03 DE MAIO DE 2016 |
Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
terça-feira, 3 de maio de 2016
CUNHA É UM DOS LÍDERES DE CÉLULA CRIMINOSA EM FURNAS, AFIRMA JANOT
AFIRMAÇÃO FOI FEITA AO SUPREMO EM PEDIDO DE ABERTURA DE INQUÉRITO
Em pedido de inquérito enviado nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos líderes de uma organização criminosa que atuava em Furnas, uma das maiores subsidiárias da Eletrobras na produção de energia elétrica.
“Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa -- especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro”, escreve Janot na peça.
A investigação é baseada na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), à Operação Lava Jato, em que afirmou que Cunha era ligado ao ex-presidente de Furnas entre 2007 e 2008 Luiz Paulo Conde, ex-prefeito do Rio de Janeiro.
A abertura de inquérito será decidida pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. No pedido, Janot solicita que Cunha deponha sobre o caso em até 90 dias. A PGR suspeita que ele tenha cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
03 de maio de 2016
diário do poder
A PGR SUSPEITA QUE CUNHA TENHA COMETIDO OS CRIMES DE CORRUPÇÃO PASSIVA E LAVAGEM DE DINHEIRO (FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO) |
Em pedido de inquérito enviado nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos líderes de uma organização criminosa que atuava em Furnas, uma das maiores subsidiárias da Eletrobras na produção de energia elétrica.
“Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa -- especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro”, escreve Janot na peça.
A investigação é baseada na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), à Operação Lava Jato, em que afirmou que Cunha era ligado ao ex-presidente de Furnas entre 2007 e 2008 Luiz Paulo Conde, ex-prefeito do Rio de Janeiro.
A abertura de inquérito será decidida pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. No pedido, Janot solicita que Cunha deponha sobre o caso em até 90 dias. A PGR suspeita que ele tenha cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
03 de maio de 2016
diário do poder
JUSTIÇA DE SP ENVIA A MORO PEDIDO DE PRISÃO DE LULA
CASO TRÍPLEX
JUÍZA PAULISTA MANDOU O CASO PARA SER DECIDIDO POR SÉRGIO MORO
A 4ª Vara Criminal de São Paulo enviou ao juiz Sérgio Moro o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula e a denúncia contra o petista por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no caso do tríplex do Guarujá (SP). A remessa foi feita na última quinta-feira, 28.
A posse do tríplex reformado pela construtora OAS para Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia era investigada pelo Ministério Público de São Paulo, em inquérito decorrente do caso Bancoop, e pelo Ministério Público Federal na Lava Jato.
A juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal.
“O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de 'lavagem de dinheiro' é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF [Ministério Público Federal], pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação”, diz a decisão da magistrada. A Juíza também retirou o sigilo do processo.
Em março, os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, pediram a impugnação da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Eles tiveram a solicitação negada. “Não há qualquer elemento concreto que possa vincular o tríplex ou a suposta reforma realizada nesse imóvel a ‘desvios da Petrobras’, como afirma a decisão; o que existe é imputação de uma hipótese, insuficiente para motivar uma acusação criminal”, argumentaram os advogados, em nota publicada pelo Instituto Lula, em março.
03 de maio de 2016
diário do poder
JUÍZA PAULISTA MANDOU O CASO PARA SER DECIDIDO POR SÉRGIO MORO
CABERÁ AGORA A MORO DECIDIR SE ACEITA A COMPETÊNCIA E ACATA OU NÃO O PEDIDO DE PRISÃO E ACUSAÇÃO FORMAL CONTRA LULA (FOTO: LULA MARQUES) |
A 4ª Vara Criminal de São Paulo enviou ao juiz Sérgio Moro o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula e a denúncia contra o petista por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no caso do tríplex do Guarujá (SP). A remessa foi feita na última quinta-feira, 28.
A posse do tríplex reformado pela construtora OAS para Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia era investigada pelo Ministério Público de São Paulo, em inquérito decorrente do caso Bancoop, e pelo Ministério Público Federal na Lava Jato.
A juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal.
“O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de 'lavagem de dinheiro' é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF [Ministério Público Federal], pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação”, diz a decisão da magistrada. A Juíza também retirou o sigilo do processo.
Em março, os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, pediram a impugnação da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Eles tiveram a solicitação negada. “Não há qualquer elemento concreto que possa vincular o tríplex ou a suposta reforma realizada nesse imóvel a ‘desvios da Petrobras’, como afirma a decisão; o que existe é imputação de uma hipótese, insuficiente para motivar uma acusação criminal”, argumentaram os advogados, em nota publicada pelo Instituto Lula, em março.
03 de maio de 2016
diário do poder
JANOT PEDE AO SUPREMO QUE LULA, CUNHA E MINISTROS SEJAM INVESTIGADOS
31 PESSOAS NO TOTAL
PARA JANOT, PARTICIPAÇÃO DE LULA FOI VITAL NO ROUBO À PETROBRAS
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal, no dia 28 de abril, a inclusão do ex-presidente Lula, dos ministros Jaques Wagner, Edinho Silva, e Ricardo Berzoini, no inquérito da Operação Lava Jato em andamento na Corte.
No mesmo pedido, Janot pede investigação de outras 27 pessoas, incluindo parlamentares, ex-ministros, lobistas, doleiros e empresários, todos citados pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) em sua delação premiada. No total, são 31.
Entre os parlamentares está o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo da Fonte (PP-PE), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSC-SE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) , Altineu Cortes (PMDB-RJ) e Manoel Júnior (PMDB-PB). Também são citados os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio Amaral.
Há também pedido para investigar o ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); os ex-ministros Erenice Guerra e Antonio Palocci (ambos ex-chefes da Casa Civil nos governos Lula e Dilma, respectivamente); o ex-ministro Silas Rondeau (que comandou Minas e Energia no governo Lula); e o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.
Outros suspeitos relacionados pela PGR no pedido são Giles Azevedo (assessor e ex-chefe de gabinete de Dilma); José Carlos Bumlai (empresário e amigo pessoal de Lula); Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula); André Esteves (controlador do banco BTG Pactual); e Sérgio Machado (ex-presidente da Transpetro).
Há também pedidos de investigação do empresário Milton Lyra; o lobista Jorge Luz; o doleiro Lúcio Bolonha Funaro; os ex-deputados Alexandre Santos (PMDB-RJ), Carlos Willian (PTC-MG) e João Magalhães (PMDB-MG); o prefeito de Nova Iguaçu (RJ), Nelson Bournier, e a ex-prefeita da cidade, Solange Almeida, ambos do PMDB.
“No âmbito dos membros do PT, os novos elementos probatórios indicam uma atuação da organização criminosa de forma verticalizada, com um alcance bem mais amplo do que se imagina no início e com uma enorme concentração de poder nos chefes da organização”, afirma Janot.
De acordo com Janot, o esquema de formação de quadrilha investigado no processo jamais poderia ter existido sem o conhecimento de Lula.
“Pelo panorama dos elementos probatórios colhidos até aqui e descritos ao longo desta manifestação, essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”, aponta Janot.
O inquérito conta atualmente com 39 investigados, entre parlamentares e operadores do esquema de corrupção da Petrobrás. Caso o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, aceite o pedido de Janot, o inquérito passará a ter 69 investigados.
03 de maio de 2016
diário do poder
PARA JANOT, PARTICIPAÇÃO DE LULA FOI VITAL NO ROUBO À PETROBRAS
RODRIGO JANOT AFIRMA QUE O ESQUEMA DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA INVESTIGADO NA LAVA JATO JAMAIS PODERIA TER EXISTIDO SEM O CONHECIMENTO DE LULA (FOTO: REPRODUÇÃO/TVT) |
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal, no dia 28 de abril, a inclusão do ex-presidente Lula, dos ministros Jaques Wagner, Edinho Silva, e Ricardo Berzoini, no inquérito da Operação Lava Jato em andamento na Corte.
No mesmo pedido, Janot pede investigação de outras 27 pessoas, incluindo parlamentares, ex-ministros, lobistas, doleiros e empresários, todos citados pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) em sua delação premiada. No total, são 31.
Entre os parlamentares está o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo da Fonte (PP-PE), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSC-SE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) , Altineu Cortes (PMDB-RJ) e Manoel Júnior (PMDB-PB). Também são citados os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio Amaral.
Há também pedido para investigar o ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); os ex-ministros Erenice Guerra e Antonio Palocci (ambos ex-chefes da Casa Civil nos governos Lula e Dilma, respectivamente); o ex-ministro Silas Rondeau (que comandou Minas e Energia no governo Lula); e o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.
Outros suspeitos relacionados pela PGR no pedido são Giles Azevedo (assessor e ex-chefe de gabinete de Dilma); José Carlos Bumlai (empresário e amigo pessoal de Lula); Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula); André Esteves (controlador do banco BTG Pactual); e Sérgio Machado (ex-presidente da Transpetro).
Há também pedidos de investigação do empresário Milton Lyra; o lobista Jorge Luz; o doleiro Lúcio Bolonha Funaro; os ex-deputados Alexandre Santos (PMDB-RJ), Carlos Willian (PTC-MG) e João Magalhães (PMDB-MG); o prefeito de Nova Iguaçu (RJ), Nelson Bournier, e a ex-prefeita da cidade, Solange Almeida, ambos do PMDB.
“No âmbito dos membros do PT, os novos elementos probatórios indicam uma atuação da organização criminosa de forma verticalizada, com um alcance bem mais amplo do que se imagina no início e com uma enorme concentração de poder nos chefes da organização”, afirma Janot.
De acordo com Janot, o esquema de formação de quadrilha investigado no processo jamais poderia ter existido sem o conhecimento de Lula.
“Pelo panorama dos elementos probatórios colhidos até aqui e descritos ao longo desta manifestação, essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”, aponta Janot.
O inquérito conta atualmente com 39 investigados, entre parlamentares e operadores do esquema de corrupção da Petrobrás. Caso o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, aceite o pedido de Janot, o inquérito passará a ter 69 investigados.
03 de maio de 2016
diário do poder
CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO APROVA CASSAÇÃO DE DELCÍDIO
POR UNANIMIDADE
CONSELHO DE ÉTICA APROVA CASSAÇÃO DO SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL
Após um mês paralisado na mesma fase do processo, o Conselho de Ética do Senado aprovou por unanimidade nesta terça-feira, 3, a cassação do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS). O processo segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, para o plenário do Senado, que pode afastar definitivamente o senador.
Caso o Senado aprove a perda de mandato de Delcídio, o ex-líder do governo será o terceiro senador da história a ser cassado. O primeiro foi Luiz Estevão (PMDB-DF), em 2000, e o segundo, Demóstenes Torres (DEM-GO), em 2012.
A sessão desta terça teve pauta expressa. Dedicada à leitura das mais de cem páginas do parecer do relator Telmário Mota (PDT-RR), os senadores pediram para pular essa etapa e seguir diretamente para o voto.
“Pela procedência da representação e, por consequência, voto pela perda de mandato do senador Delcídio do Amaral Gomes”, anunciou Telmário. Novamente, no intuito de acelerar o processo, os senadores abriram mão de discutir a matéria e iniciaram a votação.
Treze senadores apoiaram o voto do relator, pedindo a cassação de Delcídio. O presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA), como é de praxe, se absteve de votar. O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), foi a única ausência.
Durante a votação, os senadores tiveram a oportunidade de justificar seu voto. Discretos, os petistas José Pimentel (CE), Regina Sousa (PI) e Paulo Rocha (PA), se limitaram a dizer que seguiriam o voto do relator, pedindo a cassação do ex-colega de partido.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) relembrou que, quando sorteado pela relatoria, preferiu rejeitar o cargo por se considerar muito próximo do senador Delcídio. Ainda assim, em sua justificativa, ele alegou que o encadeamento dos fatos impedia que ele tomasse uma posição diferente nesta tarde.
Lasier Martins (PDT-RS) fez um discurso um pouco mais longo e defendeu que as ações do senador estarão sempre ligadas a sua vida pública. "Não se pode separar a figura do amigo da figura do senador", alegou ao proferir voto favorável pela cassação.
O presidente do conselho explicou que a Comissão de Constituição e Justiça fará a análise puramente constitucional do caso, não competindo a este colegiado o julgamento do caso.
De acordo com a assessoria técnica do Senado, a comissão terá até cinco sessões ordinárias do plenário para dar o seu parecer. Não é preciso, entretanto, usar todo o prazo. Em seguida, o processo segue para o plenário, onde todos os senadores poderão votar o afastamento de Delcídio. Nas contas do relator, Telmário, a votação deve ocorrer até o fim do mês de maio.
Retrospectiva
O senador Delcídio Amaral foi preso preventivamente em 25 de novembro do ano passado, acusado de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. A principal prova usada pela Justiça na época foi o aúdio de uma gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, em que Delcídio estaria organizando um plano de fuga para Cerveró.
A Rede Sustentabilidade em conjunto com o PPS entrou com uma representação contra o senador Delcídio em dezembro de 2015, pedindo a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.
O senador foi solto em fevereiro deste ano. Na época, havia movimentação no Conselho de Ética para salvar Delcídio. Além do constrangimento dos senadores em julgar um colega, que cultivava boas relações com diferentes setores do Senado, muitos parlamentares também temiam ter o mesmo destino que ele, já que pelo menos treze senadores também são investigados no âmbito da Lava Jato.
Os planos de isentar Delcídio caíram por terra quando veio à público, por meio de matéria da revista IstoÉ, o conteúdo do seu acordo de delação. Além de citar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, Delcídio fez menção ao presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e outros parlamentares.
Os próprios advogados de Delcídio no Conselho de Ética, que desconheciam o acordo de delação, foram pegos de surpresa e deixaram o cargo. Os demais senadores se indispuseram com Delcídio após a reportagem revelar que o senador pretendia manter a delação em segredo até ter seu mandato salvo no Conselho de Ética. Cresceu no Congresso o entendimento de que Delcídio era agora réu confesso e a cassação seria apenas uma questão de tempo. (AE)
03 de maio de 2016
diário do poder
CONSELHO DE ÉTICA APROVA CASSAÇÃO DO SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL
DEFESA DO EX-LÍDER DO GOVERNO PEDIU PENA MAIS BRANDA DO QUE A CASSAÇÃO (FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO) |
Após um mês paralisado na mesma fase do processo, o Conselho de Ética do Senado aprovou por unanimidade nesta terça-feira, 3, a cassação do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS). O processo segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, para o plenário do Senado, que pode afastar definitivamente o senador.
Caso o Senado aprove a perda de mandato de Delcídio, o ex-líder do governo será o terceiro senador da história a ser cassado. O primeiro foi Luiz Estevão (PMDB-DF), em 2000, e o segundo, Demóstenes Torres (DEM-GO), em 2012.
A sessão desta terça teve pauta expressa. Dedicada à leitura das mais de cem páginas do parecer do relator Telmário Mota (PDT-RR), os senadores pediram para pular essa etapa e seguir diretamente para o voto.
“Pela procedência da representação e, por consequência, voto pela perda de mandato do senador Delcídio do Amaral Gomes”, anunciou Telmário. Novamente, no intuito de acelerar o processo, os senadores abriram mão de discutir a matéria e iniciaram a votação.
Treze senadores apoiaram o voto do relator, pedindo a cassação de Delcídio. O presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA), como é de praxe, se absteve de votar. O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), foi a única ausência.
Durante a votação, os senadores tiveram a oportunidade de justificar seu voto. Discretos, os petistas José Pimentel (CE), Regina Sousa (PI) e Paulo Rocha (PA), se limitaram a dizer que seguiriam o voto do relator, pedindo a cassação do ex-colega de partido.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) relembrou que, quando sorteado pela relatoria, preferiu rejeitar o cargo por se considerar muito próximo do senador Delcídio. Ainda assim, em sua justificativa, ele alegou que o encadeamento dos fatos impedia que ele tomasse uma posição diferente nesta tarde.
Lasier Martins (PDT-RS) fez um discurso um pouco mais longo e defendeu que as ações do senador estarão sempre ligadas a sua vida pública. "Não se pode separar a figura do amigo da figura do senador", alegou ao proferir voto favorável pela cassação.
O presidente do conselho explicou que a Comissão de Constituição e Justiça fará a análise puramente constitucional do caso, não competindo a este colegiado o julgamento do caso.
De acordo com a assessoria técnica do Senado, a comissão terá até cinco sessões ordinárias do plenário para dar o seu parecer. Não é preciso, entretanto, usar todo o prazo. Em seguida, o processo segue para o plenário, onde todos os senadores poderão votar o afastamento de Delcídio. Nas contas do relator, Telmário, a votação deve ocorrer até o fim do mês de maio.
Retrospectiva
O senador Delcídio Amaral foi preso preventivamente em 25 de novembro do ano passado, acusado de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. A principal prova usada pela Justiça na época foi o aúdio de uma gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, em que Delcídio estaria organizando um plano de fuga para Cerveró.
A Rede Sustentabilidade em conjunto com o PPS entrou com uma representação contra o senador Delcídio em dezembro de 2015, pedindo a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.
O senador foi solto em fevereiro deste ano. Na época, havia movimentação no Conselho de Ética para salvar Delcídio. Além do constrangimento dos senadores em julgar um colega, que cultivava boas relações com diferentes setores do Senado, muitos parlamentares também temiam ter o mesmo destino que ele, já que pelo menos treze senadores também são investigados no âmbito da Lava Jato.
Os planos de isentar Delcídio caíram por terra quando veio à público, por meio de matéria da revista IstoÉ, o conteúdo do seu acordo de delação. Além de citar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, Delcídio fez menção ao presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e outros parlamentares.
Os próprios advogados de Delcídio no Conselho de Ética, que desconheciam o acordo de delação, foram pegos de surpresa e deixaram o cargo. Os demais senadores se indispuseram com Delcídio após a reportagem revelar que o senador pretendia manter a delação em segredo até ter seu mandato salvo no Conselho de Ética. Cresceu no Congresso o entendimento de que Delcídio era agora réu confesso e a cassação seria apenas uma questão de tempo. (AE)
03 de maio de 2016
diário do poder
OAB REPELE ACUSAÇÕES DE LAVENÈRE: "ELE TENTA CONFUNDIR O PÚBLICO".
O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, reagiu às acusações do advogado Marcelo Lavenère, que presta depoimento na Comissão Especial do Impeachment,convidado pelos senadores dilmistas
A nota da OAB é dura contra Lavenère, que entre outras coisas acusou "a águia americana" pelo que acontece, repetindo mantras cabotinos da esquerda festiva da época da guerra fria.
Leia a nota da OAB:
O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, lamenta que o nome da instituição seja usado pelo ex-presidente Marcello Lavenère na comissão do impeachment do Senado para agredir a imprensa e para promover suas próprias paixões e interesses políticos, alheios às incumbências da Ordem dos Advogados do Brasil.
A OAB discutiu o tema do impeachment da presidente da República porque assim quis a classe que representa. “Após ampla consulta, os legítimos representantes das advogadas e dos advogados chegaram à conclusão, quase unânime, de que o impeachment é necessário. É próprio de instituições democráticas o respeito a decisões legítimas”, diz Lamachia.
“A OAB refuta o uso do termo golpe. O que a Ordem fez foi se posicionar tecnicamente de forma favorável a um remédio constitucional que é o impeachment”, afirma o presidente nacional da OAB.
As razões do pedido de impeachment feito pela OAB são as pedaladas fiscais (que já estão em análise pelo Congresso Nacional), as renúncias fiscais ilegais em favor da Fifa, a tentativa de obstrução do Judiciário e a nomeação de um aliado político para o cargo de ministro para beneficiá-lo com prerrogativas especiais. A íntegra da denúncia apresentada pela Ordem está disponível na internet:http://www.oab.org.br/arquivos/peticao-denuncia-309515598.pdf
“Na tentativa de confundir o público, instrumentalizando o título de ex-presidente da OAB, Marcello Lavenère é infeliz e irônico ao associar a Ordem dos Advogados do Brasil ao presidente da Câmara dos Deputados”, diz Lamachia.
“É público que, há meses, tenho cobrado o afastamento imediato do presidente da Câmara para que ele pare de atrapalhar o trabalho das instituições e órgãos incumbidos de investigá-lo”, completa Lamachia.
03 de maio de 2016
Políbio Braga
A nota da OAB é dura contra Lavenère, que entre outras coisas acusou "a águia americana" pelo que acontece, repetindo mantras cabotinos da esquerda festiva da época da guerra fria.
Leia a nota da OAB:
O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, lamenta que o nome da instituição seja usado pelo ex-presidente Marcello Lavenère na comissão do impeachment do Senado para agredir a imprensa e para promover suas próprias paixões e interesses políticos, alheios às incumbências da Ordem dos Advogados do Brasil.
A OAB discutiu o tema do impeachment da presidente da República porque assim quis a classe que representa. “Após ampla consulta, os legítimos representantes das advogadas e dos advogados chegaram à conclusão, quase unânime, de que o impeachment é necessário. É próprio de instituições democráticas o respeito a decisões legítimas”, diz Lamachia.
“A OAB refuta o uso do termo golpe. O que a Ordem fez foi se posicionar tecnicamente de forma favorável a um remédio constitucional que é o impeachment”, afirma o presidente nacional da OAB.
As razões do pedido de impeachment feito pela OAB são as pedaladas fiscais (que já estão em análise pelo Congresso Nacional), as renúncias fiscais ilegais em favor da Fifa, a tentativa de obstrução do Judiciário e a nomeação de um aliado político para o cargo de ministro para beneficiá-lo com prerrogativas especiais. A íntegra da denúncia apresentada pela Ordem está disponível na internet:http://www.oab.org.br/arquivos/peticao-denuncia-309515598.pdf
“Na tentativa de confundir o público, instrumentalizando o título de ex-presidente da OAB, Marcello Lavenère é infeliz e irônico ao associar a Ordem dos Advogados do Brasil ao presidente da Câmara dos Deputados”, diz Lamachia.
“É público que, há meses, tenho cobrado o afastamento imediato do presidente da Câmara para que ele pare de atrapalhar o trabalho das instituições e órgãos incumbidos de investigá-lo”, completa Lamachia.
03 de maio de 2016
Políbio Braga
LAVA JATO APROFUNDA APURAÇÃO DO ESCÂNDALO DA REFINARIA DE PASADENA
A força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, está aprofundando as investigações sobre a corrupção e a lavagem de dinheiro na compra e reforma da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos – caso emblemático da organização criminosa instalada na Petrobrás, que seria gerado prejuízo de US$ 792 milhões segundo o Tribunal de Contas da União.
Perícias criminais, análises no material apreendido na 20ª fase – batizada de Operação Corrosão -, e o recebimento da delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), ex-líder do governo, são elementos que servirão para apontamento de que a organização criminosa, já condenada em contratos de obras de refinarias no Brasil, também seja imputada por crimes crimes praticados no exterior, como a aquisição de Pasadena, nos Texas, em 2006.
Ex-executivo da Petrobrás e membro do PT, na época dos fatos, Delcídio admitiu em sua delação premiada que a compra da refinaria envolveu corrupção. Diz ter recebido US$ 1 milhão de propina, referente ao negócio, para pagar dívidas de campanha feitas em 2006.
DELAÇÃO Nº 18
“De fato, recebeu US$ 1 milhão”, afirmou Delcídio, em seu termo de delação número 12. “Soube, posteriormente, que a origem desses recursos teria advindo de propinas pagas a partir da compra da Refinaria de Pasadena, no valor global de US$ 15 milhões.”
Delcídio diz que solicitou o dinheiro para os ex-diretores da Petrobrás Nestor Cerveró (Internacional) e Renato Duque (Serviços). E que a operação contou ainda com a participação do operador de propinas Fernando “Baiano” Soares e de um amigo.
A primeira investigação da Lava Jato no caso Pasadena aconteceu em em novembro de 2015, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Corrosão, em referência à ferrugem gerada pela corrosão nos equipamentos da refinaria na época da compra e em alusão à deterioração das relações de negócios da Petrobrás.
INVESTIGADOS
Além da prisão do ex-gerente-executivo da área internacional da Petrobrás Roberto Gonçalves, integram o rol de investigados Rafael Mauro Comino (ex-gerente de Inteligência de Mercado da área Internacional), Luis Carlos Moreira da Silva (ex-gerente executivo de Desenvolvimento de Negócios da Internacional) e Agosthilde Mônaco de Carvalho, que foi homem de confiança de Cerveró na diretoria.
O engenheiro também fez delação premiada e disse à força-tarefa do Ministério Público Federal que o ex-diretor lhe disse que a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, poderia ‘honrar compromissos políticos’ do então presidente da estatal José Sérgio Gabrielli.
“De acordo com as informações fornecidas por Nestor Cerveró, este negócio atenderia ao interesse de Gabrielli em realizar o Revamp (Renovação do Parque de Refino) e ao interesse da área internacional em adquirir a Refinaria”, declarou Mônaco.
SEMPRE A ODEBRECHT
Segundo o delator, Cerveró afirmou que antes mesmo do fechamento do contrato de compra de Pasadena, “o presidente Gabrielli já havia indicado a Construtora Norberto Odebrecht para realizar o Revamp para 200.000 barris/dia”.
“O diretor Nestor, em tom de desabafo, disse ao depoente que o presidente Gabrielli estava muito interessado em resolver o assunto e dar a obra do Revamp para a Odebrecht”, relatou.
Na ocasião, a Odebrecht informou, via assessoria de imprensa, que foi procurada em 2006 pela Petrobrás “sobre interesse em ser uma das empresas responsáveis pela modernização da planta localizada nos EUA”. A empresa diz ter manifestado “interesse em prestar o serviço preferencialmente em consórcio com outra empresa do setor, como é de praxe e autorizado pela Petrobrás”.
O Revamp não foi efetivado nem a contratação de empresas para o serviço. Procurado pela reportagem, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli não respondeu aos e-mails.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Gabrielli alega que foi um bom negócio e a refinaria ira ser adaptada para óleo pesado. É tudo conversa fiada. A Petrobras não tem uma só refinaria para óleo pesado, embora seja este o tipo de petróleo predominante no Brasil. Naquela região da América Norte ocorre o contrário, o óleo geralmente é leve. Tudo o que Grabrielli alega para justificar a compra de Pasadena é mentira, mas nada acontece a ele. É muito estranho. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Gabrielli alega que foi um bom negócio e a refinaria ira ser adaptada para óleo pesado. É tudo conversa fiada. A Petrobras não tem uma só refinaria para óleo pesado, embora seja este o tipo de petróleo predominante no Brasil. Naquela região da América Norte ocorre o contrário, o óleo geralmente é leve. Tudo o que Grabrielli alega para justificar a compra de Pasadena é mentira, mas nada acontece a ele. É muito estranho. (C.N.)
03 de maio de 2016
Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo
Estadão
JANOT ATRIBUI A LULA O CONTROLE DO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DA LAVA JATO
Em petição ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atribuiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ‘articulações espúrias para influenciar o andamento da Operação Lava Jato’. Segundo Janot, ’embora afastado formalmente do governo, o ex-presidente Lula mantém o controle das decisões mais relevantes’.
As afirmações de Janot sobre Lula se basearam nos relatos de delatores e nos grampos da Operação Aletheia, deflagrada em 4 de março, quando o ex-presidente foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal para depor.
“Os diálogos interceptados com autorização judicial não deixam dúvidas de que, embora afastado formalmente do governo, o ex-presidente Lula mantém o controle das decisões mais relevantes, inclusive no que concerne as articulações espúrias para influenciar o andamento da Operação Lava ]ato, a sua nomeação ao primeiro escalão, a articulação do PT com o PMDB, o que perpassa o próprio relacionamento mantido entre os membros destes partidos no concerto do funcionamento da organização criminosa ora investigada”, crava Janot.
LULA À FRENTE
“Com isso, quer-se dizer que, pelo panorama dos elementos probatórios colhidos até aqui e descritos ao longo dessa manifestação, essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse. Nesse sentido, foram os diversos relatos dos colaboradores e os próprios diálogos interceptados.”
As afirmações de Janot constam de petição do procurador-geral da República ao Supremo, no dia 28 de abril, em que ele pede a inclusão do ex-presidente Lula, dos ministros Jaques Wagner, Edinho Silva, e Ricardo Berzoini, no inquérito mãe da Operação Lava Jato perante à Corte.
Além de Lula e dos ministros, são citados os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio Amaral (ex-PT-MS), e os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo da Fonte (PP-PE), Aguinaldo Ribeiro, André Moura, Arnaldo Faria de Sá, Altineu Cortês e Manoel Junior, além do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o assessora da Presidência, Giles de Azevedo, a ex-ministra Erenice Guerra, o ex-ministro Antonio Palocci, o pecuarista José Carlos Bumlai, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o banqueiro André Esteves, o ex-ministro Silas Rondeau, o empresário Milton Lyra, o lobista Jorge Luz, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli, o doleiro Lucio Bolonha Funaro, Alexandre Santos, Carlos Willian, João Magalhães, Nelson Bornier e a ex-deputada Solange Almeida, aliada de Eduardo Cunha.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A importantíssima reportagem foi enviada pelo comentarista Moacir Pimentel. Demonstra que a prisão de Lula é só uma questão de tempo. Como diz o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, o piro ainda está para vir. E agora, com a derrocada do governo, parece que Janot enfim tomou coragem. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A importantíssima reportagem foi enviada pelo comentarista Moacir Pimentel. Demonstra que a prisão de Lula é só uma questão de tempo. Como diz o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, o piro ainda está para vir. E agora, com a derrocada do governo, parece que Janot enfim tomou coragem. (C.N.)
03 de maio de 2016
Fausto Macêdo
Estadão
IMPRENSA INTERNACIONAL RIDICULARIZA O "GOLPE" DENUNCIADO POR DILMA
Mesmo sabendo que o assessor de assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia acompanhará a presidente Dilma Rousseff em sua temporada no tal “bunker” do Palácio da Alvorada, acho que o ex-Aerolula 51 não vai virar o Aerogolpe de Dona Maria, num tour pelo vasto mundo para anunciar o advento de um golpe para instituir um “Estado de Exceção” abaixo do Equador.
Basta ler os editoriais dos principais jornais e revistas estrangeiros, para se chegar à conclusão que a teoria do golpe não decolou:
- The Economist
“O Supremo Tribunal Federal, apesar de lotado de indicados do PT, definiu os ritos mas não se antecipou ao Legislativo no mérito do caso contra a presidente”
- The New York Times
“O caso contra Rousseff é sobre muito mais do que adotar liberalidades para equilibrar o orçamento”
- The Times
Rousseff diz que a tentativa de impeachment é golpe. Para ter golpe, precisaria haver um Estado, e suas políticas desmantelaram as instituições estatais implacavelmente”
- El Pais
“Que o processo esteja sendo mal utilizado pela oposição não justifica de modo algum que a chefe de Estado o qualifique como golpe”
- The Washington Post
“Dilma Rousseff insiste que o impeachment contra ela é um golpe contra a democracia. Claramente, não o é.”
- Le Monde
“Brasil: não é um golpe de Estado. Dilma e o ex- sindicalista Lula sabem disso, pois foram vítimas naquele. Esperávamos deles uma escolha melhor das palavras”
UM MICO COLOSSAL
Ou por outra: a presidente Dilma pagou um mico global e está sendo vista como mentirosa. E nós é claro, como otários. Que outro povo de qual outro país do planeta teria elegido – por duas vezes! – essa senhora mentalmente prejudicada, para desencaminhá-lo?
Por outro lado, o futuro presidenteTemer também não poderá cruzar os ares em velocidade de cruzeiro para cuidar da sua imagem internacional. Se ele sair do Brasil – acompanhado pela primeira-dama mais bonita deste mundo – adivinha quem ficaria por aqui de presidente da República?
03 de maio de 2016
TODO CUIDADO É POUCO: EDITORIAL DO CLUBE MILITAR É NITROGLICERINA PURA!!!
O Presidente do Clube Militar, general Gilberto Pimentel acaba de postar na página do tradicional instituição na internet, um violentíssimo editorial.
No texto, ele critica a situação nacional, a crise econômica, a corrupção institucionalizada e também coloca em suspeição a atuação dos ministros do Supremo Tribuna Federal…
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NÃO PERMITAMOS A TROCA DE SEIS POR MEIA DÚZIA
NÃO PERMITAMOS A TROCA DE SEIS POR MEIA DÚZIA
General Gilberto Pimentel
Estamos na iminência de um novo governo. É inevitável que assim seja. Nosso país não parou somente. Está em queda livre. A incompetência e a irresponsabilidade estão destruindo nossa economia, enquanto a presidente, desesperada para se manter no cargo, inferniza a vida dos brasileiros com seus discursos ameaçadores e vazios.
Pioram rapidamente as contas públicas, o desemprego segue em ascensão e a produção diminui a cada dia com o prolongado declínio dos investimentos. O buraco nas contas públicas chegou a 5,77 bilhões, segundo os últimos cálculos do Banco Central. Não há Brasil que suporte.
Mas não é só isso. A corrupção foi institucionalizada. Nunca antes na história deste país se roubou tanto quanto nos últimos 13 anos. O governo petista nem esconde mais que virou um ajuntamento de larápios. E contaminou todas as instâncias do poder político, sobretudo, mas não somente, o Executivo e o Legislativo.
Os presidentes do Congresso são réus e uma grande parte dos representantes do povo naquela Casa têm contas a pagar por envolvimento em atos de corrupção explícitos e desvio de conduta ética e moral. O Brasil não é mais visto com o respeito de antes pela comunidade internacional. Não merecemos isso. Precisamos de uma nova oportunidade, por pequena que seja.
Um novo governo, não nos iludamos, provisório nesse contexto, terá pouca chance de obter algum êxito sem um grande acordo entre os homens de bem que ainda restam na nossa política, nem tantos, e sem a participação e a cobrança permanente da sociedade.
Mas há algo ainda essencial: o afastamento e a punição rigorosa de todos os representantes do povo que desmereceram a confiança neles depositada. Inconcebível que se fale em imunidade para ladrões. Em especial para assaltantes dos cofres públicos. Suas punições, ao contrário, devem ser exemplares e extremamente rigorosas. Sem isso nada feito.
Dados do Supremo Tribunal Federal (STF) – foro para julgamento de deputados e senadores – infelizmente não trazem qualquer alento nesse sentido. Não punem políticos que praticam crimes. Algo de muito errado e suspeito se passa naquela suprema Corte. A prescrição acaba sendo a regra geral. Uma vergonha que precisa ter fim se desejamos mudar esse País.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O general Pimentel tem saudades do regime militar. Costuma dizer: “Lembrem-se de 64”. Seu editorial contém equívocos. Se o buraco nas contas públicas fosse somente de R$ 5,77 bilhões, o país estaria numa boa… O mais importante é que, ao contrário do que aconteceu em 1964, desta vez o Clube Militar não representa o pensamento dos oficiais da ativa. Eles estão revoltados com a incompetência do governo, o desaparelhamento das Forças Armadas, a corrupção desenfreada, a contenção dos soldos e tudo o mais, porém não pensam em golpe de Estado. A História não se repetirá como farsa, podem apostar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O general Pimentel tem saudades do regime militar. Costuma dizer: “Lembrem-se de 64”. Seu editorial contém equívocos. Se o buraco nas contas públicas fosse somente de R$ 5,77 bilhões, o país estaria numa boa… O mais importante é que, ao contrário do que aconteceu em 1964, desta vez o Clube Militar não representa o pensamento dos oficiais da ativa. Eles estão revoltados com a incompetência do governo, o desaparelhamento das Forças Armadas, a corrupção desenfreada, a contenção dos soldos e tudo o mais, porém não pensam em golpe de Estado. A História não se repetirá como farsa, podem apostar. (C.N.)
03 de maio de 2016
Delmiro Gouveia
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Não consegui encontrar no discurso do General Pimentel, qualquer divergência ou agravamento de acusação, com o que vem sendo dito por políticos, analistas e repórteres investigativos das principais mídias. Não consegui entender o receio do comentarista Deliro Gouveia e o seu assombro com o fantasma de 64.
Já é fato notório e comprovado por diversas instituições o estado de corrupção em que se encontra o país. Não há nada de novo sob o sol que possa se anunciar como novidade. Toda semana a ladainha das denúncias e delações anunciam novos escândalos e outros tantos candidatos a réus ou investigados.
Além dos mantras e cantiguinhas do "é golpe", repetidas incansavelmente por políticos petistas, que cumprem a obrigação de justificar ou defender o que já está pra lá de escancarado, que é o fato da 'institucionalização da corrupção', qualquer discurso sério repete o que está contido no texto do General Pimentel:
"Os presidentes do Congresso são réus e uma grande parte dos representantes do povo naquela Casa têm contas a pagar por envolvimento em atos de corrupção explícitos e desvio de conduta ética e moral. O Brasil não é mais visto com o respeito de antes pela comunidade internacional. Não merecemos isso."
Qualquer liderança oposicionista discursa no mesmo tom, e o processo de impeachment é apenas o início do que a sociedade espera que se cumpra: o respeito a Constituição, a continuidade da operação lava jato e a consequente punição dos responsáveis pelos desmandos administrativos e o desmantelamento de empresas estatais, fundos de pensão etc.
O que o Brasil espera é que se ponha fim a esse insidioso projeto de poder comuno-fascista gerado no foro de são paulo. O que o Brasil aguarda é o fim do aparelhamento do Estado, o retorno à democracia e o respeito às instituições e a Constituição.
A sombra da contra-revolução de 64 continua sendo um fantasma assustador, sempre que as Forças Armadas, ou qualquer de suas Armas, façam um pronunciamento condenando o atual estado a que se chegou, com o Brasil completamente desmoralizado, com sua economia no fundo o poço, com a proximidade do caos social que está sendo gerado silenciosamente.
Quando o general Pimentel escreve que "O Brasil não é mais visto com o respeito de antes pela comunidade internacional.", ele apenas repete o que já é voz corrente em qualquer análise séria. E aí estão os jornais do mundo para quem quiser ler...
Interessante, é o que me parece, que o comentarista reconhece que os oficiais da ativa estão revoltados com questões que dizem respeito a eles, a instituição militar, mas que não estão preocupados (ou não o estão em demasia) com o que acontece ao país. Além de criar dois universos militares: o ativo e o inativo (ou da reserva). O que me parece ser uma crença absolutamente desastrada.
m.americo
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