"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 6 de março de 2016

VELHO INFRATOR



Septuagenário, Lula, após ter sido convidado a prestar depoimento na Polícia Federal, foi levado ao aeroporto de Congonhas , e lá ficou por três horas.

Ao sair, parecia um desses jovens infratores que, encaminhados às delegacias especializadas e, na certeza de que serão libertados , surgem nas televisões, com imagem distorcidas e vozes digitais, falando besteiras, afrontando policiais, xingando repórteres e proclamando que são "dimenor".

O líder dos enfurecidos companheiros, comportando-se como incentivador de badernas e violência, usando a sua emissora privada, prometeu colocar seus ilegais guerreiros nas ruas para exigir respeito e privilégios.

Sendo "dimaior", o ex-presidente, com a colaboração de vídeo postado nas redes sociais pela "aliada Jandira Feghali", fala ao telefone com a ameaçada sucessora, e diz que podem enfiar, no orifício anal - para não ser chulo como o ex-presidente - os processos contra ele. Lula, que já havia feito discurso midiático, debochando da Polícia Federal, do Ministério Público, da Justiça e da maioria do povo brasileiro, com a divulgação do vídeo de Jandira confirmou a sua fama de debochado e desbocado.

É inacreditável que tenhamos sido governado, por tantos anos, por uma pessoa que incita a violência, destrata interlocutores, desafia a mídia, além de preferir bebidas fortes a vinhos refinados, apesar de possuir adega climatizada em um sítio emprestado de um amigo.

A fama de apreciador contumaz de cachaça, Lula deve ter tomado uns tragos antes de proferir o seu discurso. Olhos empapuçados, cabelos ralos e desgrenhados, voz rouca vinda da garganta sofrida, o ex-presidente encontrou o palanque que ,a tempos, buscava e vociferou ameaças aos ventos.

Em um momento terrível para o Brasil, Lula deveria se espelhar no africano Nélson Mandela que, após vinte e sete anos de injusta prisão, pregou a paz e o perdão aos seus concidadãos. A preferência do assustado conduzido depoente pela África, governada por ditadores, aclara o interesse de investir fortunas naquelas paragens. Deve ser este o ideal do político decadente: governar o país sem oposição, sem democracia e sem justiça para todos.

Lula sabe que os seus dias de liberdade estão por um fio e, desesperadamente, retoma as rédeas do seu séquito e pretende sair às ruas do país, cobrando dos mais pobres a dívida por ter proporcionado a eles melhores condições de vida. Esses cidadãos não devem nada ao ex-presidente, ao contrário, todos governantes devem proteger os carentes, desde que não coloquem uma parte dos recursos em seus bolsos através de artifícios.

A derrocada da maioria dos nossos políticos é a verdadeira prova dos desmandos causados por corruptos e incompetentes. As investigações que desmancham as maravilhas do Brasil líder mundial já levaram à condenação e prisão homens de confiança de Lula e, agora, se aproximam, implacavelmente, ao governo da presidente Dilma.

Deve ser duro para uma menina que sonhava, erroneamente, implantar uma sociedade mais justa, estar atolada no lamaçal arrasador que destruiu não uma represa, mas, uma nação.

Dilma, que também é "dimaior", mas não tem os privilégios dos septuagenários, deveria se afastar das más companhias para não ser convidada, ao amanhecer, antes sair nas constantes pedaladas, a depor no processo da Lava-Jato perante ministros do Supremo Tribunal Federal.





06 de março de 2016
Paulo Castelo Branco

LULA DECLARA GUERRA, MAS PARECE UM ZUMBI. NÃO SE RECOMENDA CEDER À PROVOCAÇÃO DE ZUMBIS.


Lula declara guerra à Justiça, à imprensa, à democracia e ao bom sensoPelo visto, líder petista quer sangue nas ruas para ver se continua vivo, como um vampiro. Não é o caso de ceder à provocação dos zumbis

A irresponsabilidade de Lula nada teme, muito especialmente o sangue alheio, já que não há possibilidade de o dele próprio correr nas ruas. Nem o de seus rebentos, sempre cercados de seguranças. Os dois discursos que fez nesta sexta-feira, convocando as ruas a reagir contra a Justiça — pois é precisamente disso que se trata — anunciam o vale-tudo. Podem apostar que eles tentarão produzir coisa feia.

Na entrevista-pronunciamento que concedeu à tarde, Lula pintou e bordou. Ora falava como o oprimido que busca piedade e solidariedade, ora como o líder capaz de ombrear como os poderosos do mundo; ora se manifestava a vítima de uma grande conspiração, ora o chefe ameaçador que deixou claro: só bateram no rabo da jararaca, não na cabeça.

À noite, na quadra do Sindicato dos Bancários, falando a militantes petistas — os organizadores afirmaram que havia lá 5 mil pessoas; convém apostar em um terço disso —, carregou nas tintas da dramaticidade. Ofereceu-se, como um Aquiles indignado prestes a entrar na luta contra Troia, para liderar os seus soldados: “Se vocês estão precisando de alguém para comandar a tropa, está aqui.” Lula quer liderar tropas. Lula quer guerra.

Mas o guerreiro também chorou. Ora sangue, ora lágrimas.

E não economizou: “Quero comunicar aos dirigentes que estão aqui que, A partir de segunda-feira, estou disposto a viajar esse país do Oiapoque ao Chuí. Se alguém pensa que vai me calar com perseguição e denúncia, vou falar que sobrevivi à fome. Não sou vingativo e não carregou ódio na minha alma, mas quero dizer que tenho consciência do que posso fazer por esse povo e tenho consciência do que eles querem comigo.”

Erro
Um dia depois da devastadora delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) ter vindo a público, com o petismo ainda aturdido, com a presidente Dilma silenciada pela perplexidade, com o chorume do petismo correndo a céu aberto, o juiz Sérgio Moro fez o que não deveria ter feito: deu a Lula um palanque; aos petistas, uma causa; à Operação Lava Jato, a suspeita do excesso e da truculência gratuita.

Comece-se do óbvio: se há um mandado de condução coercitiva até Curitiba, que se chegue, então a Curitiba, que não fica no Aeroporto de Congonhas. Não tendo havido negativa anterior de Lula para depor à Justiça Federal — ele se recusara a falar ao Ministério Público de São Paulo —, a coerção, que prisão não é, tornou-se uma provocação desnecessária.

Analise-se a coisa pelo resultado: o país poderia muito bem ter passado esta sexta sem os dois discursos de Lula, os confrontos de rua, o início precoce da nova gesta petista. Citando o próprio Apedeuta: se não dá para esmagar a cabeça da jararaca, que não se lhe fira o rabo…

A ação desta sexta conferiu verossimilhança a uma mentira descarada: a de que a Operação Lava Jato é uma grande conspiração que busca atingir o PT, a figura de Lula e as conquistas dos oprimidos nos últimos 14 anos.

É preciso tomar cuidado com a soberba!

Injustificável
É evidente que o excesso do juiz Sérgio Moro não justifica as duas falas de Lula. A reação do ex-presidente e de seus militantes é absolutamente desproporcional. O aparelho logo mobilizado indica que eles estavam preparados para algo, vamos dizer assim, sensacional. Faltava o pretexto. E agora eles têm um.

A reação, note-se, é muito própria do aparelho mental de fascistas dos mais variados matizes. O fascismo se traduz na cultura política do ressentimento. Ele manipula o rancor dos que se sentem perseguidos, injustiçados, humilhados e incompreendidos por uma suposta elite insensível e alheia ao sofrimento dos humildes.

E quem pode levar adiante a causa desses excluídos? Ora, o líder, o condutor, o redentor, o demiurgo! E Lula se oferece para comandar, então, o que chamou de a sua “tropa”.

É pouco provável que obtenha o efeito desejado. Duvido que vá conseguir mobilizar pessoas fora das hostes militantes. O Lula candidato a 2018 já está morto faz tempo. “Ah, mas o povo já acha que todo político é mesmo ladrão…” Pode ser. Mas Lula só se tornou Lula porque ele convenceu milhões de pessoas que era diferente. Não fica bem aparecer na fita como uma espécie de chefe de organização criminosa.

Não creio que o PT será bem-sucedido no esforço de criar um movimento de massa que volte a carregar Lula nos braços. Mas é evidente que a reação desencadeada nesta sexta vai buscar, podem escrever aí (até porque já começou), o confronto de rua, a violência e a intimidação. Se o PT não consegue pôr freio à investigação pelos meios legais, vai apelar aos ilegais.

E é óbvio que o país não precisa disso.

Atenção!
Aliás, as forças responsáveis pela segurança pública fiquem mais atentas do que nunca. É raro o movimento político, por mais pacífico e correto que seja, que não abrigue, nas suas franjas, alguns delinquentes — quando menos, delinquentes intelectuais.

Quando o próprio “comandante da tropa” anuncia que vai “para as ruas”, isso pode soar a alguns como uma “senha” para o “faça você mesmo!”

Ao longo de sua história, o petismo nunca aderiu completamente ao discurso da ordem — no caso, da ordem democrática. Agora que seu líder está politicamente morto, querem usar deu cadáver político para ameaçar as instituições.

Não é o caso de ceder à provocação dos zumbis.


06 de março de 2016
Reinaldo Azevedo, vEJA
in blog do navarro

ENTREVISTA: EDUARDO GIANNETTI

"ESSA É A FALÊNCIA DE UM PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO".


Confira entrevista que Eduardo Giannetti concedeu para o jornal Folha de S.Paulo de hoje, fazendo uma análise do momento econômico e de representatividade política – delicadíssimo, por sinal - que estamos passando agora. Segundo Eduardo Giannetti, “A lógica do presidencialismo de coalizão é: eu faço concessões, eu entrego ministérios, cedo estatais, dou verbas e, em troca, conquisto uma base de sustentação que me permite tomar iniciativas e governar o país”. 
Ele alerta também dos riscos, do ponto de vista eleitoral, do surgimento de figuras "sem base partidária, sem sustentação e com propostas mirabolantes e miraculosas de salvação", a exemplo do que aconteceu com Jânio Quadros em 1961 e Fernando Collor em 1989. 
Eduardo Giannetti é graduado em economia e em ciências sociais pela USP e Ph.D. em economia pela Universidade de Cambridge, além de autor de vários livros como “Vicios Privados, Benefícios Públicos”, “O Valor do Amanhã” e “Auto-engano”. Matéria da jornalista Érica Fraga, que segue abaixo.

Nunca houve reversão de expectativas tão rápida, diz Eduardo Giannetti

A reversão brusca nas expectativas de melhora nas condições de vida dos brasileiros, provocada pela crise econômica, criou um risco elevado de radicalização do ambiente político.
A opinião é do economista Eduardo Giannetti da Fonseca, que foi assessor da ex-senadora Marina Silva em suas campanhas pela Presidência, em 2010 e 2014.

Intelectual e autor de livros sobre economia e filosofia, Giannetti acha que será inevitável a procura dos brasileiros por um candidato fora do quadro político tradicional quando ocorrerem as novas eleições.

"Podem surgir figuras sem base partidária, sem sustentação e com propostas mirabolantes e miraculosas de salvação", diz o economista. Leia a entrevista.


Folha - Que impacto a turbulência política, que aumentou nos últimos dias, pode ter sobre a economia?
Eduardo Giannetti da Fonseca - O impacto imediato e inequívoco é a instabilidade nos mercados financeiros. Para a economia real, não há um impacto tão dramático a curto prazo. Mas significa que a incerteza continuará cada vez maior.
Com um cenário tão conturbado como o que o Brasil está vivendo agora, não há nenhuma expectativa de que se altere esse quadro. Pelo contrário. Acho que os investimentos tendem a continuar caindo. Estamos caminhando para mais um ano de recessão, em um patamar análogo ao do ano passado.


Qual pode ser a consequência social dessa situação?

A grande pergunta que eu me faço é até onde o tecido social brasileiro suporta o aumento do desemprego que vem ocorrendo. O agravante é que não é como nos anos 1980 e no início dos 1990, quando havia uma situação de crise crônica no país e as pessoas já tinham se adaptado a viver naquela situação.
Agora estamos vivendo a maior reversão de expectativas em um curto período de tempo que o país já passou. Há poucos anos, a expectativa era que a vida ia melhorar, as coisas tendiam sempre a caminhar para a melhora na renda, no emprego, nas oportunidades. Em um curto período de tempo, vivemos uma guinada radical para uma situação de muita angústia, incerteza e medo em relação ao futuro.
Não sei até que ponto a sociedade brasileira vai aceitar uma situação que se reverteu de forma tão dramática. Acho que estamos caminhando para manifestações de peso e eventualmente uma radicalização perigosa nas ruas.


Qual é o risco político disso?
Acho quase inevitável, com o mandato terminando antecipadamente ou na eleição de 2018, o eleitorado buscar pessoas de fora do establishment político. Isso já está ocorrendo de uma forma ou de outra no mundo inteiro pelo desgaste das formas tradicionais de representação.
Mas eu tendo a crer que, no caso brasileiro, isso tende a ir mais longe. O que é um ambiente muito perigoso para a ordem democrática. Podem surgir figuras sem base partidária, sem sustentação e com propostas mirabolantes e miraculosas de salvação.
O Brasil no passado já vivenciou coisas desse tipo. A vitória de Jânio [Quadros, em 1961], de certa maneira, foi isso. E a vitória de [Fernando] Collor [em 1989], certamente, foi isso. Foram duas figuras que vieram do nada, sem estrutura, e que repentinamente apareceram como salvadores. E os dois casos com resultados muito traumáticos para a ordem democrática.


É possível que o governo consiga tomar medidas que revertam a crise econômica?

Por mais boa vontade que eu tente encontrar dentro de mim, não vejo esse governo com capacidade de retomar o mínimo de iniciativa. Ele perdeu o controle do processo político de forma irrecuperável. O melhor cenário para ele agora é ir se arrastando e sangrando até o fim do mandato. Eu não imagino uma recuperação de governabilidade com capacidade de iniciativa no mandato da Dilma.
A lógica do presidencialismo de coalizão é: eu faço concessões, eu entrego ministérios, cedo estatais, dou verbas e, em troca, conquisto uma base de sustentação que me permite tomar iniciativas e governar o país. O segundo governo Dilma já nasceu incapaz de conquistar essa governabilidade e, de lá para cá, o quadro só piorou.
Essa é a falência de um presidencialismo de coalizão que já vinha claudicante, se tornando disfuncional, mas que agora chegou ao limite.


A solução seria mudar esse modelo de governança?

Vamos precisar de uma reforma política, sem dúvida nenhuma. O Congresso eleito à sombra da eleição majoritária para o Executivo fica muito desprestigiado.
As pessoas não lembram alguns meses depois em quem votaram para deputado ou para senador. E não há representação nenhuma. A sociedade civil não se reconhece nos representantes que ela mesma elegeu. Vamos ter de caminhar para um sistema distrital misto. Para trazer o representante mais para perto do eleitor.


Do lado econômico, qual é a agenda mais urgente?

Em 1988 foi feita uma opção pelo Estado federativo. Decidimos repassar as atribuições típicas do setor público para os Estados e os municípios. Se tudo tivesse corrido dentro do script, o que teria acontecido? Um aumento dos gastos nos Estados e municípios em áreas como educação e saúde, que teria correspondido a uma diminuição do gasto do governo central. Mas os números mostram que os três níveis de governo passaram a crescer ao mesmo tempo. A União cresceu até mais do que os Estados e os municípios.
E como a União financiou esse aumento de gastos, dado que ela é obrigada a compartilhar os impostos tradicionais? Ela se serviu de uma modalidade de tributo que era para ser exceção e virou regra, que é a contribuição.


Como solucionar isso?
Acho que o dinheiro público deve ser gasto o mais próximo possível de onde ele é arrecadado. Só deve ir para Brasília o dinheiro que é estritamente do governo central e o dinheiro da redistribuição regional. Mas tem que descentralizar a autoridade para tributar. Os Estados e os municípios deveriam ficar responsáveis pelas atividades típicas de setor público do lado do gasto, mas também arrecadar localmente e financiar com arrecadação próxima os seus gastos. E Brasília vai ter de encolher.


Será que existirá consenso na sociedade para que mudanças como essa sejam feitas?

A sociedade precisa encontrar forças para enfrentar os problemas. A questão é quanto vai ter que aumentar o sofrimento para que a sociedade mobilize a vontade necessária de mudar. Era a pergunta que fazíamos na época da inflação.



06 de março de 2016
Érica Fraga de São Paulo
in notícias da paulicéia

ALMA VIGARISTA


“Pode pegar o Procurador da República, o juiz Sérgio Moro, 

qualquer delegado e se um deles for um real mais honesto do 

que eu desisto da vida pública”.


Lula, a viva alma mais vigarista deste país, durante o sermão na missa negra celebrada na sexta-feira no Sindicato dos Bancários, revelando que não para de pensar em pixulecos mesmo quando está fingindo que é honesto.

06 de março de 2016
augusto nunes, Veja

A CATÁSTROFE LULOPETISTA: 13 ANOS DE ESCÂNDALOS




Até que o jornal O Globo, sempre tão acanhado em seus editoriais, publicou um texto mais incisivo hoje, analisando o que se conhece como "era petista" - era de desastre econômico, ético e político. Segue o texto:


À medida que o tempo passa e as investigações da Lava-Jato se aprofundam, cresce a importância da questão sobre como um programa de bons propósitos (justiça social, distribuição de renda e tantas outras louváveis intenções), e ainda de uma faxina ética histórica na política brasileira, deu no que deu. A frustração é acabrunhante para qualquer petista de boa-fé. Na economia, os graves equívocos cometidos desde o segundo mandato de Lula (2007/10), com a atual presidente Dilma na Casa Civil, e no primeiro mandato da ministra ungida presidenciável por Lula, provocam um cataclismo: em dois anos, haverá um muito provável encolhimento do PIB em 8%, taxas de desemprego em dois dígitos e inflação com persistência acima da meta dos 6,5%. Resulta uma tragédia: queda de renda e retrocesso nos ganhos sociais de que os próprios lulopetistas tanto se orgulham — e faturam em períodos eleitorais. Ou faturavam.

Também acontece uma catástrofe imensa no plano ético. Na economia, nunca houve confiança absoluta no PT, mesmo quando, no primeiro governo Lula, o Planalto aderiu ao receituário correto. Mas a debacle na corrupção surpreendeu mais. Primeiro, no mensalão, quando o “capitão do time”, nas palavras de Lula, José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil, gerenciou o esquema para lavar dinheiro desviado do Banco do Brasil — e não só —, a fim de comprar apoio parlamentar e político-eleitoral.

Veio, em 2005, a denúncia de um dos mensaleiros, o então deputado Roberto Jefferson, petebista fluminense. Lula disse nada saber, mas pediu desculpas em público. Mais tarde, negaria o mensalão, o motivo pelo qual se desculpou. Houve as cassações de Jefferson e Dirceu, e o Supremo condenou vários à prisão, inclusive os dois.

No último ano do primeiro mandato de Dilma surgiu o enorme escândalo do petrolão, descoberto pela Lava-Jato. Algo de grande impacto inclusive mundial. Na verdade, soube-se depois que o aparelhamento lulopetista na Petrobras transcorreu paralelamente ao mensalão, já a partir de 2003, início do mandato inicial de Lula. Havia mesmo um esquema amplo de ordenhamento sistemático de dinheiro público para financiar o projeto de poder do PT — disso não há mais dúvida.

No mensalão, ficou perceptível a aplicação de uma antiga máxima “revolucionária”, a dos “fins que justificam os meios”. Quer dizer, valia a pena, para se manter no poder, rasgar os propósitos éticos brandidos pelo partido dos palanques. Em nome do “projeto”.

No petrolão, aplica-se a mesma norma. Mas, neste escândalo, surge outro aspecto: a reação lulopetista diante das revelações de evidências de malfeitos em torno do líder. Sua imagem foi arranhada: segundo recente pesquisa Datafolha, 58% acham que ele ganhou de empreiteiras o tríplex reformado de Guarujá, em troca de favores, e 55% consideram o mesmo em relação ao sítio de Atibaia. Já numa simulação de votos, Aécio Neves teria 24% e Lula, 20%. Diante de revelações avassaladoras poderia estar pior. Ainda há muito o que acontecer, mas transparece nos números alguma condescendência com o ex-presidente, certamente cincunscrita à militância, considerando que o PT, antes de 2003, batia em um teto de cerca de 30% dos eleitores, os mais fieis.

Nesta intenção residual de voto deve estar refletido outro truque de raciocínio para justificar ilegalidades: “Ele merece, porque reduziu a pobreza”. Ora, nada pode permitir o atropelamento da lei, desconsiderar-se o próprio Estado Democrático de Direito. Independentemente do que possa acontecer nos desdobramento da Lava-Jato, se no mensalão firmou-se o princípio republicano de que todos são iguais perante a lei, o petrolão, além de enfatizar o mesmo conceito, precisa ajudar a estabelecer que supostos ou verdadeiros avanços sociais não podem conceder salvo-conduto para atos criminosos. Seria ressuscitar o arcaico “rouba, mas faz”. O Brasil retrocederia a um populismo paulista desenvolvido do pós-guerra.



06 de março de 2016
in blog do orlando tambosi

A FOTO DE UM DELINQUENTE


Eis a foto do sujeito que incitou petistas a assassinar Sergio Moro. Ele faz parte da diretoria dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia. A foto foi obtida por leitores de O Antagonista. Mais um exemplo do Jornalismo Cidadão que está no nosso DNA.
Esse delinquente , apresenta-se da seguinte maneira:
"Advogado, analista judiciário aposentado da J.F., 44 anos de experiência no campo do direito e justiça; Amante da natureza, do ser humano e de suas obras. Direito, filosofia, linguística literatura, teatro, cinema, música, artes, são minhas paixões. Escritório: Av. Tancredo Neves, 1632, Edificio.Salvador Trade Center, Torre Norte, Sala 1603, Caminho das Árvores, CEP-41820-020-Salvador/Bahia/Brasil. Fone/Fax: 55(71)3341-6765 email: ddm.adv.associados@uol.com.br".
Aí está o endereço Ministério Público e Polícia Federal.

06 de março de 2016
in blog do mario fortes

ASILO NO URUGUAI? LULA QUER EMULAR JANGO? MAS SEM EXUMAÇÃO, POR FAVOR!!

Jorge Samek, diretor geral da Itaipu Binacional, entre o presidente paraguaio Horácio Cartes e Lula em setembro de 2015. Nessa ocasião Lula teria sido palestrante no Paraguai. A fala de Lula circunscreveu-se, para variar, a como tirar os pobres da miséria.

Uma informação que O Antagonista deu com exclusividade. Mais uma. E os antagonistas por enquanto são apenas três jornalistas.  Leiam. Eu complemento na sequência.
"Uma fonte de O Antagonista disse que Jorge Samek, parceiro de charutadas de Lula em Atibaia, estaria articulando com ex-presidente uruguaio José Mujica um plano de fuga de Lula pela fronteira.
O objetivo seria conseguir asilo político para o petista no Uruguai. Por isso, a estratégia de vitimização e perseguição política usada por Lula deve se acentuar nas próximas semanas."
Quem é Jorge Samek? É o diretor geral da Itaipu Binacional. Samek é um antigo petralha paranaense que já foi deputado. E dando uma olhada no site da Itaipu constatei que encabeça a lista de conselheiros dessa estatal o Jaques Wagner. Os conselheiros, evidentemente, recebem os ditos “jetons”, uma remuneração pelos seus “imprescindíveis” pitacos nas reuniões. Sem contar as diárias para o deslocamento até a sede da empresa e etc. Nesse caso é uma complementação salarial, digamos, "interessante". E vale acumular.
No calor da campanha eleitoral na Argentina o Lula andou fazendo uma turnê pelo "Mercosul. Esteve inclusive no Paraguai antes de dar uma mãozinha para Cristina Kirchner que afinal, para a felicidade geral do povo argentino, perdeu a eleição. Atribuem a Lula um viés azarento. 
O jornal O Estado de S. Paulo, de 8 de setembro de 2015, deu um destaque especial para o giro de Lula em matéria assinada por Rodrigo Cavalheiro que leva a sério a papagaiada de Lula em território paraguaio. Nessa ocasião Lula proferiu palestra e contou com o prestígio do presidente paraguaio Horácio Cartes. Samek, como mostra a foto que ilustra este post, acompanhou Lula nessa incursão paraguaia. E Lula teria palestrado sobre como dar bolsa esmola para o povo famélico. Não se sabe quanto Lula faturou nessa palestra. Vai ver que a Itaipu andou "colaborando”? Destarte, conclui-se que os pobres que continuam pobres acabaram enriquecendo justo o Lula!
A matéria do Estadão é na verdade um press-release ordinário para dar gás ao Lula. Estou dando esse detalhe para que vejam como as coisas se passam, como a grande mídia reveste de credibilidade tipos como Lula. Coincidentemente agora o diretor de uma empresa como a Itaipu, Jorge Samek, aparece no noticiário como articulador de um possível asilo de Lula no Uruguai.
Como os eventos aparecem na imprensa em recortes de dado momento da realidade, é possível mais adiante elaborar o contexto. E aí dá para analisar bem a grande mídia brasileira que, por isso mesmo, agoniza depois do surgimento da internet, dos blogs e sites independentes e da redes sociais.
O Antagonista diz que com um asilo no Uruguai, Lula estaria emulando Jango Goulart. Ocorre que Jango morreu de ataque cardíaco em solo uruguaio, segundo consta. O PT até que tentou mudar a história e exumou os restos de Jango que, segundo a lenda petralha, teria sido envenenado. Nada disso foi confirmado pelos peritos. E o governo petista torrou uma baita grana - dinheiro público - para realizar o festim necrológico.
Hugo Chávez fez o mesmo com os restos de Bolívar. Pouco tempo depois Chávez foi acometido de câncer e evaporou em Cuba. Até hoje não se sabe ao certo onde estão sepultados os despojos do caudilho bolivariano. Se é que seus restos não foram evaporados mesmo em razão os exclusivos interesses de Fidel Castro e de seu irmão? Tal lucubração faz todo o sentido em se tratando de eventos em países comunistas.
Aguardemos pois o exílio de Lula, se der tempo. Menos a exumação...! Vade retro.

06 de março de 2016
in aluizio amorim

O CHEFE DO BANDO




Chegou a hora de Lula, diz editorial do Estadão, "o grande responsável pela nefata 'era petista', prestar conta de seus atos" - para lá de ilícitos. Agora todos sabem quem é o capo da "organização criminosa" que corrói o Estado:

É melancólico o fim que se anuncia da carreira política de um líder que foi capaz de vender a ilusão de que poderia mudar para melhor o Brasil. O carisma e a habilidade de Luiz Inácio Lula da Silva como líder populista não podem ser subestimados, mas a política costuma ser implacável com quem passa dos limites na tola pretensão de colocar-se acima do Bem e do Mal e atribuir-se onipotência divina. 
A soberba de Lula resultou na falência política, econômica e moral do País, responsabilidade que não pode ser jogada integralmente nos ombros débeis daquela que foi colocada na Presidência da República para satisfazer a vontade de seu mentor. Dilma Rousseff, condenada ao desapreço dos brasileiros, já paga um alto preço por sua incompetência. Chegou a vez de Lula, o grande responsável pela nefasta “era petista”, prestar contas de seus atos.

Nos últimos dias, as notícias relacionadas às investigações sobre a corrupção na gestão pública, para a qual o “pragmatismo” de Lula escancarou as portas do governo, não fizeram mais do que revelar aquilo que já era esperado nessa fase das apurações. Essas investigações exigem especial cuidado por causa de suas inevitáveis implicações políticas e consequente repercussão na opinião pública. É o que justifica o nome de Lula ter aparecido oficialmente como investigado apenas agora.

A amplitude e a profundidade da corrupção revelada no governo em dois anos de trabalho árduo e minucioso realizado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) levaram desde logo a uma questão óbvia: é possível que todo esse mar de lama tenha inundado o governo sem a participação efetiva ou ao menos a cumplicidade tácita dos mais altos mandatários? A resposta mais do que evidente é não. Por isso, a maioria dos brasileiros jamais se iludiu a respeito. E a delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral reafirma essa evidência, ao acusar diretamente Dilma e Lula, entre outras coisas, de tentar criar obstáculos às investigações.

Apenas a paixão política e os interesses contrariados, portanto, podem motivar a contestação do trabalho que vem sendo executado pela PF, pelo MPF e pelo Poder Judiciário para pôr termo à impunidade dos poderosos, tornando finalmente realidade entre nós o princípio democrático de que todos são iguais perante a lei.

A partir do instante em que Lula irresponsavelmente convoca a reação das ruas contra a Lava Jato e o que ela significa, é importante lembrar que o ex-presidente entra nessa história na condição de poderoso e não de fraco e oprimido perseguido injustamente pelos malvados inimigos do povo. Lula está com a polícia em seus calcanhares não porque é um nordestino que nasceu na pobreza e subiu na vida. Lula está nessa triste situação porque deixou que o poder lhe subisse à cabeça, deslumbrou-se com a veneração da massa, com o protagonismo político e com a vassalagem interessada de políticos medíocres, intelectuais ingênuos ou vaidosos e, principalmente, com a bajulação de homens de negócio gananciosos.

Ao longo de toda sua vida pública, mas principalmente depois que se tornou presidente da República, Lula deu reiteradas demonstrações de tolerância com desvios de conduta em seu governo e de certas vacilações de caráter. O mensalão é o maior exemplo disso. Declarou-se “traído” e pediu “desculpas” ao País. Não demorou muito para que se constatasse ser isso mais um de seus jogos de cena para enganar os incautos. Passado o efeito desejado, Lula afirmou que o mensalão era “uma farsa” que ele se dedicaria a desmascarar tão logo deixasse o poder. E a essa altura o petrolão já abastecia as algibeiras da tigrada.

A Operação Aletheia, que levou Lula a depor à PF, tem na mira “organização criminosa infiltrada dentro do governo federal que se utilizava da Petrobrás e de outras empresas para financiamento político e também para apropriação pessoal”. Essa “organização criminosa”, segundo o procurador Carlos Fernando Santos Lima, “certamente tem um comando”. Todo o Brasil sabe quem ocupa o posto.


06 de março ded 2016
in blog do orlando tambosi

A FORTUNA


O tríplex, o sítio e a fortuna.

COMENTÁRIO:

Anônimo disse:
Anônimo disse...
O LULADRAO DISSE VARIAS VEZES QUE NAO IA ATENDER A NENHUM PEDIDO DE COMPARECIMENTO A LUGAR NENHUM. COMO TODOS SABEM O BEBADO QUANDO BEBE DE CAIR E TEMOS MOTIVOS SUFICIENTES PARA ACHAR QUE O MALANDRO GOSTA DE METER A CARA NA CACHAÇA DE TUDO QUANTO E TIPO PARA PODER FALAR TANTA MERDA, COMO SEMPRE FALOU. ELE SE ACHA, MAS ELE E A POSTE NAO GOSTA DE OUVIR E MUITO MENOS DE RESPONDER PERGUNTAS. POR ESSAS E OUTRAS O POVO BRASILEIRO. PRIMEIRO NAO TEM QUE OUVIR O GABOLA, PORQUE OUVINDO NOS ESTAMOS PERDENDO NOSSO TEMPO E OUTRA VEZ PERDENDO O BONDE DE AQUISIÇOES PARA MELHORAR O MUNDO VINDA DE BOCAS E PRINCIPIOS, MAIS FORTE E EVOLUIDOS DO QUE GOGO DE MERDA. O HOMEM SO DEFECA PELA BOCA E A POSTE TAMBEM. QUERO CHAMAR A ATENÇAO DE TODOS OS BRASILEIROS QUE ESTAMOS PERDENDO TEMPO COM OS MI, MI, MI DE QUEM NOS COLOCOU NA SITUAÇAO DE MERDA QUE HOJE ESTAMOS. JA COMEÇAMOS O ANO EM MARÇO ENTRANDO NO VERMELHO. O QUE ENTRAR NO VERMELHO SIGNIFICA? SIGNIFICA QUE USAMOS DINHEIRO QUE NAO NOS PERTENCE PARA PAGAR A CORJA. A CORJA CUSTA MUITO DINHEIRO DE NOSSO SACRIFICIO DIARIO. VAMOS AS CONTAS ISSO E REALIDADE NAO E A VIDA COR DE ROSA QUE O TRAPACEIRO DESCREVEU ONTEM. VAMOS LA. ENTRAMOS NO VERMELHO E SEM COMEÇAR A RECOLHER NOSSO DINHEIRO ANUAL DE IMPOSTO DE RENDA O IMPOSTOMETRO JA RECOLHEU ATE AGORA DE MANHA QUASE OITOCENTOS BILHOES DE REAIS. COMO NOS QUE TEMOS PE NA TERRA, TRABALHAMOS E SOMOS ESCAMOTEADOS ANUALMENTE PELA RAÇA SEM VERGONHA E PODRE QUE NAO TEM NENHUM PLANO DE EVOLUÇAO E DESENVOLVIMENTO DO PAIS. SO BOLSA ISSO, BOLSA AQUILO E AUTORIDADES TRABALHANDO DOIS DIAS NA SEMANA, CHEIAS DE REGALIAS QUE NAO QUEREM TIRAR NEM A PAU E O FAMOSO CARTAO CORPORATIVO. A PUTA PORCA PENDUROU UM MONTE DE ASPONES NO CABIDE DE EMPREGOS QUE NAO CORTA. TEM QUARENTA MINISTROS QUE NAO FAZEM NADA SO FICAM TIRANDO FOTOGRAFIAS COM ELE E ATENDEM ELA TODA VEZ QUE CHAMA POR QUALQUER COISA. OS GOVERNADORES E PREFEITOS JA TERCEIRIZARAM SUAS OBRIGAÇOES PARA FICAREM DE LA PARA CA. IMAGIGEM A DESPESA DOS TRES PODERES CHEIOS DE BENESSES, BENESSES ESSAS QUE JAMAIS O POVO COMUM VAI ALCANÇAR. ELES SE ACHAM DEUSES, ELES SE ACHAM ACIMA DA LEI, ELES SE ACHAM ACIMA DA JUSTIÇO. QUE PAIS E ESSE QUE A MERDIA DA OUVIDOS A UM DELINQUENTE QUE SO FAZ MERDAS EM NOME DE JUSTIÇA SOCIAL. JUSTIÇA SOCIAL UMA OVA. QUEM ESTA MORRENDO NOS HOSPITAIS, SEM REMEDIO, SEM RETROVIRAL NA FARMACIA DO GOVERNO, COM MILHARES E MILHARES DE REAIS JOGADOS FORA AJUDANDO PAISES DE MERDA. ESSES MEQUETREFES VERMELHOS NAO ADMITEM O CONTRADITORIO, ELES ESTAO SUBMETENDO O POVO BRASILEIRO A UM CONTRATO DRACONIANO, QUE SO BENEFICIA O LADO DELES E O RESTO QUE SE EXPLODA. TEMOS QUE DAR O GRITO DE NOSSA INDEPENDENCIA DIA 13, QUEM NAO OUVE, NAO ADMITE O CONTRADITORIO, NAO RESPENDE A PERGUNTAS PORQUE SE ACHA ACIMA DA LEI FORA DO BRASIL E VA VIVER COM A MUMIA MORFETICA DOS CASTROS E OUTRAS AVES RARA DOS PAISES MORIBUNDOS DO MERDA SUL. O QUE O POVO REALMENTE PRECISA OS VERMELHOS NAO PODEM NOS DAR. CHEGA DE BOLSAS MERDA PARA APOIAR MALANDROS. HITLER JA MORREU HA MUITO TEMPO ATRAZ. TEMOS QUE CORRER ATRAZ DO QUE E BOM PARA NOS E NAO ESSAS MERDAS DE MIGALHAS DA MESA QUE A DONA DA CHAVE DO COFRE E ASSALTANTE DE BANCOS NOS DA TODO O ANO. CHEGA DE IMPOSTURA E DITADURA, A DELA E DO MEQUETREFE BEATO SALU QUE JA SALDOU NOSSA DIVIDA NOS SONHOS DE PODER PARA ELE E A FAMILIA ESCROTA DELE. VA MENTIR NA PQP. SE VOCE E O POSTE NAO NOS OUVE NOS TAMBEM NAO TEMOS QUE OUVIR SUAS LAMURIAS MENTIROSAS. AVANTE PAIS, MILHOES DE PESSOAS DE VERDE E AMARELO EM TODAS AS CAPITAIS DO PAIS, SEM SANDUICHE, SEM CONDUÇAO, SEM IDEOLOGIA. NAO DEFENDEMOS GENERO, QUE CADA UM TENHA O SEU E ARQUE COM AS CONSEQUENCIAS, NAO DEFENDEMOS PRETOS, NAO DEFENDEMOS IDEOLOGIA PORCAS MORTAS NO RESTO DO MUNDO. QUEREMOS QUE NOSSO PAIS SEJA IGUAL AOS PAISES SERIOS E QUE TRABALHAM PARA O BEM DA COLETIVIDADE E NAO PARA ENRIQUECIMENTO PROPRIO. AVANTE PAIS MOSTRE SUA CARA.
06 de março de 2016
in blog do beto

OKAMOTO, O FIEL ESCUDEIRO DE LULA, LAVOU MAIS DE UM MILHÃO DA OAS

O japonês do Lula.

A dinheirama vinha da OAS em favor de Lula para pagar o aluguel de 10 guarda-móveis usados para armazenar uma parte da mudança do tiranete:

A Procuradoria da República afirmou em relatório ao juiz federal Sérgio Moro que o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, ‘viabilizou, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016, a lavagem de R$ 1.292.210,40 do dinheiro da OAS em favor de Lula’. O valor é referente ao pagamento, durante cinco anos, do aluguel de dez guarda-móveis usados para armazenar parte da mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele deixou o Palácio do Planalto no segundo mandato.

“Não pairam dúvidas sobre a atuação ilícita de Paulo Tarciso Okamotto na viabilização do custeio pela OAS do armazenamento de bens pessoais de Lula junto à Granero Transportes”, sustenta o documento de 89 páginas, subscrito por onze procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

“A investigação colheu evidências de que a OAS também repassava vantagens indevidas a Lula por meio de pagamento de contrato de armazenagem de bens pessoais junto à Granero Transportes, com adoção de medidas de ocultação de origem e propriedade dos bens para fins de conferir aparência lícita ao repasse de valores provenientes de infrações penais praticadas no âmbito da Petrobrás”, afirmam os procuradores.

A força-tarefa da Lava Jato aponta que em 22 de dezembro de 2010, após solicitação de Okamotto, a Granero emitiu um orçamento de “serviços de armazenagem de bens pertencentes” a Lula. Em 27 de dezembro de 2010, Okamotto teria subscrito termo de aceite para que a Granero prestasse os serviços.
“Após três dias do termo de aceite, vale dizer, em 1 de janeiro de 2011, a Construtora OAS celebra contrato de armazenagem com a Granero, no valor mensal de R$ 21.536,84,,em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Todavia, para ocultar a origem e natureza da vantagem indevida repassada ao representado Lula, a OAS indicou que o contrato tinha por objeto a “armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativa de propriedade da Construtora OAS Ltda”, destaca a força-tarefa.

A empreiteira desembolsou o valor entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016. O contrato com a OAS foi um dos motivos que levaram a Justiça a autorizar a condução coercitiva – quando o investigado é levado para depor e liberado – de Lula na sexta-feira, 4, durante a Operação Aletheia. O petista prestou depoimento de mais de 3 horas em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Após a rescisão do contrato de armazenagem, entre 18 e 19 de janeiro de 2016, afirmam os procuradores, a ‘Granero fez a entrega dos bens para as pessoas indicadas por Paulo Tarcisio Okamotto, notadamente Alexandro Antonio da Silva, Luiz Antonio Pazine e Paulo Marcelino Mello Coelho’, diz o Ministério Público Federal. A mudança foi levada de Brasília para São Paulo pela Três Poderes, de propriedade da Granero.

“Paulo Tarciso Okamotto foi quem viabilizou, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016, a lavagem de R$ 1.292.210,40 do dinheiro da OAS em favor de Lula. Esse foi o montante que foi repassado pela Construtora OAS à Granero, em benefício de Lula e com o concurso de Paulo Tarciso Okamotto, sob a falsa premissa de quitação de contrato de ‘armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativa de propriedade da Construtora OAS Ltda’.

Os objetos foram retirados por caminhões do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço do PT e do lulismo. Foi na presidência do Sindicato que Lula comandou a emblematica era de greves da categoria que desafiou os generais da ditadura no final dos anos 1970 e inicio dos anos 1980. Notório orador, carismático, ele fundou o PT e chegou ao Palácio do Planalto.

Paulo Okamotto, quadro histórico do partido, também foi levado coercitivamente para depor na Operação Aletheia.
“A última atuação ilícita de Paulo Tarciso Okamotto nessa fraude ocorreu no mês passado, em 12 de janeiro de 2016, quando ele indicou agentes para retirar os bens pessoais de Lula armazenados pela Granero. Até o presente momento não se sabe exatamente quais eram tais itens, tampouco para onde foram, sendo Paulo Tarciso Okamotto um personagem central para esclarecê-lo”, afirmam os procuradores.

Investigação. Na sexta-feira, ainda foram conduzidos coercitivamente Alexandre Antônio da Silva, Luiz Antônio Pazine e Paulo Marcelino Melo Coelho. Ele são investigados por, segundo o Ministério Público Federal, teream atuado na mudança de Lula. A Procuradoria quer saber dos três quais foram os bens retirados da transportadora, o responsável pelo pagamento do transporte e o destino dos bens transportados.

A força-tarefa afirma que Alexandre Antônio da Silva, do Sindicato dos Metalúrgicas do ABC, foi a pessoa autorizada, em 12 de janeiro de 2016, por Paulo Okamotto, ‘a representá-lo em relação ao contrato de armazenagem’ firmado com a Granero, ‘podendo acompanhar a retirada dos bens armazenados no depósito da transportadora’.
A OAS não comentou. (Continua no Estadão).


06 de março de 2016
in b log do orlando tambosi

BICUDO: FATOS NOTÓRIOS CONFIRMAM RAZÃO DE IMPEACHMENT

PARA O JURISTA HÉLIO BICUDO, DELAÇÃO DE DELCÍDIO CONFIRMA TUDO


PARA JURISTA, DELAÇÃO DE DELCÍDIO REAFIRMA FUNDAMENTOS DO IMPEACHMENT. FOTO: AE



O jurista Hélio Bicudo afirmou neste sábado que a suposta delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS) reafirma os fundamentos do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, feito no ano passado. Bicudo disse que o depoimento de Delcídio não traz nenhum fato novo. Os fatos relatados em reportagem e negados pela presidente são todos fatos "notórios", segundo o jurista, e que confirmam os motivos para um impeachment.

Sobre o debate acerca de exageros na condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, na Operação Lava Jato, Bicudo afirmou que é uma problematização "idiota". "O (juiz Sérgio) Moro não é nenhum novato e já demonstrou que age com cautela. Se determinou a condução coercitiva, ele tinha motivos", afirmou. "O discurso do Lula é novamente de se colocar na posição de vítima", disse.

O jurista criticou o discurso do ex-presidente ontem, após prestar depoimento. Usando uma expressão de Lula no fim de seu discurso, Bicudo afirmou que "jararaca é bicho peçonhento, de quem é preciso ficar longe".

No final da coletiva dada nesta sexta-feira, Lula afirmou que "se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. A jararaca tá viva, como sempre esteve."

Bicudo voltou a defender que a Câmara dos Deputados tenha liberdade para atuar na apreciação do processo que pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação do jurista, o Supremo Tribunal Federal (STF) está impedindo o fluxo normal da discussão do tema na Câmara sem ter a competência para realizar interferências. "O STF não deveria assumir posição política, apenas jurídica. Dessa forma, está agindo ao largo da lei", afirmou jurista.

Bicudo, que estava almoçando junto com um grupo de amigos advogados em um restaurante na Zona Sul de São Paulo, disse que vai participar das manifestações no dia 13 de março, na capital paulista. O prato do almoço foi lula.




06 de março de 2016
dia´rio do poder

ENTREVISTA: OLÍVIO DUTRA CRITICA LULA E A "TRAMPOLINAGEM" NO PT

PETISTA OLÍVIO DUTRA CRITICA LULA E 'TRAMPOLINAGEM POLÍTICA" NO PT
EX-MINISTRO PETISTA CRITICA LULA E DIZ QUE O PT MODOU PARA PIOR


EX-GOVERNADOR OLÍVIO DUTRA QUER VER O PT "LIVRE DESSA INHACA". (FOTO: ABR)


“O Lula abriu um guarda-chuva enorme. Veio um amigo daqui, um amigo dali, que criaram situações. Agora, cabe a ele explicar, com toda a franqueza.”
É essa a expectativa do petista histórico Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul (1999-2003) e ex-ministro das Cidades no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).

Fundador do PT, em 1980, junto com o também sindicalista que virou presidente da República, Dutra, aos 74 anos, bancário aposentado, é presidente de honra do PT gaúcho. “Não sou candidato a nada, não quero ser, não serei, não devo ser, nem ao Legislativo, nem a um posto executivo”, disse em entrevista por telefone na tarde da última terça-feira, 1.

O mote da entrevista foi a investigação sobre a ligação do ex-presidente Lula com dois imóveis – um apartamento no Guarujá e um sítio em Atibaia – em andamento na Operação Lava Jato e no Ministério Público de São Paulo, contestada pelo ex-presidente e seus advogados no Supremo Tribunal Federal.

Além de comentá-la, o também ex-deputado constituinte (86-89) e ex-prefeito de Porto Alegre (1999-2003) aprofundou suas críticas ao PT e ao que chamou de “trampolinagem política”. A par da crítica amarga, Olívio Dutra mantém a esperança: “Eu sou PT e quero que o meu partido saia dessa inhaca em que se meteu por essa política do pragmatismo e da governabilidade a qualquer custo”.

Como o sr. está vendo as denúncias contra o presidente Lula?
A visão que marcou a criação do PT foi essa de que a coisa pública não é propriedade do governante, dos seus amigos, dos seus familiares, dos seus partidários. Essa visão não pode mudar assim, no bojo das situações e das circunstâncias. Isso é um ideário básico. Está nas razões da fundação do PT. São questões permanentes.

E isso mudou?

Um partido que nasceu para ser um contestador da política tradicional e fazer da política a construção do bem comum de repente está não sendo diferente de nada das tantas coisas que criticava, contra as quais nos colocávamos diametralmente opostos. O Estado não é propriedade privada ou pessoal de ninguém, nem do governante, nem dos grupos econômicos, nem da mídia.

O PT perdeu esse foco?

O PT não podia perder esse objetivo na sua ação política. O PT deixou de fazer a discussão que devia ter feito. Lutamos contra a ditadura e contra as estruturas do Estado, contra os interesses dos mais poderosos, dos mais ricos, dos mais influentes. Queríamos fazer a máquina do Estado funcionar com outra lógica...

E não foi isso que aconteceu?
Eu tenho essa visão crítica. Eu acho que o PT está envolvido num espaço de atuação em que perdeu a sua identidade e se misturou com a política mais tradicional. Quem mudou não foram os adversários. Nós é que mudamos – e, no meu entendimento, para pior. Há necessidade de resgatar essa discussão da política como a construção do bem comum.

O que o sr. achou das explicações do ex-presidente Lula para o tríplex de Guarujá e o sítio de Atibaia?
Eu não converso com o Lula há bastante tempo. Tenho uma enorme estima pelo Lula, que conheci em 1975, nas lutas sérias. Tenho uma preocupação com as coisas que o Lula está sofrendo. Mas eu também fico me perguntando, em relação àquele sítio lá, e ao tríplex, por que não esclarecem logo tudo, publicamente?

Transparência total...
O Lula não tem nada a perder com essa transparência. Quem exerce cargos importantes sabe que os antigos inimigos se transformam em amigos. Alguns continuam sendo amigos porque ainda acham que tu podes exercer influências. Se aproximam, fazem gestos, buscam levar para uma festa, para um coquetel, uma viagem. Nada disso é de graça, tudo faz parte da trampolinagem política. Então, tem que ter a pulga atrás da orelha. O Lula não tem nada de ingênuo. É uma grande figura, de sensibilidade, com capacidade de prever as coisas, de ver longe. Eu acho que ele abriu um guarda-chuva enorme, e debaixo desse guarda-chuva veio um amigo daqui, um amigo dali, que criam situações. Agora, cabe a ele explicar, com toda a franqueza.

Como o sr. vê o fato de o Instituto Lula ser financiado pelas empreiteiras e do presidente Lula levar uma vida profissional bancado por palestras pagas pelas mesmas empreiteiras?

É natural na política tradicional, vem de séculos até. Então, aí não inovamos. O partido não inovou. Devia se confrontar com essas condutas e muitas vezes foi assimilando isso. Então, estamos no mesmo balaio. Essa é a questão. O Fernando Henrique Cardoso também tem um instituto. Agora, só porque ele tem, nós também temos que ter? O Sarney também tem, e aí tudo se justifica. Aí acontece o que eu chamo briga de bugio. Os bugios, quando se desentendem, fazem as fezes na mão e jogam uns contra os outros. É um processo evidente de degradação da política.

No qual o sr. considera que o PT entrou?

Não inovamos, pelo pragmatismo. Se está no poder, tem que governar. E, para governar, você faz um acerto aqui com esse, ali com aquele outro, e vai sendo engolido por um processo que era para ser transformado.

O Instituto Lula e o próprio ex-presidente ficaram maiores que o partido, não?
O Instituto Lula não é uma excrescência, mas não é uma inovação positiva. No PT, também os mandatos legislativos e executivos são estruturas maiores que as instâncias partidárias. Um vereador em São Paulo tem uma estrutura própria maior que a instância do partido. Acabam formando estruturas próprias, que se sobrepõem às estruturas democráticas do partido, criam disputas inclusive na base partidária, para ver quem é que vai ocupar o espaço. Não instigamos um debate provocativo por dentro dessa máquina. Como ir para dentro da máquina do Estado, que não funciona bem para a maioria da população, e não ser absorvido pela máquina, não ajudar de dentro para fora aqueles que de fora para dentro lutam para que essa máquina funcione com outra lógica? Essa é a questão.

E como resolve isso?

Tem que fazer uma autocrítica séria, o que não fizemos até agora. A maioria, que tem a direção do partido, não fez essa autocrítica séria. O partido não pode simplesmente achar que não cometeu erros. Figuras importantes, em cargos importantes dentro do governo, cometeram erros seriíssimos, agredindo inclusive o patrimônio ético moral do partido e da política. O (Paulo) Maluf, por exemplo. Eu nunca podia imaginar que um dia nós estivéssemos de braços dados com o Maluf. E por aí vai.

Nos cargos executivos que o sr. exerceu – prefeito, governador, ministro –, como administrou eventuais ofertas de empreiteiras, palestras, por exemplo, durante ou depois do mandato?

Eu nunca peguei dinheiro com palestra, nunca me dispus a isso.

O sr. nunca quis fazer o Instituto Olívio Dutra?
Não. Até porque é outra conjuntura, é outra realidade. Não sou o sal da terra e nem quero dizer que a minha experiência é a melhor. Nós também enfrentamos coisas contraditórias por aqui.

Qual era o seu parâmetro?
Governar bem para a maioria às vezes significa esgarçar as relações com setores que querem tirar proveito próprio de uma relação pessoal, com aquele grupo, com aquela família, com aquela pessoa. Eu sempre tive um pé atrás com isso. Nunca fui unanimidade no meu partido, nunca fui, nem hoje. Hoje eu sou oposição à direção nacional, mas eu sou PT e quero que o meu partido saia dessa inhaca em que se meteu por essa política do pragmatismo e da governabilidade a qualquer custo.

E como é que sai?
Nós temos estruturas que precisam ser mudadas. A estrutura política partidária que existe hoje é uma excrescência, para dizer o mínimo. Tu eleges um presidente da República, ou uma presidente, como é a Dilma, com um projeto. E o Congresso é composto majoritariamente por aqueles que defenderam outro projeto. E, no entanto, por serem maioria, eles vêm para dentro do governo. Isso cria uma contradição. Tudo vira um toma lá dá cá, um é dando que se recebe. E nós não mexemos nessa estrutura, não fizemos reforma política séria, nem reforma tributária, nem reforma agrária, nem reforma urbana, que ficou tudo no Judiciário. Continuam dando isenção tributária a grupos poderosos. 
Nós não mexemos nessas coisas. Fizemos muito, mas deixamos muito por fazer. E fizemos muita coisa errada também. A política não pode ser uma manobra dos mais espertos, dos mais atilados. Tem que ser a construção do bem comum com o protagonismo das pessoas. (AE)


06 de março de 2016
diário do poder

ABRAÇO DE AFOGADOS?

OPOSIÇÃO ACHA QUE VISITA DE DILMA A LULA AFRONTA A JUSTIÇA E O BRASIL
GOVERNO E PT QUEREM DESMORALIZAR INSTITUIÇÕES, DIZEM OPOSITORES


ALÉM DA PRESIDENTE, JAQUES WAGNER TAMBÉM INTEGRA COMITIVA QUE VISITA O PETISTA. FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO



O deputado Mendonça Neto (DEM-PE), líder do bloco da Minoria no Congresso, (DEM-PE) acusou o PT e o governo de pretenderem “destruir e desmoralizar o Judiciário”, ao comentar a visita de solidariedade da presidente Dilma ao ex-presidente Lula em São Bernardo (SP).

- É a velha prática petista de misturar instituição de estado com relações pessoais e partidárias. As amizades são sempre colocadas acima das instituições dos interesses da República – afirmou o parlamentar.

Para o presidente do DEM e líder do bloco da Minoria no Senado, José Agripino Maia (RN). “Ela, que é chefe de Estado, vai a São Bernardo desagravar uma pessoa que claramente entrou em confronto com instituições de estado. Não foi uma visita discreta, como poderia e deveria ser, entre amigos. Foi uma visita preparada, com claque, com comboio, com aviso prévio. Ela participou de um ato político, não foi uma visita”, destacou.

O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) considerou a visita da presidente Dilma Rousseff a Lula, em São Bernard (SP), “um absoluto desprezo” pelos valores democráticos. “É a uma tentativa de achincalhar as instituições dentro de um movimento padrão que já assistimos na Venezuela e outros países alinhados: não respondem às denúncias, se vitimizam e incitam a violência afrontando as instituições”.

“Uma presidente da República deveria ter mais o que fazer, ainda mais quando o País que governa (ou desgoverna) encontra-se em tamanha crise criada pelo seu próprio governo”, criticou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Para o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR) a visita de Dilma ao a Lula é um autêntico "abraço de afogados" e também “mais uma prova do abuso do poder econômico e político da organização criminosa”.


06 de março de 2016
diário do poder

LUTA DE DELCÍDIO AGORA É MANTER DELAÇÃO PREMIADA

SOMENTE A DELAÇÃO PODE LIVRAR SENADOR DE MUITO TEMPO DE PRISÃO

AVANÇO DAS INVESTIGAÇÕES O OBRIGA A ENTREGAR LOGO TUDO QUE SABE


Ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) corre contra a Polícia Federal e o Ministério Público para se beneficiar do acordo de delação premiada. 
Se as investigações da Operação Lava Jato avançarem sobre o ex-presidente Lula, alvo da delação, Delcídio irá direto para a cadeia. 
Para usufruir do benefício, é preciso revelar novidades ainda não detectadas pelos órgãos de investigação.

Ao discutir a delação, Delcídio ofereceu entregar dados contra um senador petista e outro peemedebista. Os investigadores recusaram.

A delação do petista fez uma parte da sua equipe de advogados deixar o caso. Segundo um deles, delação é “sinônimo de culpa”.

Dilma, Lula e advogados ainda duvidam do acordo de delação de Delcídio. Mas fonte da Procuradoria Geral da República já o confirmou.



06 de março de 2016
diário do poder

EM BREVE LULA TERÁ MOTIVOS PARA SE "SENTIR PRESO"

DEPOIMENTO DE SEXTA FOI SÓ O COMEÇO; LULA AGORA É INVESTIGADO

DEPOIMENTO DE SEXTA FOI SÓ O COMEÇO E LULA AGORA É INVESTIGADO. (FOTO: RICARDO STUCKERT)



A 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (4), é só o começo das investigações de denúncias de corrupção envolvendo o ex-presidente Lula, seus familiares e sócios. No despacho que deu origem à Operação Aletheia, Lula é acusado de integrar o “esquema criminoso de cartel, fraude, corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da empresa Petrobras, cujo acionista controlador é a União Federal”.

Lula e petistas adotam discurso de “prisão política”, mas na verdade o ex-presidente está sob investigação de crimes de colarinho branco.

Na delação de Salim Schahin, ele contou à PF que o contrato suspeito entre o Grupo Schain, que dirigia, e a Petrobras foi “aprovado por Lula”.

Na delação de Fernando Baiano, o operador conta que José Carlos Bumlai disse que Lula “abençoou” o esquema criminoso na Petrobras.

A força-tarefa da Lava Jato investiga “doações” ao Instituto Lula, que recebeu R$ 20 milhões de cinco empreiteiras enroladas no Petrolão.



06 de março de 2016
diário do poder

GANHANDO OU PERDENDO, DARÁ NO MESMO


Mais fácil derrubar Dilma derrubando Lula? Ou mais fácil derrubar Lula derrubando Dilma? Não adianta nada.Tanto faz. Porque quem pretende impedir a eleição de Lula, em 2018, precisa desmanchar a imagem de Dilma. Um não subsiste sem a outra, sendo a recíproca verdadeira. Esse silogismo explica a visita da presidente da República ao antecessor, ontem, em São Paulo, depois da confusão verificada na véspera, por obra e graça da Justiça. Dilma foi à Canossa, enquanto Lula atravessou o Rubicão.
Traduzindo: raras vezes desde que celebraram sua aliança, jamais precisaram um da outra. Ou outra do um. Pode estar sendo marcada uma fase nova em suas relações. Enganou-se quem supôs o rompimento.
Sem querer, o juiz Sérgio Moro trabalhou para a unidade do PT, colaborando pela sua preservação no poder. Equivalem-se, a partir de agora, criador e criatura. São os dois contra o mundo, ainda que só por milagre Dilma consiga eleger Lula. Ou Lula ver-se eleito por Dilma.Trata-se da única oportunidade de conseguirem chegar juntos ao alto da montanha.
Que o Lula meteu os pés pelas mãos, não se duvida desde que estimulou o uso de dinheiros públicos em negócios privados. Já no seu primeiro mandato, fechava os olhos a contratos fajutos, superfaturamentos e tráfico de influências. Agora, muito pior. Sua principal auxiliar sabia e até impulsionava essas operações. Se desde antes, em governos passados, todos faziam e podiam, por que não eles? Só que dessa vez o termômetro subiu além do previsível. A bolha estourou. Eis o resultado: se a dupla Lula-Dilma vencer, horrível. Se perder, não será pior?

06 de março de 2016
Carlos Chagas

NOVAS DELAÇÕES ABREM O "GRAND FINALE" DA LAVA JATO



Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)

















A nova rodada de delações da Lava Jato, estimulada pela mudança de entendimento sobre o momento da prisão de um condenado promovida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), parece abrir as cortinas para o “Big Bang” da operação – só que, ao contrário do evento aceito em geral como a explosão que inaugurou o Universo como o conhecemos, falamos de um epílogo.
A serem confirmados os detalhes que circulam sobre as delações da OAS, da Andrade Gutierrez e, agora, do senador Delcídio do Amaral e outros que possam aparecer, parece que pouco sobrará em termos de estruturas do poder constituído a partir da chegada do PT ao Planalto em 2003.
Naturalmente, tudo o que pode vir a ser dito precisará de comprovação, e haverá forças poderosas em movimento para estabelecer sua versão dos fatos. Todos podem, é claro, ser inocentes, apesar de que a pilha de provas e evidências coletadas em quase dois anos de Lava Jato dificulte – e muito – essa narrativa.
REAÇÃO AGRESSIVA
Previsível será o aumento da estridência pública dos alvos mais graúdos, ora na mira dos investigadores. Não é casual a renovada agressividade do maior ativo político sob apuração, o ex-presidente e presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A presidente Dilma Rousseff (PT), por sua vez, cada vez mais se vê como objeto de interesse. A serem confirmados os relatos atribuídos à proposta de delação de Delcídio, sua situação se complica bastante – numa semana em que começou a aparecer o papel das empreiteiras no pagamento de caixa 2 para sua campanha de 2010, prefácio do que pode ser escrito ainda.
Se já foi quebrada a escrita de que a Lava Jato poderia ser alterada em tribunais superiores, o fato de o Supremo ter determinado que um condenado em segunda instância já deve cumprir pena foi determinante para alterar a velocidade dos fatos.
Para ser jocoso com a sigla-fetiche da era Lula, foi estabelecido um verdadeiro PAC: o Programa de Aceleração de Cadeia (ou da Caguetagem, a gosto do cliente).

06 de março de 2016
Igor Gielow
Folha