"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

OAB DIZ ESPERAR QUE A RENÚNCIA NÃO SEJA UMA MANOBRA CONTRA A CASSAÇÃO


BRASÍLIA,DF,07.07.2016:RENÚNCIA EDUARDO CUNHA - O Deputado Federal Eduardo Cunha, renúncia nesta quinta-feira (07), ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, no Salão Nobre do Congresso Nacional, em Brasília (DF). (Foto: Charles Sholl/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
Ao renunciar, Cunha se emocionou e derramou algumas lágrimas















O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, disse em nota esperar que a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados não seja mais um artifício para driblar a cassação. Lamachia também afirmou que o ato diminui incertezas sobre a condução dos trabalhos na Casa e abre caminho para sua reorganização.
A nota ainda diz que a renúncia não pode significar o fim do processo ético em curso, que pode resultar na inelegibilidade de Cunha.
Cunha anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (7), durante a qual chorou.
Agora, a Casa tem cinco sessões para realizar novas eleições para o cargo.
ACUSANDO JANOT – O peemedebista disse que vai continuar defendendo sua inocência e acusou a Procuradoria-Geral da República de agir com seletividade abrindo inquéritos e apresentando denúncias com o intuito de desgastá-lo como presidente da Câmara.
Leia a nota do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, na íntegra:
“A renúncia do deputado Eduardo Cunha à Presidência da Câmara diminui as incertezas sobre a condução dos trabalhos legislativos e abre caminho para os deputados reorganizarem a Casa. A renúncia, contudo, não pode significar o fim do processo ético em curso na Câmara e que pode resultar na inelegibilidade do deputado Eduardo Cunha. Espero que essa renúncia não seja mais um artifício para driblar a cassação.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A afirmação do presidente da OAB chega a ser ingênua, porque está claro que a renúncia é mais uma jogada para evitar a cassação. Servirá de justificativa para Cunha recuperar dezenas de votos, mas a decisão será por maioria absoluta (metade de 513, mais um = 257 votos), que já está garantidíssima. Portanto, Cunha já é carta fora do baralho da política, sua preocupação agora deve se concentrar em permanecer fora da cadeia. (C.N.)


07 de julho de 2016
Deu na Folha

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