ELE PROPÕE LIMITAR "NANOLEGENDAS" E GARANTIR CANDIDATOS SEM DONO
O SENADOR RENAN CALHEIROS (COM A COLEGA
LÚCIA VÂNIA. DO PSDB-GO): CANDIDATO SEM PATRÃO.
(FOTO: GERALDO MAGELA)
O presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu, nesta segunda-feira (1º), um teto para doações de campanha como forma de impedir que o candidato "tenha dono" e o eleito "tenha patrão". Em sessão de homenagem aos 70 anos de reinstalação da Justiça Eleitoral, o senador pregou o fortalecimento dos partidos e a fixação de uma cláusula de barreira para impedir a proliferação de legendas.
— Urge que atuemos no fortalecimento dos partidos, com mais nitidez programática e mais vida partidária. É preciso também igualar oportunidades; fixar cláusula de barreira que iniba a proliferação das nanolegendas e colocar um ponto final na promiscuidade do público com o privado, com um teto de contribuições para que o candidato não tenha dono e o eleito não tenha patrão — afirmou.
Segundo o parlamentar, os sistemas eleitoral, político e partidário brasileiros são anacrônicos e ultrapassados, e o Legislativo tem a oportunidade de reformá-los, antes que outros o façam.
— Nossa obrigação é decidir qual a forma mais democrática de a população escolher seus representantes. Se não fizermos neste momento único de protagonismo do Poder Legislativo, outros o farão. Precisamos melhorar a política para que a política ajude a melhorar o Brasil — alertou.
O presidente do Senado destacou a importância da Justiça Eleitoral para a democracia brasileira. Segundo Renan, a democracia não se realiza na letra fria da lei e nem se concretiza sem eleições regulares. Ele lembrou que cabe à Justiça Eleitoral a responsabilidade de cuidar de todo o processo, que vai do alistamento dos eleitores à proclamação do resultado final.
01 de junho de 2015
diário do poder
O presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu, nesta segunda-feira (1º), um teto para doações de campanha como forma de impedir que o candidato "tenha dono" e o eleito "tenha patrão". Em sessão de homenagem aos 70 anos de reinstalação da Justiça Eleitoral, o senador pregou o fortalecimento dos partidos e a fixação de uma cláusula de barreira para impedir a proliferação de legendas.
— Urge que atuemos no fortalecimento dos partidos, com mais nitidez programática e mais vida partidária. É preciso também igualar oportunidades; fixar cláusula de barreira que iniba a proliferação das nanolegendas e colocar um ponto final na promiscuidade do público com o privado, com um teto de contribuições para que o candidato não tenha dono e o eleito não tenha patrão — afirmou.
Segundo o parlamentar, os sistemas eleitoral, político e partidário brasileiros são anacrônicos e ultrapassados, e o Legislativo tem a oportunidade de reformá-los, antes que outros o façam.
— Nossa obrigação é decidir qual a forma mais democrática de a população escolher seus representantes. Se não fizermos neste momento único de protagonismo do Poder Legislativo, outros o farão. Precisamos melhorar a política para que a política ajude a melhorar o Brasil — alertou.
O presidente do Senado destacou a importância da Justiça Eleitoral para a democracia brasileira. Segundo Renan, a democracia não se realiza na letra fria da lei e nem se concretiza sem eleições regulares. Ele lembrou que cabe à Justiça Eleitoral a responsabilidade de cuidar de todo o processo, que vai do alistamento dos eleitores à proclamação do resultado final.
01 de junho de 2015
diário do poder