"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

SABEDORIA...



"HÁ APENAS DUAS COISAS COM QUE VOCÊ DEVE SE PREOCUPAR: SE VOCÊ ESTÁ BEM, OU SE ESTÁ DOENTE.
SE VOCÊ ESTÁ BEM, NÃO HÁ NADA COM QUE SE PREOCUPAR.
SE VOCÊ ESTA´DOENTE, HÁ DUAS COISAS COM QUE SE PREOCUPAR: SE VAI SE CURAR, OU SE VAI MORRER.
SE VAI SE CURAR, NÃO HÁ NADA COM QUE SE PREOCUPAR.
SE VAI MORRER, HÁ DUAS COISAS COM QUE SE PREOCUPAR: SE VAI PARA O CÉU OU PARA O INFERNO.
SE VAI PARA O CÉU, NÃO HÁ NADA COM QUE SE PREOCUPAR.
AGORA, SE VOCÊ VAI PARA O INFERNO, VOCÊ ESTARÁ TÃO OCUPADO CUMPRIMENTANDO OS VELHOS AMIGOS QUE NEM TERÁ TEMPO PARA SE PREOCUPAR!"  (Provérbio Chinês)


significado-de-namaste


07 DE JULHO DE 2016

QUERRA SEM TIROS


Veio a notícia: após sair o impeachment, o Temer vai procurar a oposição, o lula. Está certo, ele? Claro, política é um jogo de pragmatismos escancarados, acomodações "inaceitáveis'.

Se o Temer decidisse mesmo bater de frente com o lula, poderiam espirrar escândalos que estão prontos para ser detonados - desta vez - em cima de personagens do governo. Guerra nuclear, que ninguém quer. Todo mundo pegou dinheiro frio e dinheiro de propina para financiar campanhas. E aproveitaram para ficar ricos, claro.

A política brasileira sempre foi movida pelo combustível da corrupção. Nós é que não queremos entornar o caldo - senão estaríamos cavoucando o passado de cumplicidade do Temer com o pt, nestes 13 anos de roubos e acertos negociais com lucros estratosféricos para meia dúzia de pessoas.


Portanto, vem por aí um show off demagógico para impressionar a platéia, acusações sensacionalistas, condenações (poucas) e depois, tudo quase igual. 

É a acomodação de sempre, quanto-mais-olha-menos-vê. 
O Lava-Jato? Vai acabar como uma mangueira pingando água.

O povo é burro. E desinformado. E os bacanos são espertos e oportunistas, tendo exercido por toda sua vida a safardagem. Tem know-how. Melhor é tomar um anti-ácido para aguentar seguir vivendo.



07 de julho de 2016
Enio Mainardi é Publicitario.


NOTA AO PÉ DO TEXTO

Fica difícil engolir o texto do Enio Mainardi. Soa quase como um convite ao baile do "já que é assim, deixa estar que é melhor, e dancemos conforme a música".É quase um convite a conivência. Lembra-me o que disse Don Miguel de Unamuno, a propósito de Anatole France: "No me gusta Anatole France... No sabe indignarse."
É isso aí. Se não nos indignarmos diante da sujeira, da política bastarda que se pratica no país, o que podemos esperar? Deixar rolar, já que sempre foi assim, a corrupção e sacanagem como combustível que mobiliza o lixo da politicalha? Não devemos interceder e punir a canalha, expurgar o valhacouto de safados que se locupletam num corporativismo sem-vergonha, afrontando acintosamente o país?
Sem essa de que a política sempre foi assim, porque o "povo é burro". 
O povo não é burro. O sistema é que se põe a serviço dos 'espertos'. O povo sabe e conhece bem a putaria. Basta conversar com ele, com o homem simples que sobrevive a duras penas, e saberemos que não ignora a grande sacanagem do poder instituído. Não ignora a corrupção. Não ignora o cinismo da gentalha que senta nas melhores cadeiras. Não ignora a fila do SUS onde as pessoas morrem...
A monarquia francesa também tinha know-how e perdeu a cabeça...
Não... Não podemos deixar que a leniência nos incapacite o sentimento de indignação!
Lugar de vagabundo é na cadeia. Foro especial não é para cobrir bandido.
m.americo

INDAGAÇÕES AO GABEIRA

Fernando Gabeira


Seria desejável que o povo do Rio de janeiro, num exercício de imaginação, refletisse sobre a situação da cidade, caso Fernando Gabeira fosse eleito Prefeito.

É bom lembrar inicialmente ao desmemoriado eleitor, que a diferença de votos para o vencedor, Sr. Eduardo Paes, atual prefeito, foi infinitesimal, sendo a vitória obtida graças a um estratagema de política de várzea executado pelo então governador do estado, Sr. Sérgio Cabral, atualmente bem próximo de uma investigação de corrupção, ao decretar, às vésperas da eleição, um feriado inopinado que, associado à falta de consciência política da massa votante, levou uma boa quantidade de cariocas para a praia, em vez da urna.

Assim, não custa, neste momento de caos pelo qual passa o Estado e de deslumbramento olímpico, artificial, da cidade, formular algumas perguntas hipotéticas: determinaria Gabeira, com base em argumentos puramente estéticos, contrariando pareceres assinados por respeitáveis técnicos, a demolição da Avenida Perimetral, importante artéria de mobilidade, com vigas valiosíssimas furtadas sem explicação até hoje, em pleno funcionamento quando derrubada?

Apoiaria a indicação do Rio para sede das Olimpíadas, fato aclamado, à época, com euforia oriunda da boa fase na economia e do populismo inconsistente cujas consequências, aliadas ao espetro de corrupção que já estava em franco crescimento e à deterioração da economia, estamos hoje sofrendo?

Bancaria obras faraônicas como o Museu do Amanhã quando há vários, do passado, como, aliás, todos os museus devem ser, em situação difícil, alguns fechados?

Teria ele concordado em organizar caríssimos "reveillon's" quando a saúde pública em torno estava necrosada e a segurança de muletas?

Essas são algumas das indagações que estariam hoje respondidas se a margem vencedora de votos não ignorasse o apelo de um governo criador de feriados artificiais com propósitos de poder.

Se as respostas de Gabeira a essas e outra questões fossem negativas, certamente não terminaria o mandato.



07 de julho de 2016
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.

QUEM PUNIRÁ LULA PELOS CRIMES SIMBÓLICOS QUE COMETEU?



A Guerra de todos contra todos assume tons apocalipticos no Brasil desgovernado pelo crime institucionalizado. Até então praticamente intocável, o Judiciário começa a sentir os efeitos do processo de depuração e da exigência de um comportamento republicano que já vinha forçando mudanças e aplicando punições nos poderes Executivo e Legislativo. O momento exige uma profunda autocrítica dos poderos de plantão. Quem não fizer e mudar vai dançar.
Continua bruto - sem tendência de trégua - o jogo de combate à corrupção. Desdobramentos da Lava Jato podem provocar, em breve, punições inéditas no âmbito do poder Militar - que jamais pode ser desmoralizado ideologicamente, como vem sendo, pelo bando do Foro de São Paulo. O Almirante Othon Luiz Pinheiro, em prisão domiciliar, é alvo de mais uma operação oriunda da Lava Jato. O ex-presidente da Eletronuclear voltará para a hospedagem forçada em Bangu 8. O ex-membro do Alto Comando da Marinha tem risco de condenação pela 7a Vara Federal no Rio de Janeiro.
O conselho útil de ligar o "desconfiômetro" vale, principalmente, para Luiz Inácio Lula da Silva. O homem que chegou a ser apontado pela propaganda de marketagem como um dos "Presidentes mais populares da História do Brasil" (superando ou se igualando a Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheh), Lula deveria fazer um autoexame de consciência para compreender por que se tornou uma das figuras mais impopulares da Nação.
Lula cometeu e foi conivente com crimes simbólicos, hediondos e imperdoáveis para um chefe de Estado eleito pelo voto direto popular: mentiu, estuprou a moral, violentou a ética pública, assassinou os sonhos e quase matou as esperanças da maioria dos brasileiros que agora promovem a Revolução Brasileira nas redes sociais e nas ruas. As ações e omissões de Lula contra o Brasil e os brasileiros são imperdoáveis.
Em atos de lesa-pátria, Lula foi o principal agente consciente da maior sabotagem promovida de fora para dentro contra a soberania, a política e a economia do Brasil. Por tudo de errado que fez, Lula não tem o direito a cometer a cara de pau de escalar advogados pagos a peso de ouro (de onde vem o dinheiro?) para tentar desmoralizar a Operação Lava Jato e seus desdobramentos.
Lula não tem moral para pedir que o juiz Sérgio Fernando Moro reconheça sua suspeição para julgá-lo. Lula não dispõe mais de legitimidade política para colocar em dúvida a imparcialidade de Moro. O cínico comportamento de $talinácio só agrada seus fanáticos seguidores. A maioria dos cidadãos conscientes não quer mais saber daquele que o tórrido humor do País da Olim-piada reduziu, simbolicamente, à figura do "Pixuleco" - um bonequinho de plástico com a roupinha de presidiário número 13-171.
Os advogados Roberto Teixeira, Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio - que defendem Lula - querem matar o Brasil de rir. Só pode ser piada eles escreverem que Lula “não teme ser investigado nem julgado por qualquer juiz: quer justiça e um julgamento imparcial, simplesmente”. Mais engraçado ainda (para as branquinhas do Lula) é insistirem com a tese de que atuam “em defesa do Estado Democrático de Direito e dos valores a ele inerentes, como o direito ao juiz natural e imparcial e à presunção de inocência”.
Dificilmente, o juiz titular da 13a Vara Federal em Curitiba vai se considerar impedido de julgar Lula. Certamente, a manobra protelatória dos defensores de Lula vai parar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A tendência é que os desembargadores federais não mexam com Sérgio Moro. Assim, a reclamação deverá seguir para o Conselho Nacional de Justiça e terminar no Supremo Tribunal Federal - onde a maioria dos ministros foi nomeada pela dupla Lula da Silva e Dilma Rousseff. Atualmente, não há condições jurídicas, políticas e muito menos morais para que o STF tome uma decisão contra Moro, para salvar Lula. Os 11 deuses do Supremo sabem que o Brasil vem abaixo se isso ocorrer.

O Judiciário está na berlinda. O desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, foi moral e eticamente obrigado a se declarar suspeito para atuar nos casos que envolvem o ex-diretor da Delta Fernando Cavendish. O membro do TRF-2 aceitou pedido feito pela procuradora regional da República, Monica Campos de Ré, que alegou laços de amizade entre o magistrado e o advogado Técio Lins e Silva - um dos defensores de Cavendish. O Tribunal decidirá, no próximo dia 13, se mantém ou reforma a decisão de Athié em manter a prisão domiciliar dos envolvidos na recente Operação Saqueador.

Tudo que acontece agora é resultado direto dos princípios de livre divulgação de informações processuais e da transparência adotada como procedimento-padrão pela Força Tarefa desde o começo da Operação Lava Jato. Trata-se de um exemplo inédito - até no dito "mundo civilizado". A sociedade brasileira passou a conhecer como não funcionam direito os poderes republicanos. As mudanças ocorrerão a partir de um amplo debate sobre o certo e o errado, o justo e o injusto, o moral e o imoral. O embate, em busca de democracia nunca achada por aqui, deve transformar o Brasil em um País muito melhor para as próximas gerações.

A cidadania consciente, em processo de construção para atingir hegemonia, é que vai punir Lula e outros mais ou menos votados pelos crimes simbólicos que cometeram contra o Brasil.



07 de julho de 2016
Jorge Serrão


QUEREMOS ORDEM!


Nós, os brasileiros de bem, estamos fartos de tantas desonestidades, mentiras e hipocrisias.

Queremos que nossos filhos e filhas saiam para trabalhar (ou estudar) e VOLTEM, em segurança!

Para falar sem rodeios, uma ditadura “sanguinária” que garanta a ordem (a vida dos cidadãos) é melhor que qualquer democracia de merda que tolera sessenta mil assassinatos por ano, pelas mãos do crime organizado.

Em 1964 os chefes militares identificaram o clamor popular contra o comunismo. Tomaram providências mas sem saber quem era o verdadeiro inimigo.

Indicaram um presidente honrado, herói de guerra, que em sua ingenuidade quis tomar posse no covil dos bandidos traidores da Pátria.

Nossa “ditadura” sem ditador (houve cinco presidentes), sem embargo construiu usinas hidrelétricas, aeroportos, modernas telecomunicações, etc.
Hoje os chefes padecem da síndrome do “bom mocismo”. Acham que não fica bem intervir.

Tem medo de macular suas imagens e reputações. Preferem assistir inermes ao massacre do povo brasileiro.

Rezo a Deus, porque não me envergonho de minha fé.

Peço-Lhe que os acontecimentos futuros me demonstrem que estou sendo injusto e cruel com os herdeiros de Caxias.

Não pretendo sair do país que amo. Estou decidido a morrer com honra a me submeter aos canalhas.

Por prudência, escolho desde logo meu epitáfio:

Um pequeno gesto por um grande país.

07 de julho de 2016
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

"CADA UM POR SI, E DEUS CONTRA TODOS NO BRASIL"


A Guerra de todos contra todos no Brasil, também chamada de "Guerra do fim dos imundos", além de apocaliptica, assume tons macunaímicos. Nestes tempos de combate à corrupção, mesmo que ainda não se consiga ainda eliminar as causas, o lema digno para o brasileiro sem caráter é: "Cada um por si, e Deus contra todos". Vale cantar o primeiro teorema de Bezerra da Silva, no ritmo dos imortais Originais do Samba: "Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão". O brasileiro, pt da vida com tudo de errado e prejudicado pela brutal crise econômica, exige mudanças - embora muitos nem saibam direito por onde e como promovê-las.

Trabalhadores, empresários e até banqueiros tomam coragem de combater a corrupção. Ontem, em Brasília, a Polícia Federal deflagrou a "Operação Quatro Mãos". Um membro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, da Super Receita Federal, foi preso em flagrante em um shopping de Brasília. Representante da Confederação Nacional da Indústria no Carf, João Carlos Figueiredo Neto foi apanhado depois de tentar extorquir R$ 1,5 milhão de diretores do Itaú. A colaboração do banco com a PF, para pegar o gatuno, com certeza, foi inspirada pelo péssimo exemplo registrado pela Operação Zelotes. Dirigentes do Bradesco, do Banco Safra e do grupo Gerdau estão indiciados por acusação de terem aceitado o jogo dos corruptos.

Exemplos, principalmente os bons, educam... Vide a declaração feita ontem pelo mais jovem supremo ministro José Antônio Dias Toffoli, em Washington, nos Estados Unidos, durante encontro do Brazil Institute do think Tank Wilson Center. Toffoli descreveu muito bem um fenômeno da Revolução Brasileira em andamento: ” Não é um juiz sozinho que está mudando a história do Brasil, quem está mudando a história do Brasil é a sociedade civil. E obviamente há o caso do Mensalão, que ao condenar grandes nomes da política e do empresariado deu força para o Poder Judiciário".

O ex-advogado do PT, nas entrelinhas, tentou diminuir o papel do juiz Sérgio Moro. Toffoli preferiu focar que a Lava Jato vem obtendo bons resultados por causa de uma série de leis - aprovadas inclusive pelos políticos que hoje são investigados - como a que permitiu a delação premiada. Toffoli até reconheceu que começou com as mudanças promovidas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que instituiu a Lei de Responsabilidade Fiscal, além da busca por transparência e a liberdade para que o Ministério Público eleja o Procurador-Geral da República.

Toffoli pregou uma reforma legal para acabar com o "presidencialismo de coalizão". O ministro recomendou que o melhor para o Brasil seria adotar o sistema de voto distrital para a Câmara dos Deputados, e não o sistema proporcional. Ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Toffoli constatou e reclamou: "A presidente Dilma Rousseff foi reeleita em 2014 e o seu partido, o PT, teve apenas 11% das cadeiras da Câmara dos Deputados".

Toffoli também deve ter surpreendido e irritado a petelândia com a análise feita sobre a situação incontornável de Dilma Rousseff. O ministro fez média: "A porta está aberta para todos entrarem com recursos no Brasil. Todos que tiverem um pedido a fazer podem ir ao Judiciário". No entanto, Toffoli deixou claro que o Supremo Tribunal Federal só analisará questões sobre “o devido processo legal”, como procedimentos e regras, e não deverá entrar no mérito do afastamento da Presidenta, caso o Senado confirme seu afastamento definitivo. Resumindo: o STF não salvará Dilma...

Ontem, quem observou atentamente os arredores do Palácio da Alvorada, onde Dilma se refugia, constatou a presença de um caminhão de mudanças. Vazou a informação de que Dilma já estaria levando objetos pessoais para Porto Alegre, onde deverá morar depois de agosto - certamente mês do desgosto para ela. Quem não está mais tranquilo que Dilma é seu sucessor. Michel Temer se preocupa com o desgaste prematuro de sua equipe econômica comandada por Henrique Meirelles. O mago, amigo de Lula, já não encanta como antes. O clima esquenta, porque falta bife na chapa do povão sem grana, afetado por uma crise longe de ser resolvida, cuja causa é a gastança estatal combinada com muita corrupção.

Temer também teme as ações da Lava Jato e afins contra o PMDB - que presidia até outro dia. Ontem, teve gente em Brasília brincando com a manchete do jornal o Globo, "Temer aconselhou Cunha a renunciar à presidência"... Os gaiatos de plantão, que preferem perder o Presidento a perder uma boa piada, comentaram, nos bastidores do Palácio do Planalto: "Já pensou se o Cunha também aconselhar o Temer a renunciar à Presidência?".

Eis o clima de nada hilária tensão no Brasil das Olim-piadas, em ritmo de "cada um por si e Deus contra todos", como bem pregou o imortal Mário de Andrade, em sua obra-prima "Macunaíma"...

Corruptos, desunidos, serão facilmente vencidos... Graças a Deus e à mobilização dos brasileiros de bem e do bem, pts da vida com tanta sacanagem...

Caça Fantasmas


O estouro da trigésima segunda operação da Lava Jato, batizada de "Caça Fantasmas" assombra a turma de Luiz Inácio Lula da Silva.

Com devassas em São Paulo, Santos e São Bernardo do Campo, a ação da Força Tarefa ataca o FPB Bank - uma instituição financeira que atuava ilegalmente no Brasil.

Comandado por Edson Paulo Phanton, o banco funcionava como uma agência de private banking que comercializava de empresas offshore registradas pela Mossack Fonseca, empresa que já foi alvo da 22a fase da lava Jato, a Operação Triplo X, em esquema pesado de lavagem de dinheiro.

A "República de Curitiba" teria informações de que a turma da "República de SBC" tinha negócios pesados com os esquemas do Dr Phantom ("fantasma, em inglês)...

Por isso, tem muito fantasma que pode acabar cassado, em breve, na tão aguardada Operação 33 da Lava Jato, prestes a estourar...

Lembrança vaga






Assim complica mais ainda...




Paladinagens






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!



07 de julho de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

CUNHA CEDE PRESIDÊNCIA PARA FICAR COM MANDATO



Eduardo Cunha tenta uma grande jogada política com sua esperada renúncia à Presidência da Câmara dos Deputados, da qual já estava afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal. Ao acatar a sugestão de Michel Temer para deixar oficialmente o cargo, Cunha tenta uma última cartada, com o apoio do Presidento interino, para salvar o mandato. Quase chorando e jurando a mesma inocência de sempre, Cunha continua com o foro privilegiado para julgamento pelo STF - e não pelo juiz Sérgio Moro. Já sua mulher Cláudia Cruz e a filha Deniele Cunha ficam a mercê da "República de Curitiba"...
A previsão é de novos bombardeios judiciais contra Eduardo Cunha. Traído por pares que eram super-fieis até outro dia, o deputado peemedebista aposta no acirramento da guerra de todos contra todos, para que consiga negociar uma trégua a seu favor. Cunha tem informações de que as próximas operações da Lava Jato vão atingir membros do judiciário, além de pegar mais parlamentares. O temor no Congresso, com o clima de caça a corruptos, pode até beneficiar Eduardo Cunha, que, emocionado, tentou posar de bom moço, depois de uma decisão tomada após reunião com aliados e advogados: "Acima de tudo, espero que esse meu ato ajude a restaurar nosso país após o processo de impeachment. Desejo sucesso ao presidente Michel Temer e ao futuro presidente dessa casa. Que Deus abençoe essa nação".

Em sete minutos de discurso, Cunha repetiu a tese de sempre: "Estou pagando alto preço por ter dado início ao impeachment. Não tenho dúvida que a principal causa do meu asfatamento reside na condução desse processo de impeachment. Tanto é, que meu pedido de afastamento foi protolcado pela PGR (Rodrigo Janot) em 16 de dezembro de 2015, logo após minha decisão de abertura do processo. E o pedido de afastamento só foi apreciado em 5 de maio de 2016, em uma decisão considerada excepcional e sem qualquer previsão constitucional, poucos dias depois da decisão dessa Casa, por 367 votos, de abertura do processo por crime de responsabilidade".

Eduardo Cunha não poupou críticas à decisão do STF que o afastou: "Resolvi ceder ao apelo generalizado dos meus apoiadores. É público e notório que a Casa esta acéfala, fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o país espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara na suportará esperar indefinidamente. Usam minha família de forma cruel e desumana, visando me atingir. Continuarei a defender a minha inocência, que falei a verdade. Reafirmo que não recebi qualquer vantagem indevida de quem quer que seja".



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!


07 de julho de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

O PODER DAS IDÉIAS



Em 1931 Friedrich August von Hayek, professor de Economia da Universidade de Viena, da terceira geração da excelente Escola Austríaca de Economia ─ ex-aluno do luminar Ludwig von Mises ─, também formado em Direito e Filosofia, foi convidado para fazer uma conferência na London School of Economics. Acabou contratado pela escola, radicou-se na Inglaterra e mais tarde se naturalizou inglês.

Teve grandes polêmicas com seu colega e amigo Lord Keynes, na University of Cambridge, tendo refutado suas teorias, como a que sustentava que o Estado deveria gastar para tirar a economia da recessão, alertando-lhe de que esta era uma política inflacionária, que após uma euforia de crescimento econômico reconduziria à recessão, como acabou acontecendo no mundo após a morte de Keynes, em 1946.

Durante a Segunda Guerra mundial, prevendo o crescimento do socialismo e do fascismo, Hayek escreveu o livro ‘O Caminho da Servidão’, publicado em 1944 em Londres, para prevenir a sociedade inglesa dos perigos do socialismo, que resultaria em crescimento excessivo do Estado e no autoritarismo, com perda da liberdade individual e da propriedade privada, alto desemprego e pobreza. O livro era profético e a Inglaterra, que lhe não deu ouvidos, ao cabo de 20 anos ficou com a economia devastada pela inflação, pelo sindicalismo predador, pelo alto nível de desemprego e pela perda da competitividade de sua já então sucateada indústria. Hayek recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1974.

Entretanto, a semente lançada por seu referido livro viria a germinar na cabeça de um pequeno empresário inglês chamado Antony Fisher. Piloto de combate da Real Força Aérea, condecorado por bravura, terminada a II Grande Guerra voltou ao negócio de aviário, produzindo aves e ovos nos arredores de Londres. Após a leitura do resumo de ‘O Caminho da Servidão’, publicado na revista Reader’s Digest em 1955, foi procurar o autor na Universidade de Londres e lhe disse que, como empresário, já estava sofrendo as conseqüências da política socialista do Partido Trabalhista inglês, que assumira o poder após a guerra.

Excessiva regulamentação do mercado, estatização de empresas de carvão, aço, telefones, energia e transportes, com impostos cada vez mais escorchantes estavam dificultando o crescimento dos negócios e a contratação de mais empregados, tal como previsto no livro.

Tony Fisher disse então ao Prof. Hayek que estava disposto a entrar num partido político para tentar mudar os rumos do governo de seu país. Ouviu dele que se entrasse num partido iria caçar votos, e assim jamais teria credibilidade para vender ideias políticas. Pois se quisesse mudar o país teria de mudar a ideia dominante, do socialismo. O que fazer então, perguntou Fisher.

O conselho que ouviu foi o de buscar a colaboração de professores de ideias liberais clássicas que o apoiassem na fundação de um instituto de pesquisas econômicas e sociais, e reunisse outros empresários que lhes ajudassem a levantar fundos, sempre provenientes de indivíduos e empresas privadas, jamais do governo, para financiar a entidade, que seria sem fins lucrativos.

Seu público alvo haveria de ser os segmentos formadores de opinião da sociedade, com a divulgação dos resultados das pesquisas através da publicação de livros, periódicos, artigos de imprensa além de promover conferências seguidas de debates, cursos e palestras dirigidas a professores universitários, jornalistas, acadêmicos, estudantes, religiosos e profissionais liberais, associações de empresários, sindicatos e donas de casa.

Tendo sempre em vista que jamais a entidade conseguiria levantar recursos suficientes para atingir as massas populares com as ideias corretas, pois a mídia, como sabia ele, custa muito caro. E, ainda, que não esperasse resultados no curto prazo, mas pelo menos dentro de umas duas décadas.

Em 1957, já com sua empresa consolidada, Tony Fisher, professores e outros empresários fundaram o Institute of Economic Affairs – IEA, em Londres. Em 1960 ele ajudou outros a fundar o Adam Smith Institute – ASI, também em Londres. Alguns anos depois, uma deputada à Câmara dos Comuns pelo Partido Conservador, que tinha lido as publicações e assistido as conferências daqueles dois think tanks (bancos de iéias) elegeu-se Primeiro Ministro da Inglaterra.

Era Margaret Thatcher. Os dois institutos, principalmente o ASI, ajudaram-na a formular o seu programa de governo, ainda como parte de sua plataforma eleitoral, com o ambicioso programa de privatização e desregulamentação da economia. O resto é história. A Inglaterra teve sua economia restaurada, com o apoio da sociedade, em boa parte influenciada pelos referidos think tanks, os poderosos sindicatos perderam o poder de destruir indústrias, a inflação foi debelada e o nível de emprego britânico se tornou um dos mais altos da União Européia, com salários equivalentes ou até superiores aos dos operários alemães.

Tony Fisher encerrou seus negócios por volta de 1976, aposentando-se, e mudou-se para os Estados Unidos onde fundou a Atlas Economic Research Foundation e mais doisthink tanks voltados para a divulgação das ideias liberais em economia e política, a defesa da economia de mercado, da liberdade individual e do Estado de direito sob o império da lei. Morreu na Califórnia trabalhando em um deles.

O ex-presidente Ronald Reagan, adotando essas ideias (com corte de despesas públicas e correspondente redução de impostos), reconduziu os Estados Unidos para impressionante surto de crescimento econômico sustentado, que viria beneficiar o presidente Bill Clinton. Foi aquele boom econômico sustentado que salvou o ex-presidente Bill Clinton de impeachment, pelo escândalo sexual na Casa Branca e pelo escândalo imobiliário em seu estado, o Arkansas, quando, anteriormente, fora governador do mesmo. Tal é a força das ideias corretas.


07 de julho de 2016Álvaro Pedreira de Cerqueira é Adm. pela FGV-SP e co-fundador do Instituto Liberal de Minas Gerais (1987 – 1997)

OAB DIZ ESPERAR QUE A RENÚNCIA NÃO SEJA UMA MANOBRA CONTRA A CASSAÇÃO


BRASÍLIA,DF,07.07.2016:RENÚNCIA EDUARDO CUNHA - O Deputado Federal Eduardo Cunha, renúncia nesta quinta-feira (07), ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, no Salão Nobre do Congresso Nacional, em Brasília (DF). (Foto: Charles Sholl/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
Ao renunciar, Cunha se emocionou e derramou algumas lágrimas















O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, disse em nota esperar que a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados não seja mais um artifício para driblar a cassação. Lamachia também afirmou que o ato diminui incertezas sobre a condução dos trabalhos na Casa e abre caminho para sua reorganização.
A nota ainda diz que a renúncia não pode significar o fim do processo ético em curso, que pode resultar na inelegibilidade de Cunha.
Cunha anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (7), durante a qual chorou.
Agora, a Casa tem cinco sessões para realizar novas eleições para o cargo.
ACUSANDO JANOT – O peemedebista disse que vai continuar defendendo sua inocência e acusou a Procuradoria-Geral da República de agir com seletividade abrindo inquéritos e apresentando denúncias com o intuito de desgastá-lo como presidente da Câmara.
Leia a nota do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, na íntegra:
“A renúncia do deputado Eduardo Cunha à Presidência da Câmara diminui as incertezas sobre a condução dos trabalhos legislativos e abre caminho para os deputados reorganizarem a Casa. A renúncia, contudo, não pode significar o fim do processo ético em curso na Câmara e que pode resultar na inelegibilidade do deputado Eduardo Cunha. Espero que essa renúncia não seja mais um artifício para driblar a cassação.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A afirmação do presidente da OAB chega a ser ingênua, porque está claro que a renúncia é mais uma jogada para evitar a cassação. Servirá de justificativa para Cunha recuperar dezenas de votos, mas a decisão será por maioria absoluta (metade de 513, mais um = 257 votos), que já está garantidíssima. Portanto, Cunha já é carta fora do baralho da política, sua preocupação agora deve se concentrar em permanecer fora da cadeia. (C.N.)


07 de julho de 2016
Deu na Folha

O HUMOR DO DUKE...

Charge O Tempo 7.7.2016


07 DE JULHO DE 2016

JUSTIÇA AUTORIZA ACESSO E SERÁ FÁCIL PROVAR QUE COUTINHO MENTIU SOBRE PORTO CUBANO


Luciano Coutinho mentiu ao depor no Congresso Nacional


















A Justiça Federal em Brasília determinou hoje (7) que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) forneça cópias do contrato de financiamento do porto de Mariel, em Cuba, ao economista Adolfo Sachsida, cidadão que recorreu para obter os dados. Ele é ligado ao movimento Foro de Brasília, organização que defende o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff.
O economista recorreu à Justiça Federal em 2014, teve pedido liminar rejeitado, mas a decisão do mérito só foi proferida agora. Na decisão de mérito, o juiz Marcelo Rebello Pinheiro, da 16ª Vara Federal em Brasília, entendeu que os indícios de irregularidades nas operações de financiamento sobrepõem-se ao “dever de sigilo” do contrato.  No pedido, o advogado disse que pretende ter acesso aos dados do financiamento para propor futuras ações populares contra os responsáveis pela obra.
IRREGULARIDADES – As suspeitas sobre irregularidades no contrato de financiamento concedido à empreiteira Odebrecht, para construção do Porto de Mariel são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF). As obras custaram US$ 957 milhões e receberam aporte de US$ 682 milhões do BNDES.
Em maio de 2014, o então presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que a operação de financiamento foi normal. De acordo com Coutinho, não houve empréstimo ao governo cubano e, sim, para uma empresa brasileira, no caso, o Grupo Odebrecht. “É uma operação normal, que passou por todas as aprovações e tem todas as garantias – o governo cubano está honrando os contratos absolutamente em dia”, afirmou.
Por meio de sua assessoria, o BNDES informou que ainda não tem posição sobre o assunto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Agora ficará fácil provar que o então presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mentiu repetidas vezes ao prestar depoimentos no Congresso, quando afirmou e reafirmou que a obra do porto de Mariel tinha garantia da Odebrecht. Na verdade, o empréstimo do BNDES é supostamente “garantido” pelo governo cubano, que está tecnicamente falido e não tem dinheiro nem mesmo para alimentar a população. O pior é que Dilma também mentiu na campanha eleitoral, ao repetir as afirmações levianas de Luciano Coutinho, que merece uma Lava Jato só para ele(C.N.)


07 de julho de 2016
André Richter
Agência Brasil

CUNHA CHORA E CULPA O GOVERNO DILMA E O SUPREMO, AO APRESENTAR A RENÚNCIA


Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anuncia renúncia à presidência da Câmara
Cunha diz que a melhor coisa que fez foi aceitar o impeachment









Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira (7) à presidência da Câmara dos Deputados. Ele anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa, durante a qual chorou lendo sua carta de renúncia. Leia abaixo a íntegra do documento:
Exmo. Sr. Deputado Waldir Maranhão,
Vice-Presidente da Câmara dos Deputados,
Cumprimentando-o cordialmente, comunico a Vossa Excelência a decisão que tomei em renunciar ao cargo de Presidente da Câmara dos Deputados. Essa decisão é irrevogável e irretratável.
Ao completar 17 dos 24 meses do meu mandato de Presidente, dois meses de afastamento do cargo e, ainda estando no período de recesso forense do Supremo Tribunal Federal — onde não existe qualquer previsão de apreciação de recurso contra o meu afastamento —, resolvi ceder aos apelos generalizados dos meus apoiadores.
É público e notório que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o País espera de um novo tempo após o afastamento da Presidente da República. Somente a minha renúncia poderá pôr fim à essa instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará esperar indefinidamente.
No período de efetivo exercício do mandato, pude conduzir a Câmara na forma proposta na minha campanha, com protagonismo e independência, votando todas as pautas do governo, mas trazendo a debate também as pautas da sociedade e a pauta dos seus representantes — que são os Deputados. Reforma política, terceirização de mão de obra, redução da maioridade penal, “PEC da Bengala, Estatuto do Deficiente, pautas da segurança pública, correção do FGTS, foram alguns dos importantes temas votados na minha gestão.
Mas, sem dúvida alguma, a autorização para a abertura do processo de impeachment de um governo que, além de ter praticado crime de responsabilidade, era inoperante e envolvido com práticas irregulares, foi o marco da minha gestão, que muito me orgulha e que jamais será esquecido.
Sofri e sofro muitas perseguições em função das pautas adotadas. Estou pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment. Não tenho dúvidas, inclusive, de que a principal causa do meu afastamento reside na condução desse processo de impeachment da Presidente afastada, tanto é que meu pedido de afastamento foi protocolado pelo PGR em 16/12/2015, logo após a minha decisão de abertura do processo. E o pedido de afastamento só foi apreciado em 5/5/2016, em uma decisão considerada excepcional e sem qualquer previsão constitucional, poucos dias depois da decisão desta Casa por 367 votos autorizando a abertura do processo por crime de responsabilidade.
Em decorrência dessas minhas posições, venho sofrendo também uma representação por quebra de decoro parlamentar por supostamente ter mentido a uma CPI, aberta por mim como Presidente e na qual compareci espontaneamente para prestar esclarecimentos. Continuarei a defender a minha inocência de que falei a verdade.
A par disso, sofro da seletividade do órgão acusador que atua com relação a mim diferentemente do que com outros investigados com o mesmo foro. Após a decisão da Câmara de instaurar o processo de impeachment em 17/04/2016, seis novos inquéritos foram abertos contra mim e duas novas denúncias foram apresentadas, sendo que muitos desses eventos se davam sempre às vésperas de deliberações no Conselho de Ética. Quero reiterar que comprovarei a minha inocência nesses inquéritos, confiando na Justiça do meu País. Reafirmo que não recebi qualquer vantagem indevida de quem quer que seja.
Quero agradecer a DEUS pela oportunidade de presidir a Câmara dos Deputados do meu País. Quero agradecer ao meu partido e a todos os Deputados que me elegeram em primeiro turno em fevereiro de 2015. Quero agradecer a todos os que me apoiaram e me apoiam no meio dessa perseguição e vingança de que sou vítima. Quero agradecer especialmente a minha família, de quem os meus algozes não tiveram o mínimo respeito, atacando de forma covarde, especialmente a minha mulher e a minha filha mais velha. Usam a minha família de forma cruel e desumana visando me atingir. Tenho consciência tranquila não só da minha inocência bem como de ter contribuído para que o meu País se tornasse melhor e se livrasse do criminoso governo do PT.
A história fará Justiça ao ato de coragem que teve a Câmara dos Deputados sob o meu comando de abrir o processo de impeachment que culminou com o afastamento da Presidente, retirando o País do caos instaurado pela criminosa e desastrada gestão que tanto ódio provocou na sociedade brasileira, deixando como legado o saldo de 13 milhões de desempregados e o total descontrole das contas públicas.
Que este meu gesto sirva para repor o caminho que a Câmara dos Deputados estava trilhando na minha gestão, de protagonismo, de independência, de austeridade no controle dos gastos públicos e de coragem para o enfrentamento das pautas da sociedade. Acima de tudo, espero que este meu ato ajude a restaurar o nosso País após o processo de impeachment.
Desejo sucesso ao Presidente Michel Temer e ao futuro Presidente da Câmara dos Deputados. Que DEUS abençoe esta nação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A renúncia é mais uma manobra de Cunha para evitar a cassação, que para ele é uma missão praticamente impossível, devido à abundância de provas do seu envolvimento com o diversos esquemas de corrupção. Para Temer, é um alívio. (C.N.)
07 de julho de 2016
Deu na Folha