"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

PALOCCI MIRA ACABAR DE VEZ COM DILMA E O NOVO PLANO DE TOFFOLI NA TENTATIVA DE TIRAR LULA DA CADEIA

A VIDRAÇA QUEBRADA



[Extraído do primeiro capítulo do livro Frédéric Bastiat, do ensaio O que se vê e o que não se vê]


Será que alguém presenciou o ataque de raiva que acometeu o bom burguês Jacques Bonhomme[1], quando seu terrível filho quebrou uma vidraça? Quem assistiu a esse espetáculo seguramente constatou que todos os presentes, e eram para mais de trinta, foram unânimes em prestar solidariedade ao infeliz proprietário da vidraça quebrada: "Há males que vêm para o bem. São acidentes desse tipo que ajudam a indústria a progredir. É preciso que todos possam ganhar a vida. O que seria dos vidraceiros, se os vidros nunca se quebrassem?"

Ora, há nessas fórmulas de condolência toda uma teoria que é importante captar-se flagrante delito, pois é exatamente igual àquela teoria que, infelizmente, rege a maior parte de nossas instituições econômicas.

Supondo-se que seja necessário gastar seis francos para reparar os danos feitos, pode-se dizer, com toda justeza, e estou de acordo com isso, que o incidente faz chegar seis francos à indústria de vidros, ocasionando o seu desenvolvimento na proporção de seis francos. O vidraceiro virá, fará o seu serviço, ganhará seis francos, esfregará as mãos de contente e abençoará no fundo de seu coração o garotão levado que quebrou a vidraça. É o que se vê.

Mas se, por dedução, chegamos à conclusão, como pode acontecer, de que é bom que se quebrem vidraças, de que isto faz o dinheiro circular, de que daí resulta um efeito propulsor do desenvolvimento da indústria em geral, então eu serei obrigado a exclamar: Alto lá! Essa teoria pára naquilo que se vê, mas não leva em consideração aquilo que não se vê.

Não se vê que, se o nosso burguês gastou seis francos numa determinada coisa, não vai poder gastá-los noutra! Não se vê que, se ele não tivesse nenhuma vidraça para substituir, ele teria trocado, por exemplo, seus sapatos velhos ou posto um livro a mais em sua biblioteca. Enfim, ele teria aplicado seus seis francos em alguma outra coisa que, agora, não poderá mais comprar.

Façamos, pois, as contas da indústria em geral.

Tendo sido quebrada a vidraça, a fabricação de vidros foi estimulada em seis francos; é o que se vê.

Se a vidraça não tivesse sido quebrada, a fabricação de sapatos (ou de qualquer outra coisa) teria sido estimulada na proporção de seis francos; é o que não se vê.

E se levássemos em consideração o que não se vê por ser um fato negativo, como também o que se vê, por ser um fato positivo, compreenderíamos que não há nenhum interesse para a indústria em geral, ou para o conjunto do trabalho nacional, o fato de vidraças serem quebradas ou não.

Façamos agora as contas de Jacques Bonhomme

Na primeira hipótese, a da vidraça quebrada, ele gasta seis francos e tem, nada mais nada menos que antes o prazer de possuir uma vidraça.

Na segunda hipótese, aquela na qual o incidente não ocorreu, ele teria gastado seis francos em sapatos e teria tido ao mesmo tempo o prazer de possuir um par de sapatos e também uma vidraça.

Ora, como Jacques Bonhomme faz parte da sociedade, deve-se concluir que, considerada no seu conjunto, e fazendo-se o balanço de seus trabalhos e de seus prazeres, a sociedade perdeu o valor relativo à vidraça quebrada.

Daí, generalizando-se, chega-se a esta conclusão inesperada: "A sociedade perde o valor dos objetos inutilmente destruídos" — e se chega também a este aforismo que vai arrepiar os cabelos dos protecionistas: "Quebrar, estragar, dissipar não é estimular o trabalho nacional", ou mais sucintamente: "Destruição não é lucro".

Que dirão vocês, pessoal do Moniteur Industrieisl?[2] E vocês, adeptos deste bom Senhor Saint-Chamans[3], que calculou com tanta precisão o que a indústria ganharia com o incêndio de Paris, levando em conta as casas que seria necessário reconstruir? 



Lamento ter que desmoralizar esses cálculos engenhosos, tanto mais porque estão influenciando o espírito de nossos legisladores. E insisto para que tais cálculos sejam considerados levando-se em conta o que não se vê e o que se vê.

É preciso que o leitor aprenda a constatar que não há somente dois, mas três personagens no pequeno drama que acabei de apresentar. Um deles, Jacques Bonhomme, representa o consumidor reduzido a ter, por causa da destruição, um só prazer em vez de dois. O outro, sob a figura do vidraceiro, nos mostra o produtor para quem o incidente estimula a indústria. O terceiro é o sapateiro (ou outro industrial qualquer) cujo trabalho é desestimulado também pelas mesmas razões. É esse terceiro personagem que sempre se mantém na penumbra e que, personificando aquilo que não se vê, é peça fundamental do problema. É ele que nos faz compreender o quanto é absurdo afirmar-se que existe lucro na destruição. É ele que logo nos ensinará que não é menos absurdo procurar-se lucro numa restrição, já que esta é também, no final das contas, uma destruição parcial.

Por isso, indo-se à raiz de todos esses argumentos favoráveis às medidas restricionistas, não se encontrará outra coisa senão a paráfrase deste velho dito popular: "O que seria dos vidraceiros, se os vidros nunca se quebrassem?" .

27 de novembro de 2018
Frederic Bastiat



[1] N. do T.- Jacques Bonhomme, em francês, nome usado como "João da Silva" em português, representa o homem comum do povo, probo, responsável.

[2] N. do T.- Jornal da Comissão de Defesa da Indústria Doméstica, organização protecionista da época.

[3] N. do T.- Auguste, visconde de Saint - Chamans (1777-1861), deputado e conselheiro de estado na época da Restauração, protecionista e partidário da balança comercial. O fato citado por Bastiat tem origem no conto publicado por Saint-Chamans intitulado "Novo tratado sobre a riqueza das nações", de 1824. Este trabalho foi posteriormente incorporado (1852) ao seu Tratado de economia política.

POR QUE POLÍTICAS DE ESTÍMULOS E INTERVENÇÕES GOVERNAMENTAIS GERAM RECESSÕES

E por que essas mesmas políticas não podem reanimar uma economia



A faláia da vidraça quebrada, popularizada por Frédéric Bastiat, continua sendo a metáfora perfeita para mostrar as consequências daquilo que se vê e daquilo que não se vê.

Resumidamente, se um moleque quebra uma vidraça de uma padaria, obrigando seu proprietário a incorrer em gastos para trocar a vidraça, um economista keynesiano diria que tal ato de vandalismo foi bom para a economia, pois, ao ser obrigado a gastar dinheiro com uma vidraça nova, o padeiro não apenas irá estimular o mercado de vidros, como também irá estimular toda a economia.

O vidraceiro terá mais dinheiro para gastar com seus fornecedores, e os fornecedores terão agora mais dinheiro para gastar com outros setores da economia. Toda a economia sairá ganhando. A vidraça quebrada proporcionou dinheiro e emprego em várias áreas.

Porém, há as consequências que não são vistas. O padeiro ficará com menos dinheiro, fazendo com que ele deixe de comprar um terno. Se antes ele teria a vidraça e o terno (ou o equivalente em dinheiro), agora ele terá apenas a vidraça. O alfaiate deixou de ganhar dinheiro. Os fornecedores do alfaiate deixaram de ganhar dinheiro.

Igualmente, os fornecedores de insumos para a padaria — plantadores de trigo, criadores de fermento, cultivadores de leite etc. — também deixarão de ganhar dinheiro, pois a padaria teve de economizar para trocar a vidraça.

O que o vidraceiro ganhou, o alfaiate, todo o setor de tecidos e todo o setor de fornecedores perderam. Estes não poderão gastar este dinheiro com outros setores da economia. Sendo assim, não houve nenhuma criação líquida de emprego.

Em suma, se a vidraça não houvesse sido quebrada, o proprietário da padaria poderia ter gasto seu dinheiro para melhorar sua situação em vez de meramente restaurá-la. Isto é o que não é visto.

O economista que só vê as consequências imediatas da vidraça quebrada, e que não é capaz de visualizar as consequências que não são imediatamente perceptíveis, não é um economista completo.

Nos últimos anos, várias pessoas — ao menos em alguns círculos — se tornaram mais familiarizadas com essa 'falácia da vidraça quebrada', e passaram a perceber que a política macroeconômica keynesiana não passa de uma 'falácia da vidraça quebrada' em ampla escala.

Mas talvez ainda mais importante do que a 'falácia da vidraça quebrada' seja aquilo que poderíamos chamar de falácia da 'perna não quebrada'.

Trata-se da presunção que fundamenta todos os tipos de intervenção estatal no mercado, tanto em termos macroeconômicos quanto microeconômicos: a de que os participantes do mercado são perfeitamente capazes de agir mais produtivamente, mas não o estão fazendo por causa de várias "falhas de mercado". E isso requer uma intervenção estatal para estimular as coisas e deixar os empreendedores mais produtivos.

Qual a principal falácia deste raciocínio? Ele ignora completamente as inúmeras maneiras com que as próprias intrusões do estado sobre o sistema econômico "quebram as pernas" dos empreendedores privados ao distorcer os preços — por meio da manipulação dos juros, do controle de preços das tarifas de eletricidade e dos combustíveis, da imposição de tarifas protecionistas para proteger um determinado setor ao mesmo tempo em que encarece os bens de capital importados por outros setores — e ao conceder subsídios aos seus empresários favoritos.

Essas "políticas governamentais" geram incertezas, penalizam as ações produtivas e subsidiam as ações destrutivas, pois pune quem quer empreender para atender aos genuínos desejos dos consumidores e subsidia quem quer empreender para atender aos caprichos dos burocratas do estado.

Suponha que o governo invente uma política industrial — tanto por meio de tarifas protecionistas quanto pela concessão de subsídios diretos (via bancos estatais) — com o intuito de estimular a produção das indústrias. Há um problema: ele não é capaz de fazer isso de modo neutro. Ele terá de gastar com setores específicos. E, consequentemente, aqueles primeiros a receber o dinheiro irão gastá-lo também de maneira mais direcionada. Adicionalmente, o governo terá de "manter sua trajetória", sinalizando com clareza quais são seus planos durante um determinado período de tempo, o qual tem de corresponder aos horizontes de planejamento dos agentes econômicos.

O próprio Keynes reconheceu que isso é impossível. Como consequência, ele defendia um consistente e persistente controle do governo sobre a maior parte dos investimentos. A ideia era que a confiança aumentaria em decorrência da certeza criada pelo fato de os empreendedores saberem qual seria o nível dos gastos, em que eles seriam investidos e com qual duração.

Mas não vivemos no mundo que Keynes sonhou por dois motivos: (1) não se pode confiar que o governo irá manter políticas consistentes de longo prazo e (2) Keynes não aceitava que durante uma expansão econômica induzida pelo governo os recursos possam ser sistematicamente mal alocados e que os gastos governamentais irão privilegiar apenas alguns poucos e prejudicar todo o resto.

No nosso mundo, os empreendedores têm de lidar com inúmeras incertezas ao mesmo tempo:

1. Como o sistema político irá de fato alocar os recursos do estímulo econômico? E por qual período de tempo?

2. Em qual direção (em que área) irão gastar aqueles que aumentaram suas rendas em decorrência da política de estímulos do governo?

3. Qual será o padrão sustentável de gastos, poupança e investimento que irá surgir quando as políticas de estímulo governamental diminuírem (e elas terão de diminuir em um dado momento uma hora)?

Investidores não investem no abstrato ou no agregado; eles investem em áreas específicas. Os estímulos governamentais, da forma como são praticados, aumentam as dificuldades de coordenação com que os empreendedores lidam. Eles agora, em vez de se concentrar na satisfação das demandas dos consumidores, terão de adivinhar o comportamento de burocratas e agentes políticos, os quais não reagem às condições de oferta e demanda no mercado.

O que o Ministro da Fazenda irá inventar depois? Quais as novas condições que o presidente ou o congresso irão impor às empresas? Toda essa incerteza é misturada às tentativas de se descobrir novos equilíbrios de mercado que sejam compatíveis com as preferências dos consumidores. Nesse cenário, os preços tendem a se comportar de maneira errática, transmitindo informações totalmente incorretas sobre oportunidades de lucro.

O resultado é que a economia fica estagnada, os investimentos realmente demandados pelos consumidores não ocorrem, e apenas as empresas com capital político se sustentam.

Simplesmente transmitir a certeza de que o governo estará estimulando alguma coisa por algum período indefinido de tempo não irá corrigir o problema fundamental. Há todo um problema de coordenação, o qual não é percebido pelo economista menos treinado, que só consegue analisar aquilo que se vê.

A economia de mercado não é, nem de longe, tão simples e ordeira quanto os defensores de políticas intervencionistas acreditam. O mercado é uma emaranhada rede de relações econômicas; é um processo caracterizado por várias forças coordenadoras e descoordenadoras. Vivemos em uma sociedade acossada pela escassez, e é esse processo de coordenação feito pelo mercado que irá auxiliar o indivíduo a decidir como alocar corretamente os recursos necessários para se obter os fins desejados.

É por isso que o crescimento econômico, ou a criação de riqueza, não pode ocorrer em função do investimento induzido pelo estado. O vago termo "investimento" deve ser incorporado a este mundo de escassez, preferências e coordenação.

Quando as políticas de estímulo do governo são integradas a essa realidade mais ampla do processo de mercado, torna-se claro que a questão toda envolve variáveis muito além da simplista noção de incentivos, subsídios e produção. Tudo deixa de ser apenas uma questão que envolve uma relação direta entre investimento e criação de riqueza, e passa a ser sobre se o governo pode ou não participar de maneira eficaz no processo de coordenação do mercado.

Após invadir a ordem econômica como um elefante em uma loja de porcelana e causar estragos tangíveis, os burocratas, os políticos e os intelectuais bajuladores do regime recorrem então à desfaçatez de culpar as "falhas de mercado" pela bagunça que eles próprios criaram — o que cria espaço para ainda mais intervenções para corrigir os efeitos nefastos das intervenções anteriores.

No que dependesse exclusivamente dos mecanismos de correção embutidos em um sistema de mercado genuinamente livre, baseado no sistema de preços e no mecanismo de lucros e prejuízos, os empreendedores e consumidores não errariam de forma sistemática em seus esforços multifacetados para coordenar suas próprias atividades econômicas — a menos, é claro, que o estado interviesse desbragadamente, quebrando suas pernas e estropiando o funcionamento do sistema de preços.

Análises econômicas e estratégias políticas que desconsiderem esta realidade estão se baseando em pilares falaciosos e não devem ser levadas a sério.


27 de novembro de 2018
Robert Higgs



OLAVO DE CARVALHO: MARILENA CHAUÍ E JANINE RIBEIRO


Olavo de Carvalho: Marilena Chaui e Janine Ribeiro


27 de novembro de 2018

O FUTURO DO BRASIL EXIGE UMA VISÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO

O presidente eleito começou a enfrentar um cenário complicadíssimo e extensamente desafiador. A maioria dos brasileiros reconhece os grandes “gargalos” que estão nos levando ao verdadeiro caos. Eles começam pela incontrolável deterioração das nossas contas públicas e continuam pelo elevado índice de desemprego, pelo sistema de saúde totalmente caótico e o da educação insustentável, pela insegurança total e pela polarização social.

Essas e outras questões degenerativas impõem ao próximo governo assumir uma visão de futuro e soluções de curto prazo que se enquadrem em um plano estratégico de longo prazo de alcance nacional. O longo prazo consiste basicamente em planificar hoje o nosso desempenho daqui a cerca de 10 anos ou até mais, caso seja necessário.

Particularmente, existem algumas medidas, dentre outras, que também são importantes, mas essas, julgo que são prioritárias. É inevitável buscar de imediato o equilíbrio das contas públicas senão será impossível chegarmos ao objetivo. É importante começar por eliminar as evidentes ineficácias e os indecorosos privilégios, promovendo uma ampla e sólida reforma no sistema previdenciário nacional. Afinal de contas, a média das aposentarias dos trabalhadores do setor público, atualmente, é quase oito vezes a média das aposentadorias do setor privado.

Além de planejar os investimentos é imprescindível focar na educação básica, com iniciativas consistentes que venham a aprimorar a capacitação de professores, proporcionando uma alfabetização de qualidade. Segundo o “ranking” divulgado pelo Pisa (Programa de avaliação internacional de estudantes), atualmente ocupamos a 63° colocação, em virtude de que 43% dos professores não têm uma formação compatível com as disciplinas que ensinam e 46% dos diretores das escolas são escolhidos por critérios eminentemente políticos.

A saúde pública há muito tempo encontra-se na UTI e, hoje, praticamente em estado terminal. Sem dúvida, este é um grande desafio não só para os governantes como para todos os gestores envolvidos com o sistema, já que se trata de uma problemática complexa, condicionada a uma multiplicidade de fatores. Para oferecer serviços de saúde de qualidade, os países responsáveis geralmente costumam investir a partir de três pontos fundamentais: uma rede integrada de atendimento familiar estendendo-se ao comunitário, uma gestão rígida de contratos e bases de dados informatizadas.

Outra questão considerada importante são ações de educação e saneamento básico visando prevenir doenças. Com isso, os gastos serão otimizados e a qualidade dos serviços só tendem a crescer. Incrível que nosso modelo atual de saúde, criado há aproximadamente trinta anos, esteja até hoje em implantação.

A grande vergonha nacional ainda é a indecorosa taxa de “mortalidade infantil”, que já esboça certa similaridade com a da Venezuela, uma das piores da América Latina. É inadmissível continuar com a “expectativa de vida” que apresenta taxas distintas dentro do mesmo Brasil: em média é seis anos mais elevada no Sul e Sudeste do que o Norte e no Nordeste. Apenas esses fatos já comprovam um cenário bastante complexo com relação à saúde pública brasileira.

Na realidade, necessitamos de propostas convergentes e políticas altamente sustentáveis que promovam um forte impacto nos domínios social, econômico e político, superando as medidas paliativas que vêm sendo tomadas ao longo dos últimos anos, muitas delas até que inevitáveis, mas, como sempre, insuficientes. A grande verdade é que a única saída que temos é construir com responsabilidade e comprometimento um macroplanejamento estratégico que se sustente no longo prazo, sendo transversal às áreas estratégicas, discutido e assumido por toda a sociedade brasileira e que esteja acima de partidos políticos ou correntes ideológicas.

Caso o novo chefe do Executivo venha a assumir esse imenso desafio, ele precisa, acima de tudo, estar plenamente consciente de que os retornos previstos para um plano estratégico ambicioso de âmbito nacional não são imediatos. Em primeiro lugar, é fundamental que ele seja determinado, bem assessorado por uma equipe competente e confiável, interagindo permanentemente com o Congresso Nacional e entidades representativas. É importante que adote uma postura de estadista, sabendo priorizar e, também, avaliar as perdas e os ganhos, sendo igualmente importante que não se esqueça de cuidar da manutenção das iniciativas, para que no futuro possamos colher bons frutos, cujas sementes tenham sido plantadas no decorrer da sua gestão.

Este é um país imenso que possui diferentes realidades, repleto de desigualdades e que necessita de justiça e bem-estar social para os seus cidadãos; só assim nos tornaremos, de fato, a tão desejada Nação do futuro. Somente trilhando esse caminho será possível aos brasileiros terem a oportunidade de viver uma vida verdadeiramente digna.


27 de novembro de 2018
Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).

BOLSONARO ACABA DE ANUNCIAR O NOVO MINISTRO DA INFRAESTRUTURA: TARCISIO GOMES DE FREITAS

80 ANOS DO LEVANTE COMUNISTA - OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

3 de dez de 2015 - Vídeo enviado por tvbrasil
Nesta edição, o Observatório da Imprensa revisitao passado para relembrar os 80 anos do Levante .
27 de novembro de 2018

A INTENTONA COMUNISTA - EDUARDO BUENO

14 de mar de 2018 - Vídeo enviado por Buenas Ideias
Em 1935 surgiu no Brasil uma organização chamada Aliança Nacional Libertadora. De início parecia de ...
27 de novembro de 2018Eduardo Bueno

GNT APRESENTA: A INTENTONA COMUNISTA DE 1935

3 de dez de 2017 - Vídeo enviado por Rony Historiador
Intentona Comunista de 1935 ☭☭☭ Intentona Comunista também conhecida como Revolta Vermelha de 35 ..27 de novembro de 2018GNT

O CORPORATIVISMO QUE ATRASA O BRASIL

LIVE: INTENTONA COMUNISTA DE 1935

BOECHAT: NÚMERO DE POBRES BRASILEIROS CRESCEU 11%


Boechat: Número de pobres brasileiros cresceu 11%

27 de novembro de 2018

ACONTECEU ALGO GRAVE AGORA NO BRASIL