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Lula, o fundador do Foro de São Paulo, junto com Fidel Castro, discursa em recente convescote dessa organização comunista que está enterrando os últimos vestígios de democracia e liberdade na América Latina |
O Foro de São Paulo, com a colaboração de Gilberto Kassab, o criador de partidos políticos de aluguel, deverá fazer aterrissar no Congresso Nacional um projeto de lei que institui o "controle social da mídia", ou seja, a censura à imprensa. Aliás, o PT, dirigente e operador do Foro de São Paulo, já conseguiu executar esse projeto da mordaça na Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador.
Os próximos países onde a liberdade de imprensa e de expressão cairão serão o Uruguai e o Chile. Depois será a vez do Brasil, quando o Foro de São Paulo, com a colaboração de Kassab e demais sabujos dos comunistas conseguir recriar a base alugada que neste momento anda meio avariada por causa do escândalo do petrolão e também pelo fato de que o PT resultou enfraquecido nas últimas eleições legislativas.
Como o PMDB faz qualquer negócio para obter poder e dinheiro já são favas contadas a rearticulação da base alugada que também tem agora o efetivo apoio dos banqueiros e mega empresários cujo representante oficial no governo do PT é o Joaquim Levy, estafeta dos donos do Bradesco.
Se no Uruguai e no Chile há ainda uma certa repulsa à censura à imprensa, no Brasil a censura não tem só o apoio das moscas varejeiras empresariais mas - pasmem - dos próprios donos dos veículos da grande imprensa brasileira. Ainda pode-se excetuar - por enquanto - a revista Veja.
Prova do que estou afirmando está no noticiário internacional do jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira onde se pode ler duas matéria sobre a morte anunciada da liberdade de imprensa no Chile e no Uruguai.
Causa espécie o fato de que a notícia é dada sem que o jornal expresse um mínimo de revolta ante esse ataque a liberdade de imprensa e de expressão que agora também foca na internet, já que no Chile o governo esquerdista de madame Michelle Bachelet também pretende calar os blogs independentes e até mesmo as redes sociais como Facebook e Twitter.
Está aí portanto um assunto que merece ser levado ao Conclave de Washington, evento que está sendo organizado para denunciar no Clube Nacional de Imprensa dos Estados Unidos, as ações do Foro de São Paulo no que respeita a fraudes es eleitorais e desmantelamento das instituições democráticas em todos os países sul americanos, bem como a perseguição e prisões de dissidentes como já ocorre na Venezuela, Equador e Bolívia.
JORNALISTA BRASILEIRO APOIA CENSURA
Mas o que causa espanto mesmo é o fato de que no Brasil a censura à imprensa tem o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas e de todos os sindicatos da categoria. Além disso, tem também o apoio da maioria dos jornalistas nas redações dos veículos de comunicação.
Tanto é que as exceções podem ser contadas nos dedos. A rigor, a censura à imprensa no Brasil já está em vigor há muito tempo e ficou mais escancarada depois que o PT chegou ao poder.
Essa censura consiste na filtragem das informações relevantes ou, ainda, na versão 'politicamente correta' dos fatos. Basta atentar para o seguinte: programas, cartuns e textos humorísticos, irônicos ou satíricos já foram totalmente banidos.
O que resta de humor e sátiras é veiculado apenas nas redes sociais e por isso o projeto de lei de censura no Chile sob o domínio também do Foro de São Paulo, mira nas plataformas digitais.
Esse tipo de censura funciona sob as regras do denominado "marxismo cultural" que promove a subversão dos conceitos, essência dessa lavagem cerebral. Por isso, em vez de se falar em censura à imprensa, os comunistas falam em "controle social da mídia", fazendo com que as pessoas suponham que será a própria sociedade que decidirá o que deve ou não ser noticiado e/ou comentado na imprensa, rádio e televisão. Chamam isso também de "democratização da mídia".
O ARDIL COMUNISTA
Ora, trata-se de um ardil para iludir os incautos. Lembrem-se, por exemplo, do projeto do PT que cria os tais "conselhos populares" para definir as políticas públicas incluindo, evidentemente, o que deve e não dever ser noticiado.
Sob o disfarce democrático esses conselhos que ditam o que é certo e o que é errado são na verdade integrados por esbirros do Foro de São Paulo, que atendem pelo qualificativo de "movimentos sociais", mas que não passam de asseclas do grande movimento comunista conduzido pelo Foro de São Paulo.
Como se pode observar, a apresentação de projetos de lei de censura à imprensa não seriam apresentados sem que o Foro de São Paulo não tivesse a certeza de sua acolhida.
Notem também que o que definem como "socialismo do século XXI", significa a possibilidade de utilização das instituições democráticas para sua própria destruição. Em outras palavras, isso também significa o aparelhamento total e irrestrito de todas as instâncias de poder do Estado, algo sonhado pelo filósofo comunista italiano Antonio Gramsci e também pelos psicopatas da Escola de Frankfurt.
O que acabo de discorrer de forma muito superficial neste texto constitui exatamente o que é escamoteado pela grande imprensa. Aliás, o Foro de São Paulo foi transformado em tabu pelos próprios jornalistas, como de resto qualquer discussão a respeito do que realmente está acontecendo. O que aparece nos jornais, no rádio e na televisão não tem o menor vínculo com a realidade política.
Os veículos de comunicação noticiam apenas eventos administrativos e burocráticos. E quando a notícia é realmente quente e tem profundas implicações na gestão do Estado com reflexos práticos na vida das pessoas, seja do ponto de vista coletivo ou particular, aparece descontextualizada.
Como exemplo do que acabo de afirmar nestas linhas, transcrevo na íntregra as duas notícias sobre a censura à imprensa em andamento no Chile e no Uruguai, publicadas pela Folha de S. Paulo desta quinta-feira.
Tirem as suas próprias conclusões e façam os seus comentários enquanto ainda se tem liberdade e se pode contar com a internet, os blogs independentes e as redes sociais. Ainda há tempo para resistir? Creio que há, mas já não tenho certeza. Leiam:
O ATAQUE À LIBERDADE DE IMPRENSA:
1 - URUGUAI:
Uma nova lei que regula o mercado de comunicação, aprovada no final de dezembro pelo Congresso uruguaio, tem sido motivo de polêmica no país.
Lançada pelo Poder Executivo, a Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual (LSCA) vai regulamentar os mercados tanto de TV aberta como a cabo.
Trata-se de uma mudança de tom do presidente José "Pepe" Mujica, que se posicionava contra a criação de legislação que controlasse a mídia.
"A melhor lei de meios é a que não existe", repetia o mandatário uruguaio.
Em 2014, no entanto, o discurso do presidente mudou: "A pior ameaça é que venha alguém de fora e tome conta. Não quero que Clarín [Argentina], Globo [Brasil] ou [Carlos] Slim [empresário mexicano] se façam donos das comunicações do Uruguai", declarou.
A lei será regulamentada em março, quando assume o novo presidente, Tabaré Vázquez, também da Frente Ampla e favorável à medida.
Seu texto declara que serviços de comunicação são de "interesse público" e fixa limites para a autorização de licenças para prestação de serviços de TV paga.
Serão permitidas, a partir de agora, só seis por pessoa física ou jurídica, número reduzido a três se uma das licenças for para operar em Montevidéu.
A norma obrigará algumas empresas a abrir mão de licenças.
Fica estabelecido na nova legislação também que 60% da programação dos canais deverá ser de produção ou coprodução nacional.
As rádios terão de dedicar 30% de sua grade à música nacional.
A participação estrangeira também será limitada. Será criado ainda um conselho regulador, com poder de punir meios que não cumpram as regras ou mesmo retirar concessões.
A lei aprovada, porém, não trata de meios digitais ou impressos.
CRÍTICAS À LEI
Para Claudio Paolilo, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), a aplicação da lei pode representar uma ameaça à liberdade de expressão.
"Além disso, ela é obsoleta num mundo em que governos caem via Twitter e cada vez menos se precisa de uma concessão", declarou.
Paolilo dirige o semanário conservador "Búsqueda", um dos mais lidos do país.
O diretor do jornal "El País" de Montevidéu, Martín Aguirre, disse à Folhaque considera a lei "antiquada" e que ela pode criar precedentes para o controle da mídia no país.
"Não gosto desse espírito hiper-regulador que setores mais esquerdistas da Frente Ampla defendem. A lei como um todo não é ruim, mas há pontos que preocupam. A criação da comissão reguladora é um deles. É sempre complicado convocar representantes populares que não foram eleitos pelas urnas", afirmou Aguirre.
Para o senador socialista Daniel Martínez, aliado do governo, a lei é "dever do sistema republicano".
Já o ex-presidente Julio María Sanguinetti fez ataques mais duros. Para ele, é "inconstitucional" e representa "um revólver carregado na nuca do jornalismo independente".
Mujica defende a decisão: "Parece que qualquer coisa para regular é um pecado mortal. Penso exatamente o contrário. Sem regulação, os tubarões de fora vão nos engolir. As famílias [proprietárias] não são eternas, e eu sei o que fazem os herdeiros. É preciso ter liberdade de imprensa. O que não pode haver é monopólio".
2. CHILE:
O Chile também discute implantar uma lei de mídia, que já está em discussão no Congresso e deve ser votada nos próximos meses. O ponto mais polêmico é a inclusão de plataformas digitais.
Caso seja aprovada, a lei estabelecerá que donos de sites que tenham no mínimo quatro publicações semanais sejam considerados proprietários de meios de comunicação social.
"Esse recorte fará com que possam ser controlados blogs pessoais e até atualizações no Facebook", alertou a advogada Rayén Campusano, da ONG Direitos Digitais.
O deputado governista Ramón Farias tentou conter a enxurrada de posts negativos nas redes sociais que afirmavam que a nova lei poderia controlar o conteúdo do Facebook ou do Twitter.
"Não se trata disso. Queremos só dar a meios digitais o mesmo status dos de papel. Estamos legalizando a internet. Será necessário que proprietários de páginas ou sites tenham residência no Chile, que sejam pessoas conhecidas e identificáveis e que possam se responsabilizar por aquilo que publicam", disse.
Já o deputado Giorgio Jackson afirmou que "aqueles que impulsionam essa iniciativa lamentavelmente não compreendem como se desenvolvem os meios digitais. "Por isso mesmo", acrescentou, "não é papel do Parlamento elaborar leis que limitem a liberdade de expressão das pessoas."
17 de janeiro de 2015
in aluizio amorim