tem de se vingar. Ele não sente remorso ou vergonha do que faz (o que nos dá uma secreta inveja). Ele mente compulsivamente, muitas vezes acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Não tem capacidade de olhar para dentro de si mesmo. Não tem “insights” nem aprende com a experiência, simplesmente porque acha que não tem nada a aprender.

E esse comportamento está deixando de ser uma exceção. A velha luta pela ética, pela solidariedade já é uma batalha vã. Muita bondade está ficando ingênua, babaca, ridícula.

Os resíduos de uma ética só existem para discursos demagógicos e impotentes. Nada impede a predação dos dinheiros públicos, porque o “público” não existe mais. Não há mais um limite para escândalos e crimes. Só nos resta o fraco recurso dos direitos humanos.

Mas o que é o “humano” hoje? O “humano” está virando um lugar-comum para uma “bondadezinha” submissa, politicamente correta, uma tarefa inócua para ONGs.
Que nos acontecerá? Ou melhor, haverá “acontecimentos” ainda, ou os fatos vão se dissolver no mar morto do futuro? As coisas, que já mandam no mundo, vão acelerar sua tirania. Está sendo criada uma “epi-natureza” onde o homem terá projetos que fugirão sempre de seu controle. Será o tempo da deliciosa “reificação”, quando seremos talvez felizes como “coisas”.

Surgiu a era da insolubilidade. Os processos normais, com início, meio e fim, desmoronaram. Com a chegada da desesperança, surge o fatalismo e a irresponsabilidade, pois o mundo é considerado algo irremediável.

Haverá o fim da compaixão e as populações miseráveis ou desnecessárias ao mercado serão eliminadas, sob os protestos inaudíveis de humanistas fora de moda. Precisamos de uma forma nova de “transcendência”, abolida pelo consenso tecnocientífico; uma nova liberdade se tornou urgente, a liberdade de “não” ser moderno.

O poeta e pensador Paul Valéry escreveu: “A desordem do mundo atual nos habitua intimamente a ela; nós a vivemos, nós a respiramos, nós a criamos e ela acaba por ser uma verdadeira necessidade nossa. Nós encontramos a desordem à nossa volta e dentro de nós mesmos, nos jornais, nos dias e noites, em nossas atitudes, nos prazeres, até em nosso saber.”

Somos máquinas desejantes que mudamos de acordo com o tempo e a necessidade.
Antes, os psicopatas tocavam num mistério que não queríamos conhecer.
Hoje, estamos vendo que essa antiga doença vai ser uma “virtude” que está a caminho. Teremos talvez de ficar como eles para sobreviver. Os psicopatas são o nosso futuro.

30 de novembro de 2014
Arnaldo Jabor é Cineasta e Jornalista. Originalmente publicado em O Globo em 25 de novembro de 2014.