"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

ESCRAVIDÃO: ALGUMAS MENTIRAS

A GRANDE MENTIRA

recuperado o vídeo proibido no brasil desde 1950, você vai ...

https://www.youtube.com/watch?v=oKL62swo1j4
5 de out de 2015 - Vídeo enviado por Pensa Brasil
RECUPERADO O VÍDEO PROIBIDO NO BRASIL DESDE 1950,VOCÊ VAI ASSUSTAR. Pensa Brasil ...

01 de fevereiro de 2016
postado por m.americo

HISTÓRIAS DE MALANDRAGENS

Lula investigado! Veja as malandragens no tríplex e no sítio do ex-presidente.

Elevador privativo pago por empreiteira do petrolão é símbolo de como petista sobe na vida

1) Os custos dos favores

A OAS gastou 777 mil reais na reforma do tríplex de Lula no Guarujá, de acordo com o engenheiro Armando Dagre.

A Odebrecht gastou 500 mil reais – só em materiais para obras – na reforma do sítio de Lula em Atibaia, de acordo com a fornecedora Patrícia Fabiana Melo Nunes.

Duas empreiteiras que tinham contratos com o governo e participaram do esquema de corrupção da Petrobras, portanto, gastaram pelo menos 1 milhão e 277 mil reais em supostos favores pessoais para agradar ao ex-presidente da República.

Lula e sua mulher, Marisa Letícia, serão interrogados pela primeira vez como investigados no dia 17 de fevereiro, no caso do tríplex. É cada vez mais provável que o caso do sítio tome o mesmo rumo.

Ambos são gravíssimos e podem enterrar de vez a carreira política de Lula, apesar das tentativas dos envolvidos de esconder seu nome como beneficiário das reformas.

2) A orientação de silêncio

Tudo foi feito na moita.

O zelador do condomínio Solaris disse que um funcionário da OAS lhe pediu para não dizer que o tríplex era de Lula, mas sim da empreiteira. José Afonso Pinheiro, no entanto, relatou ter visto Lula duas vezes no condomínio na época da reforma – uma delas com Marisa, que chegou a indagar “sobre o salão de festas, piscina, áreas comuns”.

Ele afirmou que os seguranças de Lula prendiam o elevador enquanto a família estava acomodada no tríplex, o que gerava reclamações dos demais moradores. A porteira Letícia Eduarda Rodrigues também relatou ter visto Lula no prédio: “entrou, subiu até o apartamento 164-A e foi embora”.

Nenhum petista até agora chamou o zelador e a porteira de ‘golpistas’, mas talvez ainda chamem o engenheiro Dagre, que cuidou das obras. Ele disse ao Jornal Nacional que “estava reunido com um representante da OAS quando Marisa adentrou o apartamento 164-A com Fábio, filho de Lula, um engenheiro da OAS e o dono da construtora, Léo Pinheiro”, depois condenado a 16 anos de prisão por envolvimento no petrolão.

Já os funcionários da obra no Sítio Santa Bárbara eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana, e eram pagos em dinheiro vivo.

O ditado popular diz que em boca fechada não entra mosquito, mas, como admitiu a própria Dilma Rousseff sobre o vírus da zika: “Estamos perdendo a luta contra o mosquito”. Pois é.

3) Os ‘laranjas’?

O tríplex de Lula está registrado em nome da OAS, mas a Polícia Federal o incluiu no rol dos imóveis com “alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade” sob investigação na Operação Triplo X, 22ª fase da Lava Jato. O ‘X’ da Triplo X, claro, é Lula.

O sítio de Lula está no nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar – ambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do e­­x-presidente que ficou milionário após o pai chegar ao poder. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo, pelo valor de 1,5 milhão de reais.

4) Os ‘mimos’

O tríplex de 267 metros quadrados foi reformado com acabamentos de primeira linha, teve a piscina refeita, ganhou elevador privativo e arranjos florais pagos pela OAS, mas está abandonado desde que virou alvo de investigações do Ministério Público, como mostrou VEJA em imagens inéditas.

O elevador privativo de Lula, pago por uma empreiteira do petrolão, é o maior símbolo de como petista sobe na vida.

No sítio de Atibaia, as antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. Também há um lago artificial para pescaria, um dos esportes preferidos do ex-presidente, com dois tanques de peixes interligados por uma cascata.

Em 9 de setembro de 1992, a matéria da VEJA “As Floridas Cachoeiras da Corrupção” informava o povo sobre o suntuoso jardim de marajá que o então presidente Fernando Collor de Mello havia construído para si mesmo na famigerada Casa da Dinda, com suas “cascatas e fontes luminosas”, como escreveria anos depois Carlos Heitor Cony.

A cascata de Lula é o maior símbolo de como o petista lutou pelo impeachment de Collor para obter vantagens semelhantes em seu lugar.

5) Promotor desmonta defesa

No caso do tríplex, a defesa do ex-presidente “argumentou” que ele nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto da Bancoop, a Cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo que se tornou insolvente e transferiu imóveis inacabados para a OAS (graças a um pedido de Lula a Léo Pinheiro, como revelou VEJA).

Este “argumento” foi devidamente refutado pelo promotor de Justiça José Carlos Blat, do Ministério Público de SP:

“A Bancoop não é um consórcio. A Bancoop, ela oferecia unidades habitacionais. Todos, sem exceção, compraram apartamentos ou casas e, ao longo do tempo, pagaram as prestações devidas à Bancoop, que colocou um sobrepreço indevido, ilegal. Então, todas as pessoas que compraram da Bancoop compraram coisas concretas, ou seja, unidades habitacionais, apartamentos e casas. Não existem cotas da Bancoop”,disse Blat ao Jornal Nacional.

O que existe é o Bolsa-tríplex que a OAS deu a Lula.

6) A tripla malandragem petista

Como o único “argumento” de defesa caiu, Lula recorre a uma tripla malandragem contra a Operação Triplo X e demais fases da Lava Jato: processar jornalistas, “questionar a legitimidade do juiz Sergio Moro para conduzir o processo da Bancoop” e dizer-se a viva alma mais honesta do país.

Lula é mesmo uma alma Solaris.



02 de fevereiro de 2016
a direita brasileira em ação

MAMONA NA CABEÇA

“O crime de Marisa? Não os mandarei se lixar nas ostras! Mas vão a PQP”.

Roberto Requião, senador governista e comedor de mamona, durante o surto bajulatório no Twitter provocado pelo noticiário sobre o triplex da Famiglia Lula no Guarujá, mandando quem não acredita que Marisa Letícia é tão inocente quanto Rose Noronha para o mesmo lugar onde vai acabar caso se atreva a disputar outra eleição no Paraná.

01 de fevereiro de 2016
Sanatório Geral, Augusto Nunes, VEJA

FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO

FARRA NA CONAB CONSOME R$ 11,4 MILHÕES EM VIAGENS DE SERVIDORES
R$ 11,4 MILHÕES DESAPARECEM NO 'AUXÍLIO TRANSPORTE' DE SERVIDOR



A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, gastou no ano passado R$ 11,4 milhões em auxílio transporte de servidores, quanto tanto os R$ 12,4 milhões aplicados na “Aquisição de Produtos para Revenda”. Os investimentos em aquisições prevê retorno financeiro à Conab, bem ao contrário das diárias, que só engordam o bolso do beneficiado.

Os gastos com viagens de algumas dezenas de funcionários na Conab correspondem 12.995 salários mínimos.

Velha protagonista de escândalos, a Conab tem sido investigada nos últimos dois anos pela Controladoria-Geral da União (CGU).

A Conab não tem lá muita utilidade e sua extinção foi avaliada várias vezes, mas seu orçamento de R$1,9 bilhão atiça o apetite dos políticos.



01 de fevereiro de 2016
diario do poder


NOTA AO PÉ DO TEXTO  (DEVERIA SER AO PÉ DO TÍTULO)

Margaret Thatcher: Não existe essa coisa de dinheiro público

https://www.youtube.com/watch?v=WFIN5VfhSZo
29 de nov de 2014 - Vídeo enviado por Comunicado Br
Margaret Thatcher: Não existe essa coisa de dinheiro público,existe apenas o dinheiro dos pagadores ...

(Postado por m.americo)

JUSTIÇA OUVE ADEMIR AUADA INVESTIGADO NA OPERAÇÃO TRIPLO X

PRISÃO TEMPORÁRIA DE ADEMIR VENCE HOJE, MAS PODE SER PRORROGADA

AUADA É UM DOS DONOS DE APARTAMENTOS DO CONDOMÍNIO SOLARIS, NO GUARUJÁ FOTO: ANDRÉ RICHTER ABR

Nesta segunda-feira (1) a Polícia Federal ouve Ademir Auada, apontado nas investigações como responsável pela offshore Murray Holdings na empresa Mossack Fonseca sediada no Panamá. Depoimento começou às 10h na superintendência regional da Polícia Federale ainda não acabou.

Auada foi preso na quinta-feira (28) no Aeroporto de Guarulhos, durante a 22ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Triplo X. O executivo estava no Panamá. Auada era responsável, por cerca outras 18 offshores, segundo o MPF.

A prisão temporária de Ademir vence nesta segunda e pode ser prorrogada por mais cinco dias ou convertida para preventiva. A decisão depende do juiz Sérgio Moro, mas pode ser solicitada tanto pela Polícia Federal (PF), quanto pelo Ministério Público Federal (MPF).

No domingo (31) foram soltos Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Brito, que trabalha com Honório. Segundo a Polícia Federal o prazo da prisão temporária venceu. Ambos são apontados como administradores da Mossack no Brasil.

A empresa Mossack Fonseca é investigada por abrir uma offshore, Murray Holdings, que teria assumido um dos imóveis, com intuito de esconder os reais donos do imóvel. Auada é um dos donos de apartamentos do Condomínio Solaris, no Guarujá.



01 de fevereiro de 2016
diário do poder

COLLOR GASTOU R$ 16,4 MILHÕES EM 4 ANOS COM DESPESAS DE CONSUMO

SEGUNDO A PF, SÓ COM A TV GAZETA AS 'DÍVIDAS' SOMAM R$ 31,14 MI

COLLOR É SUSPEITO DE RECEBER PROPINA EM TROCA DE CONTRATOS COM A BR DISTRIBUIDORA (FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO)


O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) gastou R$ 16,4 milhões entre 2011 a 2014 com despesas de consumo, como pagamento de contas de energia elétrica, água, telefone, TV por assinatura, passagens aéreas, segurança privada, medicamentos, funcionários, tributos, entre outros. As informações constam de laudo da Polícia Federal, finalizado em 14 de janeiro, para a Operação Politeia que investiga suposto envolvimento do senador com esquema de corrupção na BR Distribuidora.

Collor é suspeito de receber propina em troca de contratos com a subsidiária da Petrobrás que era controlada politicamente por ele até o ano passado. Suas empresas seriam usadas para lavar o dinheiro por meio de empréstimos fictícios. 
Os gastos milionários com consumo são bem inferiores a renda declarada pelo senador em todo o período, de R$ 700 mil.

Ao analisar documentos apreendidos na sede da TV Gazeta, os investigadores descobriram que Collor fez 6.762 empréstimos entre 2011 e 2014 com sua empresa que totalizaram R$ 31,1 milhões. 
Desse montante, 49,5% foram destinados a cobrir gastos correntes do senador. 

Há registros de pagamento de horas de voo (R$ 140.250), viagens de turismo internacional (R$ 30.874), conta de energia elétrica em Campos do Jordão (R$ 1.782), três despesas registradas como “Foto campanha FC 2010”, ano em que ele disputou e perdeu a eleição para o governo de Alagoas. O último valor não foi registrado.

Os investigadores destacaram que o fato de Collor ter usado parte do dinheiro que tomou “emprestado” da TV Gazeta com despesas pessoais é relevante porque são valores que não podem ser recuperados, ao contrário do que ocorre com bens adquiridos cujos valores poderiam ser readquiridos por meio de venda. 
“A TV Gazeta, além de conceder empréstimos a Collor sem observar sua capacidade de pagamento, não se preocupou com o fato de que ele despendeu pelo menos metade dos recursos recebidos em consumo – e o fez com o conhecimento da empresa, pois ela registrava isso na sua contabilidade”, diz a perícia.

“Os rendimentos declarados por ele de 2011 a 2013 foram ínfimos em relação ao montante da dívida perante a TV Gazeta (R$ 31,14 mi). 
Essa dívida era de 110 vezes o valor dos rendimentos anuais do senador em 2011 e 118 vezes em 2013”, escreveram os peritos. 
Para concluir que as supostas dívidas de Collor com a TV Gazeta “foram constituídas em circunstâncias que caracterizam transferências de recursos e não empréstimos, ainda que tenham sido contabilizados como tal.”

Os documentos apreendidos na TV Gazeta e outras duas empresas que tem Collor como sócio revelaram aos investigadores que a empresa recebeu ao menos R$ 9,6 milhões em dinheiro vivo, além de outros repasses sem qualquer relação com sua atividade. 
Do montante, R$ 523 mil foram depositados pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato, e Rafael Ângulo, que distribuía propina a mando do doleiro. 
Os dois fizeram 17 depósitos entre outubro de 2012 e janeiro de 2014.

A perícia comprovou o que foi dito em depoimentos na Lava Jato de que Ângulo viajava para Maceió para fazer as entregas de dinheiro em espécie destinadas a Collor. 
As datas das viagens coincidem com as dos depósitos, realizados um ou dois dias depois.

Dos R$ 9,6 milhões, R$ 5,6 milhões foram para Collor ou sua mulher, Caroline. Do montante, R$ 3,3 milhões foram contabilizados pelas empresas como sendo para abater a suposta dívida do casal, mas os investigadores descobriram que até isso era uma operação simulada. 
“Em alguns casos, os depósitos foram transferidos imediatamente (de volta) para Collor.”

Collor tem negado irregularidades nos empréstimos tomados com suas empresas. 
Em novembro passado, sua assessoria informou que “todos os gastos e despesas realizados pelo senador Fernando Collor são categoricamente compatíveis com os recursos por ele recebidos nos anos de 2011 a 2013, considerados os rendimentos recebidos e os empréstimos tomados no período, notadamente junto à TV Gazeta de Alagoas, empresa familiar da qual é acionista.” (AE)


01 de fevereiro de 2016
diário do poder

FORÇA-TAREFA INVESTIGA APARTAMENTO DO PRESIDENTE DA CUT ENROSCADO COM OAS

CHEFÃO DA CUT QUE AMEAÇOU 'PEGAR EM ARMAS' POR DILMA, TEM IMÓVEL EM NOME DA OAS

DILMA COM O SINDICALISTA VAGNER FREITAS: COMO LULA, APARTAMENTO EM NOME DA OAS. (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR)

Além do condomínio Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente Lula já teve um apartamento, a força-tarefa da Lava-Jato investiga outros empreendimentos que eram da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) e foram assumidos pela OAS. Os investigadores apuram crimes de sonegação e ocultação patrimonial, além de indícios de que parte dos imóveis tenha sido usada para repasse de propina. Um dos apartamentos investigados é o do

O apartamento do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, registrado em nome da empreiteira OAS, está entre os imóveis investigados pela força-tarefa da Lava Jato por crimes de sonegação e ocultação patrimonial. O privilegiado sindicalista Vagner Freitas é aquele que ameaçou “pegar em armas” para impedir a destituição da presidente Dilma Rousseff.

A força-tarefa investiga se, além dos crimes de sonegação e ocultação patrimonial, há indícios de que parte dos imóveis tenha sido usada para repasse de propina.

O apartamento do sindicalista, com área total de 100,6 metros quadrados, fica no segundo andar de um bloco do Residencial Altos do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Por meio de sua assessoria, ele negou qualquer crime e disse que, apesar de ter pagado pelo apartamento "há três ou quatro anos", ainda não alterou o registro em cartório, o que promete fazer nesta segunda-feira.

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), no âmbito na Operação Triplo X, o juiz Sérgio Moro determinou a apreensão, nas sedes da OAS e da Bancoop, de documentos referentes a quatro empreendimentos, entre eles o Altos do Butantã, onde Vagner tem seu apartamento, e o Mar Cantábrico, atual condomínio Solaris, no Guarujá, onde a família do ex-presidente Lula era dono de apartamento que atualmente está em nome da OAS e foi o único a passar por uma reforma bancada pela construtora.

Nesse campo, a força-tarefa investigava inicialmente imóveis atribuídos a João Vaccari Neto, ex-presidente da Bancoop e ex-tesoureiro do PT, preso desde abril de 2015 e condenado a 15 anos de prisão na Lava-Jato. No passado, Vagner dividiu com Vaccari funções na Bancoop; em 2007, o atual presidente da CUT era conselheiro fiscal da cooperativa.

A Polícia Federal investiga um imóvel adquirido pela mulher do ex-tesoureiro petista, Gilselda Rousie de Lima, no condomínio Solaris, no Guarujá. Ela declarou o apartamento no imposto de renda, embora ele esteja registrado em nome de uma funcionária da OAS. A suspeita da força-tarefa é que o imóvel tenha sido usado para lavagem de dinheiro e que o ex-tesoureiro o teria recebido como suborno da empreiteira.

Uma cunhada de Vaccari também é investigada sob suspeita de ter usado um imóvel no Guarujá para receber propina da OAS no Solaris. Em 2011, Marice Corrêa de Lima comprou um apartamento por R$ 150 mil. Dois anos depois, a OAS recomprou o imóvel por R$ 432,7 mil. A construtora o revendeu em seguida, amargando prejuízo, por R$ 337 mil.



01 de fevereiro de 2016
diário do poder

INSATISFEITOS, GOVERNADORES VÃO A BRASÍLIA COBRAR 'APOIO' DE DILMA

GOVERNADORES ESTÃO INSATISFEITOS COM O TRATAMENTO DE DILMA

NO ANO PASSADO A HISTÓRIA ERA OUTRA: GOVERNADORES FORAM A BRASÍLIA DAR APOIO. FOTO: LULA MARQUES/PT

Governadores de todo o País estão insatisfeitos com o tratamento que vêm recebendo da presidente Dilma Rousseff. Eles argumentam que foram convocados a se posicionar contra o impeachment da petista, mas não tiveram nenhum dos seus pleitos atendidos até agora. Os mandatários dos Executivos estaduais voltam a se reunir nesta segunda-feira, dia 1º. em Brasília, e devem aumentar o tom de crítica contra Dilma.

A gota d'água para azedar o relacionamento foi o fato de o governo federal ignorar o apelo feito pelos governantes para adiar o reajuste do piso salarial dos professores de janeiro para agosto. Quando soube do pleito, Dilma argumentou que, com a popularidade em baixa, não poderia arcar sozinha com o ônus de desapontar uma categoria tão importante e mobilizada. "Essa bomba não pode estourar no meu colo", disse a interlocutores.

Ela teria sugerido, então, que os governadores elaborassem uma carta com o pedido. O documento foi feito, mas, mesmo assim, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou um aumento de 11,36% para os professores. No dia do comunicado, o ministro disse que o Executivo estava apenas cumprindo a lei e sugeriu que cada governador deveria procurar as entidades que representam os docentes para negociar o pagamento de acordo com a realidade fiscal do Estado.

A decisão do Executivo pegou os governadores de surpresa, além de deixá-los alarmados, já que os Estados estão com grandes dificuldades financeiras e têm atrasado o pagamento de salário dos servidores públicos.

Os governadores também criticaram o fato de Dilma ter vetado um dos pontos da lei de repatriação de recursos mantidos no exterior que destinava o dinheiro arrecadado para socorrer Estados e municípios. Auxiliares da presidente argumentam que ela fez isso justamente pensando nos Estados, já que a ideia é criar um fundo constitucional para compensar os entes federativos por perdas de receita com a reforma do ICMS. O governo pretende unificar a alíquota em todo o País, mas só obterá apoio se esse fundo for criado.

Aliados de Dilma, porém, afirmam que a presidente já fez gestos importantes em relação aos governos estaduais. Lembram, por exemplo, que no fim do ano passado o governo editou decreto presidencial que regulamentava a mudança dos indexadores das dívidas dos Estados e município, um pleito antigo de prefeitos e governadores.

Em dezembro, após um encontro com o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, os governantes decidiram que iriam realizar reuniões mensais para discutir propostas para amenizar os impactos da crise nas finanças estaduais. Nesta segunda-feira, eles voltam a se reunir em Brasília. O grupo pediu um novo encontro com Barbosa e deve conversar também com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Escalado por Dilma, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, almoçou na última quinta-feira com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Ele levou a mensagem de que a presidente está disposta a dialogar e se esforçar para tender os pleitos dos governadores.

Na pauta das reivindicações, os mandatários estaduais consideram essencial que o governo federal faça um "exame" dos contratos para adequar "à realidade atual" as dívidas com a União e volte a autorizar operações de crédito pelos Estados.

"É muito importante a gente se unir em torno de uma pauta e que esse diálogo tenha consequências. A situação está ficando insustentável para alguns governadores. É preciso de ações concretas para resolver essa crise, porque senão alguns Estados vão entrar em colapso", afirma Rollemberg. (AE)



01 de fevereiro de 2016
diário do poder

TRANSFERÊNCIA DE PATRIMÔNIO

BRASILEIROS RICOS DESISTEM DO PAÍS LEVANDO SUAS FORTUNAS
LEVAM O DINHEIRO E CANCELAM CPF; INGLATERRA É DESTINO FAVORITO



Tem sido crescente o fluxo de grandes fortunas para o exterior, em caráter definitivo, com destino principalmente à Inglaterra. 
Um dos principais indicadores desse fenômeno, que cresceu 57% de 2014 para 2015, é a chamada “transferência de patrimônio” de um mesmo indivíduo “que esteja mudando de país de residência sem que haja alteração na propriedade do patrimônio”, conforme a definição legal.

Só em 2015 houve “transferência de patrimônio” de brasileiros para o exterior de mais de R$ 2 bilhões, equivalentes a US$ 488 milhões.


O fluxo de R$1,7 bilhão em 2013 (US$ 403 milhões) caiu para R$1,3 bilhão em 2014, no auge da expectativa do impeachment de Dilma.


Países como Inglaterra acolhem “transferência de patrimônio” e, sob certas condições, pelo investimento, concedem visto de residência.

O ato final dos brasileiros que realizam “transferência de patrimônio” para o exterior é o cancelamento dos respectivos CPFs no Brasil.



01 de fevereiro de 2016
diário do poder

VIZINHOS DO TRIPLEX ACIONARAM OAS NA JUSTIÇA E VENCERAM A CAUSA



Lula e Marisa agora querem se livrar do triplex e do sítio em Atibaia

















O Condomínio Solaris, o mais famoso do Brasil desde a última semana, no qual se suspeita que o ex-presidente Lula tenha um triplex, está processando a construtora OAS. Os motivos são defeitos graves na fachada do prédio. Técnicos contratados pelo condomínio verificaram enormes rachaduras, infiltrações, deslocamento de material e trincas nos vidros das sacadas. Há relato até da queda de um vidro que, por sorte, não atingiu ninguém na calçada.
“A ré (OAS) não se utilizou da melhor e mais correta técnica na colocação do material”, dizem os advogados do condomínio. Eles afirmam que o condomínio pediu à construtora, sem sucesso, que resolvesse os problemas. Sem resposta, o condomínio resolveu processá-la.
Em dezembro, o juiz do caso acatou os argumentos do condomínio e decidiu que a OAS deveria arcar com os reparos. A construtora comunicou na semana passada que tocará as obras em breve.
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NOTA DA REDAÇÃO DA OAS – Vejam que papelão da OAS… Fez uma reforma perfeita no triplex da família Lula da Silva, até um elevador privativo foi instalado, e tudo de graça. Não houve queixas também em relação às obras feitas no sítio em Atibaia, que também pertence aos Lula da Silva, e que também foram de graça. Em compensação, a OAS cobrou caro pelas obras feitas no resto do edifício do Guarujá e as entregou em péssimas condições. Agora, terá de refazê-las.  (C.N.)

01 de fevereiro de 2016
Murilo Ramos
Época

ALEGAÇÕES DE LULA NO CASO DO TRIPLEX SÃO FACILMENTE DESMENTIDAS


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Ilustrações da revista IstoÉ

















A montagem de documentos para demonstrar que Lula e dona Marisa Letícia Lula da Silva não são donos do triplex 164A do Edifício Solaris é constrangedora. O documento anexado pelos advogados significa uma verdadeira confissão de culpa, a começar pela suposta cópia da carta de desistência (demissão) de dona Marisa Leticia à Bancoop (Cooperativa dos Bancários de São Paulo), à qual a ex-primeira dama jamais foi filiada, pois sua profissão no documento é marcada por um asterisco, e por isso não teria direito de compra, não fosse a generosidade do então presidente da entidade classista dos bancários, João Vaccari Neto.
Não é preciso ser do Ministério Público nem da Polícia Federal para constatar que a nova comunicação do Instituto Lula não se sustenta e não corresponde à verdade dos fatos. Pelo contrário, é repleta de contradições, a começar pelo fato de ser a terceira “versão oficial” sobre o caso do triplex. Em dezembro de 2014, o mesmo Instituto Lula afirmou ao Globo que Lula era proprietário do apartamento triplex no Condomínio Solaris, na Praia das Astúrias, no Guarujá, e que ele havia pago o imóvel em prestações ao longo dos anos.
Uma semana depois, ainda em dezembro de 2014, o Instituto Lula mudou a versão, passando a alegar que dona Marisa Letícia Lula da Silva é que seria proprietária de uma cota de participação da Bancoop, cooperativa responsável pelo início das obras, depois assumidas pela empreiteira OAS.
Agora, vem o mesmo Instituto e diz que o imóvel de Lula/Marisa não era o triplex 164A, mas o modesto apartamento 141, de apenas 82,5 m², no Edifício Navia, que depois passou a se chamar Solaris. E dele dona Marisa Leticia havia desistido em 2009 (no documento não há data na assinatura, assim como não foi preenchido o RG da Identidade).
OS NÚMEROS NÃO BATEM
O fato é que as informações e os números apresentados pelos advogados de Lula (quer dizer, pelo Instituto Lula) não batem, não se coadunam. Pelo contrário, entram em luta corporal, uns agredindo aos outros. Diz o documento sem data que dona Marisa havia desistido em 2009, (presume-se: em setembro ou outubro) e passaria a receber R$ 5.227,69 mensais, em 36 parcelas iguais, sem correção monetária e juros, a partir de 27 de outubro de 2010 e até 27 de outubro de 2013 – portanto, num total de R$ 188.196,84.
“A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita”, diz a nota do instituto Lula, revelando que até hoje, seis anos depois, a Bancoop não teria pago um centavo a dona Marisa, embora os outros compradores tenham sido reembolsados, conforme as entrevistas com alguns deles, publicadas pela mídia nos últimos dias.
Quer dizer, na hora de dar o calote, a cooperativa escolheu justamente a mulher do ex-presidente da República, vejam se é possível acreditar nesta invencionice, como dizem os advogados de Sua Excelência.
DECLARAÇÃO DE BENS
Pelo contrato e documentos exibidos na espalhafatosa nota oficial do Instituto Lula, dona Marisa teria dado R$ 20 mil de entrada e pagava prestações de R$ 2 mil, até 15 de setembro de 2009, perfazendo, R$ 179.650,80, já corrigidos monetariamente. Devolveu o apartamento e teria R$ 188.196,84 a receber.
Acontece que, depois que surgiu o escândalo do triplex, Lula, na sua declaração de bens de 2014, anunciou que o apartamento ainda era dele e havia pago R$ 179.298,96 e não os R$ 179.650,80 que constam no documento exibido pelo Instituto Lula. A diferença é mínima, mas vale muito, nesta armação que denota uma “conta de chegar”, como se dizia antigamente.
O mais grave é que, se dona Marisa havia devolvido o apartamento em data incerta de 2009, mas depois de setembro, quando teria parado de pagar, como o imóvel poderia continuar a pertencer a seu marido, cinco anos após ter sido devolvido. Ou Lula o recomprou (e isso não aconteceu) ou o imóvel não foi devolvido.
ALGUMAS PERGUNTAS
Os documentos exibidos este fim de semana pela IstoÉ e as testemunhas já ouvidas pelo Ministério Público e pela imprensa mostram o contrário – que o apartamento dos Lula da Silva era o 164A do Edifício Solares. E a gente fica pensando em quem deve acreditar: em Lula ou no Instituto Lula? Sem a menor dúvidas, há muitas perguntas que necessitam ser respondidas, como estas três:
1) Se o triplex 164A não pertence a Lula, a quem pertence, pois todas as unidades do prédio foram vendidas?
2) Por que esse proprietário-fantasma nunca apareceu?
3) Onde estão os recibos dos pagamentos feitos por dona Marisa?
4) Quem comprou o apartamento 141 e quando o fez, depois da desistência de dona Marisa?


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01 de fevereiro de 2016
Carlos Newton

DOCUMENTOS MOSTRAM QUE O TRIPLEX PERTENCIA MESMO A LULA



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A oposição e aliados de Luiz Inácio Lula da Silva subiram o tom diante de novas suspeitas levantadas sobre o nebuloso negócio envolvendo o ex-presidente e a construtora OAS em torno do tríplex 164-A do condomínio Solaris, no Guarujá (SP). Termos de adesão para a compra de apartamentos no empreendimento mostram que os compradores sabiam já no ato de assinatura do documento qual unidade estavam adquirindo, o que contrasta com a defesa apresentada pelo ex-presidente.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que Lula é “o retrato do PT, partido envolvido em corrupção”. O ex-presidente respondeu em seguida, sugerindo que o tucano “explicasse os desvios nas obras do metrô e na merenda escolar”.
Lula e a mulher foram intimados a depor para explicar as denúncias em 17 de fevereiro.
NÚMERO DO APARTAMENTO
Reportagens publicadas pela revista IstoÉ e pelo jornal O Globo informam que dois termos de adesão ao Solaris comprovam que o número de cada apartamento estava disposto nos registros iniciais da venda, ou seja, quem comprava um espaço no condomínio sabia as características da unidade que iria comprar e o número do apartamento.
O empreendimento era administrado pela Cooperativa dos Bancários (Bancoop), dirigida pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, mas, após a falência da entidade, a administração foi repassada à OAS.
Ao Ministério Público, testemunhas relataram terem visto o ex-presidente e sua família visitando o tríplex 164-A.
NÃO EXISTIA TAL COTA
Diante da suspeita da Promotoria Criminal de São Paulo, de que Lula e Marisa teriam ocultado a propriedade do tríplex 164-A, a defesa do casal alegou que eles haviam obtido apenas uma “cota de participação referente a um apartamento”, o que não significa ser dono do imóvel.
À Justiça, um zelador, um porteiro e um sócio da OAS afirmaram que Lula, a mulher e o filho Fábio Luís visitaram o apartamento. Numa das visitas, dona Marisa Letícia estava acompanhada do ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão por corrupção em contratos da Petrobras. A empresa teria pagado por uma reforma no imóvel, no valor de R$ 770 mil.
D. Marisa acabou envolvida
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como se diz popularmente, a mentira tem perna curta, o mentiroso é facilmente alcançado. A alegação de que não comprou o imóvel, apenas uma cota, é mais uma das concorrentes à Piada do Ano, troféu que em dezembro será entregue na cadeia da Polícia Federal em Curitiba, tendo o agente japonês como apresentador da cerimônia. O pior é a nova versão apresentada no domingo pelo Instituto Lula, de que o apartamento de Lula era o nº 141, de apenas três quartos e com área total de 82,5 m²Em dezembro de 2014, o próprio Instituto já confirmara a O Globo que o apartamento de Lula era o triplex. Uma semana depois, mudou a versão. Agora, surgiu uma terceira versão: o apartamento era pequenininho. Em quem acreditar: em Lula ou no Instituto Lula? (C.N.)

01 de fevereiro de 2016
Julia ChaibCorreio Braziliense