17 de junho de 2014
Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
terça-feira, 17 de junho de 2014
A PONTE DO RIO KWAI
“Os japoneses obrigaram os soldados ingleses, prisioneiros de guerra, a construírem essa Ponte, que ligou a Birmânia à Tailândia, uma zona que seria o Teatro de Guerra nesta Região naquela altura.. Mais de 60.000 soldados morreram na sua construção, bem como milhares de trabalhadores das duas nações, que os japoneses trataram, como é uso dizer-se, ” abaixo de cão “, até que alguns deles conseguiram ser libertados com a chegada dos americanos.
Em 1957, o diretor americano David Lean, realizou o filme que tem o nome daquela Ponte – Bridge on the River Kwai – baseado no livro que Pierre Boulle, um dos prisioneiros libertados escreveu , sendo intérpretes os famosos atores Sir Alec Guiness, William Holden e Jack Hawkins. A canção-tema do filme, que ficou famosissima, tem o nome do oficial que comandava os soldados na construção da Ponte – papel vivido por Sir Alec Guiness – e recebeu o nome de ” Coronel Boogy March “.
Ao verem o .pps, poderão ao mesmo tempo, ouví-la”.
As músicas, neste blog, ficam a cargo do coeditor Magu. Ele abriu o espaço para que este redator fizesse esta inclusão, acredito que conhecida por quase todos os DG’s que lêem este blog.
A PONTE DO RIO KWAI
17 de junho de 2014
in blog do Giulio Sanmartini
DESESPERO, ÓDIO E BAIXARIA: LULA REVELA DE FORMA NUA E CRUA A ESTATURA MORAL E ÉTICA DO PT!
Um molusco em decomposição |
Segue o texto do excelente editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira. O título original do editorial e 'Desespero, ódio e baixaria'.
Leiam:
Leiam:
No desespero diante da sólida evidência de que a incompetência de Dilma Rousseff está colocando seriamente em risco o projeto de poder do PT, Luiz Inácio Lula da Silva apela para seu recurso retórico predileto: fazerse de vítima, acusar "eles" seus adversários políticos daquilo que o PT pratica, transformandoos em inimigos do povo e sobre eles jogando a responsabilidade por tudo de ruim e de errado que acontece no País. Lula decidiu de vez "partir para cima" e deixou claro que até outubro estará se atolando no ambiente em que se sente mais confortável: a baixaria.
Uma das mais admiráveis figuras do século 20, Nelson Mandela, reconciliou a África do Sul que saía do abominável regime do apartheid consigo mesma promovendo pacificamente o entendimento entre a minoria branca opressora e a ampla maioria negra oprimida. Lula continua fazendo exatamente o contrário: dividiu os brasileiros entre "nós" e "eles", arrogandose a tutela sobre os desvalidos, que tem procurado seduzir, transformandoos não em cidadãos, mas em consumidores. Um truque que, como se vê hoje nas ruas, está saindo pela culatra.
Pois é exatamente o homem que subiu na vida com um punhal entre os dentes, disseminando a divisão em vez da consciência da cidadania como arma de luta contra as injustiças sociais, que agora, acuado pelo desmascaramento da enorme farsa que tem protagonizado, tem a desfaçatez de prognosticar que "a esperança vai vencer o ódio".
Apesar de alegadamente motivada pela declaração de Aécio Neves, na convenção do PSDB que lançou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, de que "um tsunami" vai varrer o PT do poder, foram dois os sinais de alerta que levaram Lula a abrir a caixa de ferramentas: nova queda de sua pupila Dilma nas pesquisas e as vaias e agressões verbais em coro de que ela foi vítima na quinta feira durante o jogo de estreia do Brasil na Copa do Mundo.
Quanto às pesquisas, não há muito mais a dizer do que aquilo que elas revelam: uma tendência constante de queda do prestígio e das intenções de voto na candidata do lulopetismo à reeleição. A debandada dos membros mais "pragmáticos" da "base aliada" reforça essa evidência.
As vaias e xingamentos no Itaquerão, por sua vez, refletem o que têm afirmado, abertamente, muitos líderes oposicionistas e, intramuros, lideranças do próprio PT: Dilma e, mais do que ela, o lulopetismo estão colhendo o que semearam. Nem por isso manifestações como aquelas podem ser endossadas. A grosseria não é coisa de gente civilizada. Um chefe de Estado merece respeito, no mínimo, pelo que representa.
Mas não há de ser quem sempre, deliberada e calculadamente, se esmerou em atacar e ofender adversários que agora vai assumir posição de superioridade moral para condenar quem manifesta, no calor da multidão, um sentimento espontaneamente compartilhado.
E também não vale o argumento com que Lula procurou desqualificar os manifestantes do Itaquerão, a eles se referindo como "gente bonita", ou seja, a famigerada elite. Afinal, a Copa do Mundo no Brasil, essa vitrine que está expondo o País aos olhos do mundo com efeitos duvidosos, foi apresentada à Nação sete anos atrás como uma fantástica conquista pessoal de Lula, uma dádiva generosa ao povo brasileiro. Foi para a "gente bonita" que Lula trouxe esse espetáculo do qual agora mantém a boa distância e não porque não possa pagar os caríssimos ingressos que, como ele sempre soube, são cobrados pela Fifa.
A candidata Dilma, por sua vez, recolheuse. Alegou uma gripe para não comparecer, ao lado do chefe, à convenção do PT que lançou, no domingo, a candidatura petista ao governo de São Paulo. Mas o recato acabou aí. Gravou um vídeo em que se refere indiretamente ao episódio do Itaquerão e dá uma magnífico exemplo do tom mistificador que passará a imprimir à campanha eleitoral: "(O Brasil) é um país em que mulheres, negros, jovens e crianças, a maioria mais pobre, passaram a ter direitos que sempre foram negados. É isso que vaiam e xingam. É isso que não suportam".
Os líderes do lulopetismo só estarão a salvo de vaias e constrangimentos se escolherem as multidões que estão sob seu próprio controle.
17 de junho de 2014
in aluizio amorim
O BRASIL INTEIRO SABE QUE A COPA DO MUNDO COMEU TUDO!
DILMA FAZ MAQUIAGEM COM GASTOS DO GOVERNO EM SAÚDE E EDUCAÇÃO E USA OS NÚMEROS EM SEU FAVOR PARA ATACAR A OPOSIÇÃO.
Esquecendo-se das falhas na preparação do país para a Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff adotou como tema de seus discursos a celebração do Mundial no Brasil – e utiliza o torneio para atacar os adversários, classificando aqueles que criticam a desorganização do governo como “pessimistas”.
Dilma, porém, faz muito mais do que ignorar as obras que não ficaram prontas a tempo. Ignora também a matemática. Ao afirmar que os investimentos em educação e saúde superam em 212 vezes os gastos para construção de estádios, a presidente distorce dados para usar os números a seu favor, como demonstram levantamentos da ONG Contas Abertas.
Nesta segunda-feira, em seu programa semanal Café com a Presidenta, Dilma repetiu o pronunciamento em rede nacional que foi ao ar na terça-feira da semana passada. E voltou a apresentar números que não dizem respeito à realidade.
Isso porque o que a presidente chama de “investimento” nada mais é do que o valor corrente dos gastos com os setores de saúde e educação – o que inclui pagamento de pessoas, além de despesas com água, luz e vigilância. Investimentos são, contudo, os dispêndios com obras e compra de equipamentos, ou seja, aqueles que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital.
É nessa modalidade de despesa que se encaixam os gastos com os estádios. Ao contabilizar a despesa global, Dilma afirma que o país investiu, entre 2010 e 2013, 1,7 trilhão de reais e saúde e educação – muito mais do que os 8 bilhões de reais destinados aos estádios.
De acordo com pesquisa realizada pelo Contas Abertas, com dados do Ministério do Planejamento, de 2010 a 2014, 719,6 bilhões de reais foram gastos nos ministérios da Saúde e Educação, considerados os valores correntes de cada ano.
Os investimentos representam apenas 47,5 bilhões de reais desse montante. Ainda segundo levantamento da ONG, os 8 bilhões de reais gastos com a construção dos estádios para a Copa do Mundo equivalem ao dobro do investido pelo governo federal em saúde em 2013, 3,9 bilhões de reais, e ficam acima dos 7,6 bilhões de reais gastos com educação.
Assim como o "legado da Copa", tão propalado pela presidente-candidata, os números oficiais são decepcionantes.
17 de junho de 2014
in aluizio amorim
PRIMEIRA MULHER NA PRESIDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR DEFENDE GAYS NAS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL
Pela primeira vez nos 206 anos de história do Superior Tribunal Militar (STM), uma mulher assumirá o comando da instituição. A ministra Maria Elizabeth Rocha toma posse na noite desta segunda-feira e pretende colocar no centro dos debates um dos principais tabus das Forças Armadas: a presença de gays nos quadros do Exército, Marinha e Aeronáutica.
A minha visão é toda civil. Mesmo sendo mulher de um general, tenho uma visão mais branda do cometimento de determinados atos do que os homens, sobretudo os militares, que são muito rigorosos na cobrança de disciplina e hierarquia. A minha intenção é fazer a diferença não apenas pelo fato de ser mulher, mas pelo meu conhecimento jurídico. Eu quero modificar algumas regras e quebrar paradigmas. Acho que desde o primeiro momento em que entrei em um plenário para julgar, minha visão feminina de alguma forma modificou a masculina. Eu sou a única mulher aqui e isso não é casual. Quero que os outros ministros sintam que vivemos em uma sociedade discriminatória, uma sociedade sexista em que a mulher ainda é coisificada. Eu procuro mostrar outro lado, inclusive o de humanizar a conduta do réu.
Além de ampliar a participação feminina, promover o direito das minorias ainda segregadas, como os homossexuais – uma bandeira que sempre levantei. Eu até posso desagradar alguns setores, mas continuarei falando e dizendo porque julgo que é extremamente relevante. A política do ‘Não pergunte, não conte’, que de certa forma nós incorporamos aqui tacitamente, porque não foi expressa, precisa ser reestudada.
A mudança de mentalidade se faz ao longo do tempo e é um processo de construção de todos os autores sociais envolvidos. Eu já quebrei um paradigma quando relatei um processo administrativo e defendi a inclusão da companheira de uma beneficiária no plano de saúde. Fui acompanhada por todos. Em outra oportunidade consegui convencer um almirante de que a orientação sexual não pode ser pressuposto para se declarar alguém digno ou indigno do oficialato. A orientação sexual é um direito pessoal, integra a dignidade de cada um e tem de ser respeitada. E mais do que isso: normalmente, quando se dá essa circunstância há uma perda de posto e patente. Mas dizer que são as Forças Armadas que discriminam é errado. É a sociedade que discrimina todo mundo.
O sexismo é social. A Justiça Militar existe há 206 anos e nunca teve uma mulher no comando. Mas são os presidentes da República que indicam quem deve ocupar o posto.
Mineira de Belo Horizonte, a atual vice-presidente da corte deu, em 2009, o primeiro passo nessa direção, ao garantir aos servidores da Justiça Militar da União o direito de incluir como dependente no plano de saúde companheiros de relação homoafetiva.
Segundo Maria Elizabeth, assumir-se homossexual dentro de um quartel atualmente pode resultar em um processo no Conselho de Justificação, órgão que funciona como um tribunal de honra, e levar à perda da patente.
“A orientação sexual não pode ser pressuposto para declarar alguém digno ou indigno do oficialato”, diz a futura presidente do tribunal.
Confira a seguir a entrevista da ministra ao site de VEJA.
Ministra Maria Elizabeth Rocha |
O que muda com a chegada de uma mulher a um órgão historicamente comandado por homens?
A minha visão é toda civil. Mesmo sendo mulher de um general, tenho uma visão mais branda do cometimento de determinados atos do que os homens, sobretudo os militares, que são muito rigorosos na cobrança de disciplina e hierarquia. A minha intenção é fazer a diferença não apenas pelo fato de ser mulher, mas pelo meu conhecimento jurídico. Eu quero modificar algumas regras e quebrar paradigmas. Acho que desde o primeiro momento em que entrei em um plenário para julgar, minha visão feminina de alguma forma modificou a masculina. Eu sou a única mulher aqui e isso não é casual. Quero que os outros ministros sintam que vivemos em uma sociedade discriminatória, uma sociedade sexista em que a mulher ainda é coisificada. Eu procuro mostrar outro lado, inclusive o de humanizar a conduta do réu.
Quais paradigmas a senhora quer quebrar?
Além de ampliar a participação feminina, promover o direito das minorias ainda segregadas, como os homossexuais – uma bandeira que sempre levantei. Eu até posso desagradar alguns setores, mas continuarei falando e dizendo porque julgo que é extremamente relevante. A política do ‘Não pergunte, não conte’, que de certa forma nós incorporamos aqui tacitamente, porque não foi expressa, precisa ser reestudada.
A senhora acredita que essa tese vai ser bem aceita?
A mudança de mentalidade se faz ao longo do tempo e é um processo de construção de todos os autores sociais envolvidos. Eu já quebrei um paradigma quando relatei um processo administrativo e defendi a inclusão da companheira de uma beneficiária no plano de saúde. Fui acompanhada por todos. Em outra oportunidade consegui convencer um almirante de que a orientação sexual não pode ser pressuposto para se declarar alguém digno ou indigno do oficialato. A orientação sexual é um direito pessoal, integra a dignidade de cada um e tem de ser respeitada. E mais do que isso: normalmente, quando se dá essa circunstância há uma perda de posto e patente. Mas dizer que são as Forças Armadas que discriminam é errado. É a sociedade que discrimina todo mundo.
A Justiça Militar é machista?
O sexismo é social. A Justiça Militar existe há 206 anos e nunca teve uma mulher no comando. Mas são os presidentes da República que indicam quem deve ocupar o posto.
17 de junho de 2014
in aluizio amorim
A UNIÃO CONTRA O ÓDIO
Lula mostra-se incapaz de produzir uma mensagem construtiva, uma palavra em favor de uma concertação nacional. Sua lógica sempre é a do sectarismo
Há duas forças políticas em disputa hoje no país. Uma prega o ódio; a outra defende a união. Uma quer dividir os brasileiros; a outra busca uma nação que seja melhor para todos, indistintamente.
Inverter estes papéis é a estratégia de quem sempre apostou num Brasil conflagrado e, quando colhe o que planta cotidianamente, age como o batedor de carteira que, apanhado, grita “pega ladrão”.
Quem, mais que o PT, vem insuflando o ódio e tentando, com seu discurso sectário, dividir o país entre pobres e ricos, entre brancos e negros, entre elite e miseráveis? Não há cargo nem liturgia que impeçam seus próceres de exercitar sua retórica da intransigência, onde quer que a oportunidade surja.
Os petistas usam todos os meios à mão, lícitos e, principalmente, ilícitos, para propagar sua ode à divisão do país. Quem não está a favor do governo é tachado de “pessimista”, de “perdedor”, de antipatriótico. Não apenas nos palanques, mas também em solenidades oficiais. Cadeias de rádio e televisão tornaram-se tribuna de honra para ataques partidários.
Os líderes petistas aproveitam todos os espaços disponíveis — e subvertem os que não deveriam estar disponíveis — para constranger adversários, sempre classificando-os como espécies de vendilhões da pátria, traidores da nação, feitores do povo. Quem não está conosco está contra nós — é esta a mensagem sempre veiculada pelos porta-vozes do PT.
Que militantes sectários ajam assim, até vá lá. Mas a coisa muda muito de figura quando até a presidente da República não se furta a desrespeitar quem pode interpor-se ao projeto de poder total de seu partido. Foi o que fez Dilma Rousseff ontem ao atacar um governador de Estado em mensagem gravada a petistas no lançamento de seu candidato ao governo de São Paulo.
É assim que o PT faz política: atacando, achincalhando, desrespeitando. Quando tomam apupos como respostas, posam de vestais. As vaias e os xingamentos são difusos, partem de gente insatisfeita com o governo, ainda que com maus modos. São uma réplica à forma de governar de um partido e não agressão a uma mulher.
A retórica agressiva do PT, em contrapartida, é parte essencial de sua estratégia política, espinha dorsal de sua lógica de comunicação. Tanto que partiu de seu marqueteiro, o 40° ministro da República, João Santana, a comparação dos adversários de Dilma a “uma antropofagia de anões, (que) vão se comer, lá embaixo”. Se nove meses atrás a ordem unida já era esta, imagina agora depois da Copa…
O mago das campanhas eleitorais petistas dá a nota, mas quem executa a sinfonia de diatribes é Luiz Inácio Lula da Silva. A cada vez que lhe abrem os microfones para falar, o ex-presidente mostra-se incapaz de produzir uma mensagem construtiva, uma palavra em favor de uma concertação nacional. Sua lógica sempre é a do sectarismo.
À guisa de “responder” a investida da oposição, o petista exercitou ontem, mais uma vez, sua pregação do ódio. Mais uma vez, apostou na divisão da sociedade. Mais uma vez, lançou mão de manipulações da história e da reescrita do passado. É assim, e só assim, que o PT busca conseguir seus triunfos.
Os brasileiros de bem não suportam mais a maneira conflituosa de fazer política que o PT pratica. Os brasileiros de bem querem, isso sim, a reconquista da união e da civilidade. A mesma união que fez o país superar a truculência política, a instabilidade econômica, o atraso social. A união que, nas últimas três décadas, construiu a nação que hoje somos. O Brasil é de todos os brasileiros e não de uma facção que dele considera ter se apossado.
17 de junho de 2014
Instituto Teotônio Vilela
NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO
Barbosa obra e anda para justiçamento político em manifesto petista – que Lula teme assinar
O cínico sovietismo petralha, que ejaculou precocemente o Decreto 8243 e que vive sempre culpando a imprensa e uma suposta elite branca pela “oposição golpista ao governo”, promoverá, por escrito, o “justiçamento político” do negão Joaquim Barbosa. O apartheid às avessas, em um espetáculo de falso moralismo democrático, com toda pompa e rigor do autoritarismo da esquerda de botequim chique, será consagrado com um manifesto que 300 parlamentares, professores, artistas, jornalistas e advogados prometem protocolar, nesta quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal.
O curioso é que o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, embora concorde com o inteiro teor do manifesto, não tenha a coragem de colocar sua assinatura nele. Repetindo a covardia de costume, a cúpula petista delega tal missão de desgaste aos fanáticos seguidores do partido-seita. Diretamente, Lula não parte para o conflito contra Barbosa. Nem mesmo para revidar o que o futuro ministro aposentado do STF costuma repetir, nos bastidores: a previsão de que, assim que o PT for desalojado do poder federal, Lula terá de acertar contas com a Justiça.
Lula foge da raia, como pragmático e eterno sindicalista de resultados. Na hora de radicalizar, os vem dos comandantes do partido, quem vira bucha de canhão são seus “intelectuais orgânicos”. O textículo aproveita para promover a permanente demonização dos militares, associando Barbosa à “ditadura”: “O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos".
Intitulado “Apelo Público ao STF, em defesa da Justiça e do Estado de Direito”, o documento será entregue aos 11 ministros do STF, incluindo o presidente que os petistas e petralhas desejam “justiçar”. O manifesto será festejado pelas organizações criminosas que defendem, descaradamente, os tais “direitos dos manos”. Logo na primeira frase, o texto detona o alvo a ser destruído, de forma dramática: “O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo presidente do STJ, ministro Joaquim Barbosa”. O afrodescendente é amaldiçoado pela petralhada e aliados por não deixar os reeducandos condenados no mensalão trabalharem fora da cadeia.
A íntegra do textículo, dirigido aos “Senhores ministros” do Supremo Tribunal Federal:
O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.
Já não se trata de contestar o resultado do julgamento da chamada AP 470 – embora muitos de nossos pátrios juristas ainda discutam inovações polêmicas daquele julgamento, como a chamada “teoria do domínio do fato”, por substituir a presunção de inocência pela presunção de culpabilidade.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive.
É o caso de sua exigência de cumprimento em regime fechado de um sexto da pena de réus condenados a uma sanção a ser iniciada no regime semiaberto. Adotada, à revelia de entendimento do pleno desse Supremo Tribunal Federal, tendo como alvo os sentenciados, todos ao regime semiaberto, inclusive Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Dirceu de Oliveira e Silva e José Genoíno, levará angustia e desespero não somente a eles e seus familiares, mas a dezenas de milhares de famílias de sentenciados que cumprem penas em regime semiaberto, trabalhando para sustentar suas mães, esposas e filhos.
É preciso que o plenário do Supremo Tribunal Federal impeça a continuidade dessa agressão ao Estado de Direito Democrático.
Concitamos, portanto, os Senhores Ministros integrantes dessa Corte Constitucional de Justiça a que revejam e corrijam tal violação de direitos praticada pelo Exmo. Sr. Presidente do STF, acatando o agravo impetrado pelos advogados dos réus.
O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos.
Conclusão: O cínico relativismo petralha condena que Dilma seja xingada nos estádios, ao mesmo tempo em que se pratica o "justiçamento moral e político" contra o Barbosa...
“Bagulhão” contra 233 torturadores
Na gíria do crime organizado, “bagulhão” é o apelido de um enorme cigarro de maconha.
Agora, “Bagulhão” é o nome de um suposto “documento”, assinado por 35 presos políticos brasileiros daqueles tempos da tal ditadura militar, listando os nomes de 233 agentes do Estado acusados de praticarem torturas.
Ignorando, como sempre, que a Lei de Anistia de 1979 ainda está em vigor, a Comissão da Verdade de São Paulo Rubens Paiva lançou ontem um livro-denúncia com o teor do “Bagulhão” – originalmente produzido em 1975, pelos tais presos no coletivo Barro Branco, em São Paulo.
Assim que os petistas concluírem sua sonhada revolução socialista-comunista, os acusados – que ainda estiverem vivos – vão ser chamados ao acerto de contas histórico com o Tribunal Revolucionário...
Abastecimento completo
A Operação Lava Jato vem com bomba depois da Copa...
Rainha de Sabão?
Dilma Rousseff não precisa ficar com medo de tomar vaias se comparecer, como convidada de honra, no próximo dia 31 de julho, na inauguração da monumental réplica do lendário Templo do Rei Salomão, na Zona Leste de São Paulo.
Mas só quem vai discursar no evento é o Bispo Edir Macedo Bezerra, idealizador e dono do prédio de 74 mil metros quadrados de área construída, com 10 mil lugares e uma fachada de 56 metros de altura.
De fazer inveja ao sábio rei bíblico, amigo da Rainha de Sabá, a obra custou R$ 650 milhões – grana que a Igreja Universal do Reino de Deus garante ter vindo das doações de seus fiéis, obreiros, pastores e bispos.
Circo mais caro do mundo
Os petralhas estão mesmo PTs da vida com a conjuntura de azar – que pode piorar se a Seleção Brasileira for eliminada prematuramente na Copa do Mundo.
O Brasil torrou R$ 25,8 bilhões para fazer a Copa do Jegue.
A Fifa sai no maior lucro, e o governo fica com o troco das vaias e xingamentos?
Emburaquemo-nos de inveja
Em Nova York, o metrô tem 24 rotas e mais de 400 estações.
Em Paris, 16 linhas e 300 estações.
Em Londres, são 11 linhas e algo como 250 paradas.
Em Berlim, apenas um sistema, o U-Bahn, tem dez rotas e cerca de 150 estações.
Apesar da atual expansão para a Barra, quando ela ficar pronta, O Metrô do Rio de Janeiro terá apenas 42 estações em toda a cidade...
Quando sai do papel (se sair)?
Todo ano eleitoral, a população de Niterói recebe a promessa de construir a via TransOceânica, com 13 estações para ônibus ao longo de 9,3 km de vias exclusivas, passando por um túnel de 1.350 metros, que vai ligar os bairros de Piratininga, Camboinhas, Itaipu, Itacoatiara, Engenho do Mato e Várzea das Moças até a estação de Catamarãs de Charitas, em 35 minutos...
Ontem, foi lançado edital informando que obra custará cerca de R$ 307 milhões, sendo R$ 292,3 milhões de financiamento público com juros subsidiados por meio do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC).
O juramento de agora é que tudo fica pronto em 2016, reduzindo, em duas horas, o trajeto de quem mora na região Oceânica de Niterói até o Rio de Janeiro.
Música indesejada
Sucesso no YouTube que os petralhas preferem não ouvir...
https://www.youtube.com/watch?v=pNB_wzCD9D8&feature=player_embedded
Where to take in Bahia?
Comeu Pirarucu?
O cínico sovietismo petralha, que ejaculou precocemente o Decreto 8243 e que vive sempre culpando a imprensa e uma suposta elite branca pela “oposição golpista ao governo”, promoverá, por escrito, o “justiçamento político” do negão Joaquim Barbosa. O apartheid às avessas, em um espetáculo de falso moralismo democrático, com toda pompa e rigor do autoritarismo da esquerda de botequim chique, será consagrado com um manifesto que 300 parlamentares, professores, artistas, jornalistas e advogados prometem protocolar, nesta quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal.
O curioso é que o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, embora concorde com o inteiro teor do manifesto, não tenha a coragem de colocar sua assinatura nele. Repetindo a covardia de costume, a cúpula petista delega tal missão de desgaste aos fanáticos seguidores do partido-seita. Diretamente, Lula não parte para o conflito contra Barbosa. Nem mesmo para revidar o que o futuro ministro aposentado do STF costuma repetir, nos bastidores: a previsão de que, assim que o PT for desalojado do poder federal, Lula terá de acertar contas com a Justiça.
Lula foge da raia, como pragmático e eterno sindicalista de resultados. Na hora de radicalizar, os vem dos comandantes do partido, quem vira bucha de canhão são seus “intelectuais orgânicos”. O textículo aproveita para promover a permanente demonização dos militares, associando Barbosa à “ditadura”: “O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos".
Intitulado “Apelo Público ao STF, em defesa da Justiça e do Estado de Direito”, o documento será entregue aos 11 ministros do STF, incluindo o presidente que os petistas e petralhas desejam “justiçar”. O manifesto será festejado pelas organizações criminosas que defendem, descaradamente, os tais “direitos dos manos”. Logo na primeira frase, o texto detona o alvo a ser destruído, de forma dramática: “O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo presidente do STJ, ministro Joaquim Barbosa”. O afrodescendente é amaldiçoado pela petralhada e aliados por não deixar os reeducandos condenados no mensalão trabalharem fora da cadeia.
A íntegra do textículo, dirigido aos “Senhores ministros” do Supremo Tribunal Federal:
O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.
Já não se trata de contestar o resultado do julgamento da chamada AP 470 – embora muitos de nossos pátrios juristas ainda discutam inovações polêmicas daquele julgamento, como a chamada “teoria do domínio do fato”, por substituir a presunção de inocência pela presunção de culpabilidade.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive.
É o caso de sua exigência de cumprimento em regime fechado de um sexto da pena de réus condenados a uma sanção a ser iniciada no regime semiaberto. Adotada, à revelia de entendimento do pleno desse Supremo Tribunal Federal, tendo como alvo os sentenciados, todos ao regime semiaberto, inclusive Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Dirceu de Oliveira e Silva e José Genoíno, levará angustia e desespero não somente a eles e seus familiares, mas a dezenas de milhares de famílias de sentenciados que cumprem penas em regime semiaberto, trabalhando para sustentar suas mães, esposas e filhos.
É preciso que o plenário do Supremo Tribunal Federal impeça a continuidade dessa agressão ao Estado de Direito Democrático.
Concitamos, portanto, os Senhores Ministros integrantes dessa Corte Constitucional de Justiça a que revejam e corrijam tal violação de direitos praticada pelo Exmo. Sr. Presidente do STF, acatando o agravo impetrado pelos advogados dos réus.
O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos.
Conclusão: O cínico relativismo petralha condena que Dilma seja xingada nos estádios, ao mesmo tempo em que se pratica o "justiçamento moral e político" contra o Barbosa...
“Bagulhão” contra 233 torturadores
Na gíria do crime organizado, “bagulhão” é o apelido de um enorme cigarro de maconha.
Agora, “Bagulhão” é o nome de um suposto “documento”, assinado por 35 presos políticos brasileiros daqueles tempos da tal ditadura militar, listando os nomes de 233 agentes do Estado acusados de praticarem torturas.
Ignorando, como sempre, que a Lei de Anistia de 1979 ainda está em vigor, a Comissão da Verdade de São Paulo Rubens Paiva lançou ontem um livro-denúncia com o teor do “Bagulhão” – originalmente produzido em 1975, pelos tais presos no coletivo Barro Branco, em São Paulo.
Assim que os petistas concluírem sua sonhada revolução socialista-comunista, os acusados – que ainda estiverem vivos – vão ser chamados ao acerto de contas histórico com o Tribunal Revolucionário...
Abastecimento completo
A Operação Lava Jato vem com bomba depois da Copa...
Rainha de Sabão?
Dilma Rousseff não precisa ficar com medo de tomar vaias se comparecer, como convidada de honra, no próximo dia 31 de julho, na inauguração da monumental réplica do lendário Templo do Rei Salomão, na Zona Leste de São Paulo.
Mas só quem vai discursar no evento é o Bispo Edir Macedo Bezerra, idealizador e dono do prédio de 74 mil metros quadrados de área construída, com 10 mil lugares e uma fachada de 56 metros de altura.
De fazer inveja ao sábio rei bíblico, amigo da Rainha de Sabá, a obra custou R$ 650 milhões – grana que a Igreja Universal do Reino de Deus garante ter vindo das doações de seus fiéis, obreiros, pastores e bispos.
Circo mais caro do mundo
Os petralhas estão mesmo PTs da vida com a conjuntura de azar – que pode piorar se a Seleção Brasileira for eliminada prematuramente na Copa do Mundo.
O Brasil torrou R$ 25,8 bilhões para fazer a Copa do Jegue.
A Fifa sai no maior lucro, e o governo fica com o troco das vaias e xingamentos?
Emburaquemo-nos de inveja
Em Nova York, o metrô tem 24 rotas e mais de 400 estações.
Em Paris, 16 linhas e 300 estações.
Em Londres, são 11 linhas e algo como 250 paradas.
Em Berlim, apenas um sistema, o U-Bahn, tem dez rotas e cerca de 150 estações.
Apesar da atual expansão para a Barra, quando ela ficar pronta, O Metrô do Rio de Janeiro terá apenas 42 estações em toda a cidade...
Quando sai do papel (se sair)?
Todo ano eleitoral, a população de Niterói recebe a promessa de construir a via TransOceânica, com 13 estações para ônibus ao longo de 9,3 km de vias exclusivas, passando por um túnel de 1.350 metros, que vai ligar os bairros de Piratininga, Camboinhas, Itaipu, Itacoatiara, Engenho do Mato e Várzea das Moças até a estação de Catamarãs de Charitas, em 35 minutos...
Ontem, foi lançado edital informando que obra custará cerca de R$ 307 milhões, sendo R$ 292,3 milhões de financiamento público com juros subsidiados por meio do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC).
O juramento de agora é que tudo fica pronto em 2016, reduzindo, em duas horas, o trajeto de quem mora na região Oceânica de Niterói até o Rio de Janeiro.
Música indesejada
Sucesso no YouTube que os petralhas preferem não ouvir...
https://www.youtube.com/watch?v=pNB_wzCD9D8&feature=player_embedded
Where to take in Bahia?
Comeu Pirarucu?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
17 de junho de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
EFEITO PIRARUCU
Culinária refinada exige peixe que assa na cumbuca.
Cultos, cúmplices, curvados, todos entenderam o que se passa.
Cubanos, curdos e croatas contiveram o riso nesta Taça.
Com sotaque de caboclo que coça a nuca,
o coro na hora culminante, assusta o grande bicho ruminante.
Cupido lança flecha de curare. O tiro sai pela culatra.
Cuspida, xingada - que humilhante - promete troco num instante.
Toma cutucada na copa, mas deveria tomá-la na cozinha.
Na hora da fritura do Pirarucu, as bestas e bostas petralhas "descu-brirão" que o buraco é mais embaixo.
17 de junho de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
IMAGINE APÓS A COPA...
A copa ainda não acabou mas a ferocidade do que vem por aí no campo político já dá arrepios.
Lula, com manifestações incitadoras ao ódio do qual ele, a partir do momento que iniciou seu governo, foi um dos principais alimentadores, através do uso recorrente do "nós e eles", embora hoje se perceba que está mais para "eles" do que para "nós", com suas falsas indignações pelos recentes xingamentos à presidente, modalidade por ele inaugurada, quando estava em campanha para ascender à presidência, que deixou mas não largou, ele, Lula, está a mostrar que não medirá esforços ao usar a desídia, a dissimulação e a atribuição de culpa por qualquer dificuldade do país, aos que o criticam.
São prenúncios de uma campanha desesperadora por parte de quem vê que está cada vez mais difícil convencer através de velhos clichés.
Ao afirmar que os que xingaram e vaiaram pertencem a classes privilegiadas, esquece-se que a copa foi por ele parida, conhecedor que era de que o acesso do público seria restrito, como aconteceu em todas as sedes, depois que a FIFA, como próspera corporação financeira na qual se transformou após a gestão de Havelange, assumiu o controle total do espetáculo.
Estamos diante de uma metamorfose, não ambulante, mas mirabolante, que não sabe de nada, não se lembra de nada e vem para a campanha eleitoral visando à reeleição de um de seus mais desastrosos postes, com todas as garras de que dispões e com toda a capacidade de enganar, arte na qual foi mestre exímio.
Como já dizia o historiador Max Hastings, referindo-se ao clima de calma aparente que antecedeu a eclosão da primeira guerra mundial, em 1914, há "um sentimento de que os eventos estão no ar".
Só nos resta já sentir saudades do antes e advertir "imagine após a copa".
17 de junho de 2014
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
U.B.S.S.
União Brasileira Socialista Soviética. Piada de mau gosto mesmo, também acho, mas a pena mesmo é que a discussão política entre nós seja da idade da pedra e o socialismo ainda seja levado a sério. A piada de mau gosto mesmo é que estamos à beira de um golpe de Estado invisível no Brasil.
O leitor e a leitora já estão a par do decreto do governo que institui a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social? Trata-se de decreto para aparelhar movimentos como o MST (gente que quer tomar a terra alheia), o MTST (gente que discorda da ideia de que se deve pagar pelo teto em que mora) e outros movimentos que englobam gente "sem algo" e acham que a sociedade deve dar pra eles. Esses grupos darão um golpe de Estado invisível. Tudo fruto, é claro, de setores do PT radical e os raivosos ex-PT, hoje em pequenos partidos.
Esse decreto é um golpe de Estado sem dizer que é. Lentamente, os setores mais totalitários do país, amantes de ditaduras do proletariado (ou bolivarianas) voltam à cena no Brasil. Comitês como esses tornam os poderes da República reféns de gente que passa a vida sendo profissional militante. Quando você acordar, já era, leis serão passadas sem que você possa fazer algo porque estava ocupado ganhando a vida.
Pergunte a si mesmo uma coisa: você tem tempo de ficar parando a cidade todo dia, acampando em ruas todo dia, discutindo todo dia? Provavelmente não, porque tem que trabalhar, pagar contas, levar filhos na escola, no hospital, e, acima de tudo, pagar impostos que em parte vão para as mãos desses movimentos sociais que se dizem representantes da "sociedade".
Mas a verdade é que a maioria esmagadora de nós, a "sociedade", não pode participar desses comitês porque não é profissional da revolução.
Tais movimentos que se dizem sociais, que afirmam que as ruas são deles, mentem sobre representarem a sociedade. Mesmo greves como a do metrô, capitaneada por uma filial do PSTU, não visa apenas aumentar salários. Visa instaurar a desordem para que o Brasil vire o que eles acham que o Brasil deve ser.
Afinal, de onde vem a grana que sustenta essa moçada dos movimentos sociais? A dos sindicatos, sabemos, vem dos salários que são obrigatoriamente onerados para que quem trabalha sustente os profissionais dos sindicatos. Mas, até aí, estamos na legalidade de alguma forma. Mas e os "sem-Macs" ou "sem-iPhones", vivem do quê? Quando os vemos na rua, não parecem estar passando fome e frio como dizem que estão. Essa gente é motivada e sustentada de alguma forma.
Por que não se exige entrar nas contas do MST e MTST e descobrir de onde vem a grana deles? Quem banca toda essa estrutura militante? Temo, caro leitor e cara leitora, que sejamos nós, os mesmos que eles consideram inimigos, a menos que concordemos com eles.
Uma das grandes mentiras desses movimentos sociais é dizer que combatem a "elite econômica", que, aliás, em dia de greve, fica em casa porque não precisa de fato se virar pra ir trabalhar.
Quem sofre com esses movimentos que arrebentam o cotidiano é gente que perde o emprego, perde o negócio, perde a vida se fica parada no trânsito ou na fila. É gente que, quando muito, anda de carro 1.0, não gente que anda de helicóptero.
É diarista, empregada doméstica, porteiro de prédio, professor, estudante sem grana e que tem que pagar a faculdade, não riquinhos da zona oeste paulistana que fazem sociais para infernizar a vida dos colegas.
É médico que tem três empregos, é dona de casa que cuida de filhos e trabalha fora, é trabalhador da construção civil, é gente "mortal", comum, que não pode se defender dos caras que fecham a cidade dizendo que fazem isso em nome do "povo".
Os movimentos sociais têm demonstrado seu caráter autoritário. Pensam que as ruas são o quintal de seus comitês, que aparelharão os poderes da República.
Se não bastasse isso tudo, vem aí o controle social da mídia. Dizer que será apenas para evitar monopólios é achar que somos idiotas. Veja o que aconteceu na Argentina.
17 de junho de 2014 Luiz Felipe Pondé, pernambucano, filósofo, escritor e ensaísta, doutor pela USP, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e da Faap.
AINDA FALTA MUITO
A transição do antigo regime militar para a Grande Sociedade Aberta segue incompleta. A corrupção a céu aberto na política e a estagflação na economia são claros sintomas de uma travessia inacabada. Mas não há razão para desespero. Afinal, esta viagem histórica de aprofundamento nas práticas de democracia e mercado é a própria síntese de nossa marcha civilizatória.
"A civilização ocidental começa com os gregos, os primeiros a iniciarem a transição de uma sociedade tribal submetida a poderes mágicos para a sociedade baseada na liberdade e na racionalidade humana. Começou na Grécia antiga esta grande revolução, que mesmo após milênios parece estar ainda em seu início: a transição para a Grande Sociedade Aberta" registra o formidável filósofo da ciência Karl Popper, em seu clássico "A sociedade aberta e seus inimigos" (1945).
Globalização, telecomunicações e internet? "A causa mais poderosa da ruptura das sociedades fechadas foi sempre o desenvolvimento do comércio e das comunicações. Muita evidência disso pode ser encontrada na história da Guerra do Peloponeso de Tucídides, o choque entre a democracia de mercado ateniense e o tribalismo oligárquico de Esparta" observa Popper.
Outro episódio de proporções épicas nesta marcha evolucionária por aperfeiçoamento é descrito por Joseph Ellis, em "Verão revolucionário: o nascimento da independência americana" (2014): "As colônias acreditavam no princípio de que nenhum cidadão britânico teria de pagar tributos legislados sem seu consentimento. Como os americanos não tinham representação no Parlamento, revoltaram-se contra os impostos. Em 1774, em resposta ao quebra-quebra no porto de Boston, os britânicos impuseram lei marcial, transformando uma disputa constitucional em um conflito militar. Em 1775, o rei George III bloqueou ativos americanos, fechou portos e convocou extraordinária força militar para esmagar a incipiente rebelião. A incompetência dos britânicos e de seu rei foi uma providencial oportunidade para um script que seria intitulado a Grande Revolução Americana".
Os desafios da globalização, das comunicações e do excesso de impostos são, como se vê, históricos. O importante é transformar tais desafios em oportunidades de aperfeiçoamento nessa longa travessia.
Ainda falta muito – II
A corrupção a céu aberto na política e a estagflação na economia são os sintomas de uma transição incompleta do Antigo Regime militar rumo à Grande Sociedade Aberta. A hipertrofia do Estado e a concentração de recursos e poderes na esfera da União são heranças malditas de um regime político fechado.
A centralização administrativa e a concentração de verbas no governo federal desvirtuam nossas práticas políticas. Em sua inapetência por reformas, sem ousar um ataque frontal às deformações herdadas, perdeu-se a social-democracia brasileira nessa dimensão fiscal.
Pela ausência de uma reforma fiscal, somos prisioneiros de práticas políticas degeneradas e de uma armadilha de baixo crescimento econômico. Décadas de combate à inflação sem disciplina fiscal resultaram em décadas de juros altos e câmbio baixo, derrubando as taxas de investimento e de crescimento econômico. Com os juros elevados, os sucessivos governos transferiram centenas de bilhões de reais aos rentistas.
Com a sobrevalorização cambial, aceleraram o ritmo da desindustrialização. A ininterrupta escalada dos gastos públicos trouxe também uma parafernália de impostos não compartilhados com estados e municípios, fugindo ao espírito descentralizador da Constituição de 1988. Verdadeiro manicômio tributário. Antirrepublicano. O Brasil se tornava o paraíso dos rentistas e o inferno dos empreendedores.
Uma mudança do regime fiscal que descentralize poderes e recursos para as diversas esferas administrativas de uma autêntica Federação completaria a passagem de um regime político fechado para a Grande Sociedade Aberta. Para auxiliar no combate à inflação, teria também de recalibrar a trajetória futura dos gastos públicos.
Por ignorância econômica, predisposição ideológica e conveniência política, tucanos e petistas mantiveram as engrenagens centralizadas do Antigo Regime. Receberam em troca apoio das criaturas do pântano, políticos fisiológicos e grupos econômicos oportunistas.
“Ventania por mudanças”, “um tsunami que vai varrer o PT do poder”, anuncia Aécio Neves, o principal candidato oposicionista. Seria apenas nova batalha partidária, limitada à tomada de poder? Por que não há uma proposta de reforma política? Como mudar o regime fiscal praticando o presidencialismo de cooptação?
17 de junho de 2014
Paulo Guedes é Economista. Junção de artigos originalmente publicados nos dias 9 e 16 de Junho de 2014 no jornal O Globo.
CHEFÃO DO PT PEDE A CABEÇA DE JORNALISTAS
O PT, saibam os senhores, pedem a cabeça de jornalistas para seus respectivos patrões. O partido tem nas mãos instrumentos para fazê-los: anúncios da administração direta e propaganda de estatais. Alguns cedem, outros não! Denunciei aqui a fala fala de um certo José Trajano na ESPN e AFIRMEI QUE ELE NÃO ESTAVA PENSANDO APENAS POR SUA CABEÇA. DEIXEI CLARO QUE ELE VOCALIZAVA PALAVRAS DE ORDEM DO PT. Muitos não acreditaram. Pois é…
A opinião do sr., Trajano sobre mim e sobre os demais que ele atacou (Augusto Nunes, Diogo Mainardi e Demetrio Magnoli) pode ser moralmente criminosa, mas não vai além do crime moral. Ele tem o direito de achar a respeito dos meus textos o que bem entender. E eu tenho o direito de responder. Se ele se sente bem com o seu oficialismo de contestação, aí é problema dele.
É diferente, no entanto, quando um político acusa jornalistas de cometer um crime. Aí a coisa pega. O sr. Alberto Cantalice, vice-presidente do PT e “coordenador das Redes Sociais do partido” escreveu um artigo no site do PT em que se pode ler esta pérola.
Observem que os quatro da lista de Trajano estão também na de Cantalice, que vem ampliada. Não sei o que farão os outros. Sei o que eu farei. Estou anunciando aqui que vou processá-lo. E a razão é claríssima. Ele está me acusando se estimular a que outros “maldigam os pobres” e os discriminem em ambientes públicos. Se eu faço isso, então eu sou um criminoso. Violo um artigo da Constituição e da lei 7.716, alterada pela lei 9.459. Vale dizer: transgrido a Carta Magna do meu país e cometo um crime previsto em lei. ENTÃO O SR. CANTALICE VAI TER DE PROVAR O QUE DIZ. ELE VAI TER DE DIZER EM QUE ARTIGO E EM QUE MOMENTO EU PREGUEI A DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS POBRES.
Para esclarecer a questão constitucional e legal. Estabelece o Inciso XLI da Constituição:
“XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”.
Define a Lei 7.716, depois de alterada pela 9.459:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Pena: reclusão de um a três anos e multa.(Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Como sabem os advogados, a discriminação por condição econômica tem sido considerada pelos juízes da mesma natureza das categorias acima previstas. Assim, o sr. Cantalice acusa esse grupo de jornalistas de cometer crimes que rendem até três anos de prisão. Vai ter de provar. Se não provar, incorre no crime de calúnia e difamação.
Atenção! Este senhor é o “coordenador da redes sociais DO partido”, entenderam? Não é que ele seja o coordenador do partido para as redes sociais. Não!!! Levadas as palavras ao pé da letra os petistas julgam já ter privatizado as redes sociais. Não deixa de ser verdade.
O sr. Cantalice vai mais longe, Ele descobriu que esse grupo de jornalistas — e vejam quanto poder ele nos confere — é responsável pela vaia que Dilma levou nos estádios. Também ele recorre à metáfora canina para nos designar. Leiam:
Muito bem! Vocês sabem o que isso significa: quando o maior partido político do país, que tem, de fato, milhares de seguidores — alguns deles podem estar dispostos ao tudo ou nada — nomeia um grupo restrito de jornalistas como propagador do ódio, acusando-o, adicionalmente, de responsável por vaias e xingamentos de que foi alvo a presidente Dilma, isso corresponde, me parece, a um convite a uma ação direta.
Não é segredo para ninguém que certo tipo de militância não precisa de palavras explícitas para agir. O sr. Cantalice está pondo em risco a segurança de profissionais da imprensa. Talvez queria isto mesmo: calar a divergência por intermédio da inimidação e do terror. Que este post sirva de alerta à Polícia Federal e ao Ministério Público. Evidentemente, nenhum de nós deve esperar a solidariedade e o protesto de entidades de defesa da categoria. Sabem por quê? Porque os respectivos comandos da maioria delas pensam a mesma coisa. Também elas acham que deveríamos ser proibidos de escrever o que escrevemos, de falar o que falamos, de pensar o que pensamos. IMAGINEM O QUE ACONTECERIA SE UM GRUPO OU UMA ENTIDADE CONSIDERADOS DE DIREITA TORNASSE PÚBLICA UMA LISTA DE DESAFETOS. O MUNDO VIRIA ABAIXO. O PT repete a tática da ditadura militar e resolveu espalhar no mural da rede os nomes e as fotografias dos “Procurados”.
Bando de fascistas!O petismo é a mais perfeita definição do que muitos chamam nos EUA de “fascismo de esquerda”. Qualquer pessoa que tenha lido o que escrevemos ou ouvido o que falamos sabe que pensamos coisas distintas sobre um monte de assunto. Nunca nem mesmo conversei com Guilherme Fiuza, por exemplo. Duvido que Arnaldo Jabor queira papo comigo.
Com isso, estou deixando claro que não formamos um grupo. Pode ser que os petistas estejam acostumados a conversar com quadrilheiros disfarçados de jornalistas. Não é o caso.
Eu, sim, acuso o governo do seu partido, sr. Cantalice, de financiar com dinheiro público páginas na Internet e blogs cujo propósito é difamar a imprensa independente, as lideranças da oposição e membros do Poder Judiciário que não fazem as vontades do PT. E o senhor certamente não vai contestar porque é autodemonstrável.
O PT começou a sua trajetória no poder hostilizando a imprensa que não se limitava a prestar assessoria ao partido. Depois, passou a financiar o subjornalismo “livre como um táxi”. Aí tentou (e tenta ainda) criar mecanismos de censura. Agora, já chega ao ponto de estimular, ainda que de modo oblíquo, a agressão aos profissionais que não rezam segundo a sua cartilha. A esmagadora maioria da categoria vai silenciar — até porque alguns fazem esse mesmo trabalho em suas respectivas colunas, não é mesmo? Ok. Hoje, somos nós. Amanhã, chegará a vez de vocês. É simples assim. E é sempre assim.
Vaias
Eu sou responsável pelas vaias? Eu não! Quem estimulou as manifestações de rua em junho foi o PT. Eu sempre as critiquei. Ademais, sabem o que motiva vaia em estádio, meu senhor? Eu conto: roubalheira, safadeza, associação com o PCC.
Eu sou responsável pelas vaias? Eu não! Quem estimulou as manifestações de rua em junho foi o PT. Eu sempre as critiquei. Ademais, sabem o que motiva vaia em estádio, meu senhor? Eu conto: roubalheira, safadeza, associação com o PCC.
Sem contar que quero encontrar cara a cara com esse sujeito num tribunal. Quero perguntar quais são as suas credenciais e sua origem para falar em nome do povo. Quero opor as minhas às suas. Quero lhe dizer que o governo que ele representa financiou, por exemplo, a ação de sem-terra e índios que resultou em policiais feridos em Brasília. Quero lhe dizer que seus aliados deram suporte a coisas como a “Mídia Ninja” na esperança de que os alvos seriam os adversários. O tiro saiu pela culatra, a despeito das intenções da turma.
O sr. Cantalice quer saber onde estão os responsáveis pela hostilidade a Dilma nos estádios? Comece por se olhar no espelho. O PT estimula a desordem. O PT estimula o desrespeito às leis. O PT estimula o desrespeito a qualquer hierarquia. O PT estimula o desrespeito até mesmo à organização familiar. O partido esperava escapar do clima que ele próprio criou?
De resto, se as hostilidades a Dilma foram um “gol contra” dos que não gostam dela e se a maioria “abominam” (sic) aquele comportamento, o sr. Cantalice deveria estar contente, não é mesmo? O PT está empenhado em fazer do limão uma limonada. Ao isolar o grupo dos “jornalistas do mal”, ameaça, na prática, todos os outros. É como se dissesse: “Comportem-se, ou vocês vão entrar na lista negra”. E, claro!, muita gente vai se comportar e ainda achar pouco!
É claro que fico preocupado quando lembro que o sr. Cantalice pertence ao partido de Celso Daniel. Terei, é certo, de tomar as devidas providências para a minha segurança. E acho que os outros devem fazer a mesma coisa.
17 de junho de 2014
Reinaldo Azevedo
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