Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
FALTA POUCO PARA ESSA NAÇÃO ACABAR
FALTA POUCO PARA ESSA NAÇÃO ACABAR
25 de novembro de 2016
postado por m.americo
O ÚNICO FINAL FELIZ
Foi a luta contra a corrupção que trouxe o processo à tona mas a crise do Estado brasileiro é muito maior que a parte dela que pode ser explicada pela roubalheira
Um monte de gente nas redes sociais e até na imprensa profissional, sempre a reboque dos acontecimentos o que é parte constitutiva desta crise, comemora a prisão de dois ex-governadores do Rio de Janeiro em menos de 24 horas como um sinal de que, “agora sim, o país está mudando”. Pra mim pareceu o contrário. Porque agora? Porque só esses dois da longa fila dos acusados no STF que nunca andou? Porque de forma tão arbitrária e espetacular? Não seria, exatamente, porque os 4,2 milhões de brasileiros a quem a lei concede os privilégios que o resto do país inteiro somado não consegue mais pagar resistem furiosamente a entregar ao menos os anéis?
Culpas e culpados há de sobra por aí. O que não dá é pra desmisturar esse episódio da batalha da Assembléia Legislativa do Rio da qual o destino fez protagonista Luiz Fernando Pezão, a criatura de Sérgio Cabral, que inauguraria a fase “quente” da guerra entre o Brasil que mama e o Brasil que é mamado, nem da luta cada vez menos surda entre os poderes Judiciário e Legislativo para, no meio desse tiroteio, manter seus privilégios e prerrogativas “especiais”.
Foi a luta contra a corrupção que trouxe o processo à tona, mas a crise do Estado brasileiro é muito maior que a parte dela que pode ser explicada pela roubalheira. Dotar a nação de leis à altura do desafio de controlar esse foco de infecção é uma etapa obrigatória mas o fato é que essa roubalheira toda, por gigantesca que tenha sido, como de fato foi, não quebra um país do tamanho do Brasil. O que nos está matando mesmo são os meios legal e constitucionalmente garantidos de que a casta que se apropriou do Estado se foi armando para colocar-se acima da lei e viver às custas do resto da nação.
Da longa rodada de abusos patrocinados pelo PT o pior foi multiplicar na União e fazer multiplicar nos estados e municípios o número de funcionários e o valor dos seus salários. Os funcionários para efeito de custo, como se sabe, são eternos. Ao longo desses 10 anos de tiroteio cerrado desde o “mensalão”, essa conta exponencial vem sendo paga por uma economia privada cada vez mais imobilizada pelo caos político. Resultado: mais de 13 milhões de desempregados; 70 milhões de inadimplentes. É um verdadeiro genocídio. E a cada minuto mais se acelera o giro no círculo infernal do desemprego = queda de consumo, arrecadação, e investimento = mais desemprego. Não obstante os salários públicos, mesmo depois que começaram a deixar de ser pagos, continuam tendo aumentos!
Abortada a tentativa de acertar a conta pelo único meio que ela pode ser acertada – o desbaste dos supersalários, das superaposentadorias e da superlotação das folhas de pagamento por gente que entrou pela porta dos fundos – os governadores voltam-se para a única alternativa que resta que é transferir sua massa falida para a União, que tem a prerrogativa de reabrir a impressão de dinheiro falso para pagar despesas correntes como acontecia antes do Plano Real.
A tecnologia e a globalização, entretanto, arrancaram o sistema patrimonialista que se confunde com a nossa história do seu berço esplêndido. O Brasil Oficial não cabe mais no Brasil Real e os dois somados não cabem no mundo globalizado. E não existe a hipótese de sairmos dessa encalacrada sem atacar o problema onde ele de fato está. Não há mais de quem tirar nada senão de quem nada nunca foi tirado. Já está acontecendo, aliás, o que põe aliados novos e poderosos nessa luta: os verdadeiros servidores que já entenderam que só poderão voltar a receber o que merecem em paz se todos receberem apenas o que merecem.
A solução para essa parte do problema decorre automaticamente, aliás, da mera exposição dos números à opinião pública. Quanto maior a indecência do privilégio mais rápido a indignação geral o extingue. Não cabe ao Legislativo, porém, expor os supersalários do Judiciário e do Ministério Público nem vice-versa. Muito menos ao Poder Executivo de um governo interino num país que vem de 300 anos de vícios tolerados onde exigir ou não o cumprimento da lei pode ser mais uma questão de “vendetta” que de justiça. Isso atira o país numa guerra institucional que pode acabar de matá-lo.
Essa função é da imprensa. É exatamente para isso que ela serve e é definida como o “quarto poder” de qualquer republica que aspire à sobrevivência. E o fato disso não ter acontecido ainda mesmo depois que o vaso foi destampado pelo Senado é nada menos que escandaloso.
Já o tratamento do problema maior consiste em criminalizar o privilégio. É essa a receita universalmente consagrada que se materializa tecnicamente na imposição da igualdade perante a lei. Revisada por esse filtro, restaria da Constituição brasileira somente o que há nela de apropriado a uma Constituição que é aquilo que vale para todo mundo, e dos salários públicos apenas o que é justo pagar por eles, descontados o mesmo imposto de renda e a mesma contribuição à Previdência que eles cobram de nós outros.
A corrupção que todos dizem querer combater tem a força que tem porque o que se compra com ela é o poder de outorgar a exceção à lei; o poder divino de resgatar pobres almas do inferno da competição global para a estabilidade eterna no emprego e os aumentos de salário por decurso de prazo que os “concurseiros” buscam como ao Santo Graal. Nem um exército inteiro de juízes e promotores imbuídos da mais santa das iras conseguirá por a corrupção sob controle se continuar existindo a possibilidade de comprar e exercer com ela esse poder divino. Haverá sempre mais juízes e promotores do que eles que, em agradecimento às graças recebidas – que serão sempre as maiores de todas posto que é deles o poder de deixar ou não rolar a farra – cuidarão de dar vida longa ao dono de turno dessa cornucópia.
O único final feliz para a guerra entre o Judiciário e o Legislativo seria, portanto, que o último supersalário morresse sobre o cadáver do último foro especial, o que permitiria ao Brasil passar a tratar seus servidores com a mesma intransigência com que eles o tratam hoje.
25 de novembro de 2016
Fernão Lara Mesquita
Um monte de gente nas redes sociais e até na imprensa profissional, sempre a reboque dos acontecimentos o que é parte constitutiva desta crise, comemora a prisão de dois ex-governadores do Rio de Janeiro em menos de 24 horas como um sinal de que, “agora sim, o país está mudando”. Pra mim pareceu o contrário. Porque agora? Porque só esses dois da longa fila dos acusados no STF que nunca andou? Porque de forma tão arbitrária e espetacular? Não seria, exatamente, porque os 4,2 milhões de brasileiros a quem a lei concede os privilégios que o resto do país inteiro somado não consegue mais pagar resistem furiosamente a entregar ao menos os anéis?
Culpas e culpados há de sobra por aí. O que não dá é pra desmisturar esse episódio da batalha da Assembléia Legislativa do Rio da qual o destino fez protagonista Luiz Fernando Pezão, a criatura de Sérgio Cabral, que inauguraria a fase “quente” da guerra entre o Brasil que mama e o Brasil que é mamado, nem da luta cada vez menos surda entre os poderes Judiciário e Legislativo para, no meio desse tiroteio, manter seus privilégios e prerrogativas “especiais”.
Foi a luta contra a corrupção que trouxe o processo à tona, mas a crise do Estado brasileiro é muito maior que a parte dela que pode ser explicada pela roubalheira. Dotar a nação de leis à altura do desafio de controlar esse foco de infecção é uma etapa obrigatória mas o fato é que essa roubalheira toda, por gigantesca que tenha sido, como de fato foi, não quebra um país do tamanho do Brasil. O que nos está matando mesmo são os meios legal e constitucionalmente garantidos de que a casta que se apropriou do Estado se foi armando para colocar-se acima da lei e viver às custas do resto da nação.
Da longa rodada de abusos patrocinados pelo PT o pior foi multiplicar na União e fazer multiplicar nos estados e municípios o número de funcionários e o valor dos seus salários. Os funcionários para efeito de custo, como se sabe, são eternos. Ao longo desses 10 anos de tiroteio cerrado desde o “mensalão”, essa conta exponencial vem sendo paga por uma economia privada cada vez mais imobilizada pelo caos político. Resultado: mais de 13 milhões de desempregados; 70 milhões de inadimplentes. É um verdadeiro genocídio. E a cada minuto mais se acelera o giro no círculo infernal do desemprego = queda de consumo, arrecadação, e investimento = mais desemprego. Não obstante os salários públicos, mesmo depois que começaram a deixar de ser pagos, continuam tendo aumentos!
Abortada a tentativa de acertar a conta pelo único meio que ela pode ser acertada – o desbaste dos supersalários, das superaposentadorias e da superlotação das folhas de pagamento por gente que entrou pela porta dos fundos – os governadores voltam-se para a única alternativa que resta que é transferir sua massa falida para a União, que tem a prerrogativa de reabrir a impressão de dinheiro falso para pagar despesas correntes como acontecia antes do Plano Real.
A tecnologia e a globalização, entretanto, arrancaram o sistema patrimonialista que se confunde com a nossa história do seu berço esplêndido. O Brasil Oficial não cabe mais no Brasil Real e os dois somados não cabem no mundo globalizado. E não existe a hipótese de sairmos dessa encalacrada sem atacar o problema onde ele de fato está. Não há mais de quem tirar nada senão de quem nada nunca foi tirado. Já está acontecendo, aliás, o que põe aliados novos e poderosos nessa luta: os verdadeiros servidores que já entenderam que só poderão voltar a receber o que merecem em paz se todos receberem apenas o que merecem.
A solução para essa parte do problema decorre automaticamente, aliás, da mera exposição dos números à opinião pública. Quanto maior a indecência do privilégio mais rápido a indignação geral o extingue. Não cabe ao Legislativo, porém, expor os supersalários do Judiciário e do Ministério Público nem vice-versa. Muito menos ao Poder Executivo de um governo interino num país que vem de 300 anos de vícios tolerados onde exigir ou não o cumprimento da lei pode ser mais uma questão de “vendetta” que de justiça. Isso atira o país numa guerra institucional que pode acabar de matá-lo.
Essa função é da imprensa. É exatamente para isso que ela serve e é definida como o “quarto poder” de qualquer republica que aspire à sobrevivência. E o fato disso não ter acontecido ainda mesmo depois que o vaso foi destampado pelo Senado é nada menos que escandaloso.
Já o tratamento do problema maior consiste em criminalizar o privilégio. É essa a receita universalmente consagrada que se materializa tecnicamente na imposição da igualdade perante a lei. Revisada por esse filtro, restaria da Constituição brasileira somente o que há nela de apropriado a uma Constituição que é aquilo que vale para todo mundo, e dos salários públicos apenas o que é justo pagar por eles, descontados o mesmo imposto de renda e a mesma contribuição à Previdência que eles cobram de nós outros.
A corrupção que todos dizem querer combater tem a força que tem porque o que se compra com ela é o poder de outorgar a exceção à lei; o poder divino de resgatar pobres almas do inferno da competição global para a estabilidade eterna no emprego e os aumentos de salário por decurso de prazo que os “concurseiros” buscam como ao Santo Graal. Nem um exército inteiro de juízes e promotores imbuídos da mais santa das iras conseguirá por a corrupção sob controle se continuar existindo a possibilidade de comprar e exercer com ela esse poder divino. Haverá sempre mais juízes e promotores do que eles que, em agradecimento às graças recebidas – que serão sempre as maiores de todas posto que é deles o poder de deixar ou não rolar a farra – cuidarão de dar vida longa ao dono de turno dessa cornucópia.
O único final feliz para a guerra entre o Judiciário e o Legislativo seria, portanto, que o último supersalário morresse sobre o cadáver do último foro especial, o que permitiria ao Brasil passar a tratar seus servidores com a mesma intransigência com que eles o tratam hoje.
25 de novembro de 2016
Fernão Lara Mesquita
UMA VITÓRIA PARCIAL DO 'HOMESCHOOLING', A EDUCAÇÃO ESCOLAR EM CASA.
OS JAGUNÇOS IDEOLÓGICOS DO MEC VÃO À LOUCURA.
Escritora de livros infantis, Flavia Beck defende o ensino domiciliar dos filhos Rafael, de 6 anos, e Gabriela, de 10. Esta foto ilustra matéria do site de O Globo que pode ser lida clicando AQUI. Lá está também a presença na reportagem do famigerado MEC, um antro de cultores de Paulo Freire, Gramsci e demais ideológos comunistas.
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O denominado homeschooling, a educação escolar em casa, que tem a oposição dos burocratas comunistas do MEC, obteve uma vitória importante nesta quinta-feira. A notícia foi dada pela conhecida ativista e defensora da causa, Beatriz Kicis, em sua página do Facebook:
O Ministro Barroso deferiu a petição da Aned (Associação Nacional de Educação Domiciliar) e determinou a suspensão de todos os processos em curso contra as famílias que educam em casa.
Aqui vai a decisão: Petição 65992/2016: Em razão da relevância dos argumentos apresentados e do reconhecimento da repercussão geral, determino a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional, nos termos do art. 1.035, § 5º do CPC/2015 e do art. 328 do RISTF.
Deixando as coisas mais claras ainda: na prática, o homeschoolingestá liberado no Brasil até a decisão definitiva do STF, comemora Beatriz Kicis.
De fato, isto significa um grande passo para livrar muitas crianças da lavagem cerebral que sofrem desde de tenra idade nas escolas com base nas pregações de Paulo Freire, Antonio Gramsci e outros ideólogos comunistas que são cultivados nas madraças esquerdistas em que foram transformados os cursos de Pedagogia. Como os professores são os egressos dessas arapucas esquerdistas transformam-se em doutrinadores das crianças imbecilizando-as pela doutrinação marxista.
Os pais mais bem informados e conscientes dessa nefasta realidade têm o direito de educar seus filhos em casa. Todavia, encontram uma resistência ferrenha do MEC, comandado por burocratas comunistas. Na cabeça desses psicopatas o Estado está acima de todos. Portanto, fazem tábula rasa da liberdade individual cuja destruição perseguem a ferro e fogo. Aliás, a eliminação da liberdade individual é o objetivo final do movimento comunista edulcorado na atualidade pelos ditames do pensamento politicamente correto que inclui a política de gênero bundalelê que quer fazer crer que não existe gêneros masculino e feminino e que Lula é um grande líder... E por aí vai.
As matérias e reportagens sobre o homeschooling que têm sido publicadas pela grande mídia invariavelmente advogam contra a causa. Normalmente usam o truque de ouvir 'os dois lados', convidando dinossauros do MEC para desfiar aquela cantilena conhecida dos prosélitos comunistas.
Vamos ficar atentos. Não se pode desprezar o lobby dos comunistas. Essa gente está entranhada no aparelho estatal, mormente depois de mais de 13 anos do desastrado governo comunista de Lula e seus sequazes.
Deve-se notar que ainda tem a pressão da grande mídia dominada por jornalistas imbecilizados pela doutrinação esquerdista desde o jardim de infância. E o nível de doutrinação é tamanho que esses andróides continuam mentindo e praticando a deletéria desinformação noite e dia por meio de todos os veículos de mídia. Portanto, fogo cerrado neles por meio das redes sociais, sem descanso, noite e dia!
A mudança nesse esquema de horror que imbeciliza as crianças e os jovens passa por radical alteração no conteúdo ministrado nas escolas e universidades.
Outra coisa muito importante é educar as crianças desde cedo a deplorar os veículos de comunicação, principalmente a rainha bundalelê da grande mídia brasileira, a funesta Rede Globo. Com o advento da internet já há uma multiplicidade de veículos de mídia alternativos que dão boas remadas contra a maré vermelha e oferecem um alternativa a essa torrente de desinformação em proveito dos interesses da escória comunista.
Mas os imbecis de todos os gêneros que "se acham", abrem aquela bocarra para vociferar sua ignorância e burrice congênita: "O comunismo não existe mais" - arrotam os semoventes. Lamentavelmente os burros dinâmicos não têm cura. Se tivessem o mundo seria completamente diferente e muito melhor.
25 de novembro de 2016
in aluizio amorim
EDUARDO CUNHA CONTINUA NA CADEIA
MINISTRO DO STJ NEGA PEDIDO DE LIBERDADE A EDUARDO CUNHA
DEPUTADO CASSADO ESTÁ PRESO DESDE O DIA 19 DE OUTUBRO
DEPUTADO CASSADO ESTÁ PRESO DESDE O DIA 19 DE OUTUBRO
PROCURADORES DA LAVA JATO AFIRMAM QUE CUNHA SOLTO REPRESENTA RISCO ÀS INVESTIGAÇÕES (FOTO: LULA MARQUES/AG. PT) |
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer negou hoje (25) pedido de liberdade ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha está preso desde o mês passado em Curitiba (PR), por determinação do juiz federal Sérgio Moro, em função das investigações da Operação Lava Jato.
A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal(STF), mas após a cassação do ex-deputado, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.
Entre os argumentos usados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações. Segundo a acusação, "há evidências" de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e pode fugir do país. (ABr)
25 de novembro de 2016
diário do poder
A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal(STF), mas após a cassação do ex-deputado, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.
Entre os argumentos usados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações. Segundo a acusação, "há evidências" de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e pode fugir do país. (ABr)
25 de novembro de 2016
diário do poder
MINISTRO DO TSE DIZ QUE PROVAS PARA PRISÃO DE GAROTINHO ERAM FRÁGEIS
POR 6 VOTOS A 1, TRIBUNAL DECIDIU SOLTAR O EX-GOVERNADOR DO RIO
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de revogar a prisão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, se baseou na fragilidade da prova que levou à prisão preventiva, disse nesta sexta-feira, 25, o ministro Luiz Fux, um dos seis ministros que votaram a favor da liberação do político. Houve apenas um voto contrário. Fux destacou, entretanto, a adoção de restrições severas pelo tribunal como substitutivo à prisão.
“Uma (medida) bem expressiva é não abandonar o distrito onde foi preso e se submeteu à cirurgia. Com isso conseguimos alcançar o objetivo de outra medida restritiva, que é não entrar em contato com ninguém que faça parte do processo que possa vir a produzir prova contra ele”, afirmou após participar do seminário “O Novo Código de Processo Civil – As vias adequadas de soluções de controvérsias e outros temas polêmicos”, organizado pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
Garotinho foi preso pela Polícia Federal na semana passada na Operação Chequinho, que investiga o uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos dos Goytacazes, para obter apoio eleitoral. O ex-governador atuava como secretário municipal de governo na gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, que também já foi governadora do Estado e atualmente é a prefeita de Campos.
O TSE fixou uma série de medidas cautelares que deverão ser cumpridas por Garotinho. O ex-governador não poderá manter contato com 36 testemunhas arroladas pelo Ministério Público no processo, terá de comparecer a todos os atos processuais na Justiça, além de pagar fiança de 100 salários mínimos (R$ 88.000), conforme defendido pela relatora do habeas corpus, ministra Luciana Lóssio.
A Corte Eleitoral ainda proibiu Garotinho de retornar a Campos dos Goytacazes até o final da instrução do processo (fase de coleta de provas) e não se ausentar por mais de três dias do endereço onde for morar.
Fux acompanhou o voto da relatora a favor da revogação da prisão preventiva, assim como os ministros Rosa Weber, Admar Gonzaga Neto, Napoleão Nunes Maia Filho e Gilmar Mendes. O único voto divergente foi o do ministro Herman Benjamin. (AE)
25 de novembro de2016
diário do poder
GAROTINHO FOI PRESO PELA PF NA SEMANA PASSADA NA OPERAÇÃO CHEQUINHO, QUE INVESTIGA O USO DO PROGRAMA CHEQUE CIDADÃO PARA OBTER APOIO ELEITORA (FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO) |
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de revogar a prisão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, se baseou na fragilidade da prova que levou à prisão preventiva, disse nesta sexta-feira, 25, o ministro Luiz Fux, um dos seis ministros que votaram a favor da liberação do político. Houve apenas um voto contrário. Fux destacou, entretanto, a adoção de restrições severas pelo tribunal como substitutivo à prisão.
“Uma (medida) bem expressiva é não abandonar o distrito onde foi preso e se submeteu à cirurgia. Com isso conseguimos alcançar o objetivo de outra medida restritiva, que é não entrar em contato com ninguém que faça parte do processo que possa vir a produzir prova contra ele”, afirmou após participar do seminário “O Novo Código de Processo Civil – As vias adequadas de soluções de controvérsias e outros temas polêmicos”, organizado pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
Garotinho foi preso pela Polícia Federal na semana passada na Operação Chequinho, que investiga o uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos dos Goytacazes, para obter apoio eleitoral. O ex-governador atuava como secretário municipal de governo na gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, que também já foi governadora do Estado e atualmente é a prefeita de Campos.
O TSE fixou uma série de medidas cautelares que deverão ser cumpridas por Garotinho. O ex-governador não poderá manter contato com 36 testemunhas arroladas pelo Ministério Público no processo, terá de comparecer a todos os atos processuais na Justiça, além de pagar fiança de 100 salários mínimos (R$ 88.000), conforme defendido pela relatora do habeas corpus, ministra Luciana Lóssio.
A Corte Eleitoral ainda proibiu Garotinho de retornar a Campos dos Goytacazes até o final da instrução do processo (fase de coleta de provas) e não se ausentar por mais de três dias do endereço onde for morar.
Fux acompanhou o voto da relatora a favor da revogação da prisão preventiva, assim como os ministros Rosa Weber, Admar Gonzaga Neto, Napoleão Nunes Maia Filho e Gilmar Mendes. O único voto divergente foi o do ministro Herman Benjamin. (AE)
25 de novembro de2016
diário do poder
BRASIL A UM PASSO DA REVOLTA POPULAR
BRASIL A UM PASSO DA REVOLTA POPULAR
25 de novembro de 2016
postado por m.americo
SÓ VAI SOBRAR O BOLSONARO
SÓ VAI SOBRAR O BOLSONARO DIA 29 É PRA INVADIR
25 de novembro de 2016
postado por m.americo
ACUSADO POR CALERO, TEMER ENFIM PRESSIONA PARA QUE GEDDEL PEÇA DEMISSÃO
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou o presidente Michel Temer de também pressioná-lo a liberar as obras do prédio La Vue, na ladeira da Barra, uma das áreas mais valorizadas de Salvador, embargadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em depoimento à Polícia Federal, Calero disse que Temer o chamou ao Palácio do Planalto e determinou que ele “construísse uma saída” porque a decisão do Iphan teria criado “dificuldades operacionais” no gabinete dele, especialmente com o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
Segundo o blog do jornalista Jorge Bastos Moreno, do GLOBO, amigos de Geddel, após conversarem com Temer na quinta, aconselharam o ministro a pedir demissão, alegando que sua situação tornou-se insustentável, principalmente depois que Calero o denunciou à PF. Ao blog, Geddel negou ter sido procurado por ministros para tratar do tema. Atribui as notícias a “assessores palacianos que acreditam que sua saída seja melhor para o governo”.
“Não tenho motivo nenhum para pedir demissão” — disse o ministro.
CONVERSA GRAVADA – Sobre rumores de uma gravação da última conversa que o ministro demissionário teve com Temer, o porta-voz Alexandre Parola, disse que Temer “estranha” a declaração dada por Calero à PF de que foi “enquadrado” pelo presidente.
“Portanto, (Temer) estranha sua afirmação, agora, de que o presidente o teria enquadrado ou pedido solução que não fosse técnica. Especialmente, surpreendem o presidente da República boatos de que o ex-ministro teria solicitado uma segunda audiência, na quinta-feira (17), somente com o intuito de gravar clandestinamente conversa com o presidente da República para posterior divulgação”.
Ainda segundo o blog de Moreno, o Palácio do Planalto passou a acreditar nesses boatos porque, nesse segundo encontro com o presidente no início da noite, após uma conversa na tarde do mesmo dia, Calero não acrescentou nenhuma novidade. Na avaliação do Planalto, ele teria pedido essa nova audiência só para gravar o presidente.
AGU SOLUCIONARIA… – No depoimento à PF, Calero disse que na quinta-feira, dia 17, “foi convocado pelo presidente Michel Temer a comparecer no Palácio do Planalto; que nesta reunião o presidente disse ao depoente que a decisão do Iphan havia criado ‘dificuldades operacionais’ em seu gabinete, posto que o ministro Geddel encontrava-se bastante irritado”. Segundo Calero, Temer disse ainda “que construísse uma saída para que o processo fosse encaminhado à AGU (Advocacia-Geral da União), porque a ministra Grace Mendonça teria uma solução”.
No depoimento, Calero também envolveu o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha. Segundo Calero, Padilha lhe telefonou para tratar do embargo da construção, quando teria lhe dito que “a questão estava judicializada” e que “tentasse construir uma saída com a AGU”. Já Rocha teria dito que também conversara com o presidente e orientado Calero a “encaminhar os autos do processo para a AGU”.
Calero afirmou que decidiu deixar o governo após o último contato de Rocha. “Isso foi determinante para a saída do depoente do governo, pois demonstrava a insistência do presidente em fazer com que o depoente interferisse indevidamente no andamento do processo”, registra o depoimento.
PADILHA E ROCHA – Padilha admitiu a conversa e disse que sua intenção era encontrar uma solução dentro da lei. Rocha também afirmou que esse foi seu objetivo.
Calero reafirmou as acusações que fizera contra Geddel. Segundo ele, o ministro o pressionou de forma descabida a liberar as obras do empreendimento La Vue porque era dono de um dos apartamentos do prédio a ser construído numa área tombada pelo patrimônio histórico.
O conteúdo do depoimento de Calero à PF foi divulgado pela “Folha de S.Paulo” e confirmado pelo Globo. A partir das declarações do ex-ministro, a PF pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra Geddel. O STF já repassou o pedido da polícia ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem cabe dar parecer sobre o assunto. A tendência é que Janot peça abertura de inquérito.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Um homem decente como Marcelo Calero, advogado e diplomata de carreira, não poderia mesmo suportar o convívio com os atuais locatários do Planalto. Ao depor na Polícia Federal, ele se comportou com a dignidade que se espera de todo servidor da República. O fato positivo é que Geddel não tarda a se demitir. E aí só faltará Temer se livrar de Eliseu Padilha, para se libertar da influência direta dos caciques do PMDB, que atuam dentro do palácio do governo defendendo os próprios interesses e relegando os interesses da nação. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Um homem decente como Marcelo Calero, advogado e diplomata de carreira, não poderia mesmo suportar o convívio com os atuais locatários do Planalto. Ao depor na Polícia Federal, ele se comportou com a dignidade que se espera de todo servidor da República. O fato positivo é que Geddel não tarda a se demitir. E aí só faltará Temer se livrar de Eliseu Padilha, para se libertar da influência direta dos caciques do PMDB, que atuam dentro do palácio do governo defendendo os próprios interesses e relegando os interesses da nação. (C.N.)
25 de novembro de 2016
Jailton De Carvalho e Catarina AlencastroO Globo
EM EMAIL, ASSESSOR DE LULA ORIENTOU REFORMAS NO SÍTIO DE ATIBAIA
EX-ASSESSOR COORDENAVA REFORMA NO SÍTIO DE LULA EM ATIBAIA
E-mails obtidos pela Polícia Federal comprovam que o então assessor do gabinete pessoal do ex-presidente Lula, Rogério Aurélio Pimentel, coordenou as obras da reforma do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. Lula responde a inquérito por ter recebido benesses de empreiteiros que reformaram o imóvel, registrado em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios do filho de Lula. Os e-mails fazem parte de um relatório da Operação Lava Jato. São mensagens trocadas pelo engenheiro Igenes Irigaray Neto, que cuidou pessoalmente da reforma do sítio. Nelas, Igenes troca informações com o assessor do gabinete pessoal de Lula sobre detalhes da reforma do que classifica como “residência Atibaia”.
Em 18 de novembro de 2010, segundo reportagem da Veja, Igenes envia a Rogério Aurélio Pimentel uma mensagem na qual são anexados projetos para a construção da suíte que abrigaria Lula no sítio. “Segue (sic) 3 plantas das suítes com propostas diferentes de implantação e locação de varandas, qualquer coisa estou à disposição”, escreveu Igenes. No dia 22 de novembro de 2010, Pimentel envia mensagem para o engenheiro com informações sobre “Proposta de Sauna (Residência Atibaia)”, diz que “ficou perfeito” e pede que seja enviada a planta do galpão naquele mesmo dia. Na sequência, completa: vai passar no sítio para ver se tem “alguma alteração” para fazer no local. Ele diz que vai conversar com Fernando, que seria referência a Fernando Bittar, um dos donos do sítio.
Rogério Aurélio Pimentel foi assessor da Presidência da República até fevereiro de 2011. Foi o responsável por cuidar do transporte dos bens pessoais de Lula para o Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no período em que as obras eram realizadas no local. Para a Polícia Federal, a reforma do sítio foi feita “no interesse da família Lula da Silva”. Outras mensagens mostram que Igenes Irigaray mantinha contatos com Emerson Cardoso, do Grupo Bertin, para fazer a reforma do sítio. O preço total que o engenheiro ganhou pela obra teria sido de 262.000 reais, que teriam sido pagos pelo Grupo Bertin.
Outro personagens que trocam mensagens eletrônicas sobre a reforma do sítio são os engenheiros Romulo Dinalli, da Usina São Fernando, que pertence ao amigo do ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai, e Frederico Marcos de Almeida Horta, da Odebrecht. A PF já havia encontrado no apartamento de Lula arquivo com 130 recibos de materiais de construção usados na reforma do sítio. Também foram recolhidas duas notas fiscais em nome de Rogério Aurélio Pimentel, relacionadas à reforma do sítio.
25 de novembro de 2016
ROGÉRIO AURÉLIO PIMENTEL FOI ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ATÉ FEVEREIRO DE 2011. |
E-mails obtidos pela Polícia Federal comprovam que o então assessor do gabinete pessoal do ex-presidente Lula, Rogério Aurélio Pimentel, coordenou as obras da reforma do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. Lula responde a inquérito por ter recebido benesses de empreiteiros que reformaram o imóvel, registrado em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios do filho de Lula. Os e-mails fazem parte de um relatório da Operação Lava Jato. São mensagens trocadas pelo engenheiro Igenes Irigaray Neto, que cuidou pessoalmente da reforma do sítio. Nelas, Igenes troca informações com o assessor do gabinete pessoal de Lula sobre detalhes da reforma do que classifica como “residência Atibaia”.
Em 18 de novembro de 2010, segundo reportagem da Veja, Igenes envia a Rogério Aurélio Pimentel uma mensagem na qual são anexados projetos para a construção da suíte que abrigaria Lula no sítio. “Segue (sic) 3 plantas das suítes com propostas diferentes de implantação e locação de varandas, qualquer coisa estou à disposição”, escreveu Igenes. No dia 22 de novembro de 2010, Pimentel envia mensagem para o engenheiro com informações sobre “Proposta de Sauna (Residência Atibaia)”, diz que “ficou perfeito” e pede que seja enviada a planta do galpão naquele mesmo dia. Na sequência, completa: vai passar no sítio para ver se tem “alguma alteração” para fazer no local. Ele diz que vai conversar com Fernando, que seria referência a Fernando Bittar, um dos donos do sítio.
Rogério Aurélio Pimentel foi assessor da Presidência da República até fevereiro de 2011. Foi o responsável por cuidar do transporte dos bens pessoais de Lula para o Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no período em que as obras eram realizadas no local. Para a Polícia Federal, a reforma do sítio foi feita “no interesse da família Lula da Silva”. Outras mensagens mostram que Igenes Irigaray mantinha contatos com Emerson Cardoso, do Grupo Bertin, para fazer a reforma do sítio. O preço total que o engenheiro ganhou pela obra teria sido de 262.000 reais, que teriam sido pagos pelo Grupo Bertin.
Outro personagens que trocam mensagens eletrônicas sobre a reforma do sítio são os engenheiros Romulo Dinalli, da Usina São Fernando, que pertence ao amigo do ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai, e Frederico Marcos de Almeida Horta, da Odebrecht. A PF já havia encontrado no apartamento de Lula arquivo com 130 recibos de materiais de construção usados na reforma do sítio. Também foram recolhidas duas notas fiscais em nome de Rogério Aurélio Pimentel, relacionadas à reforma do sítio.
25 de novembro de 2016
diário do poder
GEDDEL ENTREGA CARTA DE DEMISSÃO A MICHEL TEMER
GEDDEL DEIXA O CARGO DIZENDO-SE TORCEDOR DE MICHEL TEMER
O ministro da Secretaria Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, entregou sua carta de demissão nesta sexta-feira (25) para tentar estancar a crise que ele provocou no governo. Geddel oficializou sua demissão por causa da acusação de tráfico de influência feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que procurou a Polícia Federal, quarta (23), para prestar depoimento voluntário sobre o assunto.
Na carta de demissão, o ex-ministro trata Michel Temer de "meu fraterno amigo" e diz que as críticas à sua atitude começam a atingir seus familiares, afirmando que "quem me conhece sabe que esse é meu limite da dor". Diz ser "hora de sair" e recorre à surrada expressão "o Brasil é maior que tudo isso".
Geddel foi acusado de pressionar Calero para autorizar que o Iphan da Bahia liberasse a construção de um prédio onde tinha adquirido um apartamento. Claro se recusou a atender o pedido e se queixou ao presidente Michel Temer. Percebendo que Temer decidiu ficar do lado de Geddel, Calero preferiu se demitir.
A crise aumentou muito de proporção e tornou a situação de Geddel insustentável depois que Calero prestou depoimento à Polícia Federal e acusou Geddel e o
próprio Temer de o pressionarem para que autorizasse a obra. Para tentar estancar a sangria política do governo, Geddel deixa a pasta.
25 de novembro de 2016
Elijonas Maia
diário do poder
GEDDEL FOI ACUSADO DE PRESSIONAR CALERO PARA AUTORIZAR QUE O IPHAN DA BAHIA LIBERASSE A CONSTRUÇÃO DE UM PRÉDIO. (FOTO/ESTADÃO) |
A CARTA DE DEMISSÃO. |
O ministro da Secretaria Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, entregou sua carta de demissão nesta sexta-feira (25) para tentar estancar a crise que ele provocou no governo. Geddel oficializou sua demissão por causa da acusação de tráfico de influência feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que procurou a Polícia Federal, quarta (23), para prestar depoimento voluntário sobre o assunto.
Na carta de demissão, o ex-ministro trata Michel Temer de "meu fraterno amigo" e diz que as críticas à sua atitude começam a atingir seus familiares, afirmando que "quem me conhece sabe que esse é meu limite da dor". Diz ser "hora de sair" e recorre à surrada expressão "o Brasil é maior que tudo isso".
Geddel foi acusado de pressionar Calero para autorizar que o Iphan da Bahia liberasse a construção de um prédio onde tinha adquirido um apartamento. Claro se recusou a atender o pedido e se queixou ao presidente Michel Temer. Percebendo que Temer decidiu ficar do lado de Geddel, Calero preferiu se demitir.
A crise aumentou muito de proporção e tornou a situação de Geddel insustentável depois que Calero prestou depoimento à Polícia Federal e acusou Geddel e o
próprio Temer de o pressionarem para que autorizasse a obra. Para tentar estancar a sangria política do governo, Geddel deixa a pasta.
25 de novembro de 2016
Elijonas Maia
diário do poder
TEMER DEFINIU A SAÍDA DE GEDDEL DURANTE CONVERSA NO INÍCIO DA MANHÃ
TEMER DEFINIU A SAÍDA DE GEDDEL DURANTE CONVERSA NO INÍCIO DA MANHÃ
PRESIDENTE E EX-MINISTRO ACERTARAM DEMISSÃO NESTA SEXTA CEDO
PRESIDENTE E EX-MINISTRO ACERTARAM DEMISSÃO NESTA SEXTA CEDO
PRESIDENTE MICHEL TEMER. |
A demissão de Geddel Vieira Lima do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo não foi uma decisão pessoal, mas sim produto de uma conversa que ele teve com o presidente Michel Temer de manhã cedo. Temer fez ver ao ex-ministro as dificuldades que o governo enfrentava, com sua permanência.
A conversa entre Temer e Geddel foi marcada por lembranças de embates políticos que ambos travaram juntos ao longo dos últimos trinta anos, mas os dois chegaram à conclusão de que o melhor caminho seria pedir demissão.
Geddel deixou a conversa com Temer prometendo enviar-lhe sua carta de demissão até o meio-dia. Esperava-se um texto mais longo e elaborado, mas, no final, o ex-ministro optou pelo tom mais pessoal e objetivo, tratando Temer como "fraterno amigo" e mencionando o sofrimento da sua família como principal razão da demissão. Aí, ele contou lorota: sua saída foi obtida pelo presidente da República, com seu jeito suave de convencer os interlcutores.
25 de novembro de 2016
diário do poder
A conversa entre Temer e Geddel foi marcada por lembranças de embates políticos que ambos travaram juntos ao longo dos últimos trinta anos, mas os dois chegaram à conclusão de que o melhor caminho seria pedir demissão.
Geddel deixou a conversa com Temer prometendo enviar-lhe sua carta de demissão até o meio-dia. Esperava-se um texto mais longo e elaborado, mas, no final, o ex-ministro optou pelo tom mais pessoal e objetivo, tratando Temer como "fraterno amigo" e mencionando o sofrimento da sua família como principal razão da demissão. Aí, ele contou lorota: sua saída foi obtida pelo presidente da República, com seu jeito suave de convencer os interlcutores.
25 de novembro de 2016
diário do poder
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