"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

BARBÁRIE PRIVATIZADA QUE DÁ LUCRO




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Vítimas do massacre no amazonas estão sendo enterradas
O governador do Amazonas, José Melo, não é um político muito original. Depois do massacre de 56 detentos no maior presídio do Estado, adotou a velha tática de culpar os mortos. “Não tinha nenhum santo”, disse, em entrevista à CBN. “Eram estupradores e matadores que estavam lá dentro”, acrescentou.
Ao repetir o discurso brucutu que prolifera nas redes sociais, Melo tenta se eximir de responsabilidade pela matança. Antes que alguém pergunte se existem santos no governo amazonense, é preciso questionar o que as autoridades locais fizeram para evitar o banho de sangue. Ao que tudo indica, não fizeram nada.
O presídio estava superlotado, com quase três detentos por vaga. Armas e drogas circulavam livremente, e os presos usavam celulares para comandar o crime de trás das grades.
“PÉSSIMA- Em outubro, o CNJ classificou a unidade como “péssima”. A inspeção constatou que os detentos não recebiam assistência jurídica, educacional, social ou de saúde. Tratados como animais, reagiram à altura, como sugerem as imagens de corpos decapitados na rebelião.
Além de evidenciar a falência do sistema carcerário, a barbárie de Manaus lembra que a privatização não é uma solução mágica para todos os problemas brasileiros. O palco da chacina foi terceirizado em 2014, quando Melo assumiu o Estado.
Nesta quarta-feira, o Ministério Público de Contas pediu a rescisão do contrato por indícios de superfaturamento. Uma das empresas sob suspeita doou R$ 300 mil à campanha do governador à reeleição. Ao que parece, a desordem nas cadeias amazonenses era um negócio lucrativo.
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PS
 – O novo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, assumiu com a promessa de cortar despesas. Com três dias na cadeira, mandou trocar a logomarca da cidade. Faltou dizer quanto gastará para aplicar a mudança em letreiros, lixeiras, carimbos, uniformes escolares, ônibus, carros oficiais…

06 de janeiro de 2017
Bernardo Mello Franco
Folha

GOVERNADOR DO AMAZONAS TENTA DEFENDER EMPRESA QUE ADMINISTRA OS PRESÍDIOS




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Governo não tem como administrar prisões, diz Melo
O projeto de ressocialização, com um ano de abatimento de pena a cada três anos de trabalho, idealizado pelo juiz, professor e escritor João Luiz Duboc Pinaud, a convite do vice-governador Darcy Ribeiro, virou tabu. Posto em prática pelo então secretário de Justiça e Polícia Civil, Nilo Batista, no primeiro mandato do governador Leonel Brizola, revolucionou as favelas do Rio de Janeiro. O povo passou a ter esperança na denominação correcional, na possibilidade do trabalho e do ensino, para abater penas de internos.
Hoje nenhum noticiário dos veículos de radiodifusão de massa ultrapassou as fronteiras da crise penitenciária, para tratar da fragmentação das responsabilidades públicas com a manutenção dos denominados presídios públicos privados (PPPs) no Amazonas, o mais caro e viciado da América Latina que funciona denominando o tratamento de internos, nos contratos, como pessoas a serem manejadas, ao custo por preso de quase seis mil reais, pagos com dinheiro dos cofres públicos, ou seja, do nosso bolso, deixando sem perspectiva nenhuma, o interno.
A denúncia do Ministério Público de Conta do Estado do Amazonas, pedindo o encerramento do contrato de 27 anos, firmado em 2013 pelo governo do Amazonas com a empresa Umanizzare, não agradou ao governador José Melo (PROS). Segundo ele, não há como administrar o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (COMPAJ), sem a participação da empresa Umanizzare. É uma demonstração de falência e incompetência do poder pública.

06 de janeiro de 2017
André Moreau

REBELIÃO NO PRESÍDIO DE RORAIMA TEVE DECAPITAÇÕES E ATÉ CORAÇÕES ARRANCADOS





No piso da prisão, sangue e pedaços das vitimas esquartejadas
A rebelião que culminou com ao menos 33 presos mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, repetiu as cenas de brutalidade vistas no motim que matou 56 detentos em Manaus no dia 1º de janeiro. Segundo relatos, parte dos presos de Roraima foram decapitados e esquartejados. Alguns deles tiveram o coração arrancado. Familiares dos presos se concentram na porta do presídio em busca de informações.
Em nota divulgada hoje pela manhã, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) informou que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Militar (PM) estão na unidade que fica na zona Rural de Boa Vista, e que a situação está sob controle. Não houve registro de fugas.
As primeiras informações apontam para uma retaliação da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) ao assassinato de seus integrantes em Manaus por membros do grupo Família do Norte (FDN), ligados ao Comando Vermelho (CV). Vídeos da rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, que deixou 56 mortos, foram divulgados mostrando a execução de prisioneiros rivais da Família do Norte.
NA MADRUGADA – Segundo os agentes penitenciários de Roraima, uma briga começou por volta das 3h da madrugada, quando apenas 15 agentes estavam trabalhando. No presídio, há cerca de 1.700 presos, mas a capacidade é de cerca de 700.
Na terça-feira, o governo do Amazonas emitiu alerta para Roraima no intuito de avisar sobre porssíveis confrontos entre presos nas unidades do estado. O secretário titular da SSP-AM, Sérgio Fontes, ressaltou que Roraima e Rondônia tiveram recentemente confusões nos seus sistemas prisionais.
Em outubro, 11 detento

s foram mortos na penitenciária de Roraima durante um confronto entre o PCC e o CV. Alguns presos foram queimados e outros decapitados.
SEM EXPLICAÇÃO – As autoridades de Roraima ainda tentam entender o que ocorreu exatamente nesta sexta-feira porque, em novembro do ano passado, depois dos 11 homicídios, houve uma separação de membros do PCC e do CV. A penitenciária de Monte Cristo ficou reservada ao integrantes do PCC. E membros do Comando Vermelho foram para outras unidades.
As informações sobre a guerra entre as duas facções foram levantadas pela inteligência do sistema prisional de Roraima ainda no segundo semestre do ano passado. As autoridades flagraram um movimento intenso de “batismos” de novos integrantes por parte dos dois grupos criminosos. Uma facção ordenou a morte de quem se batizasse na outra, culminando nas rebeliões do ano passado. Agora, o governo investiga se o novo massacre também tem relação com a guerra.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não se trata de seres humanos. Esses criminosos são muito piores do que qualquer animal raivoso, porque matam e mutilam exclusivamente por prazer. Como as facções PCC e CV estariam separadas, o que explicaria essa nova matança? Seria a Facção do Norte (FDN) novamente em ação? A única maneira de saber é perguntar a algum desembargador que tenha alguma proximidade com os criminosos, como acontece em Manaus. É o caminho mais prático e confiável. (C.N.)

06 de janeiro de 2017
Deu em O Globo

NINGUÉM EXPLICA POR QUE O PRESO NO AMAZONAS CUSTA O TRIPLO DO QUE EM SÃO PAULO




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Há “controvérsias” sobre o custo de cada preso
Com presos que custam mais do que em outros Estados, as unidades prisionais administradas pela empresa Umanizzare no Amazonas apresentam “descontrole de segurança” e “ineficiência de gestão”, segundo relatório do Ministério Público de Contas do Estado do Amazonas (MPC-AM). Por isso, o órgão pediu nesta quarta-feira, 4, que o governo do Estado rescinda os contratos. Integrantes dos governos estadual e federal também criticam a gestão da empresa.
Em 2016, o pagamento à Umanizzare chegou ao dobro do ano anterior. Segundo relatório da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas, publicado no Portal da Transparência, foram destinados R$ 429,4 milhões para a Umanizzare no ano passado. O valor é 115% superior ao de 2015, quando o repasse foi de R$ 199,5 milhões. Entre as unidades administradas pela empresa está o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde 56 detentos foram mortos em um dos maiores massacres da história dos presídios no País.
GOVERNO NEGA – Em nota, o governo do Amazonas contestou o dado da Fazenda, alegando que pagou R$ 302,2 milhões em 2016.  E o secretário de Segurança, Sérgio Fontes, também avaliou a gestão terceirizada das cadeias do Amazonas, pedindo uma revisão contratual. “Essas relações contratuais realmente têm de ser revistas”, disse nesta quarta.
Levantamento feito a partir do relatório da Fazenda aponta que o valor médio mensal gasto com cada um dos 6.099 presos nas seis unidades concedidas à empresa é de R$ 5.867 em 2016. Se considerar o valor informado pelo governo, o custo cairia para R$ 4.129 por mês. Na Grande São Paulo, a proporção de orçamento e população carcerária foi de R$ 2,1 mil por preso. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), porém, a média no Estado é de R$ 1.450.
INEFICIÊNCIA – Além do alto custo, a ineficiência da gestão foi um dos motivos pelos quais o procurador Ruy Marcelo Alencar pediu que os contratos fossem encerrados. “O quadro atual nas unidades prisionais é de absoluto descontrole”, afirma no relatório ao Tribunal de Contas. Ele ressalta os registros fotográficos em que são vistas “várias armas, aparelhos celulares e dezenas de túneis de fuga” nos estabelecimentos.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, também acredita que houve falha da administração do complexo. “Porque, senão, não teriam entrado facão, armamento pesado, bebida, celular.”
Além do Compaj, a Umanizzare é responsável por administrar o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), a Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) e a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
GOVERNO CONSTRÓI – No modelo de gestão privada, as unidades são construídas com dinheiro público, dirigidas por agentes públicos, mas os demais serviços, de vigilância a escolta interna, são feitos por agentes terceirizados.
O formato é criticado por um órgão do Ministério da Justiça, em relatório do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, que aponta que os funcionários fazem “apenas um breve curso preparatório na Escola de Administração Penitenciária do Amazonas, de modo que não dispõem de conhecimento técnico suficiente para exercer efetivamente o acompanhamento da execução penal”.
CONDIÇOES DE RISCO – Outra crítica é que o trabalho tem as condições de risco agravadas pela possibilidade de demissão, ausência de plano de carreira e baixa remuneração dos profissionais (em torno de R$ 1.700), o que pode facilitar suborno de agentes por presos. Também é mencionada a alta rotatividade de funcionários, o que “favorece a ocorrência de tortura e maus-tratos”, segundo o relatório.
A medida ainda vai na contramão de resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que recomenda “a rejeição de quaisquer propostas tendentes à privatização do Sistema Penitenciário Brasileiro”. Para o coordenador do Grupo de Estudos Carcerários Aplicados da Universidade de São Paulo (Gecap-USP), Cláudio Amaral, “o importante é que os agentes tenham a mesma preparação, seja na iniciativa pública ou privada”, disse, citando o exemplo da Associação de Proteção e Amparo aos Condenados (Apac), em Minas, citada como bom exemplo de gestão privada.
ATIVIDADE-FIM – Em nota, a Umanizzare destacou que só responde por limpeza e assistência social e jurídica dos presos, além da vigilância eletrônica.
“O Estado cuida de todas as atividades-fim”, incluindo “todo o comando da unidade, sendo sua direção executada por servidor público indicado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária; disciplina, uso de força, segurança e vigilância armada dos detentos (exercício do poder de polícia, função exclusiva do Estado).”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se vê, reina a esculhambação e o governo do Amazonas se apressa em fazer inscrição no concurso Piada do Ano, como essa anedota de que nem sabe ao certo quanto custa cada presidiário. Em Brasília, outra piada: o governo Temer vai formar uma comissão, que fingirá estar trabalhando. E não acontecer nada, tudo continuará como antes. E la nave va, cada vez mais sinistramente. (C.N.)

06 de janeiro de 2017
Deu no Correio Braziliense

HOJE É O DIA DOS SANTOS REIS, QUE ENCERRA A FOLIA DO NATAL BRASILEIRO




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Na Folia de Reis, uma festa de danças e cantorias
A Folia de Reis faz parte do Natal no folclore brasileiro, ela se inicia na noite de 24 de dezembro e se estende até 6 de janeiro, com a Festa dos Santos Reis. A letra desta folia pertence ao folclore da cidade de Urucaia, MG.

06 de janeiro de 2017

DIA DE SANTO REIS - (LIVE) - TIM MAIA - (1971) - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=MyTCLMRlpR4

14 de dez de 2010 - Vídeo enviado por Ivan Vasconcelos
DIA DE SANTO REIS - COMPOSITOR - Márcio Leonardo Tim Maia (Portuguese pronunciation: [tʃĩ majɐ .

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DIA DE SANTOS REIS
postado por m.americo

PAZ NO ORIENTE MÉDIO: MUITO ALÉM DOS ASSENTAMENTOS



Os assentamentos promovidos por Israel nas zonas ocupadas - e condenado pela ONU, com a conivência de Obama - não são, ao contrario do que se pensa, o maior problema da região (e que impediria a formação de um Estado palestino). Na verdade, são problemas maiores que impossibilitam esse Estado: 
1) "A falta de vontade dos palestinos para coexistir com Israel; 
2) a incapacidade administrativa e funcional dos palestinos para constituir-se em Estado". 
Artigo de Elias Cohen, publicado em Libertad.org:

La ya famosa Resolución 2334 del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, aprobada el pasado 23 de diciembre gracias a la abstención de Estados Unidos, condenó los asentamientos israelíes en la Margen Occidental –incluyendo a Jerusalén Este como territorio ocupado– y, entre otras consecuencias, volvió a crear la percepción de que aquéllos son el mayor obstáculo para la paz entre israelíes y palestinos.

La abstención de Estados Unidos refleja la postura de Obama ante el conflicto, contraria a la expansión de los asentamientos israelíes en la Margen Occidental. Algo con lo que está de acuerdo prácticamente toda la comunidad internacional (ningún miembro del Consejo de Seguridad votó en contra). Pero, más allá de la situación legal o de la legitimidad de los asentamientos, si el fin último es la paz, debemos responder una pregunta más apremiante: ¿son los asentamientos realmente el principal obstáculo para la paz?

Al no existir un método científico de predicción en las relaciones internacionales, tal como ha señalado Paul Wilkinson, debemos atender a ciertos patrones y hechos consumados. No podemos afirmar con exactitud si una retirada completa y total de Israel a las fronteras anteriores a 1967 traería la paz, pero la coyuntura actual y las experiencias pasadas indican que, por desgracia, es altamente improbable.

Kerry, en el discurso en el que justificaba la abstención de Estados Unidos, dijo que los asentamientos no eran el principal obstáculo para la paz, pero que su expansión impedía la viabilidad de un Estado palestino. No obstante, son otros problemas mayores los que impiden que un Estado palestino sea posible.

En concreto, son dos: la falta de voluntad entre los palestinos para coexistir con Israel y la imposibilidad administrativa y funcional de los palestinos para constituirse como Estado.

Como argumenta Tim Montgomerie en The Times, “cuando están rodeados de gente que les quiere muertos, los israelíes no pueden ser culpados por no apresurarse a repetir lo que sucedió después de su retirada de 2005 de Gaza”. Ciertamente, desde que Israel abandonó el territorio sin contrapartidas y sacando a sus colonos a punta de fusil –como hizo en 1979 para entregar el Sinaí a Egipto con el objetivo de conseguir la paz–, la Franja ha servido para que Hamás la utilice como lanzadera de misiles y se parapete tras la población civil –Gaza tiene una de las densidades demográficas más altas del mundo–. No es la única vez que Israel se retira de territorios conquistados a cambio de paz y ha recibido violencia. En el año 2000 se retiró del sur del Líbano y lo único que obtuvo a cambio fue una guerra contra Hezbolá en 2006 y la amenaza de otra.

Además, Gaza es una entidad compleja, no es un Estado, y no está subordinada a la Autoridad Palestina, que gobierna en la Margen Occidental.

La solución de los dos Estados es la mejor posible, y la mainstream, para llegar a una paz estable, es cierto. Sin embargo, los palestinos, atrapados entre una Administración corrupta en la Margen Occidental y un grupo terrorista y fanático que quiere la destrucción de Israel (artículos 6 y 11 de la Carta Fundacional de Hamás, sin mencionar la inmensa de cantidad de declaraciones de sus líderes en tal sentido), no están preparados actualmente para sostener un Estado viable y que viva en paz junto a Israel.

Rick Richman, en Commentary, recuerda que los asentamientos nunca fueron un obstáculo para la paz, ni siquiera para Israel, y que en 2000 el entonces primer ministro israelí, Ehud Barak, ofreció a Arafat un 90% del territorio reclamado por los palestinos (reteniendo bloques de asentamientos como Gush Etzión e intercambiándolos por tierra israelí, la fórmula conocida como land swaps) y dividir Jerusalén en dos, por la mismísima Ciudad Vieja, para que también fuera capital del Estado palestino. Arafat dijo no. Otro premier israelí, Ehud Olmert, ofreció hasta el 100% de la tierra reclamada por los palestinos, incluyendo un pasillo entre Gaza y la Margen Occidental, aplicando la misma fórmula de Barak para Jerusalén. Mahmud Abás dijo no.

Sin entrar a considerar la política de asentamientos, es harto evidente que éstos no son el principal obstáculo para la paz.


06 de janeiro de 2017
in blog do orlando tambosi

É PRECISO DEVOLVER À FAMÍLIA A ASSOMBRAÇÃO DO ALVORADA

Os oportunistas logo estarão dançando conforme a música composta pelos milhões de brasileiros fartos de incompetência, cinismo e ladroagem

MOMENTO 2016


02 DE JUNHO

A presidente Dilma Rousseff foi despejada do Palácio do Planalto por exigência da ampla maioria dos brasileiros, cuja voz — encorpada pelas redes sociais — enfim se fez ouvir nas ruas de centenas de cidades engajadas na maior mobilização política registrada desde o Descobrimento. Os indignados, os descontentes e os arrependidos decidiram juntos, em 13 de março de 2016, que chegara a hora de afastar Dilma Rousseff do cargo que desonrou. O fim desse capítulo infeliz da nossa história foi decretado por esses milhões de brasileiros que vocalizaram ao ar livre a vontade da nação.

O processo de impeachment só foi aceito por Eduardo Cunha, endossado pela Câmara e está em julgamento no Senado porque o Congresso, como disse o deputado Ibsen Pinheiro em 1992, “sempre acaba querendo o que o povo quer”. Cumpre aos responsáveis pelo despejo da inquilina do Planalto concluir o serviço que começaram. É hora de manter o Senado sob estreita vigilância até que seja devolvida à família a alma penada que assombra o Palácio da Alvorada com uivos, lamentos, gemidos e, sempre que aparece alguma jornalista de confiança, palavrórios enunciados numa linguagem muito estranha e igualmente assustadora.


O minueto ensaiado pelos senadores arranchados no muro é apenas uma vigarice grisalha: o que os hesitantes de araque pretendem é aumentar o valor do voto. Logo estarão de volta à terra firme, dançando conforme a música tocada pela resistência democrática, entoando as palavras de ordem que identificam os alvos prioritários (“Fora Dilma!”, “Fora Lula!”, “Fora PT!”) e sussurrando o grito de guerra que passa ao largo de partidos ou líderes políticos para celebrar o juiz que simboliza a Lava Jato: “Viva Sérgio Moro!” Os gigolôs da indecisão sabem que vem aí outra eleição. E sabem também que o voto pune.

Compreensivelmente, ninguém deu vivas a Michel Temer. A vitoriosa oposição real ─ hoje hegemônica nas redes sociais, nas praças, nas avenidas, até no Datafolha ─ não votou no candidato a vice de Dilma Rousseff na chapa que revalidou o casamento do PT com o PMDB. Endossou a ascensão do presidente interino por respeitar a Constituição que os adoradores de Lula (e eleitores de Temer) sempre trataram a socos e pontapés. E torce sinceramente para que o novo governo tenha sucesso na missão de reconstruir o país arrasado pela era da canalhice. Quanto pior, melhor? Quem responde afirmativamente a tamanha maluquice tem tudo para virar sacristão de missa negra.

O balanço dos primeiros dias vai além das conversas gravadas por Sérgio Machado e do afastamento de dois ministros incorporados à tropa que luta inutilmente para abortar a Lava Jato. O Brasil foi dispensado de envergonhar-se com a política externa da cafajestagem. Vai tomando forma o plano concebido para enfrentar a crise econômica — e qualquer plano é melhor que nenhum. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem demonstrado que é o homem certo no lugar certo. Começou a dedetização dos porões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), infestados de blogueiros sabujos, múmias subalternas, jovens crápulas e velhotes velhacos que vendem letras por quilo batucando em jurássicas máquinas de escrever.

Não é muito. Mas não é pouca coisa, atestam os aplausos que recepcionaram o pequeno lote de mudanças. Também por isso, repete-se com crescente insistência a pergunta sem resposta: o que espera Michel Temer para escancarar a colossal caixa preta que guarda a real herança maldita? O rombo de 170 bilhões nas contas de Dilma espantou até quem achava que já não se espantaria com nada ─ e esse é apenas um dos incontáveis rasgos no casco do Titanic lulopetista. É preciso expor urgentemente, em toda a sua apavorante inteireza, o acervo de estragos acumulado em 13 anos de sordidez ininterrupta. Os brasileiros têm de contemplar a terra devastada pela passagem das cavalgaduras do apocalipse.

O falatório gravado por Sérgio Machado reafirma que meliantes do PMDB e do PP agiram em parceria com larápios do PT no assalto aos cofres da Petrobras. E avisa que só cretinos fundamentais conseguem enxergar um país em que se confrontam esquerdistas generosos e direitistas brutais. O Brasil redesenhado pela Lava Jato está dividido em duas partes assimétricas e antagônicas. Uma é habitada por gente que apoia sem ressalvas o prosseguimento da operação que desmantelou o maior esquema corrupto surgido desde a chegada das caravelas. A outra é reservada aos que sonham com a transformação da República de Curitiba numa versão brasileira de Hiroshima. É nesse lado escuro que se amontoam dirceus e jucás, bumlais e renans, mercadantes e machados, dilmas e lulas.

A montanha de provas contundentes berra que o Petrolão é o filho mais abjeto de Lula. O ex-deputado Pedro Corrêa, no depoimento à Justiça divulgado na mais recente edição de VEJA, revelou que o então presidente comandou pessoalmente, em 2004, os trabalhos de parto da quadrilha que saqueou a Petrobras. Até 2010 ─ apoiado pela companheirada do PT, pela banda podre dos partidos da base alugada, por empreiteiros de estimação e por diretores da Petrobras que ele próprio escolheu ─, o Pai dos Pobres acompanhou com cuidados de Mãe dos Ricos a evolução da criatura que Dilma acolheu com afagos de avó extremosa. O resto é o resto.

Tudo somado, os pais da pátria terão de escolher entre dois caminhos. Michel Temer decidiu percorrer a trilha à beira do penhasco. É perigosa, mas costuma levar a portos seguros. Dilma Rousseff optou desde sempre por descer a ladeira que desemboca no abismo. Milhões de brasileiros cansados de engolir desaforo mantêm sob estreita vigilância todos os senadores, sobretudo os fantasiados de indecisos. A oposição real deve voltar às ruas para reiterar a advertência: na hora de votar, é bom que tenham juízo.


06 de janeiro de 2017
augusto nunes, Veja
publicado em junho de 2016

O NOVO HOLOCAUSTO - UM NATAL NÃO MUITO FELIZ


Uma grande parte do mundo, não tem a mínima ideia, do que tem sido o flagelo dos cristãos no Oriente Médio, principalmente na Síria e no Iraque. Se estendermos a análise para a África, tanto a região mediterrânea, Líbia, Argélia e Tunísia, quanto a continental, Eritreia, Sudão e Senegal, a situação de barbárie contra esta e outras minorias, se amplia ainda mais. Desde a instalação do auto denominado Estado Islâmico, o estimativa de cristãos mortos na região já passa dos 300 mil. Já, os que foram expulsos de suas cidades e vilas, são quase 2 milhões.

Inicialmente financiado por países do Golfo Pérsico, como Qatar e Arábia Saudita, o Estado Islâmico nada mais era, que um levante Sunita, (uma subdivisão do Islã opositora aos Xiitas) que encontrou espaço no hiato de poder criado no Iraque depois da queda de Saddam Hussein e pelo rápido enfraquecimento do Estado Sírio, governado pelo Alauíta, (uma outra ramificação Xiíta), Bshar al Assad. Contudo na medida que o levante foi ganhando força voltou-se intensamente contra a população Cristã em busca de recursos para financiarem sua causa, e sumariamente roubaram suas posses por onde passaram. Fizeram isso com tirania, matando milhares de homens e escravizando mulheres e crianças. O Estado de direito e relativa liberdade, que já eram frágeis em um imenso território ao norte dessas duas nações, foi dando espaço à implantação de um alto denominado Califado (comando de fiéis), mas que na verdade era uma verdadeira barbárie e carnificina contra os cristãos, outrora numerosos na região e minorias divergentes como Iázidis, Assírios e Curdos.



Ao visitar estes países e seus vizinhos, é impossível ficar inerte aos fatos e números que marcam de sangue a já sofrida história. Entretanto o que mais espanta, é a inércia do mundo livre em tomar uma atitude que possam resultar em resultados reais de mudança do problema que se amplia a cada dia. Pouco se fala sobre o assunto. Recentemente o jornal britânico Daily Mail chamou a atenção do Reino Unido para a questão quando afirmou e sua manchete: Os Cristão estão prestes a serem varridos do Oriente Médio. A reportagem, bem embasada em fatos, narra a rápida diminuição da cristandade na região. A verdade é gritante, e pode ser ouvida em lugares inusitados. É um verdadeiro holocausto o que está acontecendo com os Cristãos na Síria e Iraque, bradou Rick Riggings, diretor da entidade judaica Succat Hallel, em seu discurso na tribuna da Festa do Sukot (Tabernáculos) em Jerusalém.

Assim como aconteceu durante o holocausto Judeu, ninguém faz nada, concluiu. Sim, é um holocausto real. No início dos conflitos, desde a invasão do Iraque pelas tropas aliadas, que ao meu ver, deu início ao processo, o número de Cristãos na região era 100 vezes maior do que é hoje, afirma a ACNUR – Alto Comissariado para Refugiados e Ajuda Humanitária. Em cinco anos esta população desapareceu. Disse a diretora no escritório da entidade em Amam, Jordânia. Onde foram parar? Só na cidade de Mossul, de mais de dois milhões de habitantes, da qual, quase a metade era Cristã, cerca de 800 mil fugiram, em um dos maiores êxodos da história.

Em relatos de pessoas que viveram o evento, um grande número pereceu pelo deserto e montanhas, principalmente os mais velhos que morreram pela ausência de água e alimento. Os outros foram sendo alocados nos campos de refugiados criados pela ONU nos países vizinhos, e, os demais, com mais recursos, invadiram as cidades das nações fronteiriças e por lá perambulam até hoje, criando todo tipo de problema social. Um alto funcionário do governo da Jordânia declarou: os poucos recursos de nossa pequena nação estão esgotados, pois nosso país aumentou sua população em 2.5 milhões de habitantes em menos de cinco anos. Na Síria o mesmo caos instalou-se e a população tanto islâmica quanto não islâmica, depois de superpovoar o pequeno Líbano, aventurou-se por terra e por mar tentando chegar na Europa. O custo macabro desse desespero pode ser assistido diariamente nos milhares de vidas perdidas nos naufrágios de embarcações improvisadas que banharam as praias do Mediterrâneo de corpos, só neste ano 5 mil vidas. A narrativa dos fatos ficam cruéis quando se descobre o número de cristãos sumariamente jogados ao mar pelos seus iguais.

Porém o foco deste relato é lançar luz sobre o assunto, buscando apoio de ações e orações chamando a atenção acerca da sorte de nossos irmãos tanto evangélicos, quanto siríacos ortodoxos. A realidade informada recentemente pelo atual patriarca iraquiano, é que, só nos últimos anos mais de 200 mil cristãos pereceram pela espada islâmica do ISIS. Os que morreram contudo parecem ter tido melhor sorte do que aqueles que ficaram. Homens e crianças escravizados e mulheres se tornaram escravas sexuais, muitas delas vendidas em praça pública em um espetáculo de vergonha e dor inimaginável em pleno século 21, assistidos por milhões em filmes do U-tube e em postagens dos próprios terroristas.

Contudo, posso também afirmar, pelo conhecimento e proximidade com a questão é que nada disso tem abalado a fé dessa imensa população cristã, pelo contrário, o testemunho de amor e perdão ecoa bem mais alto que as marcas do sofrimento, como declarou a pequena Myrian à Rede de TV SAT 7, quando questionada sobre o que ela sentia pelos que a fizeram sofrer: Eu não sinto ódio e perdoo a todos eles, declarou a pequenina, quero que conheçam o amor de Cristo , finaliza. Não se tem notícia de um só cristão que tenha se convertido ao islamismo frente às ameaças pré morte. Pode haver, mas ninguém conhece.

Na medida em que as forças iraquianas e seus aliados vão retomando territórios, como está acontecendo em Mosul, assim como na Síria, a verdade vai aparecendo. Uma recente vala com milhares de corpos de cristãos foi descoberta recentemente e vista ser de ortodoxos. Na Síria o relato é de não existirem mais cristãos ou Igrejas nos territórios do ISIS. Cada vez mais a realidade gritante de um verdadeiro extermínio pode ser comprovado.

A ONU não faz a devida separação entre etnias e grupos religiosos, primariamente em função de sua política de neutralidade. Porém olhando com mais profundidade, é notável que esta posição é devido também à sua dependência financeira de muitas nações árabes que cooperam substancialmente para a sustentação de seus projetos humanitários dentro e fora deste cenário. Politicamente a entidade tem se deixado levar pelas tendências anti cristãs e semitas, isentando-se de qualquer pressão contrária.

Não se pode contudo afirmar, que toda a população Islâmica apoia as atrocidades, mas podemos sim dizer que a grande maioria, é inerte aos fatos. Não se importando, com o que é feito às minorias. Conclui-se portanto, que o radicalismo islãmico é, sem dúvida, a plataforma para o caos, desgoverno e genocídio no Oriente Médio. Este quadro de horror tem que ser mostrado à sociedade, parlamentos e governos dos países livres, para que haja uma pressão política junto aos órgãos internacionais para que estas populações sejam identificadas e protegidas, antes que seja tarde demais. Quanto a nós cristãos de todo o mundo podemos além de orar, gerarmos recursos e projetos para socorrer nossos irmãos pelo mundo afora.



06 de janeiro de 2017
Escrito por Asaph Borba, de Jerusalém.

ESTADO ISLÂMICO INSTITUI ESTUPRO COMO PARTE DE SUA DOUTRINA RELIGIOSA

Vítima de 12 anos contou que agressor disse que não fazia ‘nada de errado’. Segundo terroristas, Corão encoraja ato

Abusar sexualmente de mulheres deixou de ser apenas parte da “cultura” do Estado Islâmico, que agora foi além e instituiu, nesta quinta-feira, o ato como parte de sua doutrina religiosa. Segundo os terroristas fanáticos, o Corão “congratula e encoraja” aqueles que atacarem mulheres que não sejam muçulmanas.
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O comunicado do grupo acontece após uma menina de 12 anos, de etnia yazidi, ser estuprada no Iraque. Na ocasião o agressor declarou que não fazia nada de errado pois a criança não praticava a religião islâmica.
A menina de 12 anos conseguiu fugir para um campo de refugiados após 11 meses de cativeiro. “Eu falava para ele que estava me machucando e pedia para, por favor, parar. Ele me disse que o Islã permite que estupre uma descrente”, contou ela em entrevista ao “New York Times”.
“Ele falou que me estuprar estava o levando para mais perto de Deus”, completou a vítima.
Outra vítima, de 15 anos, contou que confrontou seu agressor quando passou por uma situação de horror semelhante. “Ele (o estuprador) me disse que me estuprar era sua oração para Deus. Eu declarei que isso não iria aproximá-lo de Deus, mas ele respondeu que ‘não, é permitido'”, disse a adolescente.
Cerca de 5 mil mulheres e crianças de minorias étnicas foram sequestradas e feitas escravas sexuais pelo grupo em 2014. Eles chegaram a invadir um vilarejo iraquiano e arrastar crianças e mulheres em carros abertos.
Com informações O Dia.

06 de janeiro de 2017
in portal conservador

QUEM QUER BANDIDO SOLTO MENTE SOBRE POPULAÇÃO CARCERÁRIA


Como sempre, brilhante, Moura. Parabéns!

06 de janeiro de 2017
libertaum

HÁ RISCO DE GUERRA ENTRE FACÇÕES SE ALASTRAR PELO PAÍS - VERA MAGALHÃES


ESTADO ISLÂMICO E HILLARY CLINTON SÃO FILHOS DO MESMO PAI




No vídeo abaixo, Julian Assange fala sobre o dinheiro que financia o Daesh, grupo conhecido como ISIS ou Estado Islâmico e principalmente pelos atos de extremo terrorismo. O dono da Wikileaks se refere ao e-mail encontrado na conta do Partido Democrata em que Hillary, ao conversar com seu chefe de campanha, John Podesta, afirmou que os governos do Catar e da Arábia Saudita financiam o grupo.
É importante frisar, como foi feito no vídeo, que Catar e Arábia Saudita são os mesmos governos que financiam o partido Democrata e também a Clinton Foundation. Ambos, aliás, diretamente ligados a Hillary, a mesma ex-secretária de Estado que atuou para financiar os rebeldes sírios contra Assad.
Parte do dinheiro e das armas que o governo americano, nas mãos de Obama e Hillary, deu aos rebeldes, foi parar justamente nas mãos do califado, o que acabou intensificando a guerra na região e fortalecendo os terroristas. Hoje a diplomacia mundial está deteriorada graças a isso, e é por isso que há o clima de tensão e a iminência de uma grande guerra, além dos evidentes avanços do terrorismo nos últimos 5 anos.
06 de janeiro de 2017
ceticismo político

ONU QUER RESPONSABILIZAR O ESTADO BRASILEIRO POR MORTES DE FACÇÕES, MAS NADA FALA SOBRE OS ESTUPROS EM SUAS MISSÕES




Em comunicado, a ONU pede que as autoridades brasileiras investiguem de maneira “imparcial e imediata” a carnificina provocada pela guerra entre as facções no maior presídio do Amazonas. Diz também a entidade: “Pessoas que estão detidas estão sob a custódia do Estado e, portanto, as autoridades relevantes carregam a responsabilidade sobre o que ocorre com elas. Estados precisam garantir que as condições de detenção sejam compatíveis com a proibição da tortura e um tratamento degradante, cruel e desumano.”

Pode até ser… Entretanto, por que a ONU não faz nada para resolver outros problemas sérios que estão ao seu alcance, como os recorrentes casos de estupro ocorridos em suas missões? O que diz a ONU sobre os estupros e ataques terroristas que se intensificaram como nunca na Europa nos últimos cinco anos? Aliás, a ONU tem até parte da culpa, já que foi a entidade que mais influenciou para a migração em massa acontecer.

Fato é que desde sempre a Organização tem como prática intervir nos governos de diversos países, até mesmo criando pressão internacional para que alguma política seja adotada, mas quando ocorrem problemas derivados disso ela sempre lava suas mãos. No Brasil, um dos principais problemas relacionados a violência e criminalidade derivam da leniência com os bandidos, a impunidade, e parte desse problema é causada pelo ECA. Adivinhe que organização incentivou o Brasil a adotá-lo?

A ONU não agiu quando, na virada de ano retrasada, dezenas de mulheres foram estupradas por muçulmanos na Alemanha. Aliás, ela sequer mencionou o fato. A imprensa tentou abafar o caso como se ele nem tivesse ocorrido. Estranho, não é?


06 de janeiro de 2017
ceticismo político

A EXTINÇÃO DO PETISMO E O PROJETO FUTURO DE UMA ESQUERDA DISSIMULADA

A não ser que ocorra algum fato absolutamente extraordinário e não previsto no cenário político nacional nos próximos meses, podemos afirmar com algum grau de segurança que o petismo como principal projeto político partidário da esquerda brasileira está liquidado. Já havíamos antecipado esse desdobramento aqui no Crítica Nacional ainda em abril do ano passado, como pode ser visto no artigo O Petismo Como Projeto de Poder Está Liquidado, publicado em nosso portal naquele mês.

No entanto, esse desmonte e aniquilação do PT não devem de modo algum ser interpretados como uma derrota definitiva da esquerda. O impeachment e a derrocada do petismo, bem como o ocaso e a decadência de seu líder máximo, devem ser vistos como um acidente de percurso do movimento comunista no país. Um acidente do qual a esquerda vem procurando se recuperar rapidamente, por meio do empenho em encontrar um substituto partidário para o petismo.

E nesse esforço de recuperação, a esquerda não se furtará em abrir mão taticamente de alguns elementos do discurso esquerdista de viés tipicamente petista, e incorporar em seu novo discurso até mesmo alguns elementos do pensamento liberal. Não será a primeira vez na história que o movimento comunista irá lançar mão desse recurso de camuflagem e de dissimulação. Essa velha esquerda, que se apresentará em breve como nova, irá procurar se mostrar à sociedade como sendo uma esquerda moderna e palatável, em oposição a uma suposta “extrema-esquerda” representada pelo moribundo petismo.

A esse propósito, não é casual que certas correntes do movimento de impeachment já se refiram ao petismo como sendo de extrema-esquerda. São as mesmas correntes que, além de se alinharem com a parcela da classe política que debandou do petismo, se ocupam basicamente em atacá-lo com a valentia de quem chuta cachorro morto, ao mesmo tempo em que combatem a direita e os conservadores. Isso mostra que o esforço de recomposição da esquerda nacional passa inclusive pela cooptação de forças políticas que fizeram parte do movimento pelo impeachment.


06 de 2017
crítica nacional

A ESQUERDA SÓ CHEGOU A TAL NÍVEL DE BAIXEZA, PORQUE A DIREITA A INCENTIVOU A SER ASSIM. HORA DE MUDAR A ROTA



O aspecto mais repugnante dos últimos dias não é a terrível tortura racista e partidária impetrada por quatro esquerdistas contra um jovem branco que teria votado em Trump. Há algo que consegue ser ainda mais macabro: pessoas educadas pela mídia de esquerda estão tentando esconder o caso, ou, em outras instâncias, até tentar blindar a população de julgamentos morais sobre o crime. É como dizer ao público: “Somos psicopatas e incapazes de nos comover com o sofrimento da vítima. O que importa para a gente é o jogo do tipo mais sujo. Submetam-se!”.

Na CNN, Chris Cuomo sugeriu que o vídeo deveria ser escondido, o que certamente impediria a prisão dos criminosos. Outro jornalista esquerdista, Don Lemon, disse que o ato “não foi maligno”. Em sua narrativa atenuante, tudo teria sido apenas “problema de educação dada pelos pais”. A estrategista do Partido Democrata, Symone Sanders, disse que a tortura “não foi um crime de ódio”. Até mesmo a polícia de Chicago apenas indiciou os criminosos também por crime de ódio por causa da pressão popular.

Não há dúvida alguma de que eventos comportamentais desse tipo significam que o surto de comportamento psicopático por parte da esquerda nos Estados Unidos e na Europa – e da extrema-esquerda no Brasil – ultrapassa qualquer cota de controle. Diariamente a psicopatia está ditando o ritmo de muitos eventos políticos e os psicopatas nem mesmo fazem questão de dissimular. A esquerda se tornou o lar perfeito para os psicopatas. A pergunta é: como chegamos a esse ponto?

A resposta é mais incômoda do que parece: é a direita, com sua histórica frouxidão política, que incentiva a barbárie e a imoralidade do lado alheio. Falta mais realismo para compreender que o ser humano é uma máquina muito simples, que funciona por motivação e recompensa. Quanto mais recompensado por algo, mais o ser humano o fará. Simples assim. Não é nada muito misterioso. Considerando que historicamente a esquerda apresenta comportamentos psicopáticos, sempre vimos a direita reagir frouxamente. Claro que a vitória de Trump nos Estados Unidos e o impeachment de Dilma no Brasil mostram um novo ânimo da direita para o combate, mas ainda estamos em fase muito preliminar.

Finalmente hoje a esquerda está tendo sua imagem danificada por este tipo de comportamento, mas o fato é que ela ainda está acostumada a agir assim. Pela lei da motivação e da recompensa, isso significa que o preço – em termos de reputação – que eles pagaram por jogar o jogo mais sujo foi muito barato. A inexistência de dano sofrido diante da barbárie moral serve apenas para incentivar o aumento da barbárie.

Isso nos leva à conclusão inescapável: ou começarmos a jogar o jogo político em volume considerável, ou a esquerda vai continuar chegando a níveis ainda mais absurdos de violência política. A razão é óbvia: eles estão motivados a agir assim pois a recompensa que recebem é o baixo nível de dano moral lançado sobre eles por oponentes que, em muitos casos, se recusam a jogar o jogo político.

A pergunta, sobre a esquerda, não é apenas sobre como eles conseguem ser tão crueis, mas sim também sobre como deixamos que eles chegassem a esse ponto em sofrer considerável dano moral? A resposta ao problema também não é difícil: se a direita realmente se cansou de tal nível de crueldade, precisa começar a fazer a esquerda pagar o preço de tanta psicopatia descarada.


06 de janeiro de 2017
ceticismo político