Orelhada da Dilma: não vale!
Um ilustre filósofo, especialista em insultos, deu-me exemplos de impropérios para os tempos atuais.
“Gorda” é pior que “Velha”, ainda mais se for verdade. O alvo da invectiva se irritará ainda mais se estiver no período de tensão pós-mensalão.
Para utilizar uma linguagem moderna , compatível com a “colaboração premiada”, usaremos o neologismo PTM.
O adversário a poupou em tudo que pode. Não se referiu a enorme poupança da madame e nem a dos seus cãorreligionários.
Aliás é compreensível que alguém cuja alcunha foi “boi” entrasse no ramo frigorífico.
Já a lambança feminina deu-se no âmbito de uma empresa dos sutiãs esverdeados, cor de combustível fóssil, se traduzirmos o seu nome do inglês para nossa “última flor do Lácio, inculta e bela”.
Moço bem educado, de família burguesa, prefere perder o cargo do que perder a linha.
Dizem que uma vez, em Londres, perguntou ao semideus o que ele achava do antecessor da gorda.
Ouviu como resposta:
“Você já ouviu a musiquinha Chamaram o meu boi de espalha mer...”
A coisa poderia ficar bem pior se te mandarem ouvir a canção após um apertar do botão de PPT de um sofisticado ponto eletrônico...
Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador e torcedor emérito do Ibis Sport Club