"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 3 de maio de 2016

CUNHA É UM DOS LÍDERES DE CÉLULA CRIMINOSA EM FURNAS, AFIRMA JANOT

AFIRMAÇÃO FOI FEITA AO SUPREMO EM PEDIDO DE ABERTURA DE INQUÉRITO


A PGR SUSPEITA QUE CUNHA TENHA COMETIDO OS CRIMES DE CORRUPÇÃO PASSIVA E LAVAGEM DE DINHEIRO (FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO)



Em pedido de inquérito enviado nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos líderes de uma organização criminosa que atuava em Furnas, uma das maiores subsidiárias da Eletrobras na produção de energia elétrica.

“Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa -- especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro”, escreve Janot na peça.

A investigação é baseada na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), à Operação Lava Jato, em que afirmou que Cunha era ligado ao ex-presidente de Furnas entre 2007 e 2008 Luiz Paulo Conde, ex-prefeito do Rio de Janeiro.

A abertura de inquérito será decidida pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. No pedido, Janot solicita que Cunha deponha sobre o caso em até 90 dias. A PGR suspeita que ele tenha cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.



03 de maio de 2016
diário do poder

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