"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

NOTAS PERTINENTES

Deixem o Sacripanta em Paz

Senador do PT ‘curte balada’ em Ibiza, na Espanha, longe da crise no Brasil. Flagrante irrita sua turma no Instagram.

TCU Contrata IMPA Para Analisar Contas Públicas

Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) criará modelos matemáticos para identificar possíveis irregularidades em contas da União. O SB aposta que logo logo o IMPA chegará ao nome de Tiago Cedraz, adEvogado de porta de cadeia multibilionário por causa do pai, presidente do TCU.

Por Que a Bandidagem Brasileira Não Bota Sebo nas Canelas e Foge?

Um dos comportamentos mais curiosos da bandidagem brasileira é o de que o bandido representativo do Brasil, o vagabundo petista, não foge do país mesmo sabendo que será preso. 
Metade da militância petista, nascida no massapê fértil da corrupção paraíbo-paulistana, que como Lula acha que tem sangue carcamano, tem sempre as mãos um passaporte italiano; o resto provavelmente tem passaporte português, mas talvez tenha vergonha de mostrar. 
Seus asseclas são todos turco-fenícios, mas certamente o Hizzbollah e o Estado Islâmico proibem a emissão de passaportes libaneses e Syrios para eles para evitar concorrência desleal. 
Bem, de qualquer jeito é estranho que não haja imigração em massa da bandidagem brasileira para o exterior. Será que todos eles amam tanto assim o Brasil? Por que não fogem para Cuba? falta jangadas para leva-los, ou preferem o conforto da Papuda ao lifestyle da ilha do comunista assassino Fidel? Será que apostam na impunidade típica do Brasil? Será que todos eles acham que seus operadores no STF Lewandowski, balinha Tofoli, Fachin, Barrão Barroso salva-los-ão?

31 de julho de 2015
in selva brasilis

"IRRITADO, LULA INSULTA OS JUDEUS"

Lula repetiu seu velho estoque de embustes e vitimizações para uma plateia de sindicalistas do ABC paulista.
Como o Brahma me dá preguiça, comentei em tuitadas:
- Lula se disse "profundamente irritado". Que bom.
- Lula fez o PT de vítima de "nazistas, comparando o governo que permitiu o assalto a Petrobras aos judeus. Na prática, discurso antissemita.
- Lula: "O que a gente vê na TV parece nazistas criminalizando o povo judeu." Judeus morriam inocentes. Comparsas de Lula são presos culpados.
- Lula: "Sei que é difícil para parte da elite brasileira aceitar certas coisas". Sim: um governo corrupto que rouba dinheiro dos pobres.
- Lula: "conquista social incomoda elite perversa". Elite perversa é a que tem conquista social com PT: Collor, Dirceu, Marcelo, Duque, Costa.
- Lula: "Estou cansado de agressões à primeira mulher que governa esse país". Ótimo. Mande-a renunciar.
- Lula disse que está de "saco cheio". Verdade. De dinheiro da Odebrecht.
- Lula disse que está cansado de "mentiras e safadezas". O médico já mandou ficar calado?

31 de julho de 2015
Felipe Moura Brasil 

VEM PRA RUA...




Somos movidos pelos nossos ideais. Nesse ano, participamos das duas maiores manifestações da História do nosso país. 
Agora, estamos prestes a finalmente vencer essa batalha: a queda de Dilma se tornou inevitável. Temos a vontade, a determinação e convicção de mudar o nosso país. 
16 de Agosto é o dia da mudança. E nós queremos que você faça parte dela.

Movimento Brasil Livre: https://www.facebook.com/mblivre
movimentobrasillivre.org


A ESTRANHA ESCOLHA DE LULA

Como é que ele teve coragem de nos enfiar goela abaixo essa senhora capaz de, em relação ao Pronatec, declarar num palanque: “Não vamos colocar uma meta e quando atingirmos ela, nós dobraremos a meta”.

Além do dilmês que arrebenta com nossa língua, dona Dilma não se acanha em dizer que quando atingirmos o nada, vamos multiplicá-lo por dois?

Ele a escolheu, dizem, por ter ficado fascinado pelo modo como ela pilotava um laptop. É o tal negócio, em terra de cego quem tem um olho é rei...

Dona Dilma, além de perita em manejar as novas tecnologias e no uso do Power Point, é uma feminista daquelas de não ter pejo em pedir – bem, tentou exigir, mas nessa não levou a melhor – que todos os seus auxiliares se dirijam ou se refiram a ela como “a presidenta”.

Fiquei à espera que um auxiliar mais atilado lhe dissesse: "Isso eu só faço se a senhora chamar o Lula de “o presidento”. Mas qual, esperei em vão.

Em julho do ano passado, uns três meses antes da reeleição, durante a campanha para a qual dona Dilma e seu marqueteiro fiaram histórias do arco da velha para enrolar o distinto eleitorado – com o maior sucesso, diga-se a bem da verdade – uma mulher, analista de um banco de grande porte, o Santander, cujo dono era um amigão do Lula, fez jus ao cargo que ocupava e ao salário que recebia e advertiu, por e-mail, seus clientes preferenciais sobre as previsões que fazia para um segundo governo Dilma Rousseff.

Sinara Polycarpo Figueiredo, a analista, em uma mensagem eletrônica, dizia que uma eventual reeleição da presidente pioraria o quadro econômico no país. Que a bolsa iria cair, os juros subir e o câmbio se desvalorizar. Ou seja, a economia iria se deteriorar.

Lula, ao ser informado da análise, com a categoria que lhe é peculiar, em um discurso na 14º plenária da Central Única dos Trabalhadores, ressaltou que não há outro país em que o Santander lucre tanto como no Brasil e questionou ainda o fato da funcionária que escreveu o informe ter chegado a um cargo de chefia: "Essa moça que falou [isso] não entende porra nenhuma de Brasil e de governo Dilma Rousseff. Manter uma mulher dessas em cargo de chefia é sinceramente... Pode mandar embora e dar o bônus dela pra mim, que eu sei como é que eu falo", completou.

Conselho que o Santander, com a rapidez dos que amam o poder, seguiu de imediato. Demitiu a analista! Não sei se deu o bônus ao Lula. Quero crer que não chegou a tanto.

Não sou, nem nunca fui, feminista. Minha teoria é a seguinte: somos diferentes, os homens das mulheres, em dezenas de coisas, todas da maior importância. Menos intelectualmente. Nesse caso, tendo as mesmas condições para desenvolver nosso intelecto, somos absolutamente iguais.

Mas se eu fosse uma ardente feminista, o que eu faria diante de uma mulher que, evidentemente, entendia do que falava, como agora está fartamente provado? Ia convidá-la para fazer parte de minha equipe, ora se ia...

Não se trata de acreditar em bola de cristal ou em querer bancar a profetisa do passado, mas de um fato comprovado: o cliente do Santander que seguiu os conselhos de Sinara se deu bem. Os clientes do Lula quebraram a cara.

Segundo matéria no Estadão de 28/12/ 2014, Sinara Polycarpo Figueiredo entrou com ação na Justiça do Trabalho contra o Santander. Não sei no que deu esse processo. Mas de uma coisa eu sei: torço por Sinara.



31 de julho de 2015
Maria Helena RR de Sousa

MAIS DO QUE UM CÂNCER: UMA METÁSTASE

O procurador da República, Dalton Dallagnol, em recente palestra num seminário teológico, disse, entre outras coisas, que a "corrupção mata mais do que homicídios, pois quem rouba milhões, mata milhões". E, em outro momento da palestra, disse que "a corrupção é um câncer. A Lava-Jato trata um tumor. Mas o nosso problema é que o sistema é cancerígeno".

Nada mais correto. Esse câncer é alimentado por absurda falta de quimioterapia de parte dos Poderes públicos. E essa falta de ação estimula os corruptos, pois gera a impunidade, essa, a grande alimentadora dessas células doentes.

O Executivo sabe que seus cargos públicos são ambicionados por políticos que os querem não para servirem, mas para se servirem, para assaltar os cofres públicos, seja para alimentar o caixa do partido, robustecer a sua capacidade de compra de votos e, é claro – "farinha pouca, meu pirão primeiro"- , adquirir bens pessoais. O Executivo sabe disso- também são políticos -, mas continua a nomeá-los, em nome de uma coalizão que só coaliza na corrupção. Nem nesta atual e difícil conjuntura fiscal reduz o número de ministérios, corta cartões corporativos e dispensa companheiros em cargos de comissão, ou seja, não concursados.

O Executivo alimenta o câncer!

O Legislativo, que vota as leis, não tem, como farol, o País, mas os seus votos, para a continuidade no poder. Por isso, o populismo das leis frágeis, da tolerância, da bondade, como as progressões de penas, os foros privilegiados, os agravos, embargos, procrastinações, etc, tudo fazendo com que a impunidade surja e estimula novas malfeitorias. Em nenhum momento pensam no País, nem que vão também afundar se ele soçobrar, como no caso do vergonhoso reajuste dos funcionários do Judiciário - que alcança mais de 70%, logo para os já mais bens pagos entre os funcionários de todos os Poderes-, aprovado pelo Senado por maioria absoluta, inclusive de senadores da Oposição!

Enquanto japoneses se curvam ou se suicidam, Renan e Cunha dizem que vão continuar!

O Legislativo estimula o câncer!

O Judiciário, por sua vez, é muito aplicado no trato de suas vantagens e benesses, mas não tem a mesma agilidade para punir os corruptos. Com os maiores vencimentos de todos os servidores do Estado, querem sempre mais, inventando novos adicionais, vergonhosos penduricalhos, sempre fora do teto constitucional, e retroativos às calendas. Nas penas, são econômicos, piedosos, lembram-se das cadeias vergonhosas, mas não dos familiares e dos que sofreram nas mãos de assassinos, estupradores e corruptores de todas as laias.

O Judiciário alimenta o câncer!

O procurador foi na ulcerosa ferida: a Lava-Jato trata apenas de um tumor, de um sistema totalmente tomado pelo câncer. Mas, não é apenas a corrupção das grandes obras, das empreiteiras, do balcão do Legislativo, da soberba e anemia do Judiciário; é a do dia a dia, do desrespeito ao consumidor, de ofertas que não se consumam...

São as horas passadas ao telefone para se cancelar um simples serviço, que redundou, anteontem, em acesso de ira de um cliente aos destruir a vidraça de uma loja de Telefônica. É só consultar a seção de Defesa do Consumidor do jornal de hoje: "dificuldades para cancelar celular", "carro amassado no supermercado", "site não cumpre promoção", "filmes alugados de má qualidade", "bateria de notebook", "seguro embutido no financiamento", "cirurgia de obesidade negada".......

Este país está doente há muito tempo, está se acostumando a essa endemia, que piorou muito com os governos petistas, pois, em nome do poder, alimentaram a corrupção, e não têm a dignidade de reconhecer isso. Pelo contrário, à base de mentiras e hipocrisias ("a crise é internacional", "é a Lava-Jato"... ) se agarram a ele, para desgraça de todos. Como estão perdendo em todos os argumentos, agora dizem que "tiramos milhões da miséria...", quando todos estão voltando a ela, pela inflação, taxas de juros e desemprego crescentes, causados pela incompetência e irresponsabilidade de governos levianos e populistas! É o espelho da Grécia!

Considerações à parte, o Brasil tem dois monumentos vivos, concretos, que atestam essa endemia: Paulo Maluf, procurado pela Interpol, e Del Nero, presidente da CBF. Um escolhido pelo povo, que não vota pelo País, mas pela paixão ou vende o seu voto; outro, por seus pares, as federações de futebol, de presidentes com mandatos eternos, "sacrificados" pelos salários, mordomias e cartões corporativos.

Ambos cancerosos, mas não podem se tratar fora do Brasil, pois serão presos. Aqui estão livres, ao abrigo das leis frágeis e da falta de vontade da Justiça. E o povo nem se incomoda com isso, a vida continua, serelepe... Há sempre alguém que os acolha, prestigie e vote neles.... Vide o Ronaldinho Gaúcho.....

O povo brasileiro tem imensa parcela de culpa nessa atual situação do Brasil, pois os escolhe, e não tem a devida capacidade de indignação.

E só os membros, ainda não contaminados, dos Poderes constituídos, como o procurador – e muitos outros -, e a sociedade decente e patriota organizada é que têm o poder de curar esse câncer.

Se não, no fim do túnel chegaremos... à Grécia!!!!

“No Brasil, o verbo furtar se conjuga em todos os tempos, em todos os modos e em todas as pessoas” (Padre Antonio Vieira)

31 de julho de 2015
Luiz Sergio Silveira Costa

O ESTADO DITATORIAL

Nos dias que correm, o Brasil vive um momento talvez decisivo na sua História. É chegada a hora de uma faxina geral nos usos e costumes da sociedade, desde sempre permeada pelo patriarcalismo das classes dirigentes, no mais das vezes cevadas pelos favores do Estado. 
Foi assim desde os tempos de Colônia, passando pelo Império e chegando à República. Desta ou daquela forma, habituamo-nos a considerar a ação do Estado como solução para todo e qualquer problema.

Hoje, atingimos um ponto a partir do qual as decisões serão tomadas com a certeza de que não desejamos regressar a um passado problemático e doloroso quando, sendo governo um partido de orientação esquerdista voltado para a conquista definitiva do Poder, ele nada mais tem a oferecer que problemas em todas, sem exceção, Expressões do Poder Nacional.

Externamente, demos as costas a aliados tradicionais e a valiosos parceiros comerciais. Sem maiores protestos, assistimos os “iluminados” petistas dobrarem-se docemente às exigências de governos bolivarianos, apoiarem ditadores de países da África e, preocupando-se mais com a Argentina do que com o Brasil, quase levarem o Mercosul à total inoperância. Acresce que a obediência aos ditames do Foro de São Paulo decretou toda uma série de fracassos diplomáticos e, à quase paralisia, o outrora orgulhoso e eficiente Ministério das Relações Exteriores.

Internamente, os governos petistas lançaram-se, sem meias medidas, à elevação dos gastos ditos sociais, à concessão de aumentos disparatados para determinadas carreiras do serviço público e a gastos mal feitos nos setores da educação e da saúde. Isso, sem falar na criação, à custa do erário, de “campeões nacionais”. Em resumo, agiram e agem ainda como se os cofres do Tesouro fossem inesgotáveis. O resultado, obviamente, não poderia ser outro: inflação, desemprego, juros na estratosfera e inquietação popular, coisas que independem da “vontade política” ou que outro nome tenha, dos governantes.

Aos desacertos internos e externos veio somar-se o problema da corrupção, permeando a alta administração da Petrobras além de setores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, com reflexos negativos no moral social. Hoje, nesse ambiente de caos, pela primeira vez na nossa História assistimos grandes empresários serem presos em virtude de ligações complicadas com a alta cúpula estatal e líderes políticos temerem por seu futuro em função de contatos pouco republicanos com firmas importantes. Não pairam dúvidas quanto a estarmos convivendo com uma organização criminosa, enquistada no Estado, que foi estruturada e cresceu a partir do primeiro governo petista, sem que isso signifique que até então fossemos dirigidos por castas vestais.

Mantidos na ignorância por longos anos, extratos ponderáveis da sociedade brasileira aceitam e esperam que o Estado os sustente de alguma forma e lhes diga como e o que fazer. Fácil concluir que vivemos num Estado ditatorial que se arroga tal direito e faz taboa rasa do livre arbítrio de cada cidadão para guiar-se na vida e nas atividades do dia a dia. É o inferno do dirigismo estatal, onde a burocracia tudo sabe e tudo pode.

A saída para o problema existe. Há que reduzir ao máximo o apetite pantagruélico do Estado Leviatã, através a eliminação pura e simples de Ministérios, Secretarias e cargos em comissão, de forma a caber ao governo central apenas aquelas atividades ligadas à moeda, às relações exteriores e à defesa do território nacional. Que as demais sejam (e quase sempre o são) entregues à iniciativa de cidadãos empreendedores contando, se e quando possível, com o apoio necessário; que os recursos gerados nos estados e municípios neles permaneçam, em lugar de serem recolhidos pela União. Em resumo, que nos tornemos uma verdadeira Federação.



31 de julho de 2015
Osmar José de Barros Ribeiro

MEIA CASA, MEIA VIDA...

Dilma vai ao Rio inaugurar conjunto Meia Casa, Meia Vida. Sem água, sem asfalto, sem escola.



(Globo) Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.

Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só há um terreno vazio.

Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação completa.

Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET. Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço artesiano clandestino.

Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.

Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só há um terreno vazio.

Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação completa.

Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET. Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço artesiano clandestino.

31 de julho de 2015
in coroneLeaks

DILMA, 5 ANOS DE CRIMES CONTRA O BRASIL



O TCU já investiga, além das pedaladas do primeiro e criminoso mandato de Dilma Rousseff, a repetição da prática em 2015. A dívida do governo para com a o BB e a Caixa já aumentou em mais de R$ 2 bilhões neste ano. É um círculo vicioso. Dilma não consegue governar sem usar as pedaladas fiscais, um crime passível de impeachment. Já são cinco anos de crimes e finalmente o TCU e o Congresso Nacional tem a oportunidade de dar um basta nisso, reprovando as contas da presidente e abrindo um processo de impeachment para colocar o Brasil nos eixos. Leia, abaixo, artigo de Rogério Werneck , doutor em Economia por Harvard, publicado no Estadão, intitulado "Dilma no Tribunal de Contas".

Há poucos meses, ao se dar conta das reais proporções da devastação fiscal ocorrida no primeiro mandato da presidente Dilma, o País foi levado a crer que os danos poderiam ser reparados num par de anos. Submetido a novo choque de realidade, contudo, constata agora que os desdobramentos da devastação fiscal deverão ser muito mais custosos e prolongados do que supunha.

No embate que se travou dentro do governo, prevaleceu, como se temia, a ideia de um ajuste fiscal bem menos ambicioso do que o que fora prometido. Como isso deverá implicar elevação persistente e substancial da dívida pública como proporção do PIB, é bem provável que o País perca o grau de investimento. E que tenha de enfrentar condições muito mais adversas para reconstruir a economia e retomar o crescimento.

É nesse clima de desalento com as perspectivas da economia e de indignação com as enormes dificuldades de reparar os danos da devastação fiscal dos últimos quatro anos que as contas de 2014 da presidente Dilma deverão ser apreciadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, em seguida, pelo Congresso.

Os problemas que a presidente vem enfrentando no TCU decorrem, em boa medida, de lambanças cometidas no calor da campanha eleitoral, para dissimular, a qualquer custo, a gravidade da deterioração das contas públicas. Tendo deixado de repassar às instituições financeiras federais recursos suficientes para bancar as transferências governamentais pagas por essas instituições, o Tesouro apelou para as chamadas pedaladas fiscais. Para não sustar os pagamentos das transferências, permitiu-se “entrar no cheque especial”, ou seja, contrair dívida com as instituições financeiras que controla, o que é estritamente vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

As pedaladas fizeram parte de uma operação de dissimulação mais ampla, cuidadosamente concertada. Em agosto de 2014, enquanto o ministro Guido Mantega continuava reiterando o compromisso do governo com a meta de superávit primário de 1,9% do PIB, dirigentes das instituições financeiras federais já não escondiam sua preocupação com os montantes dos saldos em vermelho nas contas do Tesouro ('Folha de S.Paulo', 17 e 22/8/2014). 

A farsa seria mantida por dois meses mais. Às vésperas do primeiro turno, o então secretário do Tesouro, Arno Augustin, “muito satisfeito” com a “bem-sucedida” política fiscal, continuava asseverando que a meta de 1,9% do PIB ainda seria cumprida ('Estado', 1.º/10/2014).

Reeleita a presidente Dilma, em segundo turno, a desatinada operação de dissimulação pôde, afinal, ser desmontada. O que se seguiu foi bem sintetizado pelo título de uma matéria do 'Estado' de 1.º/11: Governo para de ‘pedalar’ e gastos disparam. Quando as reais dimensões do rombo fiscal de 2014 foram por fim conhecidas, constatou-se que, em vez de um superávit primário de 1,9% do PIB, o setor público gerara um déficit de 0,6% do PIB.

Desde que a LRF foi promulgada, em 2000, jamais se vira descalabro fiscal parecido. Pelo vulto que adquiriram, as pedaladas foram cruciais para esconder do eleitorado as reais proporções do desastre. Alega agora o governo que o tamanho da violação não importa. E que, no passado, o TCU fechou os olhos para irregularidades similares. 

Agarrando-se ao formalismo de quem acredita que merece a mesma condenação quem rouba um pão ou um bilhão, a Advocacia-Geral da União (AGU) argui que “usar o cheque especial não tem nenhuma relação com o volume, mas com o fato de usar o cheque especial”. E que, “se for para revisar o passado, temos de condenar todo mundo, todos os governos anteriores” ('Estado', 24/7).

Temendo o pior, a AGU quer pautar a decisão do TCU: “Não há uma avaliação de conduta aqui, mas das contas. Não é possível responsabilizar a presidente” ('Estado', 23/7). Mas, tendo em vista quem se beneficiou com as pedaladas e o desolador atoleiro fiscal em que o País foi metido, será difícil de convencer o Tribunal - e, mais ainda, o Congresso - de que a conduta da presidente não vem ao caso.

*Economista, doutor pela Universidade de Harvard, é professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio.

31 de julho de 2015

UMA CAMPANHA ELEITORAL MAL-ASSOMBRADA...

Mais uma gráfica fantasma na campanha eleitoral criminosa de Dilma.



(Folha de São Paulo) A campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição pagou R$ 6,15 milhões a uma gráfica que não tem nenhum funcionário registrado e cujos documentos apontam como presidente o motorista Vivaldo Dias da Silva, que em 2013 recebia R$ 1.490. 

A Rede Seg Gráfica e Editora, de São Paulo, aparece como a oitava fornecedora que mais recebeu dinheiro da campanha presidencial petista no ano passado, de acordo com os registros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Funcionários do TSE que examinaram as contas da campanha de Dilma descobriram a situação da gráfica ao cruzar as informações da empresa com o banco de dados do Ministério do Trabalho. 

A descoberta fez surgir a suspeita de que a gráfica não tinha a estrutura necessária para prestar os serviços pelos quais foi remunerada pelo PT. Algumas das notas da gráfica entregues pelo partido ao TSE trazem a afirmação de que a empresa produziu folders para a campanha eleitoral. As contas da presidente foram aprovadas em dezembro por unanimidade pela Justiça Eleitoral, mas com ressalvas. Por isso, o tribunal continuou analisando os casos que provocaram as ressalvas. 

Não é a primeira vez que vem à tona que uma empresa contratada pela campanha de Dilma Rousseff em 2014 tem como dono, nos documentos oficiais, um motorista. Como aFolha revelou em dezembro de 2014, a Focal Comunicação, a segunda que mais faturou na campanha presidencial de Dilma (R$ 24 milhões), também tinha um motorista (salário de cerca de R$ 2 mil até 2013) como sócio. A Focal só ficou atrás da empresa do marqueteiro João Santana, destinatária de um montante de R$ 70 milhões. 

O empresário Carlos Cortegoso admitiu na época que era o verdadeiro dono da Focal, tendo justificado o registro em nome do motorista como fruto de uma inclinação sua de dar chances para seus empregados progredirem. A Justiça Eleitoral pediu à Polícia Federal apuração sobre a Focal e outra gráfica, a VTBP, que ganhou R$ 23 milhões da campanha. O TSE agora poderá enviar novo ofício à PF pedindo que investigue também a Rede Seg. 

IDAS E VINDAS

Folha visitou a sede da gráfica nesta quarta-feira (29). Segundo Rogério Zanardo, que recebeu a reportagem no local, a Rede Seg pertence a sua família e o motorista Vivaldo não é dono, mas funcionário da empresa. Ele não soube explicar por que a gráfica está registrada em nome do motorista e afirmou que o maquinário estava desligado porque a gráfica está sem serviço no momento. "Ele é um bom motorista, não pega guia [de rua] e dirige faz tempo", afirmou. 

O irmão de Rogério Zanardo, no entanto, deu versão diferente. De acordo com Rodrigo Zanardo, que se apresentou como gerente da gráfica, Vivaldo é mesmo dono da empresa, além de motorista. Segundo ele, o maquinário é de propriedade do motorista, que pediu ajuda a ele para administrar a empresa, uma vez que os irmãos são proprietários de outra gráfica, a Graftec. 

Segundo consulta feita pelo TSE, Vivaldo possuiu vínculo empregatício entre 2006 e 2007 como eletricista com a Graftec e, de 2009 a 2013, como motorista em uma empresa chamada Artetécnica Gravações, com salário mensal de R$ 1.490. Mais tarde, o próprio Vivaldo chegou ao local e afirmou ser "sócio" e "motorista". "Eu gosto de trabalhar, e é um rendimento a mais que tenho."

31 de julho de 2015
in coroneLeaks

O HUMOR DO SPONHOLZ



20 de julho de 2015

SANATÓRIO, OU SANITÁRIO, DA POLÍTICA BRASILEIRA...

Neurônio vigarista

“Nós estamos, sem sombra de dúvida, num ano de travessia, nós estamos fazendo uma travessia. Essa travessia é para levar o Brasil para um lugar melhor”.

Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, no encontro com governadores, ao informar que uma travessia é uma travessia, prometendo melhorar o país que, segundo a discurseira da candidata à reeleição, tinha resolvido em 12 anos todos os problemas acumulados desde a chegada das primeiras caravelas.

Riso suspeito

“O governador Confúcio me disse uma frase muito interessante. O governador Confúcio disse para mim que ele fazia ajuste fiscal diário, porque ele tinha uma superintendente que controlava diariamente os gastos de custeio, enfim, os gastos que o estado de Rondônia tinha, e que, então, ele fazia – e acho que todos nós fazemos – controle diário de gastos. Vejo o riso estampado no rosto do Joaquim Levy”.

Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, durante a reunião com os governadores no Palácio da Alvorada, com cara de quem quer saber se o ministro da Fazenda estava rindo da frase do Confúcio brasileiro ou das mentiras da presidente.

Faz sentido

“Eu deixava lá o pacote, ou a caixa, ou a sacola, a caixa de uísque com dinheiro, depois ele fazia toda a repartição, a divisão, e resolvia seus problemas de campanha”.

Rennan Farias, ex-diretor da Secretaria de Finanças da prefeitura de Campina Grande (PB), sobre os repasses feitos em 2010 ao então candidato ao senado Vital do Rêgo, hoje ministro de TCU, reforçando a suspeita de que o chefe acabou instalado no tribunal pelo governo das pedaladas fiscais porque sempre foi um craque em contas muito mal contadas.

Doutor em grana

“Eles não conseguem suportar o fato de que, em 12 anos, nós bancarizamos 70 milhões de pessoas, gente que entrou numa agência bancária pela primeira vez sem ser para pagar uma conta. Acho que isso explica o ódio e a mentira dessas pessoas”.

Lula, durante a discurseira no Sindicato dos Bancários do ABC, falando sobre assuntos bancários com a autoridade de quem, sozinho, arrancou do BNDES uma fortuna muito maior que a soma do dinheiro movimentado pelos 70 milhões de correntistas que acabou de inventar.

Doutor em safadeza

“Tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa. Eu acho que nesse clima de ódio estabelecido neste país, de intolerância estabelecido nesse pais, eu acho que existe um certo medo. As pessoas começam a se preocupar com o desemprego – eu sei porque fiquei um ano e meio desempregado. As pessoas começam a se preocupar com inflação”.

Lula, durante encontro do Sindicato dos Bancários do ABC, ensinando que a inflação e o desemprego sobem sem parar não porque o governo é um desastre, mas porque a elite que sempre foi perversa anda muito intolerante.

Doutor em vigarice

“Eu estou cansado de ver o tipo de perseguição e o tipo de criminalização que tentam fazer às esquerdas nesse país. Eu tenho a impressão que, muitas vezes, a gente vê na televisão, parece os nazistas criminalizando os judeus, parece os romanos criminalizando os cristãos, parece os fascistas criminalizando o povo italiano e parece tantas outras perseguições que a gente já viu. Eu nunca tinha visto pessoas que se dizem democráticas terem tanta dificuldade em aceitar uma derrota em eleição”.

Lula, na sexta-feira, durante a discurseira no Sindicato dos Bancários do ABC, garantindo que a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal do Paraná se uniram para perseguir por motivos políticos os ladrões, vigaristas e assaltantes de cofres públicos que o declarante escalou para a missão de saquear a Petrobras.

Coisa de campeão

“São Paulo está bem, obrigado”.

Fernando Haddad, nesta quarta-feira, depois da descoberta de que o déficit da prefeitura de São Paulo em 2014 foi três maior que o registrado no ano anterior, festejando a conquista da medalha de ouro na prova de irresponsabilidade fiscal.

Conversa de 171

“Usar o cheque especial não tem nenhuma relação com o volume, mas com o fato de usar o cheque especial. O argumento que tem sido usado é que o volume desses atrasos foi maior em 2014. Isso é irrelevante. Se usei o cheque especial por um real ou por 30 mil, não interessa. Usou, usou.”

Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, em entrevista aoEstadão, ensinando que pedalada fiscal, vista de perto, é um cheque especial sem limites nem juros que governos malandros usam quando gastam muito mais do que arrecadam.

O peso da ladroagem

“Para vocês terem uma ideia, a Lava Jato provocou uma queda de um ponto percentual no PIB brasileiro. Em condições normais, a reação seria mais ágil. Mas, em função das consequências para o setor do petróleo, foi prejudicial para a economia”.

Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, durante a reunião com Michel Temer e 12 ministros, revelando que a usina de roubalheiras instalada pelo governo lulopetista nas catacumbas da Petrobras representava 1% do PIB brasileiro.

Haja vassalagem

“Eu até digo para os ministros: eu não quero saber só o que está bom, não ─ óbvio que eu quero saber o que está bom, não se esqueçam de me contar ─, mas eu quero saber o que está ruim”.

Dilma Rousseff, nesta terça-feira, durante o lançamento de um certo Dialoga Brasil, sobre o que tem ouvido dos integrantes do primeiro escalão, revelando que os ministros andam mentindo mais que a presidente.

31 de julho de 2015
in Augusto Nunes, sanatório geral

"NUNCA PEDI PROPINA" - AFIRMA ALMIRANTE OTHON LUIZ

PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR SE DIZ ‘PROFUNDAMENTE CONSTERNADO’
ALMIRANTE ESTÁ PRESO POR SUSPEITA DE TER RECEBIDO R$ 30 MILHÕES NAS OBRAS DE ANGRA3 (FOTO: REPRODUÇÃO)


Preso desde terça-feira, 28, quando foi deflagrada a 16ª fase da Operação Lava Jato, o presidente licenciado da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, negou à Polícia Federal ter recebido propinas para facilitar o acesso privilegiado a construtoras no contrato de construção de parte das obras da usina de Angra 3. Ao determinar a prisão temporária do almirante, o juiz federal Sérgio Moro levou em consideração as acusações da força-tarefa da Lava Jato, que afirma ter mapeado R$ 4,5 milhões em propinas recebidas pelo almirante reformado.

Os investigadores suspeitam que o presidente licenciado da estatal pode ter recebido até R$ 30 milhões de empreiteiras que integram o Consórcio Angramon. Os recursos teriam transitado por empresas de fachada até aportar no caixa da Aratec Engenharia e Consultoria, fundada pelo almirante, hoje sob controle de uma filha dele.

No depoimento prestado nesta quinta-feira, 30, Othon Pinheiro afirmou que “nunca recebeu nenhuma orientação de alguém da Eletrobrás, do Governo Federal ou dos partidos políticos para que cobrasse das empresas que compunham o consórcio Angramon alguma doação a políticos ou partidos”.

Pinheiro declarou ainda que “nunca solicitou ou exigiu qualquer vantagem econômica para si ou sua família”. Diante das acusações de que teria recebido propina, o presidente da Eletronuclear afirmou estar “profundamente consternado, pois nunca agiria dessa forma”. Ele argumentou que tem ‘uma atuação profissional reconhecida e de longa data’. Othon Pinheiro é referência no meio acadêmico brasileiro em energia nuclear.

Ele afirmou que resistiu e não cedeu a ‘grandes pressões’ quando a construtora Andrade Gutierrez resolveu paralisar as obras de Angra 3. Se houvesse algum conluio, exemplificou, ‘não teria os embates que teve em todo esse processo’.

O almirante argumentou ainda que possui conhecimentos que lhe permitiriam ganhar “muito mais do que os valores que o acusam ter recebido”.

Othon Pinheiro defendeu, do ponto de vista econômico, a metodologia usada no modelo de construção de Angra 3. Segundo ele, “o que se pagou em Angra 2 daria para construir duas usinas de Angra 3 e ainda sobraria R$ 5 bilhões, segundo dados da Aneel, referidos a dezembro de 2012″.

Ele afirmou que desde antes de 2005 já prestava consultoria por meio de sua empresa, a Aratec Engenharia, e que, ao entrar para a Eletronuclear deixou a empresa para a filha, Ana Cristina, que tinha interesse em abrir uma companhia na área de traduções. Sobre os pagamentos à Aratec listados pelo Ministério Público, ele afirmou que “são relacionados a trabalhos prestados por sua filha na área de traduções, ou de engenharia por parte de seu genro”.

O almirante disse que seu afastamento da estatal, em abril, ‘foi motivado pelo interesse de não prejudicar a Eletronuclear’, a partir da citação seu nome na delação premiada do ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini. (AE)


31 de julho de 2015
diário do poder

O ESPECTRO DA ESCASSEZ E DA FOME AMEAÇA OS BRASILEIROS.

OS CULPADOS SÃO OS MEGA EMPRESÁRIOS QUE SUSTENTAM O PT NO PODER.




No vídeo acima o que restou de um grande supermercado na Venezuela. De forma recorrente venho afirmando aqui no blog que uma das técnicas mais solertes do comunismo é aniquilar qualquer reação ao regime por meio da fome derivada escassez planifica de alimentos e outros gêneros de primeira necessidade, como medicamentos e assistência médica e cirúrgica.

Normalmente esse torpe sistema repressivo de amplo alcance começa primeiro pela escassez de alimentos, o que leva as pessoas a concentrar todas as suas energias para buscar comida. Na ausência de alimentos todas as outras necessidades são abandonadas. A primeira delas é a liberdade política, ou seja, o ânimo para protestar e enfrentar os algozes.

Foi assim na ex-União Soviética cujo comércio chegava a ser ridículo facce ao fato do regime comunista ser considerado uma "potência" falsificada pelos exuberantes desfiles militares em Moscou. Na platéia um povo famélico e amedrontado.

Cuba é outro clássico exemplo de como a escassez foi a arma mais poderosa de Fidel Castro para obter o domínio total sobre a Nação cubana. Até o advento da internet, a realidade cubana pôde ser diligentemente escamoteada. Hoje basta ir ao Youtube onde dezenas de documentários mostram como era Cuba antes da ascensão de Castro ao poder. Até 1959, quando Fidel Castro chegou ao poder Cuba era considerado um dos países mais desenvolvido da América do Sul e do Caribe. Foi transformada num lixão. A primeira providência de Castro foi regular a comida. Aliás o verbo "regular" é muito utilizado pelos esquerdistas em geral.

Eles desejam regular a comida, a imprensa, os remédios e até mesmo a preferência alimentar de cada pessoa, até que o último resquício de liberdade individual seja liquidado.

Por incrível que pareça, estamos vendo repetir a tragédia cubana na Venezuela. E agora mesmo vemos o Brasil seguir o mesmo caminho. Em alguns poucos meses a renda das famílias brasileiras foram reduzidas drasticamente. O real foi praticamente desnaturado. A continuar essa escalada rumo a miséria daqui a pouco precisaremos de R$ 4,00, R$ 5,00 ou mais reais para comprar U$ 1,00 dólar.

Nesta altura do campeonato já estaremos vivendo esfaimados e prisioneiros como os cubanos e venezuelanos.

Os únicos que gozarão de liberdade são os comunistas do PT e seus neo-companheiros "empresários".

Coloquei a palavra empresários entre aspas, porque esses vagabundos, safados, mentirosos, picaretas e ladravazes não são empresários. No Brasil não há empresários, há um grupo de pilhadores dos cofres públicos. Esses parasitas desgraçados são os principais fiadores do PT e, por isso, são eles os verdadeiros culpados por essa situação dramática de cubanização e venezuelização do Brasil. Aliás a roubalheira vergonhosa dos petrolões, eletrolões, mensalões e pilhagens variadas dos cofres públicos, cuja extensão parece não ter fim, acontece em decorrência única e exclusiva do criminoso contubérnio da classe empresarial com a canalha comunista. Na venezuela um neologismo os identifica: 'boliburgueses', ou seja, "burgueses bolivarianos".

Eu sei muito bem o que estou dizendo. E esses supostos "empresários" sabem que eu sei. E sabem também que não hesitarei em execrá-los publicamente!

Já os políticos são seus garotos de recado. Suas campanhas são financiadas pelos "empresários" com recursos "não contabilizados", ou seja, dinheiro roubado dos cofres públicos.

31 de julho de 2015
in aluizio amorim

COMENTÁRIOS

Anônimo disse...
Artur Nogueira diz:
"A figura do criminoso é acentuada de tal forma que se torna exemplar, e muitos desejam alcançar a notoriedade que tais criminosos conseguem. Abrem-se programas de rádio e de televisão para entrevistar criminosos, para ouvir confissões de mães e parentes, que relatam a vida de seus filhos que os preparou para o crime. Os grandes gestos, os atos nobres recebem espaço mínimo, quando não são silenciados. Toda criminalidade é acentuada com um critério de exaltação desmedida e desmerecida. O criminoso, que revela habilidade, é exaltado como inteligente, e a astúcia é apresentada como virtude. A audácia desenfreada é índice de heroicidade.
O fraudulento é visto como um habilidoso intelectual do crime. O chantagista é um artista da malícia. O contraventor é um acrobata que se desvia com requintes das malhas da lei. O corrupto é um hábil defensor dos seus direitos à participação dos bens sociais. A falcatrua, a falsificação, o golpe são exemplos de acuidade mental. A delinquência é o limite que alcança o mais hábil. Os honestos são deprimidos e ridicularizados. A vítima desses criminosos é apresentada como um ingênuo indesculpável, que parece bem merecer a lesão sofrida, por deixar-se embair em sua boa fé."
Mario Ferreira dos Santos(filósofo 1907-1968)
Anônimo disse...
O FORO DE SÃO PAULO É RESPONSÁVEL POR ESSA CORDA, ATÉ ENTÃO INVISÍVEL, QUE AGORA ESTÁ CADA VEZ MAIS REAL NO PESCOÇO DOS BRASILEIROS.
ENQUANTO UMA MINORIA IRÁ SE FARTAR EM SUAS FORTALEZAS CERCADAS DE SEGURANÇA, O POVO FICARÁ A CATA DE RESTOS DE COMIDA. TEREMOS UM BRASIL AINDA MAIS ESTUPITIZADO, ATÉ A MEDULA ÓSSEA, COM AJUDA DE UMA ELITE ESTUPIDA E CEGA QUE ACHA-SE MUITO ESPERTA E QUE VAI SOBREVIVER DEPOIS DE TUDO.

E AINDA TEM SITES QUE IGNORAM OLAVO DE CARVALHO, O FORO, E FICAM COM PICUINHAS PESSOAIS AJUDANDO NA DESINFORMAÇÃO.O BRASILEIRO PAGARÁ CARO POR CONFIAR NOS CRIMINOSOS PETISTAS, EM LULA E EM DILMA.
VIVA OLAVO DE CARVALHO.
Rodrigo.
Anônimo disse...
Quando comparamos o que é a Venezuela hoje em relação ao que era nos anos 50, 70, vemos como a implantação do socialismo aniquilou uma nação antes próspera e tranquila num inferno dantesco . É só comparar, vendo alguns vídeos antigos da Venezuela e como está a situação hoje. :

https://www.youtube.com/watch?v=lAWecdGg7nk
Asi era Venezuela en el año 1972

https://www.youtube.com/watch?v=oUZitKZr2Xg
Asi era Caracas en el año 1956

E agora, em 2014:
En esto se ha convertido Venezuela
https://www.youtube.com/watch?v=AiECWKxgD-Y#t=27

Esses vídeos são especialmente recomendados para os que acreditam nos ideais do Foro de S. Paulo.
O Brasil não pode ser uma nova Venezuela, nunca iremos aceitar a nossa destruição.

RUI BARBOSA TINHA RAZÃO?

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” 
Rui Barbosa parece vivo no Brasil de hoje. As pessoas parecem sentir vergonha da honestidade e parecem endossar atitudes para que os poderes cresçam e apareçam nas mãos dos maus. 
Um paranaense, nascido em Maringá, que poderia começar a mudar essa situação no país a partir de Curitiba, o juiz federal Sérgio Moro, sem ter o devido aval da maioria das pessoas ou pelo menos das entidades representativas de seu estado, recebe pressões absurdas dos encastelados e dos ameaçados por seu trabalho, que não querem que ele consiga finalizá-lo a bom termo.

A Operação Lava Jato, conduzida por Moro, formado pela UEM, juiz federal desde 1996, com cursos na Universidade de Harvard (EUA), mestre e doutor em Direito pela UFPR, causa calafrios nos empreiteiros, diretores da Petrobras, políticos, banqueiros e agentes da propina e de outros crimes que sugam o país há anos, sempre cobertos e disfarçados por um sistema maléfico que surpreende, por sua dimensão, o noticiário mundial. Ele tem precedentes: especializou-se em crimes financeiros e no caso Banestado, um processo judicial desenvolvido entre 2003 e 2007, levou à condenação 97 pessoas.

Causa-me calafrios o silêncio de entidades paranaenses (em primeiro lugar) e brasileiras, que deveriam apoiar o trabalho de Moro para que ele o continuasse com a serenidade necessária. Mesmo porque, em sua postura contra o crime, sempre armando ratoeiras no caminho de desonestos, já foi alvo, inclusive, em processos anteriores, de procedimentos administrativos no Conselho Nacional de Justiça. Felizmente, o fim desses processos não corroborou o triste sintoma de sociedade apodrecida denunciado por Rui Barbosa. Mas as ameaças atuais contra Moro corroboram vergonhosamente a constatação de Barbosa.

Sérgio Moro está recebendo pressões de todo lado. Como, aliás, um outro juiz, Joaquim Barbosa, recebeu por não ter medo de desmascarar o crime nutrido em Brasília. O trabalho do juiz paranaense vem sendo questionado e desvalorizado, com obstáculos que vão desde pedidos de informações do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, sobre denúncias contra o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha; pedidos de informações do presidente do STJ, ministro Francisco Falcão, a respeito da prisão preventiva de executivos de grandes empreiteiras; até editoriais irados da mídia conduzida por verbas do Palácio do Planalto.
 Estão todos de cabelo em pé. Empreiteiros, intermediários, funcionários da Petrobras, “laranjas” e políticos, principalmente Lula, Dilma, Cunha, José Dirceu, João Vaccari e os abrigados nos palácios e nos porões do poder, especialmente os de foro privilegiado ou seus cupinchas.

A artilharia contra Moro não tem sido pequena e aumentará. Tanto que Lewandowski, Dilma e seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se encontraram no exterior, sob outro pretexto, e lá conversaram talvez pelo mesmo motivo pelo qual Lula ameaçou procurar Fernando Henrique Cardoso para, como disseram seus áulicos, conversar sobre sustentabilidade democrática.

É preciso deixar claro que o que Moro está fazendo, em guerra contra o crime, não ameaça as instituições democráticas. É exatamente o contrário. O trabalho de combate sem tréguas à corrupção e aos corruptos fortalece essas instituições, deixa-as livres dessas quadrilhas que roubam impunemente. Esses quadrilheiros fazem a democracia sangrar no que ela tem de mais valioso: a credibilidade.

Resta-nos a crença de que a sociedade paranaense, por ver um filho seu em tão importante embate, lhe dê apoio e respaldo para que, como também preconizou Rui Barbosa, “a força do Direito supere o direito da força”.


31 de julho de 2015
Claudio Slaviero