"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

DEVANEIOS SOBRE A OCIOSIDADE


Continuamos bestas de carga iguais às que era possível contemplar em plena Revolução Industrial


1. Ironia: a única coisa que tolero em Karl Marx é, bem vistas as coisas, o genro. O nome do cavalheiro é Paul Lafargue e o seu "Direito à Preguiça" é texto que guardo junto à cama. Para ler e reler quando a ociosidade me ataca. Que nos diz Lafargue?

O óbvio: haverá coisa mais triste do que uma existência inteiramente dedicada ao trabalho? Sobretudo a um trabalho que nos escraviza e desumaniza?

Por isso Lafargue defende: mais importante do que os "direitos do homem" são os "direitos à preguiça". Que um dia, escreve ele, serão respeitados por uma civilização tecnologicamente avançada. Trabalharemos três horas, não mais. As máquinas farão o resto por nós.

Sorrio sempre quando leio esse pedaço de otimismo. Lafargue escrevia no século 19. O que diria ele se visitasse a Europa do século 21?

Em Portugal, por exemplo, a crise econômica levou a mudanças na jornada de trabalho. O país vai trabalhar agora, em média, 40 horas semanais. Uma hora a menos que na Alemanha, que lidera o ranking com 41.

Os lusos não serão caso único. Espanha, que trabalha em média 37 horas, prepara-se também para imitar o exemplo germânico. Como? Abolindo almoços longos. Abolindo a "siesta" depois do almoço. Abolindo jantares tardios. Abolindo a possibilidade dos nativos se deitarem tarde e de acordarem tarde. Em suma, abolindo Espanha.

Uma comissão parlamentar prepara-se para estudar todos esses "abusos" --os "abusos" que eu mais invejava em "nuestros hermanos"-- de forma a produzir uma legislação laboral que transforme os espanhóis em alemães.

Meu Deus: haverá maior crime do que transformar um povo, qualquer povo, à imagem e semelhança da Alemanha?

Amigos liberais, que olham com ternura para as minhas idiossincrasias conservadoras, dizem-me que não há alternativa: a Europa tem que trabalhar mais para produzir mais e ser mais competitiva a nível global.

Curiosamente, eu não contesto a lógica do raciocínio. Apenas o que esse raciocínio diz sobre a nossa patética civilização.

Sim, o progresso tecnológico cumpriu-se. Não se cumpriu a libertação humana que Lafargue imaginava. Com diferentes trajes e cenários, continuamos as bestas de carga iguais às que era possível contemplar em plena Revolução Industrial.

2. Gosto de viver em cidades porque gosto de caminhar em cidades. Também aqui sou o anti-Rousseau por excelência. No seu "Devaneios do Caminhante Solitário", o filósofo confessa que existem poucos prazeres comparáveis a uma caminhada pelo campo. Subscrevo tudo, exceto o campo.

Cidades. Carros que passam. Esse é o meu filme. E, por falar em filmes, haverá caminhada mais bela do que no filme "Paris", de Cédric Klapisch, que talvez explique as minhas paixões pela vadiagem urbana?

O filme tem duas histórias paralelas. A primeira é a de um professor (o sempre magistral Fabrice Luchini) que se apaixona por uma aluna e, sem surpresas, é abandonado por ela. Um solitário angustiado que gosta de caminhar pelas ruas de Paris sem nunca se aperceber desse fato redentor: o fato de estar vivo e de poder caminhar por Paris.

Pierre é o segundo personagem da segunda história. Doente, gravemente doente, ele regressa para a casa da irmã (Julliete Binoche, "mon amour") por não ter onde ficar até a hora de um transplante salvador.

A irmã acolhe-o. E, no final, quando a hora chega, eles despedem-se por imposição de Pierre e o táxi parte pelas ruas de Paris. A caminho do hospital.

É esse o momento em que o professor e Pierre se encontram. O primeiro, caminhante meditativo, perdido como sempre nas suas tristezas mundanas. E o segundo, que olha para ele através do vidro do carro, invejando o destino daquele pobre diabo. Invejando o luxo que é caminhar por Paris --sem hora, sem rumo. Sem cirurgia marcada.

Não sei quantas vezes penso nessa sequência quando caminho por Lisboa com o peso dos meus pequenos dramas. Mas também reparo que há carros que passam por mim. E rostos que olham para mim. Não sei o que dizem. Não sei em que pensam.

Mas suspeito que talvez um dia alguém passará por aquele pobre diabo, invejando a sorte que ele tem por simplesmente caminhar pela cidade.

CORRIDA PARA A CATÁSTROFE



 
01 de outubro de 2013
Gilles Lapouge, O Estado de S. Paulo
 
TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

O MUNDO QUE SE ESTRUMBIQUE...

terr1
 
A ONU apresentou sexta-feira mais um daqueles relatórios sobre o aquecimento global, agora “tomando redobrados cuidados para recuperar a credibilidade perdida” desde que um hacker divulgou, em 2009, e-mails trocados entre os cientistas que indicavam ter sido empregadas doses cavalares de “matemática criativa” para forçar conclusões alarmistas no relatório de 2007.
 
E, no entanto, as conclusões desta nova edição têm destaques tais como:
  • se antes a certeza de que o aquecimento é provocado por humanos era de 90%, agora é de 95%;

  • terr9
  • se na edição anterior calculava-se que os oceanos subiriam entre 18 (nem 17, nem 19) e 59 centímetros (nem 58, nem 60) até 2100, agora eles subirão entre 26 e 82 centímetros, sendo o espaço entre a 1a e a 2a hipóteses de quase quatro vezes, como da vez anterior;
  • se a temperatura até 2100 ia subir “entre 1,1 e 6,4 graus” (6 vezes de diferença, incluídas as casas centesimais), agora vai subir “entre 0,3 e 4,8 graus” (16 vezes entre a mínima e a máxima!)…
Nunca me canso de me fascinar com esse negócio!

terr10

Se antes de 2009 havia dúvidas, depois tornou-se uma certeza que a história do aquecimento global tinha virado uma indústria e era isso que explicava o ibope que o tema dava. Era uma daquelas palavras mágicas que abriam, ao mesmo tempo, os cofres das instituições internacionais a toda e qualquer “pesquisa” que incluísse “aquecimento global” como seu objeto, e a cabecinha travada dos  jornalistas de manada sempre presa ao atávico pavor de pensar só com os miolos e correr o risco de ser fulminado por um “quiéquiéisso companheiro”.

Mas agora isso acabou e mesmo assim continuam gastando zilhões de bits e toneladas de papel com esse bestialógico.

terr8

Veja bem: eu não sou um eco-cético, como chegaram a chamar todos quantos apresentavam reações lúcidas a essa história. Não duvido, mesmo, que o globo possa até estar a se aquecer em função da interferência humana.

A minha questão é outra. A minha questão é: e daí?

É evidente que a metástese da espécie humana é uma doença potencialmente terminal do planeta, e eu poderia invocar toda a minha experiência de observador ultra especializado da natureza para apresentar as provas que indicam que assim é.

Mas não é necessária especialização nenhuma. Qualquer idiota pode ver, a esta altura, que o planeta não tem condições de sustentar 7 a 8 bilhões de pessoas nos níveis de consumo necessários para uma vida digna para todos e, ao mesmo tempo, manter a bio-diversidade que sustenta a renovação da vida
.
terr11

Mais que isso. Não dá pra manter essa gente toda e ter, ao mesmo tempo, sequer um ambiente minimamente higiênico e salubre.

Agora, cretinice maior ainda só pretender que dá pra sustentar essa gente toda sem industria, agro-indústria, combustíveis fósseis, geração de energia com dano ambiental e defensivos agrícolas; pretender que da pra sustentar essa gente toda sem a destruição de todos os biomas naturais, sem o envenenamento paulatino de todos os fluidos de que depende a continuação da vida na Terra e tudo mais que está óbvio que já está acontecendo.

É claro que é urgentemente necessário tomar uma providência quanto a tudo isso, sendo a única providência que pode produzir efeitos remover a causa do problema, ou seja, reduzir fortemente as taxas de natalidade e a quantidade de seres humanos comendo e “obrando” por aí.

terr3

Porque então continuam gastando trilhões de dólares para fazer contas imbecis sobre a temperatura de daqui a 100 anos e ninguém fala em controle de natalidade quando já está óbvio que nos afogaremos em lixo ou, na melhor hipótese, morreremos de tédio olhando uns para a cara dos outros como única e solitária espécie sobrevivente neste planeta que já foi tão interessante, muito antes de chegar lá?

Porque essa discussão infindável sobre apenas um dos efeitos e nenhuma palavra sobre a causa do problema?

E eu mesmo respondo: pela mesma razão pela qual o PT investe bilhões em juntar gelo (de consumo sustentado com moeda falsa) em torno dos termômetros que medem a febre da miséria nacional mas não investe um tostão em educação, a única forma de removê-la de uma vez para sempre.

Porque o que esse pessoal quer é voto e verba e não soluções. O mundo que se estrumbique depois que eles terminarem a festa deles “”.

terr4

AQUI E NA DINAMARCA, O DESCASO COM OS IDOSOS E DOENTES É PRATICAMENTE O MESMO. ACREDITE SE QUISER

Para quem acha que chamado Primeiro Mundo é muito diferente dos países em desenvolvimento, está circulando na internet um impressionante depoimento de um cidadão dinamarquês, sobre o “tratamento” que seu pai recebeu no sistema de atendimento médico e social de seu país, um dos mais ricos do mundo e com invejável qualidade de vida.
 
Veja esse vídeo e reveja seus conceitos! Lá é tudo muito limpo, organizado, produtivo, mas o sistema de saúde pública simplesmente não funciona.

E o cidadão dinamarquês, que se revoltou e fez um documentário a respeito, explica que não pode pagar um plano de saúde privado porque o governo fica com 60% dos rendimentos dele.
E pensar que a Dinamarca ainda se diz socialista

https://www.youtube.com/watch?v=S09zpRXm1U8

01 de outubro de 2013
 Manoel Vidal

O HUMOR DO DUKE


Charge O Tempo 01/10/2013

EM PALESTRA A EMPRESÁRIOS, BARBOSA DIZ QUE JUDICIÁRIO BRASILEIRO É UMA MONSTRUOSIDADE

   

O sistema legal brasileiro é uma “monstruosidade” e não há no mundo Justiça tão confusa quanto a do Brasil. A avaliação, noticiada pelo portal UOL, é do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa, durante palestra do Fórum Exame, voltado para empresários, em São Paulo.

Se no STF Barbosa chefia a corte responsável por zelar pelo cumprimento da Constituição, no CNJ ele comanda o órgão criado em 2004 para, justamente, melhorar o funcionamento Judiciário. Nas palavras da própria corte, sua missão é “contribuir para que a prestação jurisdicional seja realizada com moralidade, eficiência e efetividade em benefício da sociedade”.

Aos empresários, Barbosa disse a morosidade da Justiça causa “graves entraves” à economia. Para ele, esses entraves são “expressões vivas de um bacharelismo decadente, palavroso, mas vazio, e, sobretudo, descompromissado com a eficiência”.

Para o presidente do STF e CNJ, o Brasil adotou o aumento da máquina judiciária para tentar resolver a lentidão dos processos. “A solução fácil de aumento da máquina judiciária é apenas momentaneamente paliativa e não resolve a origem do problema, que está na vetustez barroca da nossa organização de todo sistema judiciário.”

Segundo ele, uma das soluções às mazelas do Judiciário é priorizar a 1ª instância, além de “reduzir o número excessivo de recursos que atualmente permite que se passe uma década sem que haja solução definitiva do litígio”.

Barbosa, que foi nomeado ministro em 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou também o modelo de indicação de magistrados. “Um dos fenômenos — que eu chamo de mais pernicioso — é a indicação política. Não há mecanismos que criem automatismo, que, passado um determinado tempo, um juiz seja promovido sem que tenha que sair com o pires na mão”.

Barbosa afirmou que juizes politicamente engajados em alguma coisa são impedidos moralmente de cumprir sua missão, assim como aqueles que são “medrosos”.

O ministro evitou comentar a declaração do ex-presidente Lula ao jornal Correio Braziliense, em que afirmou que, hoje, teria mais critérios ao indicar um ministro para o STF. “Não tenho nada a dizer. Ele foi presidente da República, eu não sou presidente da República, não tenho nenhum papel na nomeação de ministros para o Supremo e nunca procurei exercer influência sobre esse papel, que não me cabe”, afirmou no evento.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Diante desse tipo de declaração, feita por quem tem justamente a função de agilizar o Judiciário, fica a impressão de que Barbosa está ou não está em campanha eleitoral? (C.N)

PRESSÃO DA MÍDIA FOI PROPORCIONAL AO IMPACTO DO MENSALÃO

                


Em declarações à jornalista Mônica Bérgamo, Folha de São Paulo de quinta-feira 26, o ministro Celso de Mello, autor do voto que aceitou os embargos infringentes de doze condenados pelo STF, afirmou que a mídia (jornais, revistas, emissoras de televisão) nunca foi tão ostensiva para pressionar um juiz. Acentuou: eu imaginava que a pressão pudesse ocorrer para que votasse contra o pedido dos réus e não me senti tolhido. Mas foi insólito esse comportamento. Nada impede que você critique ou expresse seu pensamento. O que não tem sentido é pressionar o juiz – acrescentou. E destacou também: o juiz não é um ser isolado do mundo, ele vive as pulsações da sociedade, tem capacidade de ouvir. Porém precisa ser racional e não pode ser constrangido a se submeter a opiniões externas. 
Compreende-se o desabafo do ministro Celso de Mello, mas ele se esquece de grandes julgamentos da história e as pressões que causaram a juízes e tribunais. Sem recuar muito no tempo da história, pode-se citar, como exemplo de pressões da imprensa, o Tribunal de Nuremberg, que julgou os crimes contra a humanidade praticados pelos nazistas durante a segunda guerra mundial; o sequestro em Buenos Aires do nazista Adolf Eichman, condenado à morte pelo Estado de Israel; o julgamento de outra nazista, Klaus Altman, condenado pela justiça francesa à prisão perpétua no final da década de 70. Ele vivia oculto na Bolívia e foi o torturador e assassino de Jean Moulin, herói da resistência francesa durante a ocupação alemã. 
OUTROS CRIMES 
Pode-se acrescentar à série de exemplos de pressão da opinião pública o julgamento dos responsáveis pelos crimes da ditadura argentina, a condenação do general Pinochet, ditador do Chile pela Justiça Internacional. No Brasil, exemplo de pressão dos meios de comunicação foi o julgamento do tenente da Aeronáutica Jorge Alberto Bandeira, apontado como autor do crime do Sacopã, praticado em 52 e julgado em 54. Todos esses processos emocionaram a opinião pública e, portanto, foram expostos a pressões intensas da imprensa em particular, e da mídia, em geral, como se chama hoje. 
As pressões que envolveram o ministro Celso de Mello foram normais e proporcionais ao caráter excepcional do escândalo do mensalão, sem dúvida alguma o maior da história republicana do Brasil. Um esquema gigantesco de corrupção foi montado e, em consequência dele, ao contrário do que sustentou o jurista Ives Gandra Martins em recente entrevista à Folha de São Paulo, José Dirceu foi demitido pelo presidente Lula da chefia da Casa Civil e teve o mandato parlamentar cassado pela maioria absoluta da Câmara Federal. Jogou fora a sucessão presidencial de 2010. Houve participação direta de empresários, de publicitários, de banqueiros (Banco Rural que deixou de existir), de parlamentares e de lobistas. 
A dimensão do escândalo, produto de um delírio estúpido de poder, teve intensa repercussão nacional. Como a população brasileira é descrente da Justiça, (esta é que é a verdade) a esperança da população voltava-se para a decisão da Suprema Corte, impulsionada pela atuação exemplar do ministro Joaquim Barbosa. O povo não sabe o que são embargos infringentes, tampouco os embargos declaratórios. Depois da rejeição destes, por oito votos a três, a tensão aumentou naturalmente pelo destino dos embargos infringentes. Daí as pressões naturais sobre Celso de Mello na expectativa de que ele encerrasse a novela com seu voto de desempate. O que acabou não acontecendo. Sob o ponto de vista da opinião pública, como demonstrou pesquisa do Datafolha, os principais criminosos ainda permanecem impunes e em liberdade. Que fazer?
 
01 de outubro de 2013
Pedro do Coutto

CONSTRUTORA DO AMIGO (E EX-CUNHADO) DE CABRAL DESVIOU R$ 300 MILHÕES PARA EMPRESAS FANTASMAS


As investigações da Polícia Federal que envolvem a Construtora Delta, do empresário Fernando Cavendish, apuraram indícios de que foram transferidos cerca de R$ 300 milhões da empreiteira para 19 empresas de fachada, entre 2007 e 2012.
 
A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira, 1º, pelo delegado da Polícia Federal Tácio Muzzi, coordenador da operação Saqueador, que cumpriu nesta terça-feira, 1º, doze mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.

Os policiais estiveram na sede da Delta, em alguns endereços das empresas fictícias e na casa de Cavendish, na Avenida Delfim Moreira, na orla do Leblon, zona sul do Rio. Na residência do empresário, foram apreendidos além de computadores e documentos, três carros de luxo que pertencem ao empresário, segundo a PF. “Há indícios de que eles (os veículos) foram adquiridos com dinheiro ilícito”, disse o superintendente da PF no Rio de Janeiro, Roberto Cordeiro.

Segundo o delegado Muzzi, o fato de a Delta ter importantes contratos de obras públicas leva a indícios de desvios “de recursos federais, estaduais e municipais”.
Os policiais também informaram ter apreendido R$ 350 mil em espécie, em escritórios e residências do Rio de Janeiro e São Paulo.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGCavendish não só era amigo íntimo e cúmplice do ainda governador Sergio Cabral em negociatas, como também concunhado dele. Quando o helicóptero do empreiteiro caiu na Bahia, entre as vítimas estava a cunhada de Cavendish, Fernanda Kfuri, que então era mulher de Cabral, na época estava separado de Adriana Ancelmo. Morreram no acidente as duas irmãs, Fernanda e Jordana, mulher do empreiteiro. Com a tragédia e o escândalo, Cabral voltou correndo aos braços da primeira-dama. (C.N.)

EUA E A PARALISAÇÃO FEDERAL


               

SERRA FICA NO PSDB, MAS SERÁ QUE APOIARÁ MESMO AÉCIO NEVES?

                
O ex-governador José Serra anunciou na tarde desta terça-feira, pelo Facebook, que vai permanecer no PSDB. Ele havia sido convidado para se filiar ao PPS e disputar a Presidência da República, no ano que vem, contra o tucano Aécio Neves.

“A minha prioridade, é derrotar o PT, cuja prática e projeto já comprometem o presente e ameaçam o futuro do Brasil. O PSDB, partido que ajudei a conceber e a fundar, será para mim a trincheira adequada para lutar por esse propósito. A partir dela me empenharei para agregar outras forças que pretendem dar um novo rumo ao país”, escreveu o tucano às 16h36.

Na tarde de segunda-feira, Serra havia se reunido com Aécio, em um apartamento nos Jardins, na Zona Oeste de São Paulo. No encontro, o ex-governador disse que não mudará de partido e Aécio prometeu que ele terá papel de destaque na campanha presidencial do próximo ano.

Ao anunciar a sua permanência no PSDB, Serra fez críticas ao modelo petista de governo:
“O Brasil não pode continuar vítima de uma falsa contradição entre justiça social e desenvolvimento. É preciso pôr fim a esse impasse, que, na verdade, acaba punindo os mais pobres, incentivando a incompetência e justificando erros grosseiros na aplicação de políticas públicas. Temos de ser a voz e o instrumento de milhões de brasileiros que lutam todos os dias por um país melhor, mais justo, mais eficiente e mais decente”, escreveu no Facebook
.
Na noite de segunda-feira, Serra havia ligado para o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, para comunicar a sua decisão.
— Ele disse que ficará. Só posso lhe desejar que seja feliz — disse Freire.

SÍNDROME DO ENCARCERAMENTO (DA GERAÇÃO INTERNET)


 
Ficarei devendo os termos em japonês, pois é de lá que veio o alerta: cada vez mais os nossos filhos, sejam crianças, adolescentes ou adultos jovens, se isolam nos seus cantos, nos quartos, prisioneiros das telas de games, computadores, smartphones!
 
Geração tecnofílica, viciadíssima em telas, indiferentes afetivamente aos pais e família, calados, monossilábicos.
Os filhos modernos estão em verdadeiras solitárias, e o que mais espanta a todos é que, aparentemente, eles estão satisfeitos com isso.
 
A geração Google é muito mais frágil, dependente e ignorante do que pais e professores possam imaginar. Senão, vejamos:
 
1) Desmemoriados e futuros dementes: cresce a linha dos pesquisadores que afirmam ser esta a pior geração em 200 anos, pois sonegar a sabedoria e vivência de pais e avós, crescer sem sabedoria, sem destreza psicomotora resulta em seres passivos, embora mais agressivos e inamistosos.
Então, nada de sentir que a linguagem cibernética, a rapidez de teclar ou usar celular, computador, som e TV ao mesmo tempo é vantajoso.
Qual dos nossos filhos iria sobreviver ou se virar num mundo sem internet ou eletricidade? Cenário, aliás, perfeitamente possível, segundo alguns futurólogos. Eu, particularmente, adoraria ouvir: ” vovô Google, me conta um pouco sobre o império romano? Me explica o que é fotossíntese? Como faz a raiz quadrada de…? ”

2) Banalização da violência, sexualidade, uso e abuso do álcool e drogas: um pré-adolescente nos EUA, aos 10 anos, já assistiu ao vivo, pela internet, TV ou games, mais de 15 mil mortes violentas, seja no YouTube, redes sociais. Ou sexo, que é algo viral na internet, e pior: dos mais selvagens, grupais, doentios, à disposição nesta verdadeira zona virtual que virou a internet!

3) Falsa autossuficiência, indiferença: outro traço comum nos nascidos após 1978 , a dita geração Y, é o isolamento afetivo dos pais e família. Viciados e dependente de tecnologia são quase filhos de chocadeira eletrônica.
Dão pouco valor às relações em casa, têm milhares de amigos nas redes, mas tímidos afetivamente, passam em branco no convívio do dia-a-dia. Infelizmente, apenas 1/3 dos jovens desta geração se tornará independente, se dará bem nas atividades profissionais ou de estudo.
Tanto que um termo tem sido muito usado: “geração nem-nem “. Nem querem trabalhar, nem querem estudar…

4) São carentes e mal resolvidos: apesar de tudo isso, são carentes de um cafuné, de abraço amigo, de segurança. Afinal, mesmo nas clausuras de seus quartos, no isolamento afetivo, no vício das telas, não tenhamos dúvidas que nossos filhos são muito semelhantes a nós e a nossos bisavós: são ansiosos, angustiados, medrosos, ciumentos, inseguros, confusos.
Infelizmente, precocemente adultos, pois já não guardam a ingenuidade e inocência que eram típicos da infância e adolescência até uma geração atrás.
E ainda assim são muito mais imaturos, pouco sábios, pouco artesanais, menos românticos e menos lúdicos e alegres que nós. Sem história para contar, pois a tela e conteúdos são tão semelhantes, que dificilmente fazem ou vivem situações que seja digno de nota.
Memória depende do afeto e nós registramos sempre o que é emocionante. Quando as telas impedem experiência reais, sensoriais, não há história para contar.

LEI DO MERECIMENTO

Senhores pais e educadores, me poupem de ouvir frases como: onde é que errei, ou vir com mil culpas e frustrações de mal amados e descartáveis. Não há joguinhos de chantagem emocional, culpa, pena, dó, mal trato, constrangimentos, ciúmes de irmãos ou qualquer forma de ganho secundário.

Reassuma o comando, estabeleça limites e imponha a Lei do Merecimento: merece, tem, não merece, deixa de ter! Vai trabalhar, estudar, acorde cedo e limite no tempo de tela.
No exterior já tem escolas e pais que recolhem os eletrônicos para não ser enganados. Se na natureza há um tempo para tudo, por que nossos filhos tem que ter tudo o tempo todo?

A libertação de nossos filhos de suas celas virtuais é questão de tempo! Computador não faz carinho, não abraça, não chora no colo! Sim, somos essenciais, somos o real, o sensorial, o porto seguro!

CONHEÇA O VERDADEIRO ROMÁRIO: O HOIMEM - NÃO O JOGADOR OU O POLÍTICO



Romário só teve na vida um mérito: saber jogar futebol. Como cidadão, é da pior espécie. Primeiro jogou um “maracanã” de dinheiro fora por burrice e mau caratismo. Fazia qualquer tipo de negócio só para mostrar-se como empresário. Em tudo quebrava a cara.

Inaugurou um lava-jato e arranjou uma confusão com o vizinho causando-lhe prejuízo. Não quis pagar quantia irrisória, foi processado e condenado, tendo que pagar uma indenização enorme.

Inaugurou um restaurante para receber a melhor freguesia. Deu com os “burros n’água”, mas para revitalizar seu restaurante mandou pintar caricaturas de Zico e Zagalo “sentados no vaso cagando”. Foi processado e condenado a pagar uma fábula em dinheiro. Depois, com a maior cara de madeira foi pedir a Zagalo e Zico que o dispensassem do pagamento.

Comprou uma cobertura por 7 milhões que em pouco tempo passou a vazar água para o apartamento de baixo. O proprietário pediu que mandasse fazer o reparo para conter a infiltração. Romário por mau caratismo criou caso, dizendo que não ia pagar.
Resultado: foi processado e depois de anos teve que vender a cobertura para pagar uma grana impressionante ao vizinho prejudicado .

Depois aparece nos jornais que ele deixara de pagar a mesada para sua ex-mulher e a mesada do filho Romarinho , ficou quase um ano sem pagar, causando um constrangimento enorme para família.

ESPANCAMENTO

Fez um contrato para jogar no Fluminense, já não fazia mais nada dentro do campo e passou a ser vaiado nos treinos pela torcida. Em um dia de treino levou um bando de seguranças que no primeiro sinal de vaia espancaram aquele visado por Romário, que também saiu de campo e ajudou a espancar o torcedor.
Isso registrado para todo o Brasil pela TV que cobria o treino.

Depois clandestinamente “bancou uma tal pirâmide”, tendo dado prejuízos enormes aos que nele confiaram. O maior prejudicado, depois de ver que fora lesado e encontrando Romário e seu laranja, deu-lhes uma série de bofetões.

Coincidentemente, alguns meses depois a pessoa foi assassinada a tiros. O laranja de Romário foi preso e condenado, não está claro por quê.
O certo é que depois de passar meses sem receber ajuda financeira, o laranja preso, no jornal “Extra” berrou: Eu não vou segurar essa parada sozinho! Possivelmente Romário entendeu.

É esse pilantra que entrou na política e quer ser prefeito, senador, presidente de partido. E o povo brasileiro continua pastando na pradaria humana e endeusando uma figura dessas.

LIVRE PENSAR É SÓ PENSAR...



01 de outubro de 2013
Millôr Fernandes

 
 
 

PEDÓFILO GAIEVSKI: UMA CAIXA PRETA QUE ASSOMBRA O PT...

Descontrole emocional do pedófilo que assessorava Gleisi na Casa Civil causa pânico no PT do Paraná

Por um fio – Ex-assessor da ministra Gleisi Hoffmann na Casa Civil e preso pela prática 26 estupros contra menores, o petista Eduardo Gaievski entrou em depressão e foi internado na ala psiquiátrica da Casa de Custódia de Curitiba.
 
Tudo dentro da normalidade, pois ao Estado compete garantir a integridade do preso, mas a possibilidade de o pedófilo revelar o que sabe deflagrou uma onda de pânico no PT paranaense.
 
Gaievski era o coordenador da campanha de Gleisi Hoffmann rumo ao Palácio Iguaçu e por conta disso tem informações que pode provocar danos irreparáveis à legenda.
 
O ex-assessor especial conhece detalhes sobre os financiadores de campanha, as alianças secretas da candidata e os problemas legais de outros assessores de Gleisi na Casa Civil. Sabe tudo também sobre a própria Gleisi, inclusive em relação à sua passagem pelo capítulo brasileiro da binacional Itaipu e por uma secretaria de Zeca do PT no Mato Grosso do Sul, no final da década de 90.
 
No último domingo (29), após evento político do PT no Hotel Bourbon, o mais caro e luxuoso de Curitiba, Gleisi, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e Enio Verri, presidente da legenda no Paraná, fizeram uma avaliação preocupante sobre o caso Gaievski. A ainda ministra relatou que foi cobrada pela presidente Dilma Rousseff sobre o escândalo que deseja ter em mãos uma avaliação precisão do caso.
 
Tarde demais, os petistas chegaram à conclusão que foi um erro abandonar o pedófilo, o que convergiu para uma situação de extrema preocupação. Agindo por conta própria e sem orientação jurídica de peso, Gaievski tentou intimidar testemunhas e acabou no isolamento da Casa de Custódia de Curitiba.
Ao ser transferido para outra unidade prisional, o ex-assessor percebeu que são ínfimas as chances de ser colocado em liberdade, o que gerou um processo depressivo.
 
Isolado na ala psiquiátrica do presídio em função de comportamento instável, Gaievski transformou-se em uma espécie de “homem-bomba”, que como tal se alimenta da imprevisibilidade. Nesse período, o pedófilo já falou em delação premiada, cogitou de suicídio e ameaçou revelar o que sabe.
 
Essa situação de oscilações é que tem tirado o sono dos petistas, pois as informações de bastidores são explosivas. “Ninguém pode antecipar o que ele vai fazer. Ele está descontrolado”, diagnosticaram os petistas.

01 de outubro de 2013
ucho.info

CAVENDISH: ZONA DE TURBULÊNCIA OU TURBULÊNCIA NA ZONA?

Operação da PF mostra que governo do PT tinha motivos para blindar Fernando Cavendish em CPI

Pente fino – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) afirmou que a operação desencadeada nesta terça-feira (1) pela Polícia Federal em três estados brasileiros confirma que o governo da presidente Dilma Rousseff e parlamentares ligados ao empresário Fernando Cavendish realmente tinham motivos para enterrar a CPI do Cachoeira e evitar o aprofundamento das investigações sobre a empreiteira Delta Construção. Agentes federais apreenderam documentos e computadores na casa do empresário.

Como o deputado já alertava na CPI, a Polícia Federal conclui, com bases em documentação recolhida pela comissão, que existem fortes indícios de desvio de dinheiro público recebido pela Delta para empresas de fechada. “Nós alertávamos que o material da CPI apontava para lavagem de dinheiro, remessas ilegais para o exterior e uma série de condutas criminosas.

Mas o governo e a bancada da Delta resolveram proteger Cavendish. Espero que agora a Polícia Federal conclua o trabalho que a CPI abriu mão de fazer e revele porque muita gente tinha medo do Cavendish”, afirmou Rubens Bueno, que como integrante da CPI apresentou voto em separado pedindo o indiciamento de Cavendish.

O deputado paranaense lembra ainda que, além de irregularidades em contratos com o governo federal, as informações recolhidas pela CPI apontavam para negócios suspeitos da empreiteira com o governo do Rio de Janeiro e de outros estados.

“Enquanto o caso estava restrito ao governo de Goiás, a CPI andou. Mas quando a CPI esbarrou no governo federal e na administração do (governador do Rio) Sérgio Cabral as coisas empacaram. Não quiseram investigar o laranjal da Delta que agora será alvo de apuração da Polícia Federal. Pelo menos o material recolhido pela CPI serviu para alguma coisa”, ponderou o parlamentar.

01 de outubro de 2013
ucho.info

É PAU... É PEDRA... É O FIM DO CAMINHO!

Balança comercial tem o pior resultado dos últimos 15 anos e confirma o fracasso da economia

Fim do caminho – Quando o ucho.info afirma que os discursos de Dilma Vana Rousseff, a gerentona inoperante que transformou-se em presidente, tem prazo de validade curto, a esquerda de plantão entra em desespero e parte para as ofensas. Situação semelhante ocorre quando criticamos as previsões absurdas do petista Guido Mantega, que ainda está ministro da Fazenda.

Em recente discurso em Nova York, durante evento realizado na sede do banco Goldman Sachs, a presidente Dilma afirmou, sem medo de errar, que o pior da crise já passou. Para provar que a presidente é ufanista e erra sobremaneira, apenas porque que deseja avançar em seu projeto de reeleição, a balança comercial não deixa dúvidas sobre a mitomania palaciana.

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (1) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no acumulado do ano (janeiro a setembro) a balança comercial registrou um déficit de US$ 1,62 bilhão, o pior valor para o período nos últimos quinze anos, ou seja, desde 1998. Nos primeiros nove meses de 2012, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 15,7 bilhões. Ou seja, o pior da crise ainda circula pelo Brasil.

Como sempre acontece, o governo petista de Dilma Rousseff já apresentou suas desculpas para o fiasco da balança comercial, mas as justificativas se repetem. A culpa é da crise financeira internacional do atraso na contabilização da importação de combustíveis e derivados de petróleo.

A realidade, que dez entre dez petistas se recusam a aceitar, é que os governos messiânicos de Lula e Dilma ignoraram o planejamento e administraram o País como se fosse um boteco mequetrefe de porta de fábrica. Não se pode governar sem ao menos ter múltiplos cenários econômicos no horizonte, assim como planos distintos para enfrentar eventuais crises, como a que no momento chacoalha o Brasil.

Outro tema criticado com veemência pelos petistas é o fracasso do modelo econômico vigente. No comando do País, o PT foi incompetente diante da necessidade de investimentos no setor de infraestrutura, mas agora corre para, à sombra do desespero, conseguir leiloar até o final do ano pelo menos duas rodovias e duas ferrovias.

O caos que impera na infraestrutura compromete a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. Como se fosse pouco, a elevada carga tributária criou uma nova modalidade de exportação: a de consumo. Além das compras que os turistas fazem costumeiramente nas viagens internacionais, alguns empresários passaram a importar material de construção. Resumindo, o fim chegou e a esquerda continua comemorando o que não aconteceu. Enfim

01 de outubro de 2013
ucho.info

QUE TAL 144 PARTIDOS POLÍTICOS?


Para quem acha que há muitos partidos no Brasil e que a quantidade deles atrapalha a o regime democrático, eu achei 144 na maior democracia do mundo, os Estados Unidos. Só de partido verde tem 52!

A diferença é que lá, o partido que não pode se sustentar sozinho, sem mesada do governo, vai pro saco.

Partidos Nacionais (30):
America First Party, American Conservative Party, American Freedom Party, Americans Elect, America's Party, Christian Liberty Party, Citizens Party of the United States, Communist Party USA, Democratic Party, Freedom Socialist Party, Independent American Party, Justice Party, Modern Whig Party, National Socialist Movement, Objectivist Party, Party for Socialism and Liberation, Peace and Freedom Party, Pirate Party, Prohibition Party, Reform Party of the United States of America, Republican Party, Socialist Action, Socialist Alternative, Socialist Equality Party, Socialist Party USA, Socialist Workers Party, United States Marijuana Party, United States Pacifist Party, Unity Party of America, Workers World Party.

Partidos Regionais (30)
Alaskan Independence Party, Independent Party of Connecticut, Blue Enigma Party, Independent Party of Delaware, Ecology Democracy Party, Grassroots Party, Independence Party of Minnesota, Conservative Party of New York State, New York State Right to Life Party, Liberal Party of New York, Rent Is Too Damn High Party, Tax Revolt Party of Nassau County*, Working Families Party of New York*, Charter Party (Cincinnati only), Constitution Party of Oregon, Independent Party of Oregon, Oregon Progressive Party, Oregon Working Families Party, Sovereign Union Movement, (Movimiento Unión Soberanista), New Progressive Party of Puerto Rico, also translated New Party for Progress of Puerto Rico (Partido Nuevo Progresista de Puerto Rico), Popular Democratic Party of Puerto Rico, (Partido Popular Democrático de Puerto Rico), Puerto Ricans for Puerto Rico Party, (Partido por Puerto Rico), Puerto Rican Independence Party, (Partido Independentista Puertorriqueño), Worker's People Party of Puerto Rico, (Partido del Pueblo Trabajador), Moderate Party of Rhode Island, Vermont Progressive Party, Liberty Union Party, Vermont Working Families Party, Independent Citizens Movement, Progressive Dane.

 Só Partidos Verdes - regionais (52):
Alabama Green Party, Green Party of Alaska, Arizona Green Party, Green Party of Arkansas, Green Party of California, Green Party of Colorado, Green Party of Connecticut, D.C. Statehood Green Party, Green Party of Delaware, Green Party of Florida, Georgia Green Party, Green Party of Hawaii, Idaho Green Party, Illinois Green Party, Indiana Green Party, Iowa Green Party, Kansas Green Party, Kentucky Green Party, Green Party of Louisiana, Maine Green Independent Party, Maryland Green Party, Massachusetts Green-Rainbow Party, Green Party of Michigan, Green Party of Minnesota, Green Party of Mississippi, Green Party of Missouri formerly Progressive Party of Missouri, Missouri Green Party, Montana Green Party, Nebraska Green Party, Green Party of Nevada, Green Party of New Hampshire, Green Party of New Jersey, Green Party of New Mexico, Green Party of New York State, North Carolina Green Party, North Dakota, Green Party of Ohio, Green Party of Oklahoma, Pacific Green Party of Oregon, Green Party of Pennsylvania, Green Party of Rhode Island, South Carolina Green Party, South Dakota, Green Party of Tennessee, Green Party of Texas, Green Party of Utah aka Desert Greens, Vermont Green Party, Green Party of Virginia, Green Party of Washington State, West Virginia Mountain Party, Wisconsin Green Party, Green Party of Wyoming.

Partidos que não indicam candidatos - alguns já o fizeram no passado (32):
American Nazi Party, American Reform Party, Committees of Correspondence for Democracy and Socialism, Communist Voice Organization, Democratic Socialists of America, Freedom Road Socialist Organization, Freedom Road Socialist Organization, Fourth International Caucus (faction of Solidarity), Greens/Green Party USA, International Socialist Organization, Internationalism, Internationalist Group, Internationalist Workers' Group, League for the Revolutionary Party, League of Revolutionaries for a New America, News and Letters Committees, Progressive Labor Party, Refoundation and Revolution (faction of Solidarity), Revolutionary Communist Party, USA, Revolutionary Organization of Labor, Social Democrats, USA, Socialist Organizer, Socialist Workers Organization, Solidarity, Spartacist League, The Spark, U.S. Marxist–Leninist Organization, Workers Party, World Socialist Party of the United States, Socialist Educational Society, Workers' Socialist Party, World Socialist Movement.
 
01 de outubro de 2013

1o. DE OUTUBRO: DIA DO IDOSO

 
 
01 de outubro de 2913


OS SEGUIDORES "FAKES" DO PRESIDENTE "FAKE"

           
          Internacional - Estados Unidos 
fakeobamaVocê está vivenciando um momento raramente visto na Terra. Esta é a era do vazio: estamos sob o controle global de uma filosofia ‘fake’, comandada por líderes ‘fakes’ que dão "grandes discursos" ‘fakes’, e justificam suas ações com histórias ‘fakes’ e ciências ‘fakes’.


 
 
Barack Obama tem 36,9 milhões de seguidores no Twitter, 19,5 milhões dos quais, ao que parece, são ‘fakes’. Este é um sinal bastante preocupante para os adversários de Obama, pois demonstra quanto apelo o presidente ainda tem com a sua base fundamental de apoio, ou seja, com aqueles que se identificam de forma mais estreita com ele em um nível pessoal: as pessoas ‘fakes’.

Daily Mail Online analisou os números e descobriu que entre as figuras políticas norte-americanas, as quatro contas de Twitter com o maior número de seguidores ‘fakes’ - isto é, seguidores que realmente não existem - são as de Barack Obama (disparada), Joe Biden, Michelle Obama e a do departamento de comunicações da Casa Branca. Aqueles que menosprezariam isso como evidência de uma patética tentativa progressista de manipular as percepções do público talvez estejam perdendo o ponto. Os americanos que se preocupam com a decadência do seu país deveriam estar mais preocupados com a tendência aqui indicada. Segmento até então insignificante da população, os seres humanos inexistentes encontraram na atual administração dos EUA uma razão poderosa para emergirem finalmente das sombras e se tornarem participantes totalmente engajados no processo político. Não há indicação mais clara dos perigos enfrentados pelos EUA do que este aumento, na atividade política, de pessoas que não existem, especialmente quando se considera que este grupo ultrapassa em número o das pessoas existentes.

Mas por que todo esse entusiasmo político repentino entre os irreais? A resposta é bastante clara. Em 2008, os EUA elegeram o primeiro presidente ‘fake’ de sua história, dando esperança e uma tábua de salvação para ‘fakes’ de todos os lugares: "Talvez eu possa participar em igualdade de condições com as pessoas reais, também."

Considere o presidente - ou melhor, não. Na verdade, não se pode considerá-lo. Para todos os efeitos, ele não existe. O "primeiro presidente negro" nasceu de uma mãe branca, e foi criado por avós brancos. Quer saber quais matérias ele fez na faculdade? Não - você não está autorizado a saber. Como é que este 
autodescrito preguiçoso ex-viciado em drogas entra em tantas universidades de ponta, aparentemente transferindo-se de uma para a outra no meio do curso sem fazer esforço algum? Não pergunte - seus formulários de inscrição e cartas de aceitação aparentemente são segredos de segurança nacional. [1]

Ele foi presidente da Harvard Law Review, mas nunca escreveu um artigo para a revista. Ele foi descrito pelos conservadores já naqueles dias como sendo bem apreciado e confiável, apesar de ser ideologicamente dedicado a destruir tudo o que eles acreditavam. Sua primeira autobiografia, definidora de sua trajetória, era ‘fake’: romantizava um parentesco espiritual com um homem que ele mal havia conhecido, em uma linguagem que ele provavelmente não poderia ter escrito de próprio punho. Sua agência literária o divulgou por dezesseis anos como 
nascido no Quênia [2], usando uma pequena biografia do autor que ele mesmo presumivelmente escreveu ou aprovou - até o momento (em 2007) em que esse detalhe biográfico deixou de ser motivo de credibilidade imediata, e passou a ser de desqualificação instantânea.

Seu amigo e colega 
Bill Ayers [3] foi empurrado para a névoa da Vila Sésamo do bairro quando sua proeminência na vida de Obama tornou-se desconfortável. O mesmo vale para o pastor que o casou, mas que ele facilmente colocou de lado quando as opiniões que ele aprendeu com esse pastor se tornaram politicamente embaraçosas. E não se incomode de examinar seu histórico de votações antes de se tornar presidente. Ele quase nunca votou a favor ou contra o que quer que seja. Ele votou "presente" - isto é, ele assinou seu nome na lista de presença e, em seguida, dormiu durante a aula. Ele concorreu à presidência sem nem mesmo saber quantos estados tem o país, embora ele mesmo tenha (supostamente) nascido e sido criado no quinquagésimo e último estado. [O Havaí.]

Mas tudo isso era apenas o preâmbulo de sua mais impressionante encarnação como o histórico presidente ‘fake’. Havia vestígios de um homem - um homem escondendo-se da realidade adulta - em toda a falsidade de sua vida antes de 2008. Depois desse ponto, não. Como presidente, tornou-se perfeitamente imerso na maquinaria da filosofia política ‘fake’ de maior sucesso no mundo, o 
progressismo, que é como a tirania começou a chamar a si própria quando os tiranos finalmente conseguiram superar a vaidade primordial da necessidade de que todos soubessem a identidade de seu opressor e o temessem, e perceberam que a ânsia sanguinária de poder é servida de maneira mais eficaz por meio de uma simples máscara de mentiras.

Tanto é assim que a busca por um sistema global de castas, controlado por uma elite auto-engrandecedora, foi definida como a luta pela igualdade; que um "movimento" cujos dogmas centrais são a destruição da família e a perpetuação de uma subclasse eternamente dependente se proclamou o lar natural dos "oprimidos"; que políticas explicitamente concebidas pelos principais intelectuais progressistas como meios de minar o individualismo e o racionalismo em favor do sentimentalismo coletivista são vendidas para as "massas" como meios de proteger "o cidadão comum" (ironia pouca é bobagem); que a aniquilação sistemática da propriedade privada, incluindo a sua instanciação mais básica, a auto-propriedade, é representada como a concessão de novos direitos; e que o flagrante desrespeito pela vida humana real e a vontade de permitir ou precipitar a morte, o sofrimento e a destruição em prol do alcance ou da preservação de poder ilegítimo são apresentados como um empenho pela paz e pelo bem comum.

Obama é o testa de ferro desse movimento. O testa de ferro é, naturalmente, um líder ‘fake’, de modo que Obama é o líder ‘fake’ de uma filosofia política ‘fake’. Nessa função, ele liderou a luta para estabelecer gradualmente um sistema de saúde de pagador único - exatamente como havia prometido fazer antes de ser presidente -, mas negou explicitamente que sua intenção era esta. Ele tem conduzido o crescimento da dívida federal dos EUA a proporções de colapso econômico - exatamente como havia prometido não fazer. Ele deixou que seus representantes na Líbia fossem mortos em um ataque terrorista sem levantar um dedo para ajudá-los, e deu uma mera declaração protocolar lamentando suas mortes antes de seguir para uma arrecadação de fundos de campanha em Las Vegas. Ele, então, mentiu sobre as causas do ataque em Benghazi, bem como sobre a sua própria reação inicial a ele. [4]

Ele é o líder nominal do esforço para ampliar as normas de comportamento pessoal e comercial, violadoras de direitos, em nome de uma teoria científica ‘fake’ (como você chamaria uma teoria cujos proponentes mudaram o seu nome, as suas previsões, e até mesmo a sua hipótese fundamental?) sobre uma alteração drástica do planeta feita pelo homem, a qual os próprios defensores da teoria admitem que não está realmente acontecendo. Ele foi apresentado ao mundo como um modelo de superação da segregação racial nos EUA, e no entanto fez mais declarações explícitas calculadas para instigar tensões raciais e hostilidade do que talvez qualquer presidente anterior. Ele é o porta-voz de um movimento político que busca manter registros detalhados de toda a comunicação telefônica e eletrônica de cada ser humano, estado de saúde, rotina diária, atividade sexual e paradeiros - e no entanto objeta contra as exigências de que as pessoas forneçam identificação antes de votar, sob a alegação de que isto é desnecessariamente intrusivo e intimidatório.

Ele apoiou a Irmandade Muçulmana [5], uma organização religiosa ‘fake’ dedicada à destruição do governo representativo, da civilização ocidental, da liberdade de expressão e das mulheres, e uma organização que acaba de ser 
proibida (de novo) em seu país de origem, até mesmo quando Obama estava exigindo sua “igual” participação na reforma política daquele país - uma reforma necessária em virtude da própria tentativa da Irmandade Muçulmana de prender o país na armadilha da sharia, a lei islâmica.

Agora eu lhe pergunto: se você não existisse, mas quisesse vir à tona e ser levado em consideração de qualquer maneira, você poderia escolher melhor facção para se alinhar do que a administração Obama e uma causa melhor para aderir do que o progressismo? A característica definidora de uma pessoa inexistente é, obviamente, a sua irrealidade. E quem representa a causa da irrealidade mais vigorosamente do que o presidente Obama? Embora alguns de seus oponentes ainda não tenham aceitado a verdade pós-moderna deste homem, já há algum tempo parece que a razão pela qual nós não sabemos "quem ele realmente é" é a razão mais óbvia de todas - ele realmente não é.

Ele fala sobre seus 
filhos, que não existem. Ele conta histórias elaboradas de sua juventude que simplesmente nunca aconteceram. Ele narra contos imaginários dos últimos dias de vida de sua própria mãe. Quando é perguntado sobre o que fez durante uma emergência de segurança nacional, ele descreve instruções abstratas que ele supostamente deu, que são completamente incongruentes com as circunstâncias que estão lhe pedindo para descrever.

Barack Obama representa perfeitamente o espírito da época: luzidio mas vazio, a calça bem vincada com nenhum ser vivo dentro. Ele é amado por celebridades pop e pseudointelectuais, de Beyoncé a David Brooks - os dois grupos de pessoas que vivem de criar superficialidades sem substância alguma. Eles veem que ele é, como Brooks definiu de forma tão reveladora em 2008, "um de nós". Um ‘fake’.

Então ignore os 19,5 milhões de seguidores ‘fakes’ de Barack Obama no Twitter, ou os 1,9 milhões de sua esposa (o segundo maior total) por sua conta e risco. Há mais deles do que há de você, e eles estão na vanguarda da descida da humanidade para o abismo, enquanto você é apenas a poeira que está sendo varrida pelo vento desta espiral descendente.

Se eu sou tolo o bastante para imaginar que o inexistente pode ter qualquer efeito sobre alguma coisa? Ora, você faz uma pergunta dessa em uma época em que o cargo mais poderoso da Terra é ocupado por um deles? Uma época em que a nação mais rica da história está endividada até os dentes das próximas quatro gerações? Uma época em que a última fortaleza da liberdade no mundo é agora o Estado de vigilância mais avançado da história? Uma época em que a nação de vaqueiros e desbravadores foi reduzida à da posição daqueles que aguardam docilmente nos aeroportos enquanto suas esposas, filhas e avós têm as suas partes (ex-)íntimas sondadas manualmente pelo governo? Uma época em que a única nação da história fundada explicitamente no princípio de que um homem tem o direito de estar vivo e preservar a si mesmo está no processo de submeter a existência física deste homem aos caprichos e cálculos desinteressados de uma burocracia médica?

Não me faça rir. É precisamente entre os existentes - aqueles com substância moral, uma realidade física finita que eles se sentem obrigados a preservar, aqueles que desejam trabalhar, assumir a responsabilidade por si mesmos e seus próprios entes queridos, e cujos pensamentos não são pré-embalados na fábrica de retardamento em massa conhecida como educação pública – que o valor, a voz e a autoridade de tomada de decisão prática estão em declínio. E se os existentes estão de saída, quem é que isto deixa no assento de comando?

Isso mesmo: Barack Obama e seus milhões de seguidores no Twitter, mais de metade dos quais são “pessoas como ele", ou seja, ‘fakes’. Você está vivenciando um momento raramente visto na Terra. Esta é a era do vazio: estamos sob o controle global de uma filosofia ‘fake’, comandada por líderes ‘fakes’ que dão "grandes discursos" ‘fakes’, e justificam suas ações com histórias ‘fakes’ e ciências ‘fakes’. Não há lugar para a realidade por aqui - para o verdadeiro, o bom e o belo. Mentiras, falta de consciência e a estética da feiura ganharam o dia. Em suma, o Ser está em declínio. Se você não existe, este é o seu momento.


Notas do tradutor:
[1] Ver a minha tradução do artigo “
Barack Obama: o fantasma da Universidade de Columbia”, no qual um colega da suposta turma de Obama conta como nem ele nem ninguém da turma se lembra de sua figura, que tampouco comparece aos encontros anuais.

[2] Mais sobre a minibiografia que apontava seu nascimento no Quênia - 
aqui.

[3] Sobre Bill Ayers, em português, ver meu artigo “
A verdadeira insanidade”.

[4] Ver minha lista de artigos “Tudo que você nunca quis saber sobre o ataque terrorista em Benghazi, acobertado pelo governo Obama”, localizada na coluninha da direita do meu 
Blog do Pim, descendo a barra de rolamento.

[5] Sobre a colaboração e os vínculos familiares de Obama com radicais islâmicos e com o assassino em massa Raila Odinga, que declarou em 2008 que “o pai de Obama é meu tio materno”, ouvir também estes 
áudios fundamentais.

PS: Para entender como um sujeito como Barack Obama chegou à presidência dos Estados Unidos e nela permanece, bem como por que você não é informado de nada do que vai acima pela imprensa brasileira, leia o capítulo 'EUA' do best seller de Olavo
de Carvalho, organizado por Felipe Moura Brasil, 'O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota'.

Compre-o nas livrarias ou aqui
 
01 de outubro de 2013
Tradução de Felipe Moura Brasil da “análise finíssima”, como comentou Olavo de Carvalho, escrita por Daren Jonescu e publicada no American Thinker em 27 de setembro de 2013 com o título original "Obama's 'Fake' Twitter Followers Explained".

CRISTÃOS SÍRIOS: O EXTERMÍNIO SE APROXIMA

           
          Notícias Faltantes - Perseguição Anticristã 
N. do T.: Ao leitor que não está avisado, é recomendada a leitura do livro Os EUA e a Nova Ordem Mundial, que é o debate entre Olavo de Carvalho e Alexandre Dugin, para que fique claro que esse alerta é um produto político que atende a interesses maiores, embora a denúncia em si do Patriarca seja válida. Sobre o Patriarca Kirill, v. http://flagelorusso.blogspot.com.br/search/label/patriarca%20de%20Moscou.

Enquanto muitos ficaram atentos à recente carta enviada por Vladimir Putin ao povo americano, outra carta de um líder russo direcionada diretamente ao presidente dos Estados Unidos passou despercebida.
 
No dia 10 de setembro, o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa redigiu uma carta [1] endereçada à “Sua Excelência Sr. Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos”. Se alguém quiser interpretar esse comunicado como um produto da política ou da sinceridade, ele destaca com precisão a situação dos cristãos da Síria, especialmente em um contexto mais amplo de uma luta civilizacional maior.
 
Replicarei partes da carta abaixo intercalando com observações minhas que farão papel contextualizador:
 
Vossa Excelência, Caro Sr. Presidente
Os trágicos eventos na Síria trouxeram à tona ansiedade e causaram dor na Igreja Ortodoxa Russa. Recebemos informações sobre a situação lá não do noticiário, mas de testemunhos vivos que vieram de figuras religiosas, crentes ordinários e demais compatriotas meus vivendo naquele país.
 
Esse é um ponto importante: as “fontes de notícia” consideradas pela igreja russa são “testemunhos vivos que vieram de figuras religiosas, crentes ordinários e demais compatriotas meus vivendo naquele país”. O fato é que fora da tendenciosa “grande mídia” americana, as evidências acerca de o que está acontecendo – nomeadamente militantes islâmicos cometendo atrocidades, incluindo possivelmente os ataques químicos em questão – são sobrepujantes. Numerosas testemunhas oculares, vídeos, fotos – todas essas coisas que raramente chegam à grande mídia americana – deixam isso bastante claro.
 
Pergunte a um sírio médio acerca do turbilhão que envolve seu país – e eu já fiz isso, assim como também fizeram numerosos representantes ortodoxos russos em comunhão com a antiga comunidade cristã síria, como observou Kirill – e poucos têm qualquer ilusão da natureza desse conflito: um Assad autoritário, embora secular, versus radicais islâmicos e jihadistas.
 
Naturalmente a maior parte dos sírios escolheu Assad.
Apenas na América e em uma pequena parte da Europa Ocidental o mito dos “guerreiros da liberdade” tentando “libertar” a Síria ainda vende.
Patriarca Kirill:

A Síria hoje se tornou a arena de um conflito armado. Empenhado nesse conflito estão mercenários estrangeiros e militantes ligados a centros terroristas internacionais. A guerra se tornou o calvário diário de milhões de civis.
 
Para se certificar disso, um dos mais óbvios indicadores de que não há “guerra civil” em nome da “liberdade” é fato de que a maioria – mais de 95% [2] – dos que estão lutando contra Assad sequer são sírios, mas sim jihadistas ligados à Al-Qaeda – indo da Chechênia às Filipinas – que tentam formar um emirado islâmico na Síria assim como fizeram nos anos 1980 e 90 no Afeganistão. Naquela época, jihadistas estrangeiros como o saudita Osama bin Laden e o egípcio Ayman Zawahiri – de novo, também apoiados pelos EUA – viajaram ao Afeganistão, “liberaram-no” da URSS e como retorno nos deram o 11 de setembro 10 anos depois [3].
 
Tomo como exemplo um vídeo de militantes estrangeiros em uma cidade síria conquistada cantando louvores à Osama bin Laden: “Eles me chamaram de terrorista e eu disse ‘essa será minha honra’, esse chamado divino... Derrotamos a América ... o Trade [Center] se tornou um punhado de escombros ... Saudações do Talebã e do seu líder mullah Omar ... A vitória é nossa e Alá com toda sua força está conosco, as massas infiéis se uniram para nos derrotar, mas elas não nos derrotarão”.
 
Patriarca Kirill:
Estamos profundamente alarmados por saber dos planos do Exército dos Estados Unidos para atacar o território sírio. Indubitavelmente isso trará sofrimentos ainda maiores ao povo sírio, acima de tudo à população civil. Uma intervenção militar externa pode resultar em forças radicais ascendendo ao poder na Síria que não são capazes – tampouco dispõem da vontade – de estabelecer um acordo interconfessional na sociedade síria.
 
Uma intervenção militar americana iria indubitavelmente proporcionar ainda mais abusos, primeira e especialmente da parte dos jihadistas da Al-Qaeda – que de fato estão abertamente prometendo assassinar cristãos após a intervenção americana e derrubar Assad [4]; Obama acaba de vetar uma lei proibitiva que bania organizações terroristas [5] para que ele possa armar e, em última instância, ajudá-las a conseguir o que querem.
 
Patriarca Kirill:
Nossa preocupação especial é com o destino da população cristã da Síria, que nesse caso ficará sob a ameaça de total extermínio ou expulsão. Isso já aconteceu nas regiões do país dominadas pelos militantes. Uma tentativa feita pelos grupos armados da oposição síria para tomar a cidade de Ma’loula cujos residentes são predominantemente cristãos se tornou uma nova confirmação das nossas preocupações. Os militantes bombardearam a cidade onde os monastérios cristãos estão localizados – esses locais são de especial veneração pelos fiéis ao redor do mundo.
 
Tudo isso é absolutamente verdadeiro, especialmente a “ameaça de extermínio ou expulsão”, que é o caso onde quer que e sempre que os islâmicos apoiados pelos EUA chegam ao poder:
 
- Afeganistão: sob proteção americana, o governo Karzai supostamente ‘moderado’ ainda defende a lei da apostasia perseguindo aqueles que procuram se converter ao cristianismo – o que faz deles tão intolerantes quanto os Talebã. Além disso, sob o auspício de Washington, eles destruíram a última igreja cristã da nação. [6]
- Iraque: Após os EUA terem “libertado” a nação das mãos de Saddam Hussein, o “tirano-que-usa-armas-químicas” – isso te lembra algo? – os cristãos ainda temem a extinção [7] e mais da metade deles está saindo das suas terras natais.
- Líbia: Desde que os terroristas protegidos pelos EUA chegaram ao poder – dando aos americanos o ataque ao consulado em Benghazi no aniversário do 11 de setembro – a pequena comunidade cristã tem sido perseguida[8], as igrejas bombardeadas[9] e as freiras ameaçadas[10] – algo sem precedentes quando “tirano” Gaddafi estava no poder.
- Egito: Após chegar ao poder, a Irmandade Muçulmana, que é aliada da administração Obama, impõe códigos de blasfêmia draconianos contra os cristãos [11] e atualmente destruíram inúmeras igrejas e em algumas regiões já forçam os cristãos a pagar a jizya [12].
- Síria: As atrocidades contra cristãos levadas a cabo pelos jihadistas aliados dos EUA não têm limites – como é o caso de um recente estupro coletivo e assassinato de uma garota cristã de 15 anos pelos “guerreiros da liberdade” [13] que recebem suporte dos EUA. E agora em Ma’loula os cristãos estão sendo forçados a escolher entre se converter ao islã ou morrer – ou mesmo sofrer outras atrocidades [14].
 
Patriarca Kirill:
Os hierarcas cristãos de Aleppo, Metropolitanos Paul e John Ibrahim, são mantidos reféns pelos militantes desde o dia 22 de abril. Nada se sabe sobre seus respectivos paradeiros, apesar de personalidades religiosas terem apelado aos líderes de seus estados para que se ajude a libertá-los.
 
Com efeito, eis outro exemplo da natureza das pessoas que o governo americano está apoiando. Paul e John Ibrahim estavam viajando na Síria fazendo “trabalhos humanitários” [15] quando o motorista foi morto e eles foram sequestrados. Será que John McCain poderia telefonar para seus aliados sequestradores da Al-Qaeda [16] e pedir que se solte os dois? De qualquer forma, não há fim para o tanto de cristãos, como o Pe. Murad [17], que foram sequestrados e/ou assassinados pelos jihadistas na Síria.
 
Patriarca Kirill:
Estou profundamente convencido que os países que pertencem à civilização cristã carregam uma responsabilidade especial pelo destino dos cristãos do Oriente Médio.
Aqui o bom patriarca fala uma linguagem que outrora fazia referência aos americanos e europeus – isto é, o povo “dos países que fazem parte da civilização cristã” –, contudo isso é algo cada vez mais inadequado àqueles cujas “preocupações humanitárias” se estendem a qualquer um, menos àqueles cristãos fora de moda e a alguns protestantes americanos que não estão cientes da existência de cristãos fora dos EUA.
 
Como todas as igrejas orientais, a Igreja Ortodoxa Russa tem centenas de anos de experiência com a opressão islâmica e a violência – começando com “Tatar yoke” e seguindo até os dias de hoje – e portanto, não apenas simpatiza com o apelo dos cristãos do Oriente Próximo, muitos dos quais são ortodoxos, mas, como afirmou recentemente Putin em uma recente conferência russa que lidou com o apelo dos cristãos oprimidos pelo islã [18], “a Rússia tem uma tremenda experiência em alcançar e manter a paz e os acordos interconfessionais e está pronta para compartilhar essa experiência”.
 
Patriarca Kirill:
A Igreja Ortodoxa Russa sabe o preço do sofrimento humano e das perdas sofridas pelo nosso povo no século XX após termos sobrevivido a duas guerras mundiais devastadoras que ceifaram milhões de vidas e arruinaram muitas outras. Também tomamos as dores e sofremos pelas perdas que o povo americano sofreu nos ataques terroristas de 2001. (N.T.: Coincidência ou não, o Patriarca não fala do comunismo, eis um dos motivos da necessidade de ler o debate entre Olavo e Dugin.)
Infelizmente, algumas pessoas relembram as lições da história para o próprio bem; outras esquecem, para o próprio lamento.

01 de outubro de 2013
Raymond Ibrahim
Publicado na FrontPage Magazine.
Raymond Ibrahim é o autor do livro Crucified Again: Exposing Islam´s New War on Christians.