Michel Temer, vice-presidente da República, mandou avisar a Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, que o PMDB terá candidato ao seu lugar – a senadora Marta Suplicy, recém-filiada ao partido depois de ter abandonado o PT.
Rápido como uma bala, Haddad começou a despejar o PMDB do seu governo. O PMDB tinha ali três secretarias e algumas subprefeituras. Perdeu uma secretaria e uma subprefeitura. Perderá mais. Faz parte do jogo, e o PMDB sabe disso. Sabe melhor do que ninguém.
É Temer que controla o PMDB paulista. E o ato do partido de se afastar por lá do PT antecipa o que deverá materializar-se durante o congresso do PMDB, marcado para o dia 17 de novembro, no Centro de Convenções de Brasília.
Não haverá rompimento com o governo Dilma, isso não. Ficaria mal para Temer, impedido de afastar-se do governo. Mas com o PT, mesmo que não seja declarado, o rompimento avançará mais algumas casas durante o congresso.
O PMDB aproveitará a ocasião para lançar uma séria de propostas que poderão no futuro ser aproveitadas em um programa de governo – seja de um candidato próprio a presidente na eleição de 2018, seja de Temer caso ele se veja obrigado a suceder Dilma.
23 de outubro de 2015
Ricardo Noblat
Rápido como uma bala, Haddad começou a despejar o PMDB do seu governo. O PMDB tinha ali três secretarias e algumas subprefeituras. Perdeu uma secretaria e uma subprefeitura. Perderá mais. Faz parte do jogo, e o PMDB sabe disso. Sabe melhor do que ninguém.
É Temer que controla o PMDB paulista. E o ato do partido de se afastar por lá do PT antecipa o que deverá materializar-se durante o congresso do PMDB, marcado para o dia 17 de novembro, no Centro de Convenções de Brasília.
Não haverá rompimento com o governo Dilma, isso não. Ficaria mal para Temer, impedido de afastar-se do governo. Mas com o PT, mesmo que não seja declarado, o rompimento avançará mais algumas casas durante o congresso.
O PMDB aproveitará a ocasião para lançar uma séria de propostas que poderão no futuro ser aproveitadas em um programa de governo – seja de um candidato próprio a presidente na eleição de 2018, seja de Temer caso ele se veja obrigado a suceder Dilma.
23 de outubro de 2015
Ricardo Noblat
Nenhum comentário:
Postar um comentário