"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O ÚLTIMO ESCÂNDALO DE 2014





Seria inacreditável, não fosse constatado em reiteradas pesquisas: pelo menos 9% da população são decididamente cúmplices da institucionalização da criminalidade. E mais: supostos intelectuais a defendem com ardor enquanto a mídia revela que o ex-presidente e seus filhos enriquecem nas cercanias do governo.
Há um ano, quando dezenas de  escândalos já eram conhecidos ou estavam sendo investigados, Dilma (oficialmente, ao menos) reelegia-se presidente. O último escândalo de 2014 foi praticado, então, por 54 milhões de eleitores.
E estes foram os dois mais recentes de 2015, segundo matérias da última edição da Revista Época
  1. R$ 4 milhões pelo lobby: os contratos milionários de Lula com a Odebrecht (Thiago Bronzatto, Com Ana Clara Costa e Alana Rizzo)
    ÉPOCA obteve contratos assinados entre o ex-presidente e a empresa. No papel, dinheiro para “palestras”. Na prática, dinheiro para alavancar os negócios da empreiteira no exterior. Num termo de declaração de quatro páginas obtido por ÉPOCA, ele sustenta que todos os eventos para os quais foi contratado estão contabilizados em sua empresa L.I.L.S. – um acrônimo de seu nome. Foi por meio dela que Lula ficou milionário desde que deixou o Palácio do Planalto, em 2011.
  2. A cota de Renan no petrolão (Daniel Haidar E Talita Fernandes)
    O lobista Fernando Baiano afirma que propina de US$ 6 milhões por uma sonda da Petrobras foi paga ao PMDB – parte foi para o presidente do Senado. Há quase nove meses preso em Curitiba, Fernando Baiano revelou nas últimas semanas a extensão da influência de líderes do PMDB na Petrobras. Mais especificamente, Baiano contou que parte da propina obtida em contratos da estatal com empresas privadas era direcionada a Renan Calheiros.
23 de outubro de 2015
Percival Puggina

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