Mesmo sabendo que o assessor de assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia acompanhará a presidente Dilma Rousseff em sua temporada no tal “bunker” do Palácio da Alvorada, acho que o ex-Aerolula 51 não vai virar o Aerogolpe de Dona Maria, num tour pelo vasto mundo para anunciar o advento de um golpe para instituir um “Estado de Exceção” abaixo do Equador.
Basta ler os editoriais dos principais jornais e revistas estrangeiros, para se chegar à conclusão que a teoria do golpe não decolou:
- The Economist
“O Supremo Tribunal Federal, apesar de lotado de indicados do PT, definiu os ritos mas não se antecipou ao Legislativo no mérito do caso contra a presidente”
- The New York Times
“O caso contra Rousseff é sobre muito mais do que adotar liberalidades para equilibrar o orçamento”
- The Times
Rousseff diz que a tentativa de impeachment é golpe. Para ter golpe, precisaria haver um Estado, e suas políticas desmantelaram as instituições estatais implacavelmente”
- El Pais
“Que o processo esteja sendo mal utilizado pela oposição não justifica de modo algum que a chefe de Estado o qualifique como golpe”
- The Washington Post
“Dilma Rousseff insiste que o impeachment contra ela é um golpe contra a democracia. Claramente, não o é.”
- Le Monde
“Brasil: não é um golpe de Estado. Dilma e o ex- sindicalista Lula sabem disso, pois foram vítimas naquele. Esperávamos deles uma escolha melhor das palavras”
UM MICO COLOSSAL
Ou por outra: a presidente Dilma pagou um mico global e está sendo vista como mentirosa. E nós é claro, como otários. Que outro povo de qual outro país do planeta teria elegido – por duas vezes! – essa senhora mentalmente prejudicada, para desencaminhá-lo?
Por outro lado, o futuro presidenteTemer também não poderá cruzar os ares em velocidade de cruzeiro para cuidar da sua imagem internacional. Se ele sair do Brasil – acompanhado pela primeira-dama mais bonita deste mundo – adivinha quem ficaria por aqui de presidente da República?
03 de maio de 2016
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