Na década de 50, o historiador britânico Arnold J. Toynbee previu que a próxima guerra seria entre cristãos e muçulmanos. Vale lembrar que George W. Bush ainda usava calças curtas. Dizer que nem todo islâmico é terrorista significa o quê? Absolutamente nada! Dizer que os terroristas não são islâmicos, “se fingem de islâmicos”, significa o quê? Que além de mentirosa e ridícula, essa é uma opção covarde e equivocada. Não se vai evitar nada de ruim desse modo, uma vez que a omissão favorece a expansão do Islã em toda parte.
Hoje, com as informações que dispomos relativas ao comportamento humano, podemos concluir que as atitudes mais ou menos agressivas acabam dependendo muito da índole do indivíduo. A maioria da espécie humana parece tender à boa índole. O problema é que a minoria má é grande demais. Quando o indivíduo se sente liberado à barbárie, não só pela falta da educação, mas principalmente por causa dela ou pela sua cultura religiosa, são os atos dessa minoria altamente numerosa que vão deixar todos em perigo.
Nesse caso, o ego coletivo pode ser comparado, argumentava Toynbee, ao poderoso e mitológico monstro bíblico Leviatã. Este poder coletivo a mercê das paixões subconscientes escapa à censura pessoal que freia os baixos impulsos do ego. A má conduta, que seria condenada sem hesitação, no entanto, quando o indivíduo transita do singular para o plural, ainda mais sob a instigação de clérigos exaltados amparados por um livro sagrado (Alcorão), encontra a responsabilidade individual em recesso.
SEM CULPA ALGUMA
Então, os indivíduos de má índole chegam às barbaridades sem culpa alguma, e aqueles que não têm tal inclinação à flor da pele não os condenam. Sabem que seus irmãos de crença agiram em cumprimento do livro imutável que orienta a todos. Portanto, ideologicamente devem apoiá-los. Mesmo que essa maioria se sinta constrangida e prejudicada nos seus interesses nas sociedades ocidentais que as abrigam, se veem moralmente contidas. São as sociedades ocidentais que reclamam dos excessos dos seus e não as delas.
O Alcorão pode incitar a violência? Dizem que não. Então vejamos alguns versículos de algumas das suas suras.
Sura 2:193 “E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Allah”.
Sura 3: 85 “Quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não o islã, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados.”
Sura 5: 33 – “O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.
Sura 8: 12 “E quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois aos fiés! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!”
Sura 8: 13 “Isso, porque contrariaram Deus e o Seu Mensageiro; que Deus é severíssimo no castigo”.
Sura 7: 4 “Quantas cidade temos destruído! Nosso castigo tomou-os (a seus habitantes) de surpresa, enquanto dormiam, à noite, ou faziam a sesta”.
Sura 8: 60 “Mobilizai tudo quanto dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidares ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados”.
Sura 8:74 “Quanto aos fiéis que migraram e combateram pela causa de Deus, assim como aqueles que os ampararam e os secundaram – estes são os verdadeiros fiéis – obterão indulgência e magnífico sustento”.
Sura 9: 14 “Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio de vossas mãos, aviltá-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações de alguns fiéis”.
Sura 8: 60 “Mobilizai tudo quanto dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidares ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados”.
Sura 9: 111 “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível que está registrada na Torá, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel a sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício”.
Qualquer semelhança não é mera coincidência. O Alcorão incentiva ou não a violência? Fica difícil alegar inocência do islamismo quando ele mesmo depõe contra si.
25 de novembro de 2015
Ivani Medina