"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 17 de agosto de 2014

UMA IDÉIA

Os americanos são supersticiosos, mas também são práticos. Treze é um número de azar em todo o mundo, mas só nos Estados Unidos fizeram algo a respeito: para anular os efeitos do número maldito, os prédios lá construídos — pelo menos os construídos até bem pouco tempo — não têm o décimo terceiro andar.

No painel dos elevadores, a numeração pula do 12 para o 14. É claro que o 14 é o 13 que não ousa dizer seu nome e, mesmo com pseudônimo, continua a ser o 13. Não interessa. Num hotel americano, por exemplo, você jamais ficará num andar azarento.
Dizem que não foi só a superstição que motivou a medida irracional. No começo da era dos arranha-céus tinha muita gente se hospedando no décimo terceiro andar para se jogar pela janela.
Resolveram a questão eliminando o andar — e a tentação. Os suicidas, aparentemente, não achavam muita graça em se atirar de um décimo quarto, ainda mais um falso décimo quarto. Resolvido o problema, só ficou o ridículo.
Mas, sei não. Mesmo se expondo ao ridículo, a gente talvez devesse começar a pensar em imitar o que os americanos fizeram com o decimo terceiro andar e cortar o mês de agosto dos nossos calendários.

 
Passar de julho a setembro sem a etapa intermediária do mês do desgosto, com tantas tragédias no seu prontuário.
Está certo, a iniciativa complicaria nossas relações internacionais, encurtaria o ano, eliminaria aniversários e efemérides, traria um caos ainda maior ao nosso futebol e desalinharia todos os mapas astrais, mas o Brasil já é um país tão diferente dos outros que a mudança do calendário seria apenas uma excentricidade a mais. E a mudança teria que ser imediata. Este agosto ainda tem, deixa ver, 14 dias para fazer das suas. Setembro
 
Papo Vovô
Uma das funções de avô é acompanhar os programas de TV da neta, para poder fazer comentários inteligentes. Tenho cumprido meu papel, mas nem sempre entendo o que está acontecendo.
Pensei que um dos personagens do “Gabriela Estrela” e a Gabriela fossem namorados, mas a Lucinda me corrigiu: “Não são namorados, são apenas amigos, vô.” Depois disse a meu respeito, com um certo desdém: “Esse guri só pensa em romance.”

17 de agosto de 2014
Luis Fernando Veríssimo é escritor

O VÍRUS DO ANTISSEMITISMO


 
Sei que o assunto é tabu, mas... e daí? Quem disse que eu ligo pra tabus? Vamos lá.

Muito do que li e ouvi no último mês me fez acender o sinal de alerta para opiniões antissemitas. Não falo do antissemitismo escancarado, que sempre existiu e que também andou dando as caras por aí, mas principalmente de um antissemitismo disfarçado, polido, velado, "cool", "bem-pensante", que muitos não c
onsideram antissemitismo e que (infelizmente) parece ter virado moda. Trata-se de um antissemitsmo que não ousa dizer o nome, envergonhado, covarde, que usa e abusa do emocionalismo e de argumentos aparentemente "do bem", sendo, por isso, mais difícil de detectar. Alguns exemplos:

- "NÃO SOU ANTISSEMITA; SOU ANTI-SIONISTA": É a desculpa preferida dos que querem esconder o ódio por trás de um véu de retórica. Tanto que muitos já perceberam o tamanho da empulhação. Quem diz isso acha que, separando a religião judaica do Estado de Israel e do movimento que o criou (o sionismo), está sendo menos preconceituoso e intolerante (lembram, como se isso fizesse diferença, que há judeus anti-sionistas etc.). Acontece, senhores, que tal discurso - negar a Israel o direito de se defender, e até de existir - é exatamente o discurso antissemita. Um sujeito chegou a escrever um artigo na Folha de S. Paulo dizendo que não tinha nada contra os judeus, mas que Israel, um Estado criado e reconhecido pela ONU em 1947, era uma "aberração"... É o mesmo que dizer: "Não sou antiamericano; sou contra os EUA". Ou (para os mais nacionalistas): "Não sou antibrasileiro; sou contra o Brasil". Ou ainda: "Não tenho nada contra os americanos (ou os brasileiros), mas os EUA (ou o Brasil) são uma aberração". Lorota pura.

- "NÃO CONCORDO COM OS MÉTODOS DO HAMAS, MAS SUA LUTA É JUSTA": Os "métodos" do Hamas consistem em lançar foguetes a esmo contra Israel e usar crianças palestinas como escudos humanos em escolas e hospitais da ONU usados como depósitos de armas. Já seria o suficiente para qualquer pessoa decente denunciar com ardor esse grupo terrorista e querer que as Forças de Defesa de Israel mandem esses fanáticos inescrupulosos para o quinto dos infernos. Mas o pior é dizer que "a luta é justa" (!!!)... A "luta" do Hamas não é por terra, nem contra a "ocupação" (que em Gaza acabou em 2005), mas simplesmente pela destruição de Israel e pelo extermínio de toda a sua população. Não é uma luta pela Palestina, nem pelos palestinos, mas pelo Islã radical, do mesmo modo que grupos como o ISIS, o Al-Shabab e o Boko Haram. Ou seja: eles lutam por um genocídio dos judeus (e não somente dos judeus: dos cristãos também, e dos budistas, e dos ateus...). Uma reedição do Holocausto, exatamente o que querem os antissemitas. Luta justa, é?

- "NÃO SOU A FAVOR DO HAMAS, SOU CONTRA OS BOMBARDEIOS CONTRA A POPULAÇÃO CIVIL" etc. É a desculpa "pacifista", talvez a maior balela de todas. É óbvio que qualquer pessoa normal é contra bombardear cidadãos indefesos, e Israel faz o possivel para evitar essas baixas (o Exército israelense mira em alvos do Hamas e procura avisar a população antes dos ataques). O problema é que esse argumento simplesmente ignora que as mortes de civis palestinos decorre da prática do Hamas de usá-los como escudos humanos.  Ou seja: não leva em conta que a guerra de Israel não é contra os palestinos; é contra o Hamas, que faz uso dessa tática canalha, esperando exatamente causar o maior número de baixas entre civis inocentes, para com isso acusar... Israel de atacar e massacrar indiscriminadamente a população (!!!). O(a) sujeito(a) se diz contra, mas compra direitinho o discurso do Hamas...
 
A propósito: alguém conhece um meio melhor de enfrentar militarmente um inimigo que não reconhece seu direito de existir e que jurrou varrê-lo do mapa, que lança foguetes desde áreas civis, que se esconde entre a população e que não teme a morte (pelo contrário: busca a morte e arrasta a população para esse destino) do que ações como a Operação Margem Protetora? Mais: diante de um inimigo desse tipo, que usa homens-bomba e escudos humanos, alguém propõe abandonar o uso da força militar? Alguém acredita, em sã consciência, que é possível lidar com o Hamas sem buscar destruir sua infraestrutura terrorista? Quem oferecer uma resposta para essa questão merece o Nobel da Paz.

É claro que nem toda crítica a Israel (e eu, particularmente, tenho muito a criticar no atual governo israelense) é antissemitismo. Acho até que há um certo exagero, uma hipersensibilidade de alguns setores sionistas a qualquer crítica mais dura, que enxergam, invariavelmente, como antissemita, e que isso é instrumentalizado, muitas vezes, para justificar certas políticas israelenses (como, por exemplo, os assentamentos na Cisjordânia). Mas é inegável que os "argumentos" acima trazem embutidos uma dose não pequena de preconceito antijudaico. Assim como  a acusação, feita inclusive por governos, de que Israel estaria cometendo um "genocídio" em Gaza, a qual, de tão absurda e desconhecedora do verdadeiro significado da palavra "genocídio" (ou, numa versão mitigada, "massacre"), nem merece maior comentário e só traz vergonha a quem a pronuncia, como escreveu, num texto brilhante, o articulista do Miami Herald Andrés Oppenheimer (http://www.miamiherald.com/2014/08/06/4275217/andres-oppenheimer-claim-of-israel.html).


O mesmo vale para a esparrela de que Israel estaria usando "força desproporcional", o que não passa de uma desculpa pseudo-humanitária que mal esconde o desejo de que o número de israelenses mortos fosse maior (lembra algo?).

Nem menciono as tentativas de equiparar moralmente a ação militar israelense e a violência do Hamas, o que, sob a capa de "equanimidade", é um atentado ao bom-senso. Ou a tática calhorda (infelizmente, bastante comum) de tentar deslegitimar Israel impingindo-lhe os rótulos de "fascista" e mesmo "nazista", algo que só perde, em ignorância, para a estupidez e a safadeza ideológica - características, aliás, do nazifascismo. 

Resumindo: sim, é verdade que há um massacre em curso em Gaza. E não, não é Israel que o está perpetrando. E sim, é verdade que há genocidas em ação. E não, não é Israel. Preciso ser mais específico?
 
Todas as desculpas esfarrapadas apresentadas acima voltam à tona sempre que Israel resolve reagir a um ataque de inimigos como  o Hamas, o Jihad Islâmica ou o Hezbollah, que juraram varrer o país (e seu povo) do mapa. Tem sido assim desde 1948. E também antes, como sabe qualquer pessoa com o mínimo de interesse em História e de honestidade intelectual.

Enfim, os acontecimentos das últimas semanas no Oriente Médio comprovaram, pela enésima vez, que o antissemitismo existe, sim. De forma velada ou não, consciente ou inconscientemente, com bílis ou com açucar, com a suástica ou com o símbolo do "peace and love"... E esse sentimento, esse ódio ancestral, está mais forte do que nunca, dessa vez com uma roupagem nova, "progressista", "humanista", "do bem". O que o torna ainda mais lamentável e detestável. Negar que esse ódio existe, e que é bastante atuante no mundo de hoje, é parte da guerra de propaganda do Hamas contra Israel e contra a paz.
 
17 de agosto de 2014
 in blog do contra

DE LULA PARA DILMA, EM 13 DE JUNHO DE 2014:

‘Eles não sabem que nós seremos capazes de fazê, democraticamente, pra fazê com que você seja a nossa presidenta por mais quatro anos neste país’


Direto ao Ponto



https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VrvLzlQtnik
O animador de auditórios amestrados vai despejando frases sem pé nem cabeça enquanto zanza pelo palco até estacionar a centímetros de Dilma Rousseff. Interrompe com uma pausa ligeiríssima a discurseira incompreensível e então solta o recado:

“Eles não sabem que nós seremos capazes de fazê, democraticamente, pra fazê com que você seja nossa presidenta por mais quatro anos neste país”.

Fazer coisas que, se a Justiça cumprisse o seu dever, aumentariam a bancada do PT em assembleias na Papuda, teria berrado alguém na plateia se o Brasil decente enviasse representantes a lugares frequentados por gente de altíssima periculosidade.

Passados dois meses, anotações nos prontuários companheiros confirmam que o coração do poder está infestado de incapazes capazes de tudo. Estuprar a CPI da Petrobras, por exemplo. Ou violar a internet para infiltrar infâmias em perfis de jornalistas que não se curvam ao governo. Ou forçar também o Tribunal de Contas da União a inocentar culpados. Ou chantagear diretores de bancos que distribuem relatórios que contam aos clientes a verdade sobre a política econômica conduzida por nulidades sem rumo nem juízo. Ou pinçar no vasto estoque de bandalheiras qualquer coisa que sirva para deixar claro que, numa temporada eleitoral, só é proibido perder.

Em nações civilizadas, pecados bem mais leves que esses dão cadeia. No Brasil do lulopetismo, os fora da lei impunes seguem em liberdade. E vão passar pelo menos mais dois meses fazendo o diabo.

17 de agosto de 2014
Augusto Nunes 

MARINA? ESSA SENHORA NÁO TEM CONDIÇÓES DE SER PRESIDENTE DO BRASIL!



Essa senhora não tem condições de ser PresidentE do Brasil!
Não tem a competência necessária; até agora somente foi contra o Agronegócio, contra fazendeiros que produzem, investem, dão empregos. - Nunca fez mais nada, além de radicalizar.
É uma 'radical sem nexo', intolerante, tacanha...
Já chega termos tido o LULA, um representante horripilante, ignorante, "envergonhante", (essa palavra nem existe, mas mostra claramente o que ele é).
-... O Campos ainda era aceitável, um bom homem, "bem apresentado", culto, educado, renovador de fato, mas essa senhora NÃO DÁ!
...
O melhor para ELA era ficar quietinha no seu canto, ser sempre candidata a deputada,...ou senadora pelo Acre. - Está querendo mais do que é capaz, e disso já estamos cheio nesse país que poderia ser melhor não fossem tipos como Lula e camaradas, que nos envergonharam no planeta;...ELE É CONSIDERADO "EXÓTICO" pelos governantes evoluídos.  Um idiota metido 'a gente'!
- Foi 'bonitinho' termos tido um presidente ignorante, sem preparo, MAS, AGORA, CHEGA,É OU NÃO É!
OPINIÃO RETIRADA DO FACE
 
17 de agosto de 2014
in graça no país das maravilhas
 

O QUE OS GRINGOS SABEM SOBRE O BRASIL?

AS PIRUETAS DE FABRIZIO


 Internacional - América Latina 
Segundo o representante da ONU, os guerrilheiros encarcerados são vítimas do Estado e devem fazer parte da peregrinação a Cuba em igualdade de condições com as viúvas, os órfãos e os mutilados que as ações das FARC deixam.

Quem está por se desmobilizar são as FARC, não o Estado colombiano. Quem promete pôr fim a uma estratégia de mais de 60 anos de crimes contra a Colômbia são as FARC. Ninguém mais. Nos chamados “diálogos de paz”, esse é o ponto central, o único, o que justifica esse esforço, inútil até agora, de dois anos de conversações: o fim das ações do bando armado mais mortífero e depredador que a Colômbia conheceu em toda a sua história.
 
Lá, nessa “mesa de negociação” na ilha-prisão, o que está em jogo é, em princípio, embora as FARC pensem outra coisa, como pôr um ponto final nas ações do comunismo armado na Colômbia. O ponto não é especular acerca dos defeitos do capitalismo, nem sobre a legitimidade ou as carências do Estado colombiano. Este, pelo contrário, teve que se defender contra a opressora agressão ordenada pelo mastodonte soviético. Teve que se mobilizar de maneira defensiva contra o fruto local de uma realidade bélica exterior à Colômbia: a Guerra Fria.
 
Dos dois “atores” em Havana só um foi quem decidiu acabar mediante assaltos, infiltrações, massacres, seqüestros, tráfico de drogas e destruições massivas, com o sistema liberal-conservador colombiano. Por isso, só um dos dois leva semelhante fardo histórico. Só um porta a responsabilidade moral e política pelas centenas de milhares de vítimas que essa agressão contra a democracia colombiana gerou. Esta não enviou suas tropas para atacar o Kremlin. Este sim, criou um exército irregular para atacar a Colômbia.
 
Como alguns foram esfumando essa verdade da consciência cidadã, as FARC tratam de fazer o país acreditar que em Cuba estão discutindo o desarmamento e a desmobilização das duas entidades que dialogam. Em seu comunicado de 3 de agosto de 2014, as FARC se mostram surpresas. Dizem: “não pode ser que o governo agora (...) pretenda que seja a insurgência quem deve estar no banco dos acusados”.
Pois sim, o terrorismo comunista é o único que está no banco dos acusados.
 
Negar isso está afundando o tema das vítimas em uma enorme confusão. Essa confusão repousa sobre três falsos postulados. Começa com este: “O tema das vítimas é muito complexo”. Depois prossegue: “não há vítimas senão ‘grupos de vítimas’”. Finalmente, conclui: “os guerrilheiros encarcerados por seus crimes ‘também são vítimas’”. Com esse triplo absurdo, que alguns engoliram de boa fé, o grupelho comunista está escolhendo abusivamente as vítimas que pensam ir a Cuba pedir contas a seus agressores, as FARC. Querem reduzir as vítimas a nada ou a quase nada, dar-lhes falsos porta-vozes.
 
As FARC estão tratando de redefinir a noção de vítimas. Como está crescendo o dinamismo delas, como as vítimas das FARC estão se organizando e radicalizando, e como cada vez mais estão rechaçando a tutela comunista desse tema (a tentativa de Iván Cepeda de se converter em líder das vítimas é mais e mais rechaçado), os propagandistas das FARC encontram uma saída: perverter o conceito de vítima.
 
Se aceitamos que um guerrilheiro ativo, ou condenado ou encarcerado, é também uma “vítima”, o conceito de vítima é, de fato, abolido: o agressor é uma vítima e a vítima é um agressor. Essa operação de escamoteio não pode passar. Porém, esta operação está em pleno desenvolvimento, sem que isso suscite a menor réplica do governo, que continua fiel a seu enfoque: negociar e ceder ante o terrorismo sem argumentar nada contra ele.
 
Este jogo diabólico é sustentado não só por Santos senão que, o que é pior, conta com o apoio de alguém que deveria ser neutro e equânime nestas coisas tão graves, mas que não é. O representante da ONU na Colômbia, Fabrizio Hochschild, diz que o critério para fazer a lista dos que irão à Havana é o decidido “pela mesa” de Havana, quer dizer, pelas FARC, que são as que levam a voz solo nesse palanque.
 
Quando um jornalista lhe perguntou se, segundo ele, os guerrilheiros que estão nos cárceres são também “vítimas”, Hochschild foi incapaz de responder com um não franco, como deveria ter feito, pois um terrorista encarcerado é, forçosamente, um agressor que paga sua pena, não uma vítima. Porém, Hochschild escapuliu com uma pirueta: disse que quem pode decidir quem sai ou não do cárcere (para ir a Cuba) é o governo de Santos. O que quer dizer que, segundo o representante da ONU, os guerrilheiros encarcerados são vítimas do Estado e devem fazer parte da peregrinação a Cuba em igualdade de condições com as viúvas, os órfãos e os mutilados que as ações das FARC deixam.
 
Fabrizio Hochschild chegou ao cúmulo de equiparar “as pessoas uniformizadas da força pública”, com as “pessoas das fileiras da guerrilha”, que também, segundo ele, “sofreram violações de seus direitos”. Como assim? Ele não explicou. Ele disse: “Não se pode excluir nem as pessoas uniformizadas da força pública (...) nem pessoas entre as fileiras da guerrilha que também (...) sofreram violações de seus direitos. Os critérios têm que ser aplicados de maneira igual para todos os uniformizados”.
 
Para esse funcionário da ONU há duas classes de uniformizados na Colômbia: os da força pública e os das guerrilhas. Deduza: o Exército e as FARC são iguais, não há vítimas e verdugos. Todos são vítimas.
As Forças Armadas da Colômbia - militares e policiais - são, e sempre foram, o instrumento de um regime democrático, escolhido pelo povo em eleições livres. Elas nunca correram atrás de uma utopia sangrenta. Sua guerra é justa e respeita um sistema jurídico. Seus eventuais erros e excessos são objeto de duras sanções penais. Por isso é falso dizer que na Colômbia há um “terrorismo de Estado”. O senhor Hochschild sabe disso tudo mas finge ignorá-lo.
 
Outro que empurra atrás do mesmo carro é o anistiado León Valencia. Ele assegura: “As vítimas são definidas por sua falta de defesa, não por sua inocência”. E acrescenta: (...) as vítimas são essencialmente civis, mas podem ser combatentes agredidos ou mortos em estado de indefesa”.
 
Tradução: os policiais e militares mortos, feridos, mutilados e/ou seqüestrados não são vítimas, pois não são civis. O General Mendieta, por exemplo, seqüestrado pelas FARC durante doze anos, não é vítima. Ao contrário, os “combatentes” (narco-terroristas) feridos ou dados baixa em combate são sim, pois foram “agredidos ou mortos em estado de indefesa”.
 
Assim, León Valencia resume o que as FARC dizem desde há 60 anos e o que repetem em seu comunicado de 3 de agosto passado: que não admitirão como vítimas os que fazem ou fizeram parte da força pública. Esse texto diz que se insiste-se nisso, o governo deve aceitar que “se ouça também [em Havana] os combatentes guerrilheiros”, encarcerados ou não. E acrescenta que se ouça “inclusive os representantes daqueles que como o comandante Alfonso Cano foram assassinados, convertendo-se também em vítimas do conflito”. Quer dizer, que se inclua Timochenko na lista de vítimas que irão a Cuba.
 
Fabrizio Hochschild avaliza esse enfoque. Ele deverá explicar como faz para pensar que Ingrid Betancur, por exemplo, que foi seqüestrada durante seis anos pelas FARC, é uma vítima equiparável a “Gafas” e “César”, os carcereiros e torturadores dela e dos demais reféns libertados graças à Operação Xeque, durante o governo do presidente Uribe. “Gafas” e “César” estão encarcerados. Esse bandidos devem agora ir à Havana tirando duas quotas das vítimas autênticas?
 
Tal é o pântano moral em que se meteu o representante da ONU na Colômbia. É necessário fazer algo para que as altas instâncias desse organismo internacional se inteirem disso e tomem medidas contra tal despotismo.
 
17 de agosto de 2014
Editoria MSM
Tradução: Graça Salgueiro

UMA BREVE ANÁLISE SOBRE O CONFLITO EM GAZA



 
1 - O que está acontecendo agora na região?
Há muitos anos, ataques vindos da Faixa de Gaza contra Israel, na forma de foguetes (tipo mísseis, só que depois do lançamento não se tem controle de onde vão cair) lançados contra áreas civis - casas, escolas, o que for. Nas últimas semanas, uma operação das Forças de Defesa de Israel (FDI), atacando alvos do Hamas e outros grupos terroristas na Faixa de Gaza.
2 - O que desencadeou a operação?
Terroristas árabes (possivelmente o Hamas) sequestraram, na Cisjordânia, três jovens (19, 16 e 16 anos) estudantes de "seminário" judaico. Mataram os meninos e ocultaram os corpos.
Judeus israelenses revoltados mataram um menino árabe da Cisjordânia em retaliação. Daí, em retaliação a isso, os terroristas de Gaza intensificaram os ataques com foguetes. A operação das FDI veio em reação a essa intensificação dos ataques.
3 - Isso é desproporcional?
O que seria "proporcional", no caso? Israel lançar foguetes às cegas, sem qualquer aviso, como os terroristas de Gaza fazem?
É fato que morrem muito mais árabes (inclusive civis) do que israelenses. Isso tem basicamente um motivo: tecnologia superior do lado de Israel.
As armas israelenses são melhores. As defesas israelenses são melhores. Mas, acima de tudo, a tecnologia de governo de Israel é melhor. O governo de Israel cuida melhor de seus cidadãos.
Como? Além de investir em armas ofensivas, como os caças e tanques sendo usados agora em Gaza, Israel investe em defesa: as cidades e áreas rurais do Sul, que vivem sob a mira dos foguetes, são repletas de sirenes e abrigos antibomba. Além disso, há o Domo de Ferro, sistema de interceptação e inutilização dos foguetes durante o voo.
O Hamas não investe na construção de abrigos. Investe na construção de túneis para obter armamento pra usar contra Israel e infiltrar homens-bomba.
Há também o tratamento médico: devido a quase um século de terrorismo árabe, a medicina de trauma israelense é a melhor do mundo. Portanto, os cidadãos de Israel têm acesso a medicina que salva vidas. Os cidadãos de Gaza não têm, porque o Hamas não deixa.
Israel oferece acesso de emergência a seus hospitais. Só que um árabe sendo tratado num hospital israelense não dá propaganda pro Hamas; um caixão com a bandeira da Palestina em cima dá.
4 - E o bloqueio a Gaza?
Israel retirou seus cidadãos e tropas da Faixa de Gaza em 2005. Desde então, mantém o controle das fronteiras do território; o objetivo disso é impedir a entrada de armas que o Hamas usará contra Israel. Comida, remédios, bens de consumo entram.
Se Israel não deixasse comida e remédios entrarem, os habitantes de Gaza morreriam de fome, doenças como diabetes e infecções. Um simples dado refuta isso: de 2005 a 2012, a taxa anual de crescimento demográfico foi de 3,2%. Gaza obviamente não é nenhum paraíso (exceto os hotéis de luxo na praia, onde os terroristas se esbaldam - é sério, tem isso), mas certamente Israel não está matando os árabes de fome, muito menos praticando um Holocausto. Quando um povo sofre um Holocausto, sua população diminui. Muito. Em pouquíssimo tempo. O extermínio de judeus no Holocausto durou cerca de cinco anos e meio e matou seis milhões de judeus, 1/3 da população judaica à época.
Um território que passa de 1,4 milhão para 1,8 milhão em nove anos não está sofrendo nada parecido com genocídio.
17 de agosto de 2014
Bruno Parga é Bacharel em História, ex-diplomata, tradutor e Especialista do Instituto Liberal.

UM NOVO PETISTA

O pai chega em casa vestido numa novíssima camisa do PT. Entra no quarto do filho e beija o retrato do assassino, maconheiro e vagabundo Che Guevara na parede.
...O rapaz espantado pergunta:

* Que é isso pai? Ficou maluco? Logo você que é o maior "coxinha", "reaça" de primeira, vestindo a camisa do PT? 
- Que nada filho! Agora sou petista! Conversamos tanto sobre o Partido que você me convenceu! PT! PT! VIVA O PT! - grita o velho.
O rapaz, membro do DCE da universidade onde já faz um curso de quatro anos há oito anos e fiel colaborador da JPT não se aguenta de tanta alegria!
* Senta aí companheiro! Vamos conversar! O que foi que te levou a essa decisão?
O pai senta-se ao lado do filho e explica:
- Pois é... cansei de discutir contigo e passei a achar que você tem razão. Por falar nisso, lembra do Luís, aquele que te pediu dois mil reais da tua poupança emprestado para dar entrada numa moto?
* O que tem ele? Pergunta o filho...
- Pois é.. Liguei pra casa dele e perdoei a dívida. E fiz mais! Falei que ele não precisa se preocupar com as prestações, pois vou usar oitenta por cento da sua mesada para pagar o financiamento!
* Pai!!!!! Você ficou louco? Pirou?
- Filho, lembre-se que agora nós somos petistas! Perdoar dívidas e financiar o que não é nosso com o que não é nosso é a nossa especialidade! Temos que dar o exemplo! E tem mais! Agora 49% do seu carro eu passei para sua irmã. Vendi pra ela quase a metade do seu carro! Dessa forma você continua majoritário mas só podendo usá-lo em 51% do tempo!
* Mas o carro é meu, papai! Não podia fazer isso! Não pode vender o que não é seu!
- Podia sim! Nossa Presidenta fez isso com a Petrobrás e você foi o primeiro a apoiar! Só estamos seguindo o caminho dela!
O garoto, incrédulo e desolado entra em desespero, mas o pai continua:
- Outra coisa! Doei seu computador, seu notebook e seu tablet para os carentes lá do morro. Agora eles vão poder se conectar!
* Pai! Que sacanagem é essa?
- Não é sacanagem não, filho! Nós petistas defendemos a doação do que não é nosso, lembra? Doamos aviões, helicópteros, tanques para países comunistas... O que é um computador, um tablet e um note diante disso?
Prestes a entrar em colapso, o garoto recebe a última notícia:
- Filho, lembra daquele assaltante que te ameaçou de morte, te espancou e roubou teu iPhone? Vou agora mesmo retirar a queixa e depois irei para a porta da penitenciária exigir a soltura dele, dizendo que ele é inocente!
* Pai... pelo amor de Deus!... Você não pode fazer isso... O cara é perigoso! Ele pode me perseguir! Ele pode me bater mai ainda!. Estou com medo!
- Perigoso nada! É direitos humanos que nós pregamos, filho! Somos petistas com muito orgulho!
* Mas o cara me espancou! Me roubou, pai!
- Alto lá! Não há provas disso! Isso é estado de exceção! O rapaz é inocente! Nós fizemos a mesma coisa com os companheiros acusados no mensalão!
* Mas ele estava armado quando a polícia chegou!
- E daí????? Ele estava armado mas quem prova que a arma era dele? A revista Veja? Isso é coisa de reaça, filho!
* Papai, você ficou doido!

E o pai finaliza:
- Fiquei doido? Na hora de defender bandido que roubou uma nação você é petista, mas se roubarem você, deixa de ser. Na hora de doar, perdoar dívidas e fazer financiamentos com o dinheiro dos outros, você é petista. Mas se fizer o mesmo com você, deixa de ser. Na hora de dilapidar o patrimônio nacional, vendendo o que é mais precioso e não pertence ao PT e sim ao povo, você é petista, mas se vender metade do que é seu, você deixa de ser!
Dito isso, tirou o cinto de couro grosso e mandou a cinturada no moleque!

- TOMA ISSO SEU CRETINO PRA APRENDER A SER HOMEM E ASSUMIR SUAS IDEIAS! VAGABUNDO ORDINÁRIO! SALAFRÁRIO! PEGA AS SUAS COISAS E SUMA DAQUI SEU PETISTA SAFADO!

* Vou pra onde, papai? Perguntou chorando...
- Dane-se .Agora você é um dos sem-teto que você defende, seu moleque cagão! E vai se consultar com médico cubano, porque eu cancelei teu plano de saúde!

Dois dias depois o moleque bateu na porta curado. Não era mais petista e não havia mais DCE ou JPT. E nem chamava o pai de "reaça".
O milagre da educação aconteceu. O mal do petista é falta de cinturada no lombo!

17 de agosto de 2014
Fonte: blog do horaciocb


http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2014/08/um-novo-petista.html
 

NÃO VOTE NULO!!!



Ultimamente, correram vários boatos de que o voto nulo seria capaz de invalidar todo um processo eleitoral. No caso, se mais da metade dos eleitores votassem nulo, deveria acontecer um novo processo eleitoral formado por outros candidatos. A premissa dessa hipótese se assenta no artigo 224 do Código Eleitoral, que diz que “se a nulidade atingir mais da metade dos votos do país nas eleições, (...) o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".
 
Para muitos, esse artigo faz com que o voto nulo se transforme não só em uma arma de protesto, mas também em uma forma de se alterar a configuração do cenário eleitoral. Entretanto, de acordo com uma recente interpretação do TSE, essa nulidade só invalida as eleições quando os votos são anulados por causa de alguma fraude que determine sua desconsideração. Por tanto, se mais de cinquenta por cento dos votos dos cidadãos optam pelo voto nulo, prevalece a escolha daqueles que votaram em algum candidato.

Dessa forma, quando um cidadão vota nulo, ele acaba abrindo brecha para que um candidato ruim acabe vencendo a eleição com um número menor de votos necessários. Assim, acaba sendo preferível depositar suas esperanças em candidato ou legenda que sejam parcialmente satisfatórios do que facilitar a vida de um candidato com perfil questionável. No final das contas, a opção pelo voto nulo acaba se transformando em um ato de passividade mediante o cenário político vigente.
 
Ainda assim, existem aqueles que persistem em votar nulo por outras razões de ordem ideológica. Os anarquistas, por exemplo, optam pelo voto nulo por não reconhecerem a necessidade de autoridades e políticos capazes de interferirem na vida em sociedade. Dessa forma, expressam o seu repúdio ao Estado, às leis e governantes indicando que não se interessam naquilo que eles têm a oferecer. Certos ou errados, a atitude dos anarquistas também prova outra faceta de nossa democracia: a não escolha.

17 de agosto de 2014
Texto do Historiador Rainer Sousa

O HUMOR DO ALPINO

                               O típico eleitor da Marina Silva
 
    
 
 
17 de agosto de 2014

PARA MOSTRAR O QUÊ ?!? DIZER O QUÊ?!? MENTIR SOBRE O QUÊ?!? REALMENTE...

Como diria o Zeca, "quem não tem cabelo, não carrega trança!..."

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tyX_MrdaBQU

17 de agosto de 2014