O aspecto mais repugnante dos últimos dias não é a terrível tortura racista e partidária impetrada por quatro esquerdistas contra um jovem branco que teria votado em Trump. Há algo que consegue ser ainda mais macabro: pessoas educadas pela mídia de esquerda estão tentando esconder o caso, ou, em outras instâncias, até tentar blindar a população de julgamentos morais sobre o crime. É como dizer ao público: “Somos psicopatas e incapazes de nos comover com o sofrimento da vítima. O que importa para a gente é o jogo do tipo mais sujo. Submetam-se!”.
Na CNN, Chris Cuomo sugeriu que o vídeo deveria ser escondido, o que certamente impediria a prisão dos criminosos. Outro jornalista esquerdista, Don Lemon, disse que o ato “não foi maligno”. Em sua narrativa atenuante, tudo teria sido apenas “problema de educação dada pelos pais”. A estrategista do Partido Democrata, Symone Sanders, disse que a tortura “não foi um crime de ódio”. Até mesmo a polícia de Chicago apenas indiciou os criminosos também por crime de ódio por causa da pressão popular.
Não há dúvida alguma de que eventos comportamentais desse tipo significam que o surto de comportamento psicopático por parte da esquerda nos Estados Unidos e na Europa – e da extrema-esquerda no Brasil – ultrapassa qualquer cota de controle. Diariamente a psicopatia está ditando o ritmo de muitos eventos políticos e os psicopatas nem mesmo fazem questão de dissimular. A esquerda se tornou o lar perfeito para os psicopatas. A pergunta é: como chegamos a esse ponto?
A resposta é mais incômoda do que parece: é a direita, com sua histórica frouxidão política, que incentiva a barbárie e a imoralidade do lado alheio. Falta mais realismo para compreender que o ser humano é uma máquina muito simples, que funciona por motivação e recompensa. Quanto mais recompensado por algo, mais o ser humano o fará. Simples assim. Não é nada muito misterioso. Considerando que historicamente a esquerda apresenta comportamentos psicopáticos, sempre vimos a direita reagir frouxamente. Claro que a vitória de Trump nos Estados Unidos e o impeachment de Dilma no Brasil mostram um novo ânimo da direita para o combate, mas ainda estamos em fase muito preliminar.
Finalmente hoje a esquerda está tendo sua imagem danificada por este tipo de comportamento, mas o fato é que ela ainda está acostumada a agir assim. Pela lei da motivação e da recompensa, isso significa que o preço – em termos de reputação – que eles pagaram por jogar o jogo mais sujo foi muito barato. A inexistência de dano sofrido diante da barbárie moral serve apenas para incentivar o aumento da barbárie.
Isso nos leva à conclusão inescapável: ou começarmos a jogar o jogo político em volume considerável, ou a esquerda vai continuar chegando a níveis ainda mais absurdos de violência política. A razão é óbvia: eles estão motivados a agir assim pois a recompensa que recebem é o baixo nível de dano moral lançado sobre eles por oponentes que, em muitos casos, se recusam a jogar o jogo político.
A pergunta, sobre a esquerda, não é apenas sobre como eles conseguem ser tão crueis, mas sim também sobre como deixamos que eles chegassem a esse ponto em sofrer considerável dano moral? A resposta ao problema também não é difícil: se a direita realmente se cansou de tal nível de crueldade, precisa começar a fazer a esquerda pagar o preço de tanta psicopatia descarada.
06 de janeiro de 2017
ceticismo político
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