"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

LUIZ ESTEVÃO DIZ TER REFORMADO A PRISÃO A PEDIDO DO MINISTRO THOMAZ BASTOS


Estevão reformou a Papuda antes de ser preso
Após mais de um ano de investigação, o Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) desvendou a reforma do bloco 5 do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Papuda, que o tornou bastante diferente das demais instalações do complexo penitenciário. No prédio, estão localizadas as alas de vulneráveis, de ex-policiais e de presos federais. O ex-senador Luiz Estevão, que se encontra no local atualmente, financiou a ampla reforma do espaço.
Não há nenhum registro oficial da obra, que levou mais de seis meses e implicou a mudança de todo o arquivo do sistema prisional do DF. Em depoimento ao Ministério Público, o ex-senador confirmou a reforma. Ele disse que atendeu ao pedido do ex-ministro de Justiça Márcio Thomaz Bastos, falecido em 2014, que estaria preocupado com o destino dos seus clientes da Ação Penal 470, conhecida como “mensalão”.
ESTEVÃO E LALAU – Estevão foi condenado a 31 anos de cadeia por desvio de verbas das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo. A condenação foi imposta em 2006 pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3). Na mesma ação foi condenado o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, que presidiu o Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (TRT2).
Nos dez anos que se seguiram à condenação, Estevão apresentou 34 recursos aos tribunais superiores. Em janeiro, o Ministério Público Federal requereu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), o início da execução da pena de prisão imposta pelo TRF3.
Na ação, o Ministério Público do Distrito Federal aponta que a forma como foi realizada a obra do bloco, na Papuda, teve “o intuito deliberado de ocultar seus verdadeiros propósitos”. Após diversas diligências, foi possível ouvir profissionais que trabalharam no local e demais envolvidos, além de terem sido obtidas notas fiscais comprobatórias dos materiais empregados na reforma do bloco 5 do CDP e na construção de um galpão para abrigar os arquivos do complexo.
IMPROBIDADE – Diante dos fatos, na última sexta-feira, 5 de agosto, o Ministério Público ajuizou ação de improbidade administrativa – desrespeito aos princípios da administração pública como impessoalidade, moralidade e publicidade – contra o ex-senador Luiz Estevão e a cúpula do sistema prisional do DF à época: o então subsecretário do Sistema Penitenciário (Sesipe), Cláudio de Moura Magalhães; o coordenador-geral da Sesipe, João Helder Ramos Feitosa; e o diretor do CDP, Murilo José Juliano da Cunha. Na ação, há o pedido liminar de indisponibilidade dos bens dos réus.
O Ministério Público pede também a sanção máxima prevista no artigo 12 da Lei 8.429/92, que prevê a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos, o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Há ainda o pedido de dano moral coletivo.
As investigações comprovaram que o ex-senador Luiz Estevão, em conluio com os demais autores, determinou a uma arquiteta de seu grupo econômico a contratação de uma sociedade empresarial sem sede própria ou funcionários, com endereço falso, para executar a obra. Segundo apurou o Ministério Público, essa manobra tentou evitar qualquer associação com o ex-senador. Por isso, foi contratada a empresa SR2 em regime de empreitada: a mão de obra e ao menos grande parte do material foram adquiridos pela empresa para subsequente pagamento do Grupo OK. As informações foram confirmadas ao Ministério Público por pedreiros e pelo mestre de obras que trabalharam no local.
PADRÃO ARQUITETÔNICO – Em 22 de fevereiro de 2014, promotoras de Justiça de Execução Penal, em visita de rotina, notaram a realização de ampla reforma no bloco 5 do CDP. No local, funcionavam o Núcleo de Arquivo (Nuarq), outras unidades administrativas e algumas celas destinadas a presos encaminhados pela Justiça Federal. Elas perceberam que o padrão arquitetônico e o acabamento da obra destoavam completamente do utilizado para alocação de presos provisórios, contrariando a Resolução nº 9 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP). A direção do estabelecimento prisional se recusou a fornecer qualquer informação sobre a obra, com que recursos estava sendo executada e o perfil dos presos que cumpririam pena no local.
“Em verdade, não fosse a investigação do Ministério Público, nenhuma autoridade informaria quem teria promovido a reforma”, afirmam os promotores de Justiça na ação.
O que causou mais estranheza foi o fato de o Ministério Público ter ingressado com ação, em 15 de julho de 2013, pedindo a reforma desse mesmo bloco em decorrência da superlotação das unidades prisionais e da falta de condições mínimas de salubridade. A resposta, de 12 de agosto de 2013, demonstrava a impossibilidade de realizar a obra de imediato. Em nenhum momento foi comunicada a mudança de postura.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como tudo na vida, esse caso tem dois lados. Um deles, de ordem jurídica, recomenda que não haja privilégios nas prisões. Ou seja, presos de igual comportamento devem receber igual tratamento. O outro lado, de ordem prática, recomenda que todas as prisões do país sejam reformadas, para que as penas sejam cumpridas com respeito humano e dignidade. (C.N.)
08 de agosto de 2016
Deu no Estadão

A VIDA COMPLETA DE LULINHA

MALAFAIA FALA DE ENRIQUECIMENTO DE "LULINHA"

DILMA DÁ 30 BILHÕES AO LULINHA FRIBOI

SÉRGIO MORO LIBERA MAIS ESCUTAS TELEFÔNICAS DO EX-PRESIDENTE LULA

SÉRGIO MORO DIZ QUE NÃO EXISTE UMA BALA DE PRATA CONTRA A CORRUPÇÃO

Sergio Moro diz que não existe uma bala de prata contra a corrupção 


08 de agosto de 2016
postado por m.americo

HUMBERTO COSTA DIZ QUE DILMA ROUBOU, MAS OUTROS TAMBÉM...

HUMBERTO diz que DILMA ROUBOU mas outros TAMBEM ROUBARAM -KKKKKKKKK



08 de agosto de 2016
postado por m.americo

EXCELENTE ENTREVISTA DA JORNALISTA JOICE HASSELMANN COM O PASTOR SILAS MALAFAIA - COMPLETO

ESCONDEM O SITE "FORO DE SÃO PAULO"

ESCONDEM O SITE " FORO DE SÃO PAULO " ? " Política " " Comunista "

  • 1 dia atrás
  • 2.886 visualizações

08 de agosto de 2016
postado por m.americo

JUIZA VAGABUNDA, ESCROQUE E MAU CARÁTER


Eis um dos ricos filões escondidos na imensa podridão da justiça brasileira: a venda de sentenças. Elas fazem a fortuna de inúmeros juízes e seus sócios adEvogados [geralmente familiares].
Tribunal condena juíza de São Paulo acusada de vender sentenças.

08 de agosto de 2016
in selva brasilis

LIVRO DE PAULO FREIRE ESTÁ ENTRE OS 100 MAIS PEDIDOS NAS UNIVERSIDADES DOS EUA



Apenas um livro de autor brasileiro aparece entre os 100 títulos mais pedidos pelas universidades dos Estados Unidos, de acordo com o projeto Open Syllabus. O projeto reúne ementas de disciplinas de instituições de ensino superior em todo o país e descobre quais são os livros mais solicitados pelos professores.

A única obra brasileira a aparecer nos “100 mais” da lista é de Paulo Freire. “Pedagogia do Oprimido”, publicado pela primeira vez em 1974, aparece na 99ª posição da lista, mas é o segundo livro mais pedido dentre todos os da área de educação. Perde apenas para “Teaching for Quality Learning in University: What the Student Does”, de John Biggs.

Segundo o Open Syllabus, o livro é requisitado em 1.021 ementas de universidades e faculdades dos EUA. Não é pouca coisa: fica à frente de clássicos como Rei Lear, de Shakespeare; Moby Dick, de Herman Melville; e O Banquete, de Platão.

Outro livro bastante citado de um brasileiro (pelo menos dos que o blog conseguiu rastrear) é do ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso, “Dependência e Desenvolvimento na América Latina”, que tem 141 citações.

Como curiosidade, outros brasileiros que aparecem nas ementas são Clarice Lispector (“A Hora da Estrela” tem 40 citações); Machado de Assis (“Dom Casmurro”, com 33); e Euclides da Cunha (“Os Sertões” aparece 27 vezes).

Dentre os paranaenses, há Dalton Trevisan, com duas citações, e Cristovão Tezza (“O Filho Eterno”, com uma citação).

###

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A reveladora reportagem, enviada pelo jornalista Sergio Caldieri, mostra a importância do educador brasileiro Paulo Freire, que tem recebido duras críticas aqui no blog, toda vez que é citado em alguma reportagem ou artigo. 
Muitos comentaristas condenam aprioristicamente o pensamento político dele, sem levar em consideração sua portentosa obra, que continua a influenciar pensadores das mais variadas tendências políticas e ideológicas, porque a realidade precisa estar acima dos preconceitos infantis.(C.N.)

08 de agosto de 2016
Rogerio Galindo
Gazeta do Povo

ÕDIO IDEOLÓGICO DO ESCRITOR FERNANDO MORAIS CONTRA UM HOMEM HONRADO


Fernando Morais precisa devolver também os 10 mil dólares









Vejo nas redes sociais uma declaração do escritor Fernando Morais: “Anos atrás recebi do então governador de Brasília Cristovam Buarque o prêmio Manoel Bomfim, atribuído ao meu livro ‘Chatô, o Rei do Brasil’. 
Já pedi à Marília para localizar a placa de prata. Vou devolver. De golpista não quero nada. Nem prêmio”.
Em função da natureza das observações do escritor Fernando Morais, mesmo considerando a resposta à altura dada pelo senador Cristovam, resolvi escrever o texto abaixo:
É triste constatar como a visão ideologicamente viciada e torpe da realidade política conduz determinadas pessoas, mesmo as mais respeitáveis, a falar e cometer desatinos. 
O escritor Fernando Morais, numa demonstração de falta de educação, má-fé política e infantilidade, alardeou que irá devolver ao ex-governador Cristovam Buarque o prêmio “Manoel Bomfim” que recebeu anos atrás pela obra “Chatô – O Rei do Brasil”.
Fernando Morais incorre em erro básico ao fazer tal declaração. O prêmio não lhe foi concedido pelo ex-governador Cristovam Buarque, mas pelo Governo do Distrito Federal, a partir da indicação de um júri formado por vinte intelectuais brasileiros, entre os quais Nelson Werneck Sodré, Hélgio Trindade e Joel Rufino dos Santos. 
Além de descortês, Fernando Morais evidenciou não distinguir a diferença entre partido, governo e estado. É compreensível, pois todos que confundem política e ódio, inteligência e bloqueio ideológico, razão e irracionalismo, tendem a cometer erros dessa ordem e defender, em nome de valores universais, como a democracia, o aparelhamento do Estado, a corrupção e a inépcia administrativa, traços dos governos petistas que o escritor apoiou e quer de volta
SEM DEFENDER – Não vou defender o ex-governador Cristovam Buarque, a quem tive a honra de, como secretário de Ciência e Tecnologia, propor a criação do prêmio “Manoel Bomfim”, que outorgou a figuras como Darcy Ribeiro, Jorge Caldeira e Fernando Novais, a honraria que hoje Fernando Morais despreza e ameaça devolver.
O orgulho que sinto de ter Cristovam Buarque como um amigo talvez seja o mesmo que Fernando Morais tenha pelo falecido governador paulista Luiz Antonio Fleury, que ordenou o massacre do Carandiru, justo na época que o autor de “Olga” era seu secretário da Educação. 
Outros tempos, sem dúvida, pois Fernando Morais, tão indignado e vexado com o impeachment de Dilma, a ponto de ofender um homem decente e correto como Cristovam Buarque, não demonstrou o mesmo durante o episódio do Carandiru, pois permaneceu no cargo por mais de um ano, como se a matança de 111 detentos fosse algo tolerável e trivial.
DEVOLVA O DINHEIRO – Tudo bem. Caso Fernando Morais queira, de fato, dar dimensão ao seu gesto, que devolva ao Governo do Distrito Federal (e não ao ex-governador Cristovam Buarque) não apenas a placa de prata, como também os dez mil reais que recebeu do prêmio “Manoel Bomfim”, na época equivalente a dez mil dólares. 
Gesto pomposo pela metade sugere apenas inconsequência ou picaretagem. 
(artigo enviado pelo comentarista Mário Assis Causanilhas)
08 de agosto de 2016
Ronaldo CondeBlog de Penedo