"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

REVISTA "ISTOÉ" REVELA OS CAMINHOS DO IMPEACHMENT E CONSTATA A MISÉRIA NO HORIZONTE DO BRASIL SOB O JUGO DO PT


Embora a revista IstoÉ não faça da reportagem que publica em sua edição que chega às bancas neste sábado a chamada de capa, a verdade é que o assunto é explosivo e está na cabeça de todos os brasileiros. É uma exigência da Nação o impeachment da Dilma, sem falar que o acampamento dos movimentos de oposição levantado em frente ao Congresso Nacional além de oferecer um foto de alta plasticidade expressa o desejo de no mínimo de 90% dos brasileiros.

Todavia, esse inusitado movimento dos barraqueiros de oposição ao regime bolivariano e ladravaz do PT tem sido diligentemente escamoteado pela grande imprensa brasileira, mais preocupada em destruir o atual presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha. Editorialmente esta é uma saída confortável para o jornalismo do mainstream. Sim, porque ao tocar o pau em Cunha posa de combatente da corrupção e, ao mesmo tempo, atente ao que interessa a Lula e seus sequazes, fazendo rodar a máquina de moer reputações sempre usada pelo PT para escapar das malhas da lei. Petistas usam e abusam de acusar os outros daquilo que eles próprios estão fazendo.

Seja como for, ainda assim, a reportagem da revista IstoÉ, mostra os caminhos do impeachment, as fases que a lei determina que sejam cumpridas para a derrubada da "presidenta" e que são mostradas em diagrama mais abaixo.

Em contrapartida, a reportagem de capa da IstoÉ desta semana tem por manchete "A Volta da Miséria", afirmando que a crise econômica, recessão, desemprego e desaceleração das políticas sociais fazem crescer no país o número de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza. Além disso, como não poderia deixar de ser, a publicação também faz chamada de capa sobre os bastidores do jogo para salvar Eduardo Cunha.

Fazendo as contas bem certinhas estas são matérias de relativa importância porque escamoteiam o principal, a exigência da maioria da população brasileira que o Congresso Nacional, ou seja, seus deputados e senadores, honrem seus mandatos refletindo por inteiro o desejo nacional majoritário consubstanciado em duas hashtags que circulam à farta pelas redes sociais: #ForaDilma #ForaPT. O resto é tempero de pizza. Cumpre lembrar que as revistas semanais outrora avidamente consumidas nas bancas estão boiando pra valer sob a ação corrosiva das redes sociais e dos blogs independentes que sem o aparato dos grandes veículos de comunicação oferecem de graça um trabalho jornalístico alternativo abordando aquilo que é de real interesse das pessoas.

O ROTEIRO DO IMPEACHMENT
O que interessa, como disse é o impeachment da Dilma. Neste caso a edição de IstoÉ traz no miolo uma matéria que aborda os caminhos do impeachment e os bastidores da luta de alguns oposicionistas para que esse anseio da esmagadora maioria do povo brasileiro se torne realidade. Leiam:

Na quarta-feira 25, a oposição apresentou ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a mais completa peça jurídica já oferecida até agora para pôr em marcha o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O documento contemplou o argumento legal que faltava para enquadrar a presidente por crime de responsabilidade no exercício do atual mandato: as pedaladas fiscais de 2015, identificadas em parecer do Ministério Público junto ao TCU divulgado com exclusividade por ISTOÉ há duas semanas. O texto inclui os créditos suplementares autorizados de próprio punho pela presidente da República aumentando os gastos do governo em R$ 800 milhões sem autorização do Congresso Nacional, prática vedada por lei. Inicialmente, a oposição estudou fazer apenas um aditamento para incluir as novas manobras fiscais deste ano. Mas preferiu apresentar um novo pedido, após a decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender o rito previamente definido pelo presidente da Câmara para o processo. “Na verdade, fizemos uma reordenação. Não muda nada, os fatos estão aí, e os fatos são graves”, explicou Reale Júnior, um dos signatários do documento ao lado de Hélio Bicudo e Janaína Paschoal.

Na quarta-feira 25, oposição protocolou novo pedido de impeachment, preparado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal.
Mas se, para a oposição, o documento é definitivo e incontestável, o mesmo raciocínio não vale – até agora – para quem detém a prerrogativa de dar o aval para o andamento da análise do impeachment: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Até a última semana, Cunha dizia que “somente” as pedaladas não eram suficientes para iniciar um processo de afastamento da presidente. Tempo é a variável mais importante nos próximos dias. Segundo a Constituição, Cunha pode receber ou não o pedido. Ocorre que, abalroado por denúncias de envolvimento no Petrolão, o peemedebista pretende usar a poderosa carta política do início ou não do impeachment para administrar seu drama pessoal. Se ele deferir o impeachment, uma Comissão será constituída com representação de todos os partidos para produzir um relatório sobre o impedimento ou não da presidente. Se Cunha decidir não acatar o novo pedido, restarão duas alternativas à oposição: formular uma nova peça ou aguardar que um novo presidente a reconsidere. “Até novembro acredito que a gente vá ter notícias concretas com relação ao pedido protocolado”, afirmou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). Nos corredores na Câmara, porém, a avaliação é a de que Cunha vai primeiro medir o comportamento de governo e oposição no Conselho de Ética, durante análise do processo que pede a cassação de seu mandato, para, aí sim, decidir como agir. A estratégia do governo é empurrar a discussão do tema para depois do Carnaval. Até lá, espera conseguir arrefecer a crise política. A oposição não joga a toalha. Avalia que a transferência da análise do impeachment para 2016 pode até vir a favorecê-la. Para os oposicionistas, a crise econômica ainda não atingiu o seu ápice, o que poderá ocorrer nos primeiros meses do próximo ano levando multidões às ruas novamente. A pressão popular num ano eleitoral – as eleições municipais estão marcadas para outubro – poderia sensibilizar o Congresso pelo impeachment da presidente, entendem os líderes da oposição.
Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
Palco do novo pedido de impeachment, a Câmara não é o único foco de preocupação do Palácio do Planalto. Na terça-feira 20, o Senado começou a analisar formalmente o processo do TCU que recomendou a reprovação das contas do governo federal de 2014. Se a conclusão do tribunal for chancelada pelo Parlamento, um eventual processo de afastamento de Dilma também poderá ganhar musculatura. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), concedeu ao Executivo prazo extra de 45 dias para se defender. Com isso, transferiu para março as discussões sobre as pedaladas fiscais. A decisão foi tomada debaixo alguns protestos, entre eles, o da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente da Comissão Mista de Orçamento.
Em uma reunião, em que estiveram presentes Rose, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e outros membros da cúpula do Senado, Renan ainda estava hesitante em relação a concessão do prazo extra. A presidente da Comissão colocou-se contra. Muito exaltado, Jader atravessou a conversa. “Isso aqui não é uma discussão de jardim de infância”, gritava o parlamentar dando tapas na mesa. A exemplo de Cunha, a Lava Jato também é problema para Renan e Jader. Os dois foram citados pelo lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, como beneficiários de dinheiro desviados da Petrobras. Para eles, ter o Palácio do Planalto sob controle neste momento é uma necessidade estratégica. 


23 de outubro de 2015
in aluizio amorim

O HUMOR DO SPONHOLZ

23 de outubro de 2015

NOTÍCIAS DA PAPUDA...

PIZZOLATO DIVIDE CELA COM 'ANÃO DO ORÇAMENTO' E PRESO POR ESTUPRO
PIZZOLATO FOI RECEBIDO ÀS 10H NA PENITENCIÁRIA DA PAPUDA


PIZZOLATO CHEGOU A BRASÍLIA NA MANHÃ DESTA SEXTA-FEIRA E SEGUI PARA A PAPUDA (FOTO: JOSÉ CRUZ/ AGÊNCIA BRASIL)


O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, de 63 anos, dividirá cela com dois presos, um deles condenado por envolvimento em assassinato e no escândalo dos "Anões do Orçamento" e o outro por estupro. Extraditado da Itália, Pizzolato foi recebido às 10h desta sexta-feira na Penitenciária da Papuda, em Brasília, e em seguida recolhido na ala B do Centro de Detenção Provisória, a chamada "ala dos vulneráveis", destinada a presos idosos, célebres e mais sujeitos a violência.

"Se Elvis (Presley) fosse preso, o detento que o matasse ficaria famoso", exemplificou o secretário de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, José Carlos Souto.

Um dos companheiros de cela de Pizzolato é o economista José Carlos Alves dos Santos, ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado. Ele foi condenado por envolvimento no escândalo dos "Anões do Orçamento", que veio à tona em 1993. O esquema envolvia desvio de recursos de emendas parlamentares para entidades ligadas a congressistas, além de pagamento de propina para destinar verba a obras de grandes empreiteiras.

José Carlos Santos, apontado como um dos integrantes da quadrilha, delatou o caso na época, o que motivou a abertura da CPI dos Anões do Orçamento. Ele também foi condenado a 20 anos de prisão por mandar matar a esposa, Ana Elizabeth Lofrano, em 1992. Na mesma cela, está Elton Antônio dos Santos, condenado por estupro e violência contra a mulher.

Pizzolato foi recebido nesta sexta-feira pela direção da Papuda e integrantes da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal. Ao chegar, aparentava tranquilidade e se disse cansado, justificando que não conseguiu dormir bem no voo para o Brasil. Ele explicou que gosta bastante de ler e escrever, e perguntou se havia uma mesa para isso - na cela, há uma de plástico.

O ex-diretor procurou ainda saber se a rotina da cadeia brasileira seria semelhante à da Itália, onde passava as manhãs fora da cela, das 8h às 11h, e fazia cursos. Foi informado de que o banho de sol é de duas horas diárias, à tarde, e de que há a possibilidade de estudos à distância.

Pizzolato também poderá trabalhar na cadeia para reduzir a pena de 12 anos e sete meses de prisão, mas, inicialmente, não há nenhuma vaga disponível, conforme informou o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, João Carlos Lóssio.

O ex-diretor ganhou três mudas do uniforme da cadeia - calça e camiseta brancas -, e foi encaminhado em seguida para a cela 1 da "ala dos vulneráveis". Ele entregou as roupas da viagem e outros pertences pessoais, incluindo 231,27 euros. Foi informado de que poderá receber R$ 125 por semana de familiares e amigos para gastar na cantina da Papuda, que oferece refrigerantes, cigarros, minipizzas, chocolates e outros itens que não estão no cardápio padrão dos presos.

A cela de 21 metros quadrados tem três beliches, além da mesa de plástico. Ao fundo, separados por uma parede, há chuveiro elétrico e um vaso sanitário padrão. É permitido o uso de TV, desde que levada por familiares ou amigos dos próprios presos.

Pizzolato, que já fez exame de corpo de delito, deixará o recinto para tomar vacinas para hepatite e tétano. O ex-diretor poderá receber visitantes todas as sextas-feiras, das 8h às 17h, mas, por ora, ninguém se cadastrou para vê-lo. Ele terá direito a 30 minutos de visita íntima semanais, numa cela específica para isso.

Cada preso pode cadastrar até nove familiares e um amigo para as visitas. As senhas para entrar no presídio são retiradas pela internet. Há um scanner corporal na Papuda, mas o secretário de Justiça do DF, José Carlos Souto, explica que, devido ao grande fluxo de pessoas nas sextas-feiras, também é feita a tradicional revista para evitar a entrada de itens proibidos.

Num último apelo para evitar a extradição, a mulher de Pizzolato, Andrea Haas, escreveu ao ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, na qual reclama que passaria por revistas vexatórias na penitenciária.



23 de outubro de 2015
diário do poder

STF DECRETA SEGREDO DE JUSTIÇA EM INQUÉRITO SOBRE CUNHA

PROCESSO TRATA DO SUPOSTO RECEBIMENTO DE US$ 5 MILHÕES DE PROPINA

TEORI ZAVASCKI DISSE QUE ADITAMENTO À PEÇA CONTÉM DEPOIMENTOS AINDA SOB SIGILO (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou hoje (23) segredo de Justiça no aditamento da denúncia apresentada contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A decisão do ministro foi motivada pelo encaminhamento, na semana passada, de novas acusações ao Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No inquérito no qual o segredo foi decretado, Cunha é acusado de receber US$ 5 milhões em um contrato de navios-sonda da Petrobras.

Na decisão, o ministro citou a Lei 12.850/2013, que regulamentou os acordos de delação premiada. A norma prevê que o processo deve correr em sigilo, devido aos depoimentos de delação nos quais as acusações são citadas. "Diante da documentação juntada, observe-se, até nova decisão, a restrição de publicidade decorrente da juntada, no aditamento à denúncia ora formulada, de depoimentos que seguem sob sigilo legal”, decidiu o ministro.

Ontem (23), em decisão oposta, Zavascki negou pedido da defesa de Eduardo Cunha para decretar segredo em outro inquérito a que o parlamentar responde no Supremo, sobre contas atribuídas a ele na Suíça, Na decisão, o ministro entendeu que a publicidade dos atos processuais é um pressuposto constitucional e que a situação de Cunha não se enquadra nas exceções previstas por lei, entre elas, a defesa da intimidade ou o interesse social. (ABr)



23 de outubro de 2015
diário do poder

BRASIL SÓ DEVERÁ VOLTAR A CRESCER EM 2017, AVALIA FMI

FUNDO MONETÁRIO DIZ QUE O PAÍS ESTÁ “NO MEIO DE UMA RECESSÃO”

A PREVISÃO DA ENTIDADE É QUE A ECONOMIA DO PAÍS ENCOLHA ESTE ANO EM 3% E, EM 2016, TENHA RETRAÇÃO DE 1% (FOTO: LULA MARQUES/AG. PT)


O Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, disse o economista Marcello Estevão, chefe do grupo de análises regionais do Fundo Monetário Internacional. Segundo ele, a previsão da entidade é que a economia do país encolha este ano em 3% e, em 2016, tenha retração de 1%.

A previsão de Marcello Estevão foi manifestada durante palestra em seminário de apresentação do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), hoje (23), na sede do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

Estevão disse que o relatório mostra que o Brasil está “no meio de uma recessão”. O economista do FMI sugeriu que o governo brasileiro dê prosseguimento ao ajuste fiscal e à politica monetária que reduza a inflação.

O economista, no entanto, não vê a possibilidade de recuperação econômica do país em curto prazo. “A preocupação agora é encontrar uma solução para melhorar a parte estrutural da economia e o melhor a fazer é focar nas condições que levem a isto”.

O relatório divulgado na sede da FGV analisa a evolução do ritmo da atividade econômica mundial, destacando as perspectivas de crescimento, que ainda permanecem moderadas, tanto em curto quanto em médio prazo. O relatório vê, no entanto, que a recuperação das economias avançadas está se consolidando com maior rapidez, embora persistam níveis de atividades mais fracos do que o previsto.

“Houve queda nos preços internacionais da matéria prima, o que está prejudicando mais os países produtores que os consumidores. Como a América Latina é uma região exportadora de matérias primas líquidas, a economia do continente está tendo uma performance pior do que as outras regiões do mundo”, disse Estevão. (ABr)



23 de outubro de 2015
diário do poder

APOIE AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA REDUZIR A CORRUPÇÃO NO PAÍS


Atenção, amigos! Tenho conversado com muitas pessoas e percebi que a maioria delas ainda não assinou o Manifesto Abaixo proposto pelo procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa do Ministério Público Federal que conduz a Operação Lava Jato. O título é “10 medidas contra a corrupção”, e a campanha reúne 20 anteprojetos de lei que visam regulamentar as dez propostas
É necessário entrar no site, imprimir o documento, assinar e, de preferência, colher assinaturas com conhecidos e amigos e enviar para o endereço informado no link abaixo.
Os procuradores do MPF, os policiais da PF e o juiz federal Sérgio Moro fazem seu trabalho, cumprem com o que a sociedade espera deles. Então vamos lá, mãos a obra, façamos a nossa parte!!!
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1) Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação
Dentre as propostas sugeridas estão: testes de integridade – sem o conhecimento do agente público ou funcionário – que simulem situações para avaliar conduta moral moral e predisposição para cometer crimes contra a Administração Pública; o investimento de 10% a 20% dos recursos de publicidade dos órgãos públicos em ações voltadas ao estabelecimento de uma cultura de intolerância à corrupção, treinamento de funcionários públicos, realização de programa de conscientização em universidades; estímulo à denúncia de casos de corrupção, além de tornar obrigatória a prestação de contas do Judiciário e do Ministério Público sobre duração dos processos que ultrapassem o prazos razoáveis de duração
2) Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos
Estabelecimento de penas de três a oito anos para crimes de enriquecimento ilícito, passíveis de alteração no caso de delitos menos graves. Caberá, no entanto, à acusação provar a existência de renda discrepante da fortuna acumulada pelo agente público. Se houver dúvida quanto à ilegalidade da renda, o suspeito será absolvido
3) Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores
Os procuradores propõem o aumento das penas para corrupção, que hoje são de 2 a 12 anos, para de 4 a 12 anos. Com isso, a prática do crime de corrupção passa a implicar, no mínimo, prisão em regime semiaberto. A pena estaria escalonada segundo o valor envolvido no crime, podendo variar de 12 a 25 anos, quando os valores desviados ultrapassem R$ 8 milhões.
4) Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal
Com o objetivo de aumentar a rapidez na tramitação de recursos sem prejudicar o direito de defesa, a medida propõe alterações no Código de Processo Penal (CPP) e uma emenda constitucional. As mudaças incluem a possibilidade de execução imediata da condenação quando o tribunal reconhece abuso do direito de recorrer; a revogação dos embargos infringentes e de nulidade; a extinção da figura do revisor; a vedação dos embargos de declaração; a simultaneidade do julgamento dos recursos especiais e extraordinários; novas regras para habeas corpus; e a possibilidade de execução provisória da pena após julgamento de mérito do caso por tribunal de apelação
5) Celeridade nas ações de improbidade administrativa
Dar mais agilidade à fase inicial das ações de improbidade administrativa com a adoção de uma defesa inicial única (hoje ela é duplicada), após a qual o juiz poderá extinguir a ação caso seja infundada. Além disso, sugere-se a criação de varas, câmaras e turmas especializadas para julgar ações de improbidade administrativa e ações decorrentes da lei anticorrupção. Por fim, propõe-se que o MPF firme acordos de leniência, como já ocorre no âmbito penal (acordos de colaboração), para fins de investigação.
6) Reforma no sistema de prescrição penal
Com o objetivo de corrigir distorções do sistema, as mudanças envolvem a ampliação dos prazos da prescrição da pretensão executória e a extinção da prescrição retroativa (instituto que só existe no Brasil e que estimula táticas protelatórias).
7) Ajustes nas nulidades penais
Ampliar a preclusão (perda do direito de recorrer a uma sentença por estar fora do prazo legal) de alegações de nulidade; condicionar a superação de preclusões à interrupção da prescrição a partir do momento em que a parte deveria ter alegado o problema e se omitiu; estabelecer, como dever do juiz e das partes, o aproveitamento máximo dos atos processuais e exigir a demonstração do prejuízo gerado por um defeito processual
8) Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2
Esta medida visa responsabilizar os partidos políticos pelas práticas corruptas, criminalizar o caixa 2 (contabilidade paralela) e criminalizar, no âmbito eleitoral, a lavagem de dinheiro proveniente de infração penal, de fontes de recursos vedadas pela legislação eleitoral ou que não tenham sido contabilizados conforme o exigido pela legislação
9) Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado
Tornar possível a prisão preventiva para que se possa identificar e localizar os valores desviados, assegurar a sua devolução ou evitar que sejam utilizados para financiar a fuga ou defesa dos investigados. Essa medida também propõe mudanças para que o dinheiro sujo seja rastreado mais rapidamente, facilitando tanto as investigações como o bloqueio de bens obtidos ilicitamente.
10) Recuperação do lucro derivado do crime
Criação de medida que permita confiscar a parte do patrimônio do condenado que corresponda à diferença entre o patrimônio de origem comprovadamente lícita e o patrimônio total. Outro ponto dessa proposta visa possibilitar o confisco dos bens de origem ilícita, independentemente da responsabilização do autor dos fatos ilícitos, que pode não ser punido por não ser descoberto, por falecer ou em decorrência de prescrição.

23 de outubro de 2015
Mário Assis Causanilhas

E SE O JOSÉ DIRCEU ENFIM ACEITAR FAZER DELAÇÃO PREMIADA?



Esse pessoal que ainda defende o José Dirceu, fazendo apologia de crime cometido em nome da política, não tem ideologia. São uns oportunistas que estão mamando na vaca gorda e agora têm medo de perder a mamata, então defendem com unhas e dentes tanto Dirceu como Lula e Dilma.
No mensalão, José Dirceu assumiu ser o chefe do esquema para salvar o Lula e, consequentemente, o PT. Agora, ele precisa falar quem é o verdadeiro chefe de toda essa corrupção ou vai amargar muitos anos de cadeia.
Na minha opinião, Dirceu deve fazer a delação premiada. Naturalmente, ele fará análise das hipóteses: delatar, mostrar realmente quem é o verdadeiro chefe da quadrilha, mesmo correndo o risco de ser morto , como ocorreu com o prefeito petista Celso Daniel (episódio bem explicado aqui na Tribuna da Internet pelo Ednei Freitas), ou não delatar e morrer de velho na cadeia.
É verdade que o José Dirceu é vaidoso, não quer se conhecido com traidor, mas o instinto de defesa costuma superar a vaidade. Aguardemos.

23 de outubro de 2015
Nélio Jacob

DILMA FECHA 1,24 MILHÃO DE EMPREGOS FORMAIS EM UM ANO



(Estado) No mês de setembro, o Brasil fechou 95.602 vagas formais de emprego, segundo informou nesta sexta-feira, 23, o Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social, o pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 1992. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são fruto de 1.326.735 admissões e 1.422.337 demissões. No acumulado dos últimos 12 meses, o País fechou 1,24 milhão de vagas. 

O resultado foi muito inferior ao registrado em setembro do ano passado, quando ficou positivo em 123.785 vagas pela série sem ajuste. Desde janeiro deste ano, o saldo de postos fechados é de 657,8 mil. Os dados são sem ajuste, ou seja, não incluem as informações passadas pelas empresas fora do prazo.

Os dados relativos ao mês passado são os primeiros divulgados sob a gestão de Miguel Rossetto à frente da pasta que fundiu Trabalho e Emprego e Previdência Social. O ministro optou por não conceder coletiva de imprensa para comentar os números.

O resultado ficou perto do teto das expectativas do mercado para o mês passado. De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, apurado com 20 participantes, a expectativa era que o mercado de trabalho com carteira assinada tivesse retração de vagas em setembro, com resultado negativo entre 45.000 a 102.510, sem ajuste. O resultado foi pior que a mediana apurada, que esperava um corte de 61.500 postos de emprego formal no período.

Setores. O setor de serviços foi o responsável pelo maior número de vagas formais de trabalho fechadas em setembro. No total, foram encerradas 33.535 posto no setor. O número é resultado de 530.846 admissões e 564.381 desligamentos no período.

Todos os setores da economia fecharam vagas no mês passado. O segundo maior responsável por fechamento de postos no mês passado foi a construção civil, com saldo negativo de 28.221. O comércio encerrou 17.253, seguido da indústria de transformação, com menos 10.915. 

Tradicionalmente com saldo positivo, mesmo enquanto outros setores demitiam, a agricultura fechou 3.246 vagas no mês passado. Já a administração pública registrou retração de 1.088 postos de emprego formal.

"Já era esperada uma deterioração em serviços, mas o resultado veio bem pior do que esperávamos", disse o economista Thiago Biscuola, da RC Consultores. Para ele, a baixa expectativa do comércio para as vendas de fim de ano afetou a geração de empregos formais no segmento em setembro. "Se o comerciante espera um Natal fraco, ele não vai contratar. E setembro costuma ser mês de contratação para as empresas que se preparam para o movimento maior de fim de ano", disse.

Biscuola também disse que, além de as empresas estarem demitindo mais, elas estão postergando contratações em razão das incertezas da economia. "Há problema de confiança. Por mais que muitos empresários não saibam qual é o impacto da piora fiscal do governo em seus negócios, eles veem os juros subindo e sentem mais dificuldade para conseguir crédito. Isso afeta a confiança e ele evita contratar", afirmou.

23 de outubro de 2015
in coroneLeaks

O CORREIO BRAZILIENSE ERROU. PIZZOLATO SERÁ LOGO LIBERTADO



Obeso e alquebrado, Pizzolato se defronta com a realidade
Não é confiável a “fonte” que o Correio Braziliense ouviu e disse que Pizzolato cumprirá os 12 anos de prisão no Brasil, sem compensar o tempo que ficou preso na Itália. 

O artigo 8º do Código Penal Brasileiro dispõe que a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil. 

E mais: basta o Pizzolato cumprir 1/6 da pena de 12 anos, isto é, 2 anos para ganhar a liberdade.
Em favor do Pizzolato, considera-se, portanto, o tempo que ficou preso na Itália, cerca de 1 ano e 6 meses (salvo engano). Portanto, ele ficará na Papuda apenas até o junho de 2016 chegar, caso não fuja outra vez, o que seria outra grande bobagem, tão burra quanto o crime que praticou e pelo qual foi condenado.

23 de outubro de 2015
Jorge Béja

DINHEIRO PARA NORA DE LULA FOI UM EMPRÉSTIMO JAMAIS PAGO?



Bumlai muda a versão do operador Fernando Baiano
O pecuarista José Carlos Bumlai, acusado pelo delator Fernando Soares, o Baiano, de receber propina para mediar negócios no setor de petróleo e repassá-los a uma nora do ex-presidente Lula, afirma que os recursos que recebeu do lobista serviram, na verdade, para pagar empregados de suas fazendas.
Bumlai repetiu a versão a mais de uma pessoa. Segundo a Folha apurou, ele diz que contratou Baiano para ajudá-lo a vender uma termelétrica. Pela corretagem, lhe pagaria uma comissão milionária.
Como estava precisando de recursos com urgência, já que seus negócios no setor agropecuário passam por dificuldades, Bumlai pediu a Baiano, na ocasião em que o contratou, um empréstimo para quitar dívidas com trabalhadores de suas terras.
O lobista aceitou, segundo a versão do pecuarista. Como tinha recursos para receber de uma empresa ligada à OSX, de Eike Batista, para quem prestava serviços, Baiano pediu que a companhia repassasse o crédito a Bumlai.
JAMAIS SALDADO…
O dinheiro teria sido então depositado na conta de uma empresa da família do fazendeiro. Ou seja, o que Baiano diz ser propina não passaria de um empréstimo a Bumlai, sem contrato assinado e jamais saldado.
O fazendeiro diz a interlocutores que, ao contrário do que sugere o delator, os recursos depositados na tal empresa não foram repassados a uma nora do ex-presidente Lula, mas sim a ele próprio, por meio de um contrato de mútuo. Ele teria usado o dinheiro para então pagar seus empregados.
O fazendeiro rebate ainda os valores revelados por Baiano nos depoimentos que deu às autoridades em acordo de delação premiada. Ele diz que não recebeu R$ 2 milhões do delator, e sim R$ 1,5 milhão.
DELAÇÃO
Baiano afirmou em seus depoimentos que o ex-presidente Lula participou de reuniões com Bumlai, de quem é amigo, e o presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, sobre contratos da Petrobras.
A reunião com Lula foi marcada durante as tratativas de Baiano, que atuava em nome da OSX, de Eike, e Bumlai para conseguirem um contrato de construção de navios-sonda com a Sete Brasil.
Segundo a versão do delator, Lula teria prometido “ajudar a dar mais velocidade”, mas os negócios supostamente intermediados por Bumlai não prosperaram.
Mesmo assim, meses após a reunião, que teria ocorrido em 2011, Baiano diz ter repassado R$ 2 milhões em propina a Bumlai, que teria solicitado para uma nora de Lula.
Lula disse que nunca autorizou o amigo a pedir dinheiro em nome dele e negou que alguma nora tenha recebido favor de Baiano. Nesta quinta-feira (22), o ministro do STF Teori Zavascki negou um pedido de Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula, para ter acesso à delação de Baiano.

23 de outubro de 2015
Mônica Bergamo
Folha

O ÚLTIMO ESCÂNDALO DE 2014





Seria inacreditável, não fosse constatado em reiteradas pesquisas: pelo menos 9% da população são decididamente cúmplices da institucionalização da criminalidade. E mais: supostos intelectuais a defendem com ardor enquanto a mídia revela que o ex-presidente e seus filhos enriquecem nas cercanias do governo.
Há um ano, quando dezenas de  escândalos já eram conhecidos ou estavam sendo investigados, Dilma (oficialmente, ao menos) reelegia-se presidente. O último escândalo de 2014 foi praticado, então, por 54 milhões de eleitores.
E estes foram os dois mais recentes de 2015, segundo matérias da última edição da Revista Época
  1. R$ 4 milhões pelo lobby: os contratos milionários de Lula com a Odebrecht (Thiago Bronzatto, Com Ana Clara Costa e Alana Rizzo)
    ÉPOCA obteve contratos assinados entre o ex-presidente e a empresa. No papel, dinheiro para “palestras”. Na prática, dinheiro para alavancar os negócios da empreiteira no exterior. Num termo de declaração de quatro páginas obtido por ÉPOCA, ele sustenta que todos os eventos para os quais foi contratado estão contabilizados em sua empresa L.I.L.S. – um acrônimo de seu nome. Foi por meio dela que Lula ficou milionário desde que deixou o Palácio do Planalto, em 2011.
  2. A cota de Renan no petrolão (Daniel Haidar E Talita Fernandes)
    O lobista Fernando Baiano afirma que propina de US$ 6 milhões por uma sonda da Petrobras foi paga ao PMDB – parte foi para o presidente do Senado. Há quase nove meses preso em Curitiba, Fernando Baiano revelou nas últimas semanas a extensão da influência de líderes do PMDB na Petrobras. Mais especificamente, Baiano contou que parte da propina obtida em contratos da estatal com empresas privadas era direcionada a Renan Calheiros.
23 de outubro de 2015
Percival Puggina

"O PT ESTÁ DECIDINDO O QUE ACONTECE NO STF" - DISSE O JURISTA HÉLIO BICUDO



 
“O PT está decidindo o que acontece no STF”, disse o jurista Hélio Bicudo
, fundador do PT e autor de um dos pedidos de impeachment. As regras de funcionamento do Supremo alimentam as suspeitas de atuação política. Apesar de ser um colegiado com 11 ministros, a última instância do Poder Judiciário toma diversas decisões de forma monocrática, pelo julgamento de um único magistrado. Isso concentra poderes nas mãos do juiz encarregado de cada caso, assim como também aumenta a pressão política sobre ele.

23 de outubro de 2015
in graça no país das maravilhas

QUANDO SAIR, APAGUE A LUZ...

'O Brasil acabou. Arrume as malas e vá embora ... - YouTube

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23 de outubro de 20165
m.americo

A FALSA "SACRALIDADE" DOS MANDATOS PRESIDENCIAIS



Tenho encontrado pessoas que, diante das mobilizações em favor do impeachment da presidente Dilma, expressam preocupação com a intangibilidade, espécie de “sacralidade”, que adornaria o mandato de quem ocupa, simultaneamente, as funções de chefe de Estado e de governo.

É um sentimento de parte da população. Menos de 10% dos brasileiros aprovam o governo da presidente. No entanto, cerca de 30% discordam de seu impeachment. No valão desse sentimento, o petismo se entrincheira e opera para atacar como golpista quem pede às instituições da República o cumprimento dos ritos que podem levar à perda do mandato presidencial. Note-se, a propósito: são tantos os motivos para essa punição que ela pode ocorrer pela via judicial e pela via parlamentar.

Países que adotam o parlamentarismo substituem governantes com facilidade, inclusive por mau desempenho, permitindo a rápida superação, sem traumas, de crises políticas e administrativas. Em muitos deles, democracias estáveis, legislaturas podem ser interrompidas por convocação extemporânea de eleições parlamentares para atender alterações das tendências da opinião pública. Para que um primeiro-ministro caia do posto basta perder o apoio da maioria parlamentar.

SEM BLINDAGEM

Faço estas referências para mostrar que, em boas e sólidas democracias, os mandatos não se revestem da mesma blindagem em nome da qual, entre nós, até grandes culpas e proverbiais incompetências pretendem ser relevadas. Pergunto: seria essa uma irredutível imposição do presidencialismo? Não! A Constituição Federal e a legislação complementar regulam perfeitamente o processo de impeachment e a natureza dos crimes que levam à perda dos mandatos.

Estou usando neste texto de modo intencional e entre aspas o vocábulo “sacralidade” como um suposto atributo dos mandatos, embora, mais adequadamente, devesse usar a palavra “respeito”. Mas se “sacralidade” é um vocábulo que certamente cairia no gosto do Advogado Geral da União para defender a presidente, ele serve ainda melhor a mim para justificar o processo de impeachment.

Assim como só pode ser respeitado aquele que se dá o respeito, não há como considerar sagrado, respeitável, intangível, revestido de dignidade, o mandato de quem antecipadamente proclamou que “faria o diabo na hora da eleição”. E fez! Incontáveis vezes. Antes, durante e depois da eleição, conforme abundantemente comprovado nos documentos escrutinados pelo TSE e pelo TCU. Afinal, quem não viu os usos, abusos e mentiras que varreram o país e conspurcaram a sacralidade (esta sim) do pleito de 2014?


23 de outubro de 2015
Percival Puggina